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CONCEITO DE QUALIDADE E INTRODUÇÃO A GESTÃO DA QUALIDADE
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qualidade e produtividade, o desempenho e a competitividade das empresas, tais como:
Capacitação deficiente de recursos humanos;
Modelos gerenciais ultrapassados;
Tomada de decisões sem sustentação e cruzamento de dados e fatos;
Posturas e atitudes que não promovem a melhoria contínua.
Muitas dessas dificuldades podem ser reparadas com a implementação da gestão da
qualidade, que proporciona uma análise sistêmica e consegue identificar pontos que
necessitam de melhor desempenho.
Por meio dela, é possível otimizar os processos, estabelecendo um vínculo maior com os
clientes e, consequentemente, gerando fidelização. Nesse sentido, a criação de valor para
os consumidores é um dos principais fatores que garantem a continuidade de qualquer
empresa.
1. Foco no cliente
Um dos principais objetivos da qualidade é satisfazer o cliente e, sempre que possível,
superar as suas expectativas, oferecendo o melhor padrão de qualidade nos produtos e
serviços. Para tanto, a empresa deve observar as necessidades dos clientes, para poder
atendê-los com eficiência. Além disso, é preciso que esteja preparada para receber
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feedbacks e dar respostas com maior agilidade.
2. Liderança proativa
É papel dos líderes das organizações transmitir a cultura organizacional, criar e manter
um ambiente favorável para que todos os colaboradores desempenhem suas atividades
da melhor maneira possível, e que se sintam motivados e comprometidos a alcançar os
objetivos propostos.
A liderança proativa é aquela na qual os líderes agem baseando-se em indicadores para
antecipar mudanças e antever problemas. São transformadores e modelam pensamentos,
disseminando entre seus liderados as crenças e promovendo comportamentos e ações
voltados à antecipação, criatividade e construção de novos cenários.
3. Melhoria contínua
A gestão de qualidade, bem como a otimização dos processos, deve ser um trabalho
contínuo. Por isso, os gestores de cada área precisam sempre implementar os melhores e
mais modernos processos, buscando aumentar cada vez mais o desempenho do
trabalho. Uma ótima alternativa é utilizar o PDCA, uma metodologia de fácil
implementação, amplamente utilizada no mundo corporativo por se mostrar bastante
eficaz para resolver problemas e gerar melhorias.
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forma, as análises se tornam mais confiáveis, por terem um maior embasamento e serem
isentas de meras intuições e palpites.
6. Visão sistêmica
Ter o pleno conhecimento do todo permite tomar decisões que impactam positivamente a
lucratividade da organização. A visão sistêmica é a habilidade que faz com que os líderes
analisem o cenário de forma ampla, considerando os inúmeros elementos, incluindo
fatores internos e externos, que influenciam seu funcionamento.
Ela permite compreender e estruturar todos os processos e setores interligados para uma
melhor interação, e identificar quando uma mudança em apenas um deles pode impactar
o sistema inteiro.
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no monitoramento e controle dos indicadores que mais influenciam a sua cadeia de valor.
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organizações é alcançar os objetivos que foram definidos no seu planejamento
estratégico. A sua implementação garante confiabilidade e estabilidade em relação às
técnicas, equipamentos e recursos utilizados pela companhia. Por meio de processos, a
integração e alinhamento de todas as atividades asseguram a produção e
comercialização de produtos e serviços de qualidade.
2. Satisfação do cliente
Quando a gestão da qualidade é devidamente implantada, significa que a corporação está
conseguindo satisfazer todas as necessidades do seu cliente, estabelecendo um
relacionamento duradouro e aumentando sua confiança. Com isso, a empresa realizará
uma grande conquista, atraindo a atenção do mercado e maximizando o seu potencial
competitivo.
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continuamente melhorados por meio de técnicas modernas de industrialização, controle
de qualidade e uso de software ERP de gestão de projetos.
5. Produtividade
Com a melhor definição dos processos e responsabilidades de cada elemento
empresarial, a produtividade aumenta significativamente, o que permite produzir produtos
e serviços com menos custos e no menor tempo possível.
Além disso, com a otimização dos processos, preparados para evitar qualquer tipo de
inconformidades, o retrabalho e os desperdícios são praticamente eliminados. O
investimento em sistemas de gestão empresarial de qualidade também contribui para a
otimização da produtividade.
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pessoal de cada profissional.
Mapeie os processos
Não existe a possibilidade de melhorar as etapas de um negócio sem saber quais são
elas e como interagem entre si. Portanto, deve-se iniciar com um mapeamento dos
processos, buscando entender a relação entre eles e as possíveis inconformidades.
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Realize uma análise detalhada de cada área e qual a ligação entre elas, buscando
identificar as informações, as partes envolvidas, o fluxo, capacidades, competências e
recursos para atender a todos os componentes necessários. Com visibilidade, fica mais
fácil saber onde agir.
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Acompanhe e otimize os resultados
A máxima “o que não pode ser medido não pode ser controlado” é verdadeira. Logo, é
imperativo fazer um acompanhamento dos resultados ao longo da implementação.
Analise como cada mudança se comporta e entenda os impactos nos processos
mapeados. Ao atingir os níveis estabelecidos, aplique o ciclo de melhoria contínua e
busque por novas otimizações e parâmetros de desempenho. Assim, o negócio estará
sempre em movimento e cada vez mais fortalecido.
1. Análise SWOT
A análise SWOT é uma ótima maneira de garantir que o desenvolvimento de futuros
projetos para melhoria de desempenho esteja ligado aos objetivos estratégicos da
empresa. Ou seja, essa ferramenta administrativa auxilia os gestores a enxergarem os
elos e riscos que podem comprometer o negócio em médio ou longo prazo.
A sigla SWOT corresponde à abreviação dos termos em inglês Strengths, Weaknesses,
Opportunities e Threats. Traduzidos para o português, significam Forças, Fraquezas,
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Oportunidades e Ameaças. Por isso, também é conhecida como FOFA. A análise SWOT
identifica os seguintes pontos:
Forças: pontos nos quais a organização tem vantagens competitivas em relação à
concorrência;
Fraquezas: pontos nos quais a empresa apresenta falhas ou fragilidades que
podem afetar seu desempenho diante dos concorrentes;
Oportunidades: aspectos internos e externos que podem proporcionar melhorias;
Ameaças: tendências do mercado que representam riscos para o negócio, por
exemplo, o lançamento de novo produto.
2. Diagrama de Pareto
O Diagrama de Pareto é uma ferramenta em forma de gráfico utilizada para definir a
principal causa dos problemas, determinando a sua frequência no processo e
possibilitando a sua contenção de forma rápida e eficaz, para garantir um resultado mais
consistente. Ele facilita a visualização e comparação de uma série de dados, ordenando
os problemas dos maiores para os menores. Além disso, mensura o impacto das
mudanças no processo, distinguindo as causas genéricas das causas específicas.
O princípio de Pareto diz que 80% dos resultados provêm de 20% das causas. Assim,
essa ferramenta ajuda a direcionar os esforços a fim de se obter mais qualidade nos
produtos, processos ou sistemas.
3. Diagrama de Ishikawa
Também conhecida como Diagrama de Causa e Efeito ou Diagrama de Espinha de Peixe,
essa ferramenta é bastante utilizada para a identificação das causas de problemas
específicos. Para que o levantamento seja feito de forma segmentada, é utilizada a
técnica dos 6Ms (método, matéria-prima, máquina, mão de obra, medida e meio
ambiente), facilitando a identificação das causas.
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O Diagrama de Ishikawa é uma ferramenta de gestão de qualidade muito eficiente, pois
permite um ponto de vista simples e objetivo de um determinado problema, tornando bem
mais fácil encontrar a solução.
4. Ciclo PDCA
O Ciclo PDCA é muito simples, se adapta a qualquer segmento de atuação e consiste em
quatro etapas:
Plan (planejamento): definir as metas e objetivos;
Do (execução): executar o planejamento;
Check (verificação): analisar os resultados alcançados;
Act (ação): avaliar as causas dos desvios de qualidade e aplicar as ações
corretivas.
Ele ajuda na elaboração, execução, monitoramento e aprimoramento contínuo de um
processo.
5. Fluxograma
O fluxograma permite uma visão global do processo por onde passa o produto. Ele é uma
ilustração do passo a passo de todas as etapas pertinentes ao processo, demonstrando
como deve ser a execução. Nele, são utilizados símbolos, figuras geométricas e setas
indicativas, que podem ser facilmente reconhecidos e compreendidos por toda a equipe
na demonstração dos diferentes tipos de operações e ferramentas de um processo e seus
respectivos responsáveis, tornando toda a operação muito mais produtiva.
6. Folhas de verificação
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As folhas de verificação são documentos simples, práticos e de fácil entendimento, como
planilhas e tabelas, utilizadas para agilizar a coleta de dados, sendo necessário definir
previamente quais informações serão analisadas. Essa ferramenta permite uma rápida
percepção da realidade e interpretação facilitada da situação. Com ela, a empresa pode
acompanhar o andamento da produção, otimizar o tempo e evitar retrabalhos.
7. Histograma
O histograma é uma ferramenta gráfica de barras que representa a frequência dos
problemas encontrados. Ele permite verificar quantas vezes algo ocorreu ao longo de um
processo, ou seja, identifica uma evolução histórica de um determinado processo,
facilitando a solução dos problemas.
8. Diagrama de dispersão
O diagrama de dispersão é um gráfico utilizado para analisar diferentes causas de
problemas. Ele retrata dois eixos numéricos (quantitativos), isto é, a correlação entre duas
variáveis. Com ele, é possível medir variáveis como quantidades, custos, volumes, tempo
e espaço, entre outras, relacionando os eventos para se chegar a resultados
matemáticos.
9. Cartas de controle
As cartas de controle são gráficos utilizados para acompanhar o quanto um processo é
realizado com qualidade em um determinado período de tempo. O objetivo desse método
é evidenciar alterações no processo normal de produção, identificando falhas e variáveis
que necessitam de atenção gerencial, ou seja, verificando se o processo está sob
controle.
10. Método 5W2H
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O método 5W2H tem como finalidade fornecer um compacto dos pontos de vista
inevitáveis para administrar um plano de ações. O termo é uma abreviação dos seguintes
termos, em inglês:
What: o que será feito?
Why: por quê?
Where: onde?
When: quando?
Who: quem será o responsável?
How: como será feito?
How Much: quanto custará?
Essa ferramenta é muito utilizada para organizar as ideias e criar estratégias para resolver
problemas, promovendo o ganho de eficiência no desenvolvimento das atividades,
reduzindo o retrabalho e conferindo mais competitividade no mercado.
Quando devidamente aplicadas, todas essas ferramentas elevam os níveis de qualidade
dos produtos, bens e serviços. Ademais, é muito importante contar com recursos de
inteligência operacional para conferir ainda agilidade e efetividade aos processos.
