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Extensão de Tete
A fixa de leitura tem como objectivo frisar As necessidades Educativas Especiais na Linguagem.
Conceito
Causas e classificação
Causas das NEE de Linguagem De acordo com GARDNER (1995), a NEE de linguagem
originam em dois aspectos: Ambiental: é aquela que é interropido pelo acidendes ou traumas.
Sinais de alerta
Sinais de Alerta Os pais são quem melhor pode detectar problemas na fala ou linguagem; mas
para isso têm de estar atentos aos sinais de alarme, que são os seguintes, (Gardner, 1995): a)
Quando aos 18 meses a criança não compreende ordens simples; 5 b) Quando com 2 anos
completos a criança não diz nenhuma palavra, c) Quando aos 3 anos não formula frases com três
palavras; d) Quando aos 4 anos produz frases que não se submetem às regras gramaticais; e)
Quando aos 5 anos persistem omissões ou alterações relativamente frequentes na articulação, em
particular nas consoantes sibilantes (s, z, x, y) e consoantes liquidas (l, m, n, r);
De acordo com BALLONE & MOURA (2008), podem-se dividir essas alterações em dois
grupos principais: Alterações da linguagem devidas a causam predominantemente orgânicas:
DISLALIA Consiste na má pronúncia das palavras, seja omitindo ou acrescentando fonemas,
trocando um fonema por outro ou ainda distorcendo-os. A falha na emissão das palavras pode
ainda ocorrer a nível de fonemas ou de sílabas. Assim sendo, os sintomas da Dislalia consistem
em omissão, substituição ou deformação os fonemas.
Disfonias
Dislexia
De acordo com BALLONE & MOURA (2008), professor deve: Tratar o aluno disléxico com
naturalidade. Ele é um aluno como qualquer outro; apenas, disléxico.
A última coisa para a qual o diagnóstico deveria contribuir seria para (aumentar) a sua
discriminação. Usar a linguagem direta, clara e objectiva quando falar com ele. Muitos
disléxicos têm
dificuldade para compreender uma linguagem (muito) simbólica, sofisticada e
metafórica. Seja simples, utilize frases curtas e concisas ao passar instruções. Falar
olhando direto para ele. Isso ajuda e muito. Enriquece e favorece a
comunicação. Traga–o para perto da lousa e da mesa do professor. Tê-lo próximo à lousa
ou à mesa de trabalho do professor, pode favorecer o diálogo, facilitar o
acompanhamento, facilitar a orientação, criar e fortalecer novos vínculos. Verificar
sempre e discretamente se ele demonstra estar entendendo a sua
exposição. Ele tem dúvidas a respeito do que está sendo objeto da sua aula? Ele consegue
entender o fundamento, a essência, do conhecimento que está sendo tratado? Ele está
acompanhando o raciocínio, a explicação, os fatos? Repita sempre que preciso e
apresente exemplos, se for necessário. Certificar de que as instruções para determinadas
tarefas foram compreendidas.
O que, quando, onde, como, com o que, com quem, em que horário etc. Não economize
tempo para constatar se ficou realmente claro para o aluno o que se espera dele.
Observar discretamente se ele fez as anotações da lousa e de maneira correta antes,
de apagá-la. O disléxico tem um ritmo diferente dos não-disléxicos, portanto, evite
submetê-lo a pressões de tempo ou competição com os colegas. Observar se ele está se
integrando com os colegas. Geralmente o disléxico angaria
simpatias entre os companheiros. Suas qualidades e habilidades são valorizadas, o que
lhes favorece o relacionamento. Entretanto, sua inaptidão para certas actividades
escolares (provas em dupla, trabalhos em grupo, etc.) pode levar os colegas a rejeitá-lo
nessas ocasiões. O professor deve evitar situações que evidenciem esse fato. Com a
devida distância, discreta e respeitosamente, deve contribuir para a inserção do disléxico
no grupo-classe. Não lhe peça para fazer coisas na frente dos colegas, que o deixem na
berlinda: principalmente ler em voz alta.
Dar Atenção: em geral, o disléxico tende a lidar melhor com as partes do que com o
todo. Abordagens e métodos globais e dedutivos são de difícil compreensão para ele.
Apresente-lhe o conhecimento em partes, de maneira dedutiva.
Disgrafia
A disgrafia deriva das palavras "dis" (desvio) + "grafia" (escrita) e consiste numa dificuldade no
ato motor da escrita. A criança com disgrafia pode apresentar dificuldades no desenho ou no
grafismo da letra ("má letra").
A disgrafia pode apresentar alguns sinais de alerta típicos, aos quais devemos estar atentos
Diagnosticar a disgrafia, precocemente, não é fácil, uma vez que se trata de uma aprendizagem
complexa envolvendo o controlo do ato motor da escrita e exigindo o seu próprio treino.
Contudo, existem indicadores para auxiliarem nesse processo: