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I. INTRODUÇÃO
II. METODOLOGIA
A. Metodologia PDCA
A metodologia PDCA tem como função básica o auxílio no diagnóstico,
análise e prognóstico de problemas organizacionais, sendo extremamente útil
para a solução de problemas, também conhecido como Ciclo de Deming, Ciclo
da Qualidade ou Ciclo de Shewhart. Poucas Ferramentas se mostram tão
efetivas para a busca do aperfeiçoamento quanto este ciclo de melhoria
contínua, conduzindo a ações sistemáticas que agilizam a obtenção de
melhores resultados com a finalidade de garantir o crescimento organizacional
e a melhoria continua de seus processos [7].
O ciclo de melhoria continua do inglês plan – planejar, do - executar, check -
verificar e act – agir (PDCA), é a base metodológica utilizada pelas Normas ISO
9001,14001 e OHSAS 18001, bem como, por outras normas de sistemas de
gestão. No caso de um Sistema de Gestão Integrado (SGI), este ciclo, conforme
Figura 2 objetiva internalizar uma metodologia pragmática para a ordenação
dos requisitos gerenciais das Normas e estimular a melhoria contínua do
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B. Normatização
A normatização é o processo de formulação e aplicação de regras para a
solução ou prevenção de problemas, com a cooperação de todas as partes
interessadas, e em particular, para a promoção da economia global. No
posicionamento destas regras recorre-se à tecnologia como o instrumento para
estabelecer, de forma objetiva e neutra, as condições que possibilitem que o
produto, projeto, processo, sistema, pessoa, bem ou serviço atendam às
necessidades e finalidades a que se destinam, sem se esquecer dos aspectos
de segurança.
Assim, entende-se como norma o documento estabelecido por consenso e
aprovado por um organismo reconhecido, que fornece diretrizes, mandatórios
ou características mínimas para atividades ou para seus resultados, visando à
obtenção de um grau ótimo de ordenação em um determinado contexto [10].
A princípio a norma é de uso voluntário, isto é, não são obrigatórias por lei,
mas quase sempre é usada por representar o consenso sobre o estado da arte
de determinado assunto, obtido entre especialistas das partes interessadas.
É possível o fornecimento um produto ou serviço que não siga a norma
aplicável no mercado determinado. Por outro lado, fornecer um produto que
não siga a norma aplicável no mercado-alvo implica esforços adicionais para
introduzi-lo nesse mercado, que incluem a necessidade de demonstrar de
forma convincente que o produto atende às necessidades do cliente e de
assegurar que questões como integridade, qualidade, especificação de
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C. O que é ISO?
A sigla International Organization for Standardization - Organização
Internacional de Padronização (ISO), é um meio de promover a normalização
de produtos e serviços, utilizando determinadas normas para que a qualidade
seja melhorada. Surgiu em 1947 com uma reunião de 25 países, teve como
objetivo unificar o desenvolvimento de normas necessárias para os padrões
industriais e facilitar a coordenação internacional. Atualmente a ISO
compreende organismos normalizadores de 162 países, obtendo um
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representante por cada país, onde cada membro tem um voto de valor igual,
independente do poder econômico ou político do País. O objetivo é fornecer um
conjunto de requisitos que, bem implementados, garantem a confiabilidade de
que a organização é capaz de fornecer regularmente produtos e serviços que
atendam às necessidades e as expectativas de seus clientes, e que estão em
conformidade com as leis e regulamentos aplicáveis [1].
A ISO é uma organização reconhecida e vista com bons olhos no mundo
inteiro, sendo assim adotadas por desde micros a grandes organizações. As
normas ISO definem em introdução que a adoção de um SGQ, SGA e SGSST é
uma decisão estratégica que pode ajudar e melhorar o desempenho da
organização e prover base sólida para iniciativas de desenvolvimento
sustentável, assim com vários benefícios como: capacidade de prover
consistentemente produtos e serviços que atendam requisitos de clientes,
estatuários e regulamentares aplicáveis; facilitar oportunidades para aumentar
a satisfação do cliente; abordar riscos e oportunidades relacionados ao seu
contexto e objetivos; capacidade de demonstrar e atender os requisitos SGI;
prover organizações com uma estrutura para proteger o ambiente e responder
ás mudanças das condições ambientais em equilíbrio com as necessidades
socioeconômicas; capacitar a organização em desenvolver e implementar uma
política e objetivos que levam em consideração requisitos legais e informações
sobre os riscos de SST.
Quando tratasse de um Sistema de Gestão Integrado, podem-se aderir vários
modelos de sistema de gestão ou programas que tem como objetivo atingir
resultados e melhorias em sua cadeia de processos. Neste presente trabalho
considerasse três normativas ISO como base para um Sistema de Gestão de
sucesso: ISO 9001; ISO 14001 e OSHAS 18001 (Figura 3) e explica-se da
seguinte forma:
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D. Anexo SL
O Anexo SL surgiu a partir de expectativas do mercado, pois muitas
organizações que implementam e certificam vários sistemas de gestão
simultaneamente tinham expectativas e necessidades de integrar esses
sistemas de forma fácil e eficiente, em função do fato de que vários desses
sistemas de gestão têm requisitos comuns entre si, mas apareciam com
terminologias e definições diferentes, e isso terminava gerando complexidade
desnecessária, confusão e inconsistência na implantação.