A sobrevivência das organizações depende da gestão da qualidade, pois permite o
desenvolvimento e crescimento eficiente e eficaz, assim como a obtenção do objetivo
principal, que é a satisfação total e a melhoria da qualidade de vida dos clientes internos e
externos. Ela precisa ser entendida como uma nova maneira de pensar, antes mesmo de
agir. Portanto, a efetiva implantação da gestão da qualidade requer uma mudança de
postura gerencial e uma nova forma de produzir o sucesso.
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PRINCÍPIOS DA GESTÃO DA QUALIDADE
A gestão da qualidade pode ser definida como sendo qualquer atividade coordenada para
dirigir e controlar uma organização no sentido de possibilitar a melhoria de
produtos/serviços com vistas a garantir a completa satisfação das necessidades dos
clientes relacionadas ao que está sendo oferecido, ou ainda, a superação de suas
expectativas.
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benefício da organização;
Abordagem por processos: a abordagem por processos permite uma visão sistêmica do
funcionamento da empresa como um todo, possibilitando o alcance mais eficiente dos
resultados desejados;
Abordagem sistêmica: a abordagem sistêmica na gestão da qualidade permite que os
processos inter-relacionados sejam identificados, entendidos e gerenciados de forma a
melhorar o desempenho da organização como um todo;
Melhoria contínua: para que a organização consiga manter a qualidade de seus
produtos atendendo suas necessidades atuais e futuras e encantando-o (excedendo suas
expectativas), é necessário que ela tenha seu foco voltado sempre para a melhoria
contínua do seu processo e produto/serviço;
Abordagem factual para a tomada de decisão: todas as decisões dentro de um sistema
de gestão de qualidade devem se tomadas com base em fatos, dados concretos e análise
de informações, o que implica na implementação e manutenção de um sistema eficiente
de monitoramento.
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São diversas as vantagens ao se adotar uma gestão da qualidade efetiva. Iremos falar
sobre os 5 principais benefícios da gestão da qualidade.
1- Redução de desperdício
Com a gestão correta, muitos processos sofrem alterações para garantir a melhoria do
produto ou serviço oferecido pela empresa. Com isso, também é nítida a diminuição de
desperdício durante esse processo. Pois, um controle maior, garante a qualidade desde a
produção da matéria-prima, até a entrega ao consumidor final. Sendo assim, a quantidade
de refugo, de retrabalho e de desperdícios diminuí consideravelmente quando a
organização realmente leva a sério a gestão da qualidade, tendo impacto positivo e direto
nos custos operacionais.
2- Maior produtividade
Como consequência de um processo planejado e otimizado, vem uma produção sem
quebras e paralisações. Com isso, temos uma cadeia produtiva atuando no máximo de
sua capacidade sem perda de qualidade. É responsabilidade do controle de qualidade
testar, avaliar e tomar as medidas necessárias para que a produção flua sem qualquer
tipo de problema. Também é responsabilidade da gestão de qualidade atuar de maneira
rápida diante de qualquer inconformidade apresentada durante a produção ou prestação
de serviço.
5- Segurança e Saúde
Uma gestão da qualidade eficiente garante maior segurança, tanto ao consumidor final
quanto aos colaboradores da empresa. Não apenas por apresentar produtos e processos
eficientes e seguros, mas também por se preocupar com toda e qualquer situação que
possa, de alguma maneira, trazer prejuízos à saúde.
O controle de qualidade irá acompanhar todos os passos da produção e estará atenta a
aspectos importantes como a limpeza, organização e boas práticas de fabricação durante
todo o processo, garantindo que não haja nenhum tipo de contaminação.
Para os colaboradores, estar em um ambiente limpo, organizado e seguro são
extremamente importante. Isso deve ser um alerta para a equipe de controle de
qualidade, uma vez que, a qualidade de vida no trabalho está diretamente ligada ao
despenho de uma produção. Isso incluí um ambiente livre de pragas urbanas como os
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pombos, que além de deixarem grande sujeira por onde passam, também são
responsáveis por transmitir doenças graves e podem atuar na contaminação da matéria-
prima ou produto final.
Para os consumidores, a segurança e garantia dos produtos são fatores importantes e
exercem grande influência na decisão de compra, além de ter um impacto gigantesco no
relacionamento de confiança com a marca.
Com a gestão de qualidade qualquer perigo que possa oferecer risco à saúde é
identificado e tratado de forma preventiva. Garantindo assim, que não haja prejuízo algum
para a empresa.
TQC é a sigla para o termo em inglês Total Quality Control, traduzido como Controle da
Qualidade Total. Ele é um sistema de gestão da qualidade com o objetivo de garantir a
satisfação total dos fabricantes e clientes com um produto ou serviço, superando
expectativas de ambas partes.
Esse método permite transcender o conceito de qualidade não só pela ausência de
defeitos, mas também para as condições em que o produto é fabricado.
O uso do TQC pode se dar em qualquer empresa que adota o Lean Manufacturing ou
deseja otimizar as atividades, a partir de relacionamento, aperfeiçoamento, controle e
padronização, visando maior lucratividade.
Ele foi concebido no contexto pós-guerra na década de 1940, no qual visava recuperar de
maneira acelerada a economia dos países que se encontravam devastados.
Está totalmente ligado ao Fordismo e ao Toyotismo. A partir do Controle da Qualidade
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Total, os colaboradores possuem maiores atribuições, cada um sendo diretamente
responsável pela consecução dos objetivos da organização.
