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Nº 3, Julho de 2019

Documento Científico
Departamento Científico de
Otorrinolaringologia
(2016-2018)

Gagueira Infantil

Departamento Científico de Otorrinolaringologia


Presidente: Tania Maria Sih
Secretário: Ricardo Neves Godinho
Conselho Científico: José Faibes Lubianca Neto, Maria Beatriz Rotta Pereira,
Melissa Ameloti Gomes Avelino, Silvio Antonio Monteiro Marone
Relatoras: Ignês Maia Ribeiro, Mirela Pollini Caputo

discurso. No discurso de um indivíduo conside-


Fluência rado fluente, espera-se que ocorra até 10% de
disfluências, sendo que desse total apenas 3%
A fluência é uma habilidade linguística e seu sejam disfluências típicas da gagueira (Sawyer e
desenvolvimento está relacionado a caracterís- Yairi, 2006).
ticas pessoais e ambientais. Os parâmetros que Segundo Yairi e Ambrose (1992) e Oliveira
caracterizam a fluência são continuidade, veloci- et al (2017), as disfluências comuns (ou outras
dade, ritmo do fluxo de fala e facilidade (motora disfluências) são:
e/ou mental) para que a fala seja realizada. • Repetição de palavra monossilábica
• Repetição de parte de palavra (sílabas)
• Repetição de som
Disfluências comuns e
• Prolongamento
Disfluências típicas da gagueira
• Bloqueio (postura articulatória ou laríngea
fixa, que impede a fonação)
Considera-se disfluências as rupturas invo-
• Pausa (silêncio superior a 2 segundos)
luntárias do fluxo da fala que interferem na velo-
cidade e continuidade da fala. • Intrusão (sons não relacionados ao conteúdo
As disfluências podem aparecer na fala de do discurso)
qualquer falante. Entretanto, há que se diferen-
As disfluências típicas da gagueira são:
ciar disfluências comuns das disfluências típicas
da gagueira (Oliveira e Bohnen, 2017), além de • Repetição de palavras não monossilábicas
se considerar a frequência em que aparecem no • Repetição de segmento

