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Capítulo 4

O registro da entrevista

BENJAMIN, A. A entrevista de ajuda.


São Paulo: Martins Fontes, 2004.
O registro da entrevista

• Quando as anotações são manipuladas


com discriminação, não costuma haver
reações negativas. Pelo contrário, a
ausência dessa prática poderá ser
encarada como negligência ou falta de
interesse.
• Não faça segredo de suas anotações,
para que isso não desperte ansiedade
ou curiosidade do entrevistado
O registro da entrevista

• Com o passar do tempo, as


anotações diminuem em volume,
e se adquire um estilo que cria
condições para uma boa
entrevista, além de adequar-se às
necessidades pessoais.
Resolução CFP nº 001/2009, de
30 de Março de 2009.

• Dispõe sobre a obrigatoriedade


do registro documental
decorrente da prestação de
serviços psicológicos.
O registro da entrevista

• A principal utilidade da entrevista


gravada é o aprendizado ou a
pesquisa.
• E o entrevistado? Como reagirá ao
gravador? Estou firmemente
convencido de que, depois dos
primeiros minutos ele não reagirá de
modo algum, porque não mais o
perceberá.
Capítulo 5
A pergunta

BENJAMIN, A. A entrevista de ajuda.


São Paulo: Martins Fontes, 2004.
A pergunta

• Devemos estar conscientes do


fato de que estamos fazendo
perguntas.
• Devemos contestar as perguntas
que estamos prestes a fazer e
pesar cuidadosamente a
conveniência de fazê-las.
A pergunta

• Devemos examinar
cuidadosamente os vários tipos de
pergunta de que dispomos, e os
tipos de pergunta que,
pessoalmente, temos tendência a
fazer.
• Devemos considerar alternativas à
formulação de perguntas
A pergunta

• Devemos receber com sensibilidade


as perguntas que o entrevistado
está fazendo, quer esteja
perguntando abertamente quer não
• O teste definitivo, naturalmente é o
seguinte: A pergunta que estou a
ponto de fazer será útil para o
entrevistado?
A pergunta

• Nem todas as perguntas exigem


uma resposta, mas todas exigem
atenção respeitosa, e geralmente
uma reação pessoal de nossa parte
• O entrevistado pode dirigir-nos
perguntas sobre três áreas de
interesse para ele: os outros, nós e
ele.
A pergunta

• “Que horas são?” é uma pergunta


bastante inocente. Entretanto, na
entrevista, pode significar: por
quanto tempo ainda vou ter que
aguentar isto aqui? Ou “Gostaria que
isto aqui continuasse, mas sei que
não vai”; ou ainda “Espero que você
não me retenha por muito tempo;
estou perdendo minha aula de
ginástica”
Quando utilizar as perguntas

• Uma situação que exige perguntas


é aquela em que fomos capazes
de ouvir, escutar ou compreender
por um motivo ou outro. Penso
que é melhor e mais honesto
indagar, em lugar de substituir as
palavras perdidas por aquelas que
imaginamos foram ditas.
Exemplos práticos

• Psicoterapeuta como
informante:
• “camisinha”
• “Mestrado no exterior”

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