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Como aplicar o TQC na manufatura?
Para realizar a adoção do TQC, é necessário que a empresa possua processos
estruturados e que haja a participação dos diretores e líderes responsáveis pela linha de
produção. Deve-se iniciar a implementação pela educação e treinamento em etapas.
Confira como aplicar o Controle da Qualidade Total em alguns departamentos de
produção:
Área de Manutenção
As equipes de manutenção devem criar mecanismos para testar os produtos e
inspecionar saídas para atender todas as diretrizes. Os equipamentos devem ser
classificados quanto ao grau de influência sobre a produção.
Por fim, a aplicação correta do TQC garante o atendimento das demandas, redução de
desperdícios e custos e maior produtividade, mantendo a segurança e o bem-estar dos
funcionários.
Os oito pilares que fazem parte da filosofia do Controle da Qualidade Total são:
Satisfação do cliente em primeiro lugar durante todo o processo;
Aperfeiçoamento contínuo;
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Integração entre funcionários e setores da empresa;
Valorização do trabalhador;
Predisposição para a ação;
Relacionamento com o cliente;
Autonomia;
Produtividade;
Atuação orientada por padrão de qualidade.
Executando esses principais pilares nos processos industriais, elas podem ser armas
poderosas no combate à deficiência dos serviços e para as melhorias no setor de
qualidade.
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GERENCIAMENTO DE QUALIDADE
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Como criar um plano de gerenciamento de qualidade?
Os planos de controle de qualidade devem incluir instruções e métodos para alcançar
resultados aceitáveis. Abaixo listamos as principais idéias para você colocar em seu
plano:
Visão Geral ou introdução (com um histórico ou escopo do plano)
A estrutura organizacional (equipe, departamentos e áreas)
Mecanismos de pesquisa e feedback (interno e externo)
Responsabilidades de tarefas e processos
Padrões e documentação de desempenho
Procedimentos de controle de qualidade
Definição dos Entregáveis e resultados
Notificações e alertas necessários
Lista de recursos e fornecedores
Ações corretivas e preventivas
Treinamento e cursos
Critérios de aceitação
Parâmetros de teste
Auditorias
Monitoramento e testes
Um sistema de monitoramento permite que você teste e avalie problemas ou não-
conformidades antes que elas impactem o andamento dos seus processos. Se sua
empresa fornece serviços de suporte, seus tickets podem incluir informações sobre
processos, procedimentos e recursos, para que especialistas possam acompanhar
sistematicamente os resultados, oferecendo maneiras de melhorar o gerenciamento de
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tickets. Lembre-se de sempre executar testes recorrentes para detectar problemas de
produtos ou serviços que possam desagradar os interesses dos stakeholders ou ameaçar
pessoas, animais ou meio ambiente.
Mentalidade de prevenção
Basicamente o plano de qualidade é dividido em dois conceitos principais; conformidade e
não conformidade. A conformidade é conectada a atividades preventivas. Essas
atividades estão relacionadas a treinamento, materiais e documentação de processos.
Por outro lado, questões de não conformidade relacionadas a eventuais falhas, que
exigem a reavaliação e/ou reestruturação de tudo que esta conectado aos processos.
Portanto, construa mecanismos que permitam aos colaboradores participarem da
construção das ações de prevenção.
Melhoria contínua
É um ciclo constante de mudanças com o intuito de melhorar entregas e os resultados.
Seja através de mudanças incrementais feitas em pequenas doses ou através de projetos
que buscam identificar e iniciar mudanças em processos. Usando esses 2 conceitos, você
pode executar, ajustar e melhorar qualquer parte do seu plano de controle de qualidade:
Objetivos: Especificações, eficácia, prazos, custos, recursos, utilização e assim por
diante
Etapas do processo: Prática, procedimentos, responsabilidades e autoridades
Documentação: padrões exigidos e instruções específicas
Ensaios processuais: Inspeção, avaliação e avaliação
Rastreamento de alterações: dados históricos e informações sobre alterações e
modificações.
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CERTIFICAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE
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QUALIDADE DE PROCESSO E DE PRODUTO
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como adequação ao uso. Fica assim expressa a existência de um sujeito, que vai receber
o bem ou serviço, cujas necessidades de uso precisam ser satisfeitas. Com o conceito de
adequação ao uso, Juran explicita que o produto deve cumprir as funções básicas que
resolvem os problemas do cliente e, ao mesmo tempo, atender às características conexas
como nível de desempenho, durabilidade, pouca manutenção e facilidade de uso, entre
outras.
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Frederick Taylor (1856-1915), no Controle Estatístico de Processos de Walter A.
Shewhart (1891-1967) e na Administração por Objetivos de Peter Drucker (1909-2005).
Seus primeiros movimentos surgiram e foram consolidados no Japão após o fim da II
Guerra Mundial com os Círculos de Controle da Qualidade, sendo difundida nos países
ocidentais a partir da década de 1970.
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Na organização moderna, portanto, qualidade significa simultaneamente adequação ao
uso, conformidade às especificações e qualidade total no processo. Chega-se assim ao
ponto que nos interessa. O processo de gerar as especificações de um produto chama-se
desenvolvimento do produto. Por meio desse processo, necessidades e desejos do
cliente, muitas vezes denominados requisitos, são transformados em especificações do
produto e do processo. Tais especificações devem definir com rigor as características do
produto e do processo que permitirá reproduzi-las. Isso implica adequação das
especificações ao ambiente operacional de produção ou aos requisitos de
manufaturabilidade. Como outro objetivo explícito, permite ainda alcançar baixos custos
unitários.
Há muita evidência apontando o alto impacto do projeto do produto sobre a qualidade e
os custos do produto. Não há uma estimativa consensual desses números, mas é comum
entre especialistas avaliar que 60% a 80% dos custos unitários e da qualidade final do
produto são estabelecidos no projeto, sobrando o restante para o processo de melhoria
contínua.
Assim, na essência da qualidade de produto está a qualidade do processo de produção. E
ambas dependem de uma boa qualidade de projeto, sem a qual se corre o risco de não
alcançar nível suficiente de adequação ao às necessidades do cliente.
Qualidade de projeto: é a competência que uma organização apresenta de conceber e
desenvolver produtos e processos de forma a alcançar a satisfação do cliente, com custos
e prazos compatíveis.
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Garantia da Qualidade
Podemos definir como Garantia da Qualidade (Quality Assurance) o conjunto de
atividades de apoio para fornecer confiança de que os processos estão estabelecidos e
estão continuamente melhorados para produzir produtos que atendam as especificações
e que sejam adequados para o uso pretendido.
Portanto, isso consiste em realizar a qualidade tanto do processo quanto do produto. No
processo, podemos quantificar a sua qualidade através de métricas para qualidade e no
produto com as técnicas de verificação e validação. Essas atividades podem ser, por
exemplo, avaliações como as citadas pela ISO 9000, auditorias, inspeções formais,
testes, revisões. Ainda no processo podemos usar os métodos de garantia da qualidade
no formato de auditorias e reportes para a alta gerência, além de avaliações constantes
do processo e análise estatística de controle do processo. No produto os métodos de
garantia da qualidade são revisões, inspeção formal e testes, além de revisão dos
resultados do teste realizada por profissionais altamente capacitados, auditorias do
produto e testes realizados pelo cliente.
Não podemos confundir os conceitos e a aplicação dos termos Controle da Qualidade
(Quality Control) e Garantia da Qualidade (Quality Assurance). Embora usados
erroneamente em muitos lugares, ambos os termos têm propósitos totalmente diferentes.
Vejamos a Tabela que mostra a diferença entre estas duas atividades:
Garantia da Qualidade Controle da Qualidade
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c) Garantia da qualidade é orientada a c) Controle da qualidade é orientado a
processo. produto.
Pode-se afirmar que o teste de software é uma das atividades de controle da qualidade,
ou seja, o teste de software é orientado a produto e está dentro do domínio do controle da
qualidade.
A grande revolução da qualidade ocorrida nos últimos anos trouxe consigo uma nova
visão no relacionamento entre o cliente e fornecedor, pois a abordagem comum nas
empresas era considerar o fornecedor como um adversário, ou seja, tinha-se a ideia que
o fornecedor estava mal intencionado, procurando lucrar sobre eventuais descuidos dos
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clientes. Para evitar isso, as empresas faziam várias cotações envolvendo fornecedores
concorrentes e tomavam o máximo cuidado na hora de receber a mercadoria, tanto um
produto quanto um serviço. Não que hoje isso não exista mais, mas o que queremos
mostrar é que essa visão mudou e a relação entre empresas e fornecedores tornou-se
cada vez mais consistente, gerando um clima de confiabilidade e segurança.
Hoje, entre cliente e fornecedor procura-se desenvolver um clima de confiança mútua
onde ambos saem ganhando, gerando desta forma uma parceria entre eles. Nesta
parceria, o fornecedor ajuda no desenvolvimento do projeto do produto, na análise e
melhorias do processo produtivo de seu cliente, garante a qualidade, recebe um contrato
de fornecimento por um período normalmente igual ao da vida do produto para o qual foi
escolhido fornecedor.
Quando essa parceria atinge elevado grau de evolução, gerando confiança mútua,
participação, fornecimento com qualidade assegurada, dá-se a ela o nome de
comakership. Mas esse tipo de relação não nasce do dia para a noite, pois requer certo
tempo de amadurecimento, de conhecimento da capacidade do fornecedor e
confiabilidade do cliente.
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qualidade. É um primeiro estágio do relacionamento tipo comaker.
Integração operacional: prioridade ao controle do processo, levando-se em conta
sua capacibilidade. Já surge uma participação. O cliente e o fornecedor fazem
investimentos comuns em pesquisa e desenvolvimento, com o cliente na maioria
das vezes financiando programas de melhoria da qualidade dos fornecedores, para
que implantem sistemas de garantia da qualidade. É um passo além do
relacionamento comaker.
Integração estratégica: é uma parceria nos negócios. Gerenciamento comum dos
procedimentos dos negócios, incluindo o desenvolvimento de produtos e processo,
engenharia simultânea, desdobramento da função qualidade (QFD), fornecimento
sincronizado e qualidade assegurada. Tem-se, nesse caso, o relacionamento do
tipo comakership.
SATISFAÇÃO DO CLIENTE
Houve um tempo em que o lançamento de um produto incrível com uma bela embalagem,
recheados de funções e detalhes incríveis ou um serviço inovador, atraía os
consumidores de forma quase arrebatadora. Mas é notório que ao longo do tempo o
comportamento do consumidor sofreu grandes alterações e ainda continua mudando
constantemente. Estas mudanças indicam que mesmo que num dado momento seu
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produto ou serviço sejam atrativos, eles precisam oferecer muito mais, para continuar
impactando e fidelizando cada vez mais clientes.
Esse termo “oferecer muito mais” pode assustar, levantar muitas dúvidas e incertezas
quando o assunto é criar ou até mesmo inovar em determinado produto, serviço ou
campanha e muitas empresas acabam quebrando a cabeça com receio de errar na
receita ideal de marketing que pode acabar causando prejuízos financeiros ou até mesmo
comprometer sua credibilidade de marca perante o seu consumidor.
O fato é que existem alguns passos que não podem ser ignorados, para proporcionar uma
experiência única durante a jornada de compra e garantir que seu cliente saia plenamente
satisfeito.
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desde a fase de conscientização até o pós-venda. Se essas sensações não são
atendidas, o cliente torna-se insatisfeito e não hesitará em realizar reclamações e
opiniões negativas sobre a empresa e a marca, o que pode e irá atingir diretamente o
desempenho do seu produto ou serviço no mercado e como os demais clientes irão
encarar a sua marca, podendo influenciar diretamente nas suas decisões futuras de
compra.
O conceito de satisfação do cliente surgiu nos anos 60 e a sua forma de mensuração foi
moldada ao longo dos anos, assim como os níveis de satisfação. E aqui vai uma regra de
ouro: é preciso investir sempre na satisfação do cliente e em seu monitoramento, pois é
com esse investimento que sua empresa é capaz de criar novos produtos ou serviços,
adaptar os já existentes e ainda aumentar a sua cartela de clientes e faturamento.
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Definição do objetivo da pesquisa
O seu objetivo é descobrir se os seus clientes estão gostando da nova embalagem do
produto, saber quais são os possíveis novos sabores para a criação de novos pratos, o
que eles mais querem ter no pós-venda. Definir em poucas palavras qual é o objetivo da
pesquisa de mercado ajuda a coletar os dados adequados sem se perder na criação das
próximas etapas.
Definição do público-alvo
Você precisa das opiniões dos fornecedores, dos consumidores em geral, apenas das
mulheres, homens ou famílias? Definir o perfil de quem você precisa ouvir, ou seja, quem
tem a informação que você precisa, é essencial para obter as respostas corretas na
pesquisa.
Definição da amostra
Toda pesquisa de mercado precisa de um tempo e uma quantidade de entrevistados para
que tenha um bom resultado. O tamanho da amostra é definido segundo o tipo de
metodologia a ser aplicada e também o tamanho do universo de entrevistados, ou seja, a
quantidade de pessoas que tem a informação que queremos obter. Por ser uma decisão
bastante técnica ela deve ser feita em conjunto com especialista no tema.
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Aplicação da pesquisa
Também chamado de campo, é nesse momento que se buscam os entrevistados que
interessam e se aplica o questionário ou roteiro preparado anteriormente.
Análise
Após a aplicação do questionário, é preciso compilar todas as respostas, analisar cada
uma delas e avaliar se todos os objetivos descritos inicialmente foram atingidos. Por
exemplo: entender os aspectos positivos e negativos de um determinado produto ou
serviço, qual o nível de satisfação de seus clientes e quais são os pontos de insatisfação.
Em seguida é sua vez de pensar e criar a solução adequada.
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PRINCÍPIOS DE DEMING
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simples, porém que viriam a se tornar os alicerces do moderno enfoque da qualidade,
ideias como a predominância do cliente, a importância da mentalidade preventiva e a
necessidade do envolvimento da alta administração. Poucos anos depois da primeira
passagem de Deming pelo Japão, a qualidade dos produtos japoneses já começava a
ameaçar os fabricantes tradicionais (europeus e americanos). Os japoneses ainda
inovaram no segmento, criando também uma filosofia da qualidade, a qual deu o nome de
controle da qualidade total.
A década de 70 testemunhou a expansão da economia japonesa e sua penetração nos
mercados ocidentais. O chamado "milagre" japonês chamou bastante atenção do mundo
ocidental, que ansiava em saber o real motivo (ou gatilho) por trás do evento japonês. Em
1982, Deming publicou o livro Quality Productivity and Competitive Position (Qualidade,
produtividade e posição competitiva.), livro este, que em 1986 se transformou em Out of
the Crisis (Superando a Crise). Nele, Deming trata sobre um método para a administração
da qualidade, no qual, expôs quatorze princípios, que são:
Adotar uma nova filosofia: Adoção de uma nova mentalidade, o que exige que os
gestores despertem para os desafios, aprendam suas responsabilidades e assumam a
direção (controle) nas prováveis mudanças do negócio. Esse princípio diz respeito,
principalmente, as exigências no controle da produção. Segundo Deming, através de uma
nova filosofia, a qualidade pode redesenhar suas atividades e seus processos, simplificá-
los, agilizá-los e torná-los mais eficazes, a fim de identificar e satisfazer as necessidades
do processo.
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Cessar a dependência da inspeção em massa: Eliminar o paradigma da inspeção em
massa dentro da melhoria da qualidade. O objetivo desse princípio é deixar de depender
da inspeção em massa para atingir a qualidade ideal, já que a qualidade do produto deve
existir em todos os estágios. Não é necessário inspecionar o produto acabado, pois a
qualidade não deriva da inspeção e sim da melhoria do processo produtivo.
Extinguir a aprovação de orçamentos com base nos preços: De acordo com esse
princípio, não se deve priorizar relações comerciais apenas baseadas no preço, pelo
contrário, deve-se levar em consideração a visão de longo prazo, reduzindo a quantidade
de fornecedores e transformá-los em parceiros leais e confiáveis.