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Gagueira Infantil

• Repetição de frase na produção do fluxo da fala e não faz parte do


• Revisão desenvolvimento normal da fala e/ou linguagem
da criança. A base genética da gagueira tem sido
• Hesitação
demonstrada por diversos autores (Shugart et al,
• Interjeição
2003; Suresh et al 2006; Lan et al, 2009; Kang
• Palavra incompleta et al, 2010; Raza et al, 2015), sendo que grande
Além destas tipologias, são considerados atí- parte dos estudos têm como mentores Dr. Dray-
picos aspectos qualitativos da fala, tais como: na, da Illinois International Stuttering Research
tensões corporais - principalmente do trato vo- Program na N. Cox, Universidade de Chicago; as-
cal e rosto; perda do contato visual; mudança do sim como N. Ambrose e E. Yairi, da Universidade
pich durante as rupturas; desistência da fala, pa- de llinois.
lavra ou da ideia. Maguire et al (2012) referem haver excesso
de dopamina nos núcleos da base em pessoas
com gagueira, o que altera a regulação dos mo-
vimentos da fala. Lan et al (2009) encontraram
Gagueira
evidências de correlação entre genes dopami-
nérgicos e gagueira em uma população chinesa.
A gagueira é um distúrbio neurodesenvolvi- Estudos de neuroimagens em crianças e
mental, iniciada na infância, que altera padrões adultos demonstram diferenças anatômicas e
normais da fala e da fluência (DSM V - APA, 2013) funcionais no cérebro de crianças que gaguejam
e que pode causar grande impacto na vida do quando comparadas a crianças fluentes. Sommer
portador e de seus familiares desde o surgimen- et al (2002) observaram alterações temporais na
to dos primeiros sintomas. ativação de áreas cerebrais relevantes para fala,
Segundo o Código Internacional de Doen- com hipoativação do hemisfério esquerdo e hi-
ças - CID, 10ª versão (OMS, 2015), a gagueira é perativação compensatória do hemisfério direi-
descrita como repetições ou prolongamentos de to. Descreveram também déficit de mielinização
sons, de sílabas ou de palavras e/ou por hesita- no hemisfério esquerdo. Chang et al (2015) ob-
ções ou pausas frequentes que perturbam a flu- servaram significativa redução em feixes de ma-
ência verbal. téria branca que interligam estruturas auditivas
A ciência ainda não nos apresentou todas as e motoras, corpo caloso, áreas corticais e subcor-
causas da gagueira, mas com muita precisão po- ticais em crianças que gaguejam, alterações rela-
demos afirmar que não é psicológico, não é emo- cionadas ao processo de mielinização.
cional, não faz parte do desenvolvimento normal A gagueira é considerada atualmente como
da fala e da linguagem da criança. uma condição hereditária para cerca de 80%
Nas últimas décadas tivemos uma revolução dos casos e de causa lesional para uma minoria,
na maneira de entender a gagueira. Os estudos nestes casos aparecendo como fatores desen-
do cérebro como as neuroimagens funcionais, cadeadores traumatismos cranianos, contato da
têm contribuído de maneira fundamental para mãe, assim como da criança, com neurotóxicos
a compreensão do distúrbio e exigido procedi- ou mesmo problemas no parto, como hipóxia.
mentos e encaminhamentos diferenciados dian-
te da criança que gagueja. O termo “gagueira fi-
siológica”, isto é, relativo a funções orgânicas ou
Características
a processos vitais de seres vivos, é totalmente
inadequado, porque não se pode considerar que
uma patologia seja “fisiológica”. No CID 10 a ga- A gagueira é referida pelas mais diversas
gueira recebe o código F98.5. comunidades de todo o mundo desde os mais
A gagueira é comprovadamente um distúr- remotos tempos. Surge predominantemente por
bio de base neurobiológica iniciado na infância, volta dos 2 anos, mas pode se manifestar até
que gera rupturas involuntárias e intermitentes os 12 anos de idade, tendo maior pico de surgi-

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mento por volta dos 3 anos. A sua taxa de inci- locutores deveriam se portar como se nada de
dência é por volta de 5% da população infantil diferente estivesse acontecendo com a fala da
mundial independentemente da região, credo, criança. Entretanto, quando submetidas à irre-
situação socioeconômica, ou sexo. A taxa de re- al indiferença do ouvinte, as crianças tendem a
missão espontânea é bastante alta - entre 50% a se sentirem incompreendidas e de certa forma
80% - este fato contribui para que muitos ainda desamparadas por não conseguirem entender
acreditem que a gagueira sempre “desaparece o que lhes acontece e não ter com dividir tais
voluntariamente” antes dos 6 anos de idade. O questões.
que, em nenhuma hipótese corresponde à rea- Diversos são os fatores que são considera-
lidade. As meninas apresentam maior índice de dos de alto risco para a cronificação da gagueira.
remissão espontânea, mantendo-se a taxa de Quanto maior o risco, mais rápido deve ser rea-
prevalência ao redor de 4 (quatro) meninos para lizada a avaliação por fonoaudiólogo especialis-
1(uma) menina (Yairi e Ambrose, 2013). ta em fluência. Assim, poderão ser tomadas as
A gagueira pode ter início abrupto, intermi- providências que se fizerem necessárias, sejam
tente ou gradual. Quando o surgimento é abrup- orientações à família e à escola ou intervenção
to, a criança apresenta boa fluência, mas em de- direta por intermédio de sessões de fonoterapia
terminado momento, passa a gaguejar, mesmo especializada em fluência. Nem todas as crian-
sem causa aparente que a justifique. Há quadros ças que são submetidas a avaliação fonoaudio-
em que a gagueira se apresenta de maneira in- lógica especializada terão que se submeterem à
termitente - períodos de fluência intercalados intervenção.
com períodos de gagueira. A gagueira de início A fonoterapia geralmente é realizada com
gradual surge com poucos períodos de gagueira duração de 40 minutos. Para crianças pré-es-
e há agravamento ao longo do tempo. colares os pais participam ativamente das ses-
Há características que podem ser observadas sões. A frequência das sessões pode variar de
bem precocemente, e que se providências as- 1 vez por semana, até trabalhos intensivos com
sertivas forem tomadas logo após as primeiras atendimento diário. Considera-se ideal que haja
alterações, poderão evitar que a gagueira se ins- um trabalho em conjunto com a família, escola e
tale em cerca de 90% dos casos (Bohnen, 2009), outros profissionais que estejam envolvidos no
ou que não alcance maior grau de intensidade, tratamento da criança.
ou ainda, que diminua de maneira importante o Segundo Ainsworth e Fraser (2012), e Bohnen
impacto da fala gaguejada na vida adulta. Dessa e Ribeiro (2016) é considerado “alto risco para a
forma, temos que a intervenção especializada - cronificação da gagueira” os seguintes fatores:
quanto mais próximo do momento do surgimen- • Histórico familial positivo para gagueira ou
to das rupturas - maiores as chances da criança fala rápida → ter um parente próximo ou dis-
de atingir a remissão da gagueira e de obter tante que gagueja ou gaguejou em alguma
melhor prognóstico como um todo. Importante fase da vida. Quanto mais próximo o grau de
ressaltar que, nem todos os fonoaudiólogos têm parentesco, maior o risco de cronificação;
especialização em fluência e seus distúrbios.
• Sexo → os meninos apresentam menores con-
dições neuro centrais para a recuperação es-
pontânea;
Fatores de risco para cronificação • Apresentar no discurso porcentagem igual
ou maior de 3% de disfluências típicas da
Por muito tempo acreditou-se que a gaguei- gagueira: bloqueios; repetições de sons, síla-
ra se tornava crônica, a partir do momento que bas e/ou palavras monossilábicas; prolonga-
a criança tomasse “consciência” de sua fala ga- mentos, intrusões de sons. Ou que também
guejada. Essa ideia contribuiu para que outro apresentem sinais visíveis de esforço durante
comportamento ainda mais prejudicial se ini- a fala, desistência de palavras, ideias ou de si-
ciasse: a conspiração do silêncio, onde os inter- tuações comunicativas, entre outros.

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Gagueira Infantil

• Alteração de fala como distúrbios fonéticos- • Fatores ambientais - tais como ambiente co-
-fonológicos; municativo extremamente competitivo, fa-
las rápidas e sobrepostas, pouco tempo de
• Linguagem oral abaixo ou acima do esperado
escuta.
para a idade;
Bohnen (2005) aponta estar a maior chan-
• Tipo de surgimento. Sendo considerado risco
ce de remissão espontânea em até 12 semanas
consecutivamente crescente para surgimento
após o surgimento da gagueira. Partindo do co-
abrupto, intermitente e gradual;
nhecimento de que fatores ambientais contri-
• Tempo desde o surgimento das primeiras ma- buem para a cronificação ou remissão da gaguei-
nifestações. A gagueira transitória tende a es- ra, sugere-se que a família seja orientada por
tar presente na fala da criança por cerca de 2 fonoaudiólogo especialista em fluência tão logo
a 3 meses. Após um ano desde as primeiras surjam as primeiras manifestações tais como as
rupturas aumenta significativamente o risco disfluências típicas da gagueira, esforço percep-
de cronificação; tível para a produção da fala, desistências de fa-
• Idade da criança na época do surgimento. las ou de situações comunicativas.
Quanto mais cedo surgir, menor o risco de
cronificação;

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contemporâneas. Ribeirão Preto: Book Toy,
2017.175-182.

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Diretoria
Triênio 2016/2018

PRESIDENTE: Galton Carvalho Vasconcelos (MG) Paulo Cesar Pinho Pinheiro (MG)
Luciana Rodrigues Silva (BA) Julia Dutra Rossetto (RJ) Flávio Diniz Capanema (MG)
1º VICE-PRESIDENTE: Luisa Moreira Hopker (PR) EDITOR DO JORNAL DE PEDIATRIA (JPED)
Clóvis Francisco Constantino (SP) Rosa Maria Graziano (SP) Renato Procianoy (RS)
2º VICE-PRESIDENTE: Celia Regina Nakanami (SP) EDITOR REVISTA RESIDÊNCIA PEDIÁTRICA
Edson Ferreira Liberal (RJ) DIRETORIA E COORDENAÇÕES: Clémax Couto Sant’Anna (RJ)
SECRETÁRIO GERAL: DIRETORIA DE QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL EDITOR ADJUNTO REVISTA RESIDÊNCIA PEDIÁTRICA
Sidnei Ferreira (RJ) Maria Marluce dos Santos Vilela (SP) Marilene Augusta Rocha Crispino Santos (RJ)
1º SECRETÁRIO: COORDENAÇÃO DO CEXTEP: Márcia Garcia Alves Galvão (RJ)
Cláudio Hoineff (RJ) Hélcio Villaça Simões (RJ) CONSELHO EDITORIAL EXECUTIVO
2º SECRETÁRIO: COORDENAÇÃO DE ÁREA DE ATUAÇÃO Gil Simões Batista (RJ)
Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS) Mauro Batista de Morais (SP) Sidnei Ferreira (RJ)
3º SECRETÁRIO: COORDENAÇÃO DE CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL Isabel Rey Madeira (RJ)
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DIRETORIA FINANCEIRA: Bianca Carareto Alves Verardino (RJ)
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2ª DIRETORIA FINANCEIRA: REPRESENTANTE NO GPEC (Global Pediatric Education Consortium) Rafaela Baroni Aurilio (RJ)
Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) Ricardo do Rego Barros (RJ)
COORDENAÇÃO DO PRONAP
3ª DIRETORIA FINANCEIRA: REPRESENTANTE NA ACADEMIA AMERICANA DE PEDIATRIA (AAP) Carlos Alberto Nogueira-de-Almeida (SP)
Fátima Maria Lindoso da Silva Lima (GO) Sérgio Augusto Cabral (RJ) Fernanda Luísa Ceragioli Oliveira (SP)
DIRETORIA DE INTEGRAÇÃO REGIONAL: REPRESENTANTE NA AMÉRICA LATINA COORDENAÇÃO DO TRATADO DE PEDIATRIA
Fernando Antônio Castro Barreiro (BA) Francisco José Penna (MG) Luciana Rodrigues Silva (BA)
Membros: DIRETORIA DE DEFESA PROFISSIONAL, BENEFÍCIOS E PREVIDÊNCIA Fábio Ancona Lopez (SP)
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Alberto Jorge Félix Costa (MS) Sidnei Ferreira (RJ)
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Cláudio Barsanti (SP) Cláudio Leone (SP)
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COORDENAÇÃO VIGILASUS Rosana Fiorini Puccini (SP)
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Assessoria de Acompanhamento da Licença DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS Delia Maria de Moura Lima Herrmann (AL)
Maternidade e Paternidade: Dirceu Solé (SP) Helita Regina F. Cardoso de Azevedo (BA)
João Coriolano Rego Barros (SP) DIRETORIA-ADJUNTA DOS DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS Jefferson Pedro Piva (RS)
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Ana Luiza Velloso da Paz Matos (BA) DIRETORIA DE CURSOS, EVENTOS E PROMOÇÕES Gil Simões Batista (RJ)
Assessoria para Campanhas: Lilian dos Santos Rodrigues Sadeck (SP) Susana Maciel Wuillaume (RJ)
Conceição Aparecida de Mattos Segre (SP) COORDENAÇÃO DE CONGRESSOS E SIMPÓSIOS Aurimery Gomes Chermont (PA)
Ricardo Queiroz Gurgel (SE) Luciano Amedée Péret Filho (MG)
GRUPOS DE TRABALHO:
Drogas e Violência na Adolescência: Paulo César Guimarães (RJ) COORDENAÇÃO DE DOUTRINA PEDIÁTRICA
Evelyn Eisenstein (RJ) Cléa Rodrigues Leone (SP) Luciana Rodrigues Silva (BA)
COORDENAÇÃO GERAL DOS PROGRAMAS DE ATUALIZAÇÃO Hélcio Maranhão (RN)
Doenças Raras:
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COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE REANIMAÇÃO NEONATAL Edson Ferreira Liberal (RJ)
Atividade Física Luciano Abreu de Miranda Pinto (RJ)
Coordenadores: Maria Fernanda Branco de Almeida (SP)
Ricardo do Rêgo Barros (RJ) Ruth Guinsburg (SP) COORDENAÇÃO DE INTERCÂMBIO EM RESIDÊNCIA NACIONAL
Luciana Rodrigues Silva (BA) COORDENAÇÃO PALS – REANIMAÇÃO PEDIÁTRICA Susana Maciel Wuillaume (RJ)
Membros: Alexandre Rodrigues Ferreira (MG) COORDENAÇÃO DE INTERCÂMBIO EM RESIDÊNCIA INTERNACIONAL
Helita Regina F. Cardoso de Azevedo (BA) Kátia Laureano dos Santos (PB) Herberto José Chong Neto (PR)
Patrícia Guedes de Souza (BA) COORDENAÇÃO BLS – SUPORTE BÁSICO DE VIDA DIRETOR DE PATRIMÔNIO
Profissionais de Educação Física: Valéria Maria Bezerra Silva (PE) Cláudio Barsanti (SP)
Teresa Maria Bianchini de Quadros (BA) COORDENAÇÃO DO CURSO DE APRIMORAMENTO EM NUTROLOGIA COMISSÃO DE SINDICÂNCIA
Alex Pinheiro Gordia (BA) PEDIÁTRICA (CANP) Gilberto Pascolat (PR)
Isabel Guimarães (BA) Virgínia Resende S. Weffort (MG) Aníbal Augusto Gaudêncio de Melo (PE)
Jorge Mota (Portugal) PEDIATRIA PARA FAMÍLIAS Isabel Rey Madeira (RJ)
Mauro Virgílio Gomes de Barros (PE) Luciana Rodrigues Silva (BA) Joaquim João Caetano Menezes (SP)
Colaborador: Coordenadores: Valmin Ramos da Silva (ES)
Dirceu Solé (SP) Nilza Perin (SC) Paulo Tadeu Falanghe (SP)
Metodologia Científica: Normeide Pedreira dos Santos (BA) Tânia Denise Resener (RS)
Gisélia Alves Pontes da Silva (PE) Fábio Pessoa (GO) João Coriolano Rego Barros (SP)
Cláudio Leone (SP) PORTAL SBP Maria Sidneuma de Melo Ventura (CE)

