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Link: http://cienciasecognicao.org/revista/index.php/cec/article/view/202
DISLEXIA
A dislexia é um transtorno de linguagem e escrita, caracterizado
pela dificuldade no aprendizado, esse transtorno pode ser
identificado na infância, os sintomas aparecem como forma de
dificuldades de associar símbolos, gráficos, as letras, os sons das
letras, organizar números e letras, estas dificuldades resultam de
um défice fonológico, em relação às outras capacidades cognitivas
e às condições educativas, também podem surgir dificuldades de
compreensão do que o indivíduo está lendo, consequentemente
pode impedir o desenvolvimento do vocabulário e dos
conhecimentos gerais (TELES, 2004).
Esses sintomas costumam ser percebidos durante o período
escolar. O pedagogo nessa fase de descobrimento desse transtorno
é de suma importância, na primeira infância o professor deve ter um
olhar crítico e sensível para as crianças, e pela dificuldade da
criança, o docente deve avisar os pais da criança para buscarem
um especialista na área para buscar saber o motivo dessa
dificuldade de aprendizagem. A dislexia possui níveis de gravidade,
temos a dislexia leve, moderada e severa, somente um profissional
da saúde pode diagnosticar e dar esse laudo final, porém pelos
sintomas podemos ter uma noção de qual nível o indivíduo se
encontra. É uma doença que existe tratamento para diminuir os
impactos no aprendizado, mas é necessário identificar, a família
deve ter comprometimento com o tratamento, a escola também
deve adaptar após receber um laudo as atividades e metodologias
para facilitar o aprendizado da criança (TELES, 2004).
Referência: Teles, P. (2004). Dislexia: como identificar? Como intervir?. Revista Portuguesa De Medicina Geral E
Link: https://rpmgf.pt/ojs/index.php/rpmgf/article/view/10097
DISCALCULIA
Muitas pessoas desconhecem esse termo, mas a discalculia é um
transtorno específico da aprendizagem com prejuízo na parte
numérica, ou seja, na matemática. Esse transtorno pouco
conhecido, consequentemente é pouco reparado, os prejuízos
aparecem no senso numérico, na memorização de fatos aritméticos,
na precisão ou fluência de cálculo, e no raciocínio matemático. O
olhar não crítico a matemática pode causar grandes frustrações no
indivíduo que possuem esse transtorno, já que o mesmo não
consegue absorver e aprender o conteúdo (BERNARDI, 2011).
Uma classificação apresentada nos estudos de Kosc (1974) mostra
um total de seis tipos de discalculia, nesse estudo o autor afirma
que esse transtorno pode se manifestar de diferentes formas e
combinações e podem acompanhar outros transtornos de
aprendizagem, os tipos são, discalculia verbal, onde apresenta
dificuldades em nomear quantidades, reconhecer os termos e os
símbolos, a discalculia practognóstica que é a dificuldade para
enumerar, comparar e reconhecer e manipular objetos reais ou
imagens produzidas, temos a discalculia léxica que consiste nas
dificuldades na leitura de símbolos matemáticos, discalculia gráfica
que é a dificuldade na escrita de símbolos matemáticos, também
existe a discalculia ideognóstica que é a dificuldade em fazer
operações mentais e na absorção de conceitos matemáticos e
discalculia operacional, que é a dificuldade na execução de
operações e cálculos numéricos (BERNARDI, 2011).
Referências: Bernardi, Jussara; Dieter Stobäus, Claus Discalculia: conhecer para incluir
Revista Educação Especial, vol. 24, núm. 39, enero-abril, 2011, pp. 47-59 Universidade Federal
de Santa Maria Santa Maria, Brasil
Link: https://www.redalyc.org/pdf/3131/313127401004.pdf
DISGRAFIA
A disgrafia é um transtorno desconhecido, muitas pessoas não
conhecem esse termo, muitos professores que deveriam saber
reconhecer esse problema, acabam passando despercebido, se o
professor alfabetizador não tiver noções sobrea disgrafia e não
souber identificar, acabará não desempenhando seu papel de
orientar e de ajudar a criança, alguns profissionais da área da
educação acabam achando que é somente “letra feia”, porém a
letra ilegível ou a dificuldade de escrever rápido por questões
motoras, pode ser um dos sintomas da disgrafia (Oliveira, 2019).