Afastar o medo: O intuito desse princípio é o de afastar o medo para que todos possam
trabalhar de forma efetiva dentro da empresa. O desperdício ocasionado pelo medo pode
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ser enorme. Sua eliminação ou redução deve ser um dos primeiros caminhos a serem
trabalhados, uma vez que ele afeta nove dos demais princípios estabelecidos por Deming.
Eliminar "slogans" e metas: Devem-se eliminar metas e slogans para a mão de obra
que exija níveis "zero" de falhas na produtividade. Segundo Deming, tais exortações
apenas geram inimizades e descontentamentos, visto que as principais causas da baixa
qualidade e da baixa produtividade encontram-se no próprio sistema de metas
(desmotivador).
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administradores (alto escalão) escutem as sugestões e opiniões dos empregados e
ofereçam subsídios para que eles possam se envolver mais efetivamente no
desenvolvimento da empresa.
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a padronizar as operações e evitar imprevistos. Se você quer saber mais sobre esse
assunto, continue com a leitura do artigo e descubra.
A manutenção produtiva total foi desenvolvida com o propósito de minimizar erros e
gargalos de processo, colocando em prática uma espécie de acompanhamento voltado à
produtividade da organização como um todo.
Contando com tecnologia, gestores e todos os colaboradores, a TPM vai muito além da
preocupação com equipamentos e máquinas. O foco se estende também ao aumento de
qualidade dos produtos fabricados, à redução de quebras, aos defeitos e aos acidentes
minimizados.
Todo esse processo exige comprometimento e, em certos casos, reestruturação, com a
adoção de novas abordagens, posturas e até mesmo de cultura. Talvez valha a pena
instaurar a gestão de mudança organizacional, uma vez que a renovação aproxima
pessoas, maquinários e produtos.
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acompanhamento preciso do desempenho da equipe e dos equipamentos,
elaborando relatórios que indicam a necessidade de implementar melhorias e
incluem pausas no cronograma;
Manutenção da qualidade: a qualidade dos processos industriais depende de uma
série de variáveis, e, nesse tópico, são consideradas as melhores tecnologias,
metodologias e novas ideias que possam contribuir para gerar maior valor em cada
tarefa;
Capacitação e treinamento: o capital humano é essencial em qualquer
organização, e, para implementar a automação dos processos, é necessário que
os colaboradores dominem as tecnologias, além de permitir atuação em cenários
mais estratégicos,
Segurança e saúde do trabalho (SST): em qualquer empresa e, sobretudo, na
indústria, a segurança dos colaboradores é primordial. Para que todos os outros
pilares se sustentem, a segurança de todos os envolvidos deve ser garantida pelas
melhores práticas.
Benefícios do TPM
Até aqui, você pôde observar que a manutenção produtiva é um forte aliado na melhora
da produtividade, segurança e eficiência dos processos industriais, e muito disso se
relaciona com a autonomia, a independência e a proatividade dos colaboradores.
Relacionada com a engenharia de confiabilidade, uma subdisciplina da engenharia de
sistemas no qual capacita de forma enfática o uso sem falhas de equipamentos,
estimando a probabilidade e prevenção de falhas, por isso traz segurança.
Um dos principais trunfos da TPM, no entanto, encontra-se na automação de processos,
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responsável por prevenir perdas e aumentar o lucro da organização. Entre outros
benefícios que podemos citar, estão:
Maior motivação da equipe;
Eliminação de pausas não planejadas;
Redução de custos operacionais;
Maior conhecimento e capital intelectual dos colaboradores e líderes;
Organização otimizada do chão de fábrica,
Foco na gestão da qualidade total, impactando fornecedores, concorrentes,
clientes e funcionários.
Estratégias TPM
Para aumentar a produtividade, a TPM procura eliminar 6 grandes perdas sofridas no
processo:
Perda 1 – Quebras: quantidade de itens que deixam de ser produzidos porque o
equipamento quebrou. Caso tivesse sido realizada a manutenção preventiva,
provavelmente esse problema não ocorreria.
Perda 2 – Setup (ajustes): quantidade de itens que deixam de ser produzidos
porque a máquina está sendo ajustada para a produção de um novo. A empresa
deve combater esta perda através de trocas rápidas.
Perda 3 – Pequenas paradas/tempo ocioso: quantidade de itens que deixam de
ser produzidos devido a paradas no processo para pequenos ajustes.
Perda 4 – Baixa velocidade: é a quantidade de itens que deixam de ser
produzidos porque o equipamento está operando em uma velocidade menor que a
normal. Esse fato dá-se devido à falta de manutenção preventiva.
Perda 5 – Qualidade insatisfatória: é a quantidade de itens perdidos, quando o
processo já entrou em regime (quando ocorre algum problema durante a operação,
que vai gerar a perda do produto).
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Perda 6 – Perdas com start-up: é a quantidade de itens perdidos, quando o
processo ainda não entrou em regime (quando é identificado problemas com os
insumos, o que impede sua entrada no processo e gera sua perda).
KAIZEN
Kaizen é uma metodologia que preza pela melhoria contínua, seja ela pessoal social ou
profissional. Na indústria, ela se refere ao aprimoramento diário e constante, com o
objetivo de aumentar a produtividade.
O método nasceu no Japão pós-segunda Guerra Mundial, que estava em ruínas
economicamente e precisava voltar ao mercado para competir com grandes empresas.
Dessa maneira, criou-se o Kaizen com a intenção de eliminar os desperdícios e riscos a
partir dos mandamentos do teórico organizacional Masaaki Imai.
