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2020
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 4
OBJETIVO 6
JUSTIFICATIVA 7
DISCUSSÃO 7
CONSIDERAÇÕES FINAIS 14
BIBLIOGRAFIA 15
1. Introdução
2. Objetivos
3. Justificativa
4. Discussão
5. Considerações Finais
6. Referências
7. Anexos
INTRODUÇÃO
- DEFINIÇÃO
- CAUSAS
- TRANSTORNO DE ASPERGER
- TRATAMENTO
Nas décadas de 1950 e 1960, o tratamento para pessoas autistas era focado
principalmente na correção de problemas relacionados a privação emocional. A
partir de pesquisas feitas na década de 1960, em que sugerem uma forte base
cerebral para o transtorno, as intervenções começaram a mudar. Em 1970, a partir
de trabalhos efetuados, foi possível concluir que intervenções estruturadas com
grandes componentes comportamentais e de educação especial surtiam mais
efeitos do que a psicoterapia estruturada.
O planejamento do tratamento deve ser estruturado conforme a idade do
paciente, assim, com crianças pequenas por exemplo, a prioridade seria com
terapias de fala, interação social/linguagem, educação especial e suporte familiar. Já
na adolescência, o foco seria as habilidades sociais, terapia ocupacional e
sexualidade. Já na fase adulta, o foco seria com questões de moradia e tutela.
OBJETIVO
Analisar as dificuldades enfrentadas pela criança com autismo para a inclusão
na escola.
Objetivos específicos: realizar pesquisa bibliográfica sobre o tema em
questão.
JUSTIFICATIVA
A origem da palavra educação é visto no latim como “educare” que tem por
significado, orientar, guiar. Mas hoje, etimologicamente, pode se dizer que a
educação do verbo educar, significa “trazer luz a ideia” com sentido de disciplinar ou
preparar uma pessoa para o mundo.
As tendências educacionais quase sempre são decorrentes do momento
histórico, é difícil dizer quando começou, mas pode-se imaginar que sempre existiu,
podemos assim citar um grande avanço que acontece na Grécia, para alguns até o
início do que se chama de educação.
A formação grega tinha por objetivo a busca do “homem virtuoso” (aristos),
isso falando especificamente do período anterior a Platão – ou período homérico.
Segundo Jaeger (2013, p.23) , o conceito de areté é importante para se
compreender a educação Grega. Areté, muito embora seja traduzido por “virtude”,
“excelência”, talvez fosse um termo mais apropriado. E tal conceito é, deveras,
praticamente impossível de ser desconciliado do ideal de formação do homem
grego.
A questão educativa grega não era elaborada – num sentido metodológico -
especificamente por alguma organização institucional. Na verdade, a educação era
iniciada nas relações familiares e era tida como algo comum e natural (JAEGER,
1986,p.17). Então, segundo MURARI, AMARAL e PEREIRA (2009, p 06) algo
importante a se considerar é “que a educação do chamado período homérico não
se preocupava com métodos de aprendizagem, mas, estava direcionada ao seu fim,
ou seja, à determinação da finalidade da educação e aos meios para concretizá-la.”
Aristóteles em Ética a Nicômaco começa a desenvolver seu pensamento
sobre a virtude. Ele analisa o que seriam atributos de um homem bom ou mau em
relação a conceito de areté (MANIERI, 2017, p17). O objetivo da educação era o de
formação do homem com o equilíbrio entre o preparo físico e a formação espiritual
com a poesia e a música. Inclusive, de acordo com Ferreira (2010,p 28), “Os
Gregos davam grande importância ao ensino destas duas artes que então não
estavam tão separadas como hoje”. Lembremos que parte da poesia, sobretudo a
lírica, destinava-se a ser cantada e que não havia distinção entre o poeta e o
músico. Junto do citarista e do gramatista, os jovens aprendiam a cantar e a recitar
as obras dos grandes autores, algumas delas de cor.”
A formação grega tinha o intuito de ser algo muito amplo; passando pela
linguagem, matemática, ciências da natureza e educação do físico. A princípio tais
valores educativos eram trazidos pelos poetas gregos que mediante sua poesia,
eram transmitidos os valores, ideais de moralidade, ética e política (Ragusa e
Brunhara, 2017, p11).
Mas no sentido para um compreensão mais ampla a educação não se deve
levar em consideração somente o ato de ensinar e aprender, pois a educação está
relacionada ao processo de desenvolvimento físico, cognitivo e social. A
concepção de educação de Freire está fundada no caráter inconcluso do ser
humano. O homem não nasce homem, ele se forma homem pela educação. (Cf.
FREIRE, 2000b, p. 40).
Levando em consideração essas ideias podemos pensar que a educação é o
meio fundamental de socialização, transmissão de hábitos, costumes,
comportamentos, valores de uma geração para outra geração, a educação hoje
busca possibilitar crescimento individual como a reprodução social e cultural. É
também a melhor ferramenta de luta contra qualquer tipo de exclusão e contra todo
tipo de injustiça, pois a educação forma o sujeito.
A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida
e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento
da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho. Significa portanto, propiciar situações de cuidados, brincadeiras e
aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o
desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de se estar com
outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança aos conhecimentos
amplos da realidade. (Brasil,1998, p 23). Diz o artigo 205 da Constituição Federal de
1988: "A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida
e incentivada com a colaboração da sociedade, visando pleno desenvolvimento da
pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho".
- O QUE SERIA EDUCAÇÃO INCLUSIVA?
RODRIGUES, David. Dez ideias (mal) feitas sobre a educação inclusiva. Inclusão e
educação: doze olhares sobre a educação inclusiva. São Paulo: Summus, p.
299-318, 2006.
CARVALHO, Rosita Edler. Removendo barreiras para a aprendizagem. Porto
Alegre: Mediação, 2000.
Schmidt, Carlo, de Paula Nunes, Débora Regina, Pereira, Débora Mara, de Oliveira,
Vivian Fátima, Henrique Nuernberg, Adriano, Kubaski, Cristiane. Inclusão escolar e
autismo: uma análise da percepção docente e práticas pedagógicas. Psicologia:
Teoria e Prática. 2016, 18(1), 222-235. Acesso em: 20 de novembro de 2020. ISSN:
1516-3687. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=193846361017