A criança que possuem esse transtorno apresenta algumas
características que podem ser observadas e notadas pelo
profissional da educação, que são a rigidez no traçado, onde a
criança demasia o lápis contra o papel, impulsividade e
instabilidade no traçado, o aluno apresenta dificuldade em
controlar o lápis, a criança escreve de forma impulsiva e confusa,
alguns indivíduos apresenta lentidão ao fazer traçados simples,
apresenta também dificuldades no espaçamento deixando muito
espaço ao escrever ou nenhum espaço entre as palavras, pode
observar a dificuldade na uniformidade da letra, algumas crianças
escreve com letras misturadas de forma e bastão, letras grandes
e pequenas, ou mistura ambas. Esse transtorno deve ser levado
em conta na elaboração de atividades adaptadas para que o
aluno possa se desenvolver (Oliveira, 2019).
Referências: v. 12 n. 2 (2019): PEDAGOGIA EM AÇÃO
Link:
http://periodicos.pucminas.br/index.php/pedagogiacao/article/view
/22120
DISPRAXIA
A dispraxia é um termo pouco explorado pelos profissionais da
educação, com isso, muitas crianças acabam sendo prejudicadas
em seu aprendizado. O pode ser definido como um transtorno
neurológico de coordenação motora que envolve dificuldade em
pensar e movimento planejado. Esse transtorno ele pode ser
observado desde a infância, tanto pelos pais da criança, tanto pelos
professores da primeira infância, já que as características dessa
doença apresenta no cotidiano, as dificuldades aparecem em
situações simples do cotidiano como, em executar a tarefa de vestir
roupa, comer sem derramar ou até mesmo andar. Por seus
sintomas serem tão simples, podem acabar passando
despercebidos pela família e pelos professores, porém essa falta do
olhar crítico nessas situações podem causar grandes prejuízos na
vida do indivíduo (FONSECA, 2014).
Os efeitos da dispraxia podem ser notados por níveis, podendo
variar de muito leve, para sintomas mais severos, onde os sinais
são evidentes. Os casos severos são percebidos na primeira
infância por pediatras, pois acaba gerando atrasos nos marcos
estabelecidos pelo Instituto Nacional de Pediatria. Os casos leves
são percebidos pelos pais ou professores da primeira infância, e o
muito leve pode não ser notado mais tarde na escola, onde as
tarefas começam a ficar complexas e exigentes. E um transtorno
que pode ser tratado para diminuir seus impactos na vida do
indivíduo, o tratamento deve ser indicado após o diagnostico pelo
profissional da saúde, após o laudo a escola deve adaptar as
atividades para facilitar a aprendizagem do aluno com esse
transtorno (FONSECA, 2014).
LINK:
https://books.google.com.br/books?hl=pt-
BR&lr=lang_pt&id=QuqaDwAAQBAJ&oi=fnd&pg=PA11&dq=DISPR
AXIA&ots=3HdyEDejE2&sig=dXxwuZ6D56uJ_U2fKd6t0xbXQow#v=
onepage&q&f=false
INTERVENÇÕES ESPECIFICAS PARA TDAH
A intervenção de um tratamento adequado e de um profissional da
saúde, ou seja, um acompanhamento necessário pode diminuir o
impacto da aprendizagem da criança que possuem esse transtorno.
Após a constatação da doença, a escola tem o papel fundamental
em adaptar as atividades e as metodologias para facilitar o
entendimento da criança, deve ser testadas metodologias para
identificar a que obtém mais resultado para determinado indivíduo,
já que pode variar os níveis do TDAH. Existem diversas linhas de
tratamento para o transtorno, facilitando e ajudando no impacto na
vida do indivíduo.
Os pais são de extrema importância no tratamento da criança,
para que as intervenções sejam executadas e tenham um resultado
satisfatório, deve haver um comprometimento da parte dos pais, de
levar a criança ao profissional de saúde especializado, seguir as
orientações medicas, não somente a aplicação de medicamentos
mas nas atitudes e atividades do dia a dia, esse apoio é
fundamental para o desenvolvimento com diminuição dos prejuízos
que esse transtorno causa.
Referências: Bertoldo, L. T. M., Feijó, L. P., & Benetti, S. P. da C. (2018). Intervenções para o TDAH
infanto-juvenil que incluem pais como parte do tratamento. Psicologia Revista, 27(2), 427–452.
https://doi.org/10.23925/2594-3871.2018v27i2p427-452
Link: https://revistas.pucsp.br/psicorevista/article/view/33454