O Anexo SL é uma estrutura padrão de alto nível que já está sendo aplicada
às normas de Sistemas de Gestão emitidas pela ISO a partir de 2012. E assim
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Figura 4 – Anexo SL
E. Não Conformidade
Estão relacionadas a processos que geraram resultados insatisfatórios,
produtos não conformes e que não atendem a um determinado requisito, como
as normas ISO, processos e procedimentos da empresa.
Assim como conformidade está relacionada ao cumprimento ou atendimento
a um requisito, não conformidade trata-se do não atendimento do mesmo.
F. Requisitos Fundamentais
As normas de Sistema de Gestão estabelecem alguns requisitos
fundamentais para implementação e eficácia do sistema conforme abaixo:
Mentalidade de Risco: Já estava implícito nas versões anteriores da ISO 9001,
incluindo, por exemplo, realizar ações preventivas para eliminar potenciais não
conformidades, analisar e tratar quaisquer não conformidades para prevenir
recorrências. Risco pode ser definido como o efeito da incerteza e pode ter um
efeito positivo ou negativo. Um desvio positivo pode oferecer uma
oportunidade enquanto um efeito negativo pode ser entendido como uma
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ameaça.
Gestão de Mudança: A gestão de mudança é uma abordagem para a
transição de indivíduos, equipes e organizações para um estado futuro.
Qualquer tipo de mudança que for feita no ambiente, seja, na produção,
prestação de serviço, novo equipamento, novo processo deve ser avaliado os
riscos. Todas as mudanças devem ser controladas e devem reter informação
documentada sobre o controle destas mudanças.
Ciclo de Vida: O Ciclo de vida diz respeito ao input inicial até o output final do
produto. É todo o processo de transformação e processamento de uma matéria-
prima em um produto acabado, o qual se encerra no momento em que faz o
descarte do item utilizado.
Deve estabelecer, implementar e controlar e manter os processos
necessários para atender aos requisitos do Sistema de Gestão, conforme
Figura 5.
melhoria.
A organização deve reter informação documentada como evidência dos
resultados de análises críticas pela direção [2]. Assim o retorno esperado pela
analise critica deve incluir decisões e ações relacionadas com:
III.RESULTADOS
IV.CONCLUSÃO
V. REFERÊNCIAS
[1] ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO 9001: Sistemas
de gestão da Qualidade - Requisitos. Rio de Janeiro: ABNT, 2015.
[2] ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO 14001: Sistemas
de gestão ambiental Especificação e diretrizes para uso. Rio de Janeiro: ABNT,
2015.
[3] BSI, 2007 OHSAS 18001 – Especificação para Sistemas de Gestão de Saúde
Ocupacional e Segurança, Reino Unido.
[4] BSI, OHSAS 18002 – Sistemas de Gestão de Saúde Ocupacional e
Segurança – Diretrizes para a implementação da especificação OHSAS 18001,
Reino Unido, 1999 b.
[5] BACKER, Paul de. Gestão Ambiental: a administração verde. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 1995.
[6] CERQUEIRA, Jorge P. Sistemas de Gestão Integrados, 2°Ed. Qualitymark,
2006.
[7] QUINQUIOLO, J. M. Avaliação da Eficácia de um Sistema de Gerenciamento
para Melhorias Implantado na Área de Carroceria de uma Linha de Produção
Automotiva. Taubaté⁄SP: Universidade de Taubaté, 2002.
[8] ZUMBACH, L.; MORETTI G. Ciclo PDCA, Abordagem de Processo e Escopo do
Sistema de Gestão Ambiental. Núcleo de Estudos Científicos em
Sustentabilidade (NECS) | Preserva Ambiental Consultoria. Artigo 03 da série
ISO 14001 Comentada, Séries Temáticas, 2012.
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[9] Viterbo Jr., Ênio, Sistema Integrado de Gestão Ambiental, 2 ed. São Paulo:
Editora Aquariana, 1998.
[10] SOTO-DELGADO, Jorge Juan e SENATORE, Danielle. O Gerenciamento
Integrado da Qualidade, Meio Ambiente, Saúde e Segurança como Ferramenta
para Melhoria de Desempenho na Indústria Química, São Paulo: OPP Química
S.A, 2001.
[11] PARIS, W. S. Sistemas da Qualidade – Parte 2: Material de apoio dos
seminários. Curitiba, 2002.
[12] PALADINI, E. P. Gestão da Qualidade: Teoria e Prática. São Paulo: Editora
Atlas, 2000.
[13] QSP, SIGs – Sistemas Integrados de Gestão – Da Teoria à Prática. São
Paulo: Coleção Risk Tecnologia, 2003.
[14] ISO, “The Iso Survey of ISO 9001 and ISO 9001 Certificates”.Página
eletrônica: http://www.iso.ch/iso, 2017.
[15] RODRIGUES, Marcus Vinicius. Ações para a Qualidade - Gestão Estratégica
e Integrada para a Melhoria Dos Processos Na Busca Da Qualidade e
Competitividade. 5° Ed – São Paulo, Editora Elsevier, 2014.
[16] QUALIENG, Consultoria, Auditoria e Treinamento – Guia de Implantação
ISO 9001:2015. 1° Ed – Qualieng, 2017.
[17] GIL, Antônio de Loureiro. Auditoria da Qualidade. 2° Ed - São Paulo.
Editora Atlas, 1997.
[18] DIAS REIS, Luis Filipe S. ISO 9000 – Auditorias de Sistemas da Qualidade.
1° Ed – Editora Erica, 1995.