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Objectivos
Geral:
Específicos:
1.2.1. Dislexia
O aluno disléxico apresenta inúmeras dificuldades no aprendizado, que pode ainda estar
associada a desmotivação ou falta de interesse ou esforço do aluno. Sendo assim a
associação negativa que muitas vezes e feita sobre as dificuldades de aprendizado da
criança disléxica, ocasionam na mesma uma falta de autoconfiança e autoestima o que
faz com que ela se sinta menos capaz ou inteligente que os colegas, aumentando os
prejuízos em seu aprendizado e rendimento escolar (SILVA, 2016)
1.2.2. Discalculia
Para Bernardi e Stobäus (2011), é importante que o transtorno seja reconhecido o mais
rápido possível, o diagnóstico tardio pode comprometer o desenvolvimento escolar da
criança, prejudicando sua autoimagem e autoestima o que pode ocasionar medo de
enfrentar novas experiências de aprendizagem. Desta forma a criança adota
comportamentos inadequados, tornando-se agressiva, apática ou desinteressada.
Para que haja a detecção da discalculia o professor precisa estar atento à trajetória da
aprendizagem do aluno, observando e analisando as atitudes do mesmo. A principais
características são: apresentação de símbolos matemáticos malformados, evidenciando a
incapacidade de operar com quantidades numéricas; a não distinção dos sinais das
operações; demonstração de dificuldade na leitura de números e não conseguir localizar
espacialmente os sinais e operações de multiplicação e divisão (DA SILVA; DA
COSTA, 2008).
1.2.3. Disgrafia
Esse transtorno pode ser identificado através de uma caligrafia ilegível e da escrita
errada de palavras. A criança com disgrafia ainda apresenta lentidão para finalizar
atividades escolares e dificuldade para assimilar o “desenho” da letra com o seu som.
1.2.4. Disortografia
A aprendizagem da leitura e da escrita pode ser um grande desafio para muitas crianças,
e problemas variados podem surgir durante esse processo. Uma das dificuldades que
chama mais a atenção dos educadores está relacionada à ortografia, ao domínio da
escrita convencional das palavras. O domínio das regularidades ortográficas pode ser
muito difícil para muitas crianças, que cometem omissões e substituições de letras. O
erro faz parte da aprendizagem, pois a criança vai, gradativamente, construindo suas
hipóteses em relação à escrita. Entretanto, se os erros persistirem por muito tempo e as
alterações na escrita se tornarem mais intensas, muitas dessas crianças são
encaminhadas a especialista em distúrbios da escrita que podem levantar questões a
respeito do significado de tais erros, sobre as causas pelas quais ocorrem e sobre as
maneiras de ajudar a criança que apresenta a dificuldade (ZORZI, 2003).
Os principais tipos de erros que a criança com disortografia pode apresentar, segundo
José e Coelho (2008), são:
Coll, Marchesi e Palacios (2004), afirma que para evitar essa confusão, foram
estabelecidos alguns critérios para o diagnóstico dos transtornos de aprendizagem. Esses
fatores são avaliados por um profissional, como um psicopedagogo, para
determinar se a criança precisa de tratamento ou não.
Dificuldade de grafia
Dificuldade para compreender o significado de conteúdos escritos
Dificuldade para escrever
Leitura lenta ou imprecisa
Dificuldade para dominar o sentido dos números
Dificuldade de pensar matematicamente.
Além disso, a criança precisa ter a sua vida diária, familiar e social prejudicada de
alguma forma pelos sintomas dos distúrbios da aprendizagem. Por exemplo, ela pode
ser excessivamente tímida ou irrequieta, não conseguir socializar com os coleguinhas de
turma, ter medo de ficar longe dos pais e levar muito tempo para terminar tarefas
domésticas simples.
1.4. Prevalência
Sobre a prevalência dos transtornos de aprendizagem, a APA (2002) mencionava ser
difícil estabelecer a prevalência de qualquer deles isoladamente (só leitura, só
matemática ou só escrita), pelos estudos geralmente se concentrarem na prevalência dos
Transtornos de aprendizagem em geral, sem o cuidado de separar os transtornos
específicos. Já na versão 2014, o Manual da APA se refere à prevalência dos transtornos
específicos da aprendizagem sem separar diferentes domínios, parecendo ter se rendido
às evidências.
Para Fonseca (1984) a principal barreira para estudos epidemiológicos (de prevalência)
dos transtornos de aprendizagem é a ausência de consenso sobre a definição e as causas
do problema. Possíveis questões a partir desta constatação são apontadas pelo autor:
Como estudar a incidência e distribuição de um problema sobre o qual não há consenso
sobre quais são os fatores determinantes, sobre qual a definição, quais as populações de
risco, quais as necessidades de prevenção e correção por meio de programas de
intervenção e indo além, como avaliar o sucesso no combate ao problema e modificar
atitudes de formação de pessoal envolvido sem o consenso inicial.
1.4. Tratamento para os transtornos de aprendizagem
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CLEIVA Flamia Diniz Vera; CONDE Graciane Elias Setúbal; WAJNSZTEJN Rubens;
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GIROTTO Patrícia Rodrigues Camargo; GIROTTO Edmarlon; OLIVEIRA Batista de
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