Pediatria e Humanidade: Flávio Diniz Capanema (MG) Marisa Lopes Miranda (SP)
Álvaro Jorge Madeiro Leite (CE) COORDENAÇÃO DO CENTRO DE INFORMAÇÃO CIENTÍFICA CONSELHO FISCAL
Luciana Rodrigues Silva (BA) José Maria Lopes (RJ) Titulares:
João de Melo Régis Filho (PE) Núbia Mendonça (SE)
PROGRAMA DE ATUALIZAÇÃO CONTINUADA À DISTÂNCIA Nélson Grisard (SC)
Transplante em Pediatria: Altacílio Aparecido Nunes (SP)
Themis Reverbel da Silveira (RS) Antônio Márcio Junqueira Lisboa (DF)
João Joaquim Freitas do Amaral (CE) Suplentes:
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Carmen Lúcia Bonnet (PR) DOCUMENTOS CIENTÍFICOS Adelma Alves de Figueiredo (RR)
Adriana Seber (SP) Luciana Rodrigues Silva (BA) João de Melo Régis Filho (PE)
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Fabianne Altruda de M. Costa Carlesse (SP) Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho (PE) ACADEMIA BRASILEIRA DE PEDIATRIA
Joel Alves Lamounier (MG) Presidente:
Oftalmologia Pediátrica
Coordenador: DIRETORIA DE PUBLICAÇÕES Mario Santoro Júnior (SP)
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Luciana Rodrigues Silva (BA) Joel Alves Lamounier (MG) Secretário Geral:
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