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Metodologia kaizen: entenda seus objetivos
A metodologia Kaizen propõe reduzir todo o tipo de desperdício a partir do envolvimento
de todos os trabalhadores num contínuo processo de melhoria. Para isso, é necessário
transparência e objetividade na comunicação, a fim de que todos compreendam os rumos
que a empresa vai tomar. Ademais, deve-se focar no aprimoramento dos processos,
reduzindo gastos e erros que geram retrabalho.
Dessa forma, o Kaizen prega a transferência de conhecimento entre funcionários em
todos os setores da empresa, do chão de fábrica à gestão. Além disso, o método preza
pelo bem-estar dos trabalhadores, o que interfere diretamente na produtividade dos
mesmos. A metodologia Kaizen figura entre as ferramentas do Lean Manufacturing
(Manufatura Enxuta), e é extremamente flexível. Sua aplicação é diversa, podendo
aparecer na indústria e em empresas de diferentes tamanhos e setores, como de finanças
e de tecnologia.
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Como aplicar o kaizen?
O Kaizen é mais que uma metodologia, é uma filosofia que deve ser seguida em todos os
âmbitos da empresa. Portanto, para implementá-lo, é necessário que todos os
colaboradores recebam treinamento sobre o conceito e que suas diretrizes sejam
incorporadas por todos, fazendo parte da cultura da organização.
Além disso, em termos de metodologia, deve-se montar um planejamento contendo os
processos no cenário atual em que a empresa se encontra o cenário ideal e o plano de
ação. Uma boa maneira de padronizar esse planejamento é seguir o Ciclo PDCA.
O evento Kaizen
O evento Kaizen nada mais é que um intervalo de tempo pré-agendado, no qual uma
equipe de funcionários irá se dedicar a implementar as mudanças necessárias e indicadas
no projeto. Ele é composto por três etapas e o tempo máximo para a duração de todas
elas é de 30 dias. As etapas são preparação, evento e follow-up.
Preparação
Nesta etapa, realiza-se o planejamento de toda a implementação que ocorrerá a seguir,
na fase do “evento Kaizen”. Nela, é feita a escolha dos membros que irão participar do
processo, assim como a preparação dos mesmos. Além disso, definem-se as etapas de
implantação e, também, há a coleta de todos os dados necessários para a execução de
cada fase.
Evento
Aqui, a equipe dedica a totalidade do seu tempo para a implementação do planejamento,
de maneira otimizada, a fim de alavancar os resultados da empresa à meta estipulada.
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Dessa maneira, as atividades diárias da equipe deverão ser remanejadas com outros
colaboradores.
Follow-up
Após a implementação, partimos para a etapa de controle da mudança, a fim de garantir
que as mudanças sejam mantidas ao longo do tempo. Tais alterações exigem tempo e
esforço e, portanto, a etapa de follow-up supre a necessidade de acompanhamento e
manutenção para que a empresa não volte ao estado de qualidade anterior à aplicação do
Kaizen. Contudo, tendo em vista as características da metodologia Kanban, podemos
observar uma melhor aplicação em equipes mais maduras e experientes, em que as
demandas são voláteis e imprevisíveis.
As 7 etapas da implementação
O ciclo de melhoria contínua do Kaizen pode ter sete etapas chaves. Algumas delas
ocorrem antes da fase de preparação citada acima, enquanto outras são realizadas após
a fase do evento e do follow-up:
Encontrar problemas, erros ou desperdícios que podem melhorar;
Mapear o processo atual;
Desenvolver uma solução para os problemas previamente definidos, além de
identificar as causas e propor melhorias;
Preparar e pilotar um evento Kaizen para implementar tais melhorias;
Analisar os novos dados, certificando-se de que os indicadores apontam a real
melhoria dos problemas foco;
Padronizar os procedimentos que passaram por mudanças e acompanhar suas
execuções;
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Planejar os próximos passos para, assim, retornar ao ciclo de melhoria contínua
Kaizen.
SEIS SIGMA
Com essa evolução do conceito de qualidade, surge enfim a metodologia Seis Sigma na
Motorola, num cenário onde já se sabia a importância de analisar a qualidade do processo
e do produto. Assim, ela começa a usar essa filosofia para poder melhorar sua qualidade
e também sua competitividade no mercado.
A metodologia Seis Sigma é uma estratégia gerencial, onde você define como vai ser sua
rotina e como você vai desenvolver um trabalho de melhoria nos seus processos, na sua
empresa.
Essa filosofia propõe o trabalho por meio do método DMAIC, que é bem semelhante
ao PDCA, e o uso de ferramentas estatísticas para monitorar e controlar a qualidade do
processo. Esse método é dividido em 5 etapas:
1. Definição: define o que se espera do projeto.
2. Medição: obtenção de dados sobre o processo.
3. Análise: identificar as causas raízes do problema.
4. Melhoria (Improve): propor uma solução para cada causa raiz.
5. Controle: monitorar os resultados alcançados.
É possível perceber que o Seis Sigma nasce nesse contexto de evolução da qualidade,
tanto nos Estados Unidos, quanto no Japão, com os japoneses criando um conceito de
qualidade, sendo referência no Sistema Toyota de Produção, também conhecido
como Lean Manufacturing.
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Metodologia Seis Sigma e sua evolução
Naturalmente, a metodologia evoluiu muito desde seu surgimento até os dias de hoje.
Essa evolução é contínua, e o Seis Sigma começou a ser aplicado em diversas empresas
e diversos negócios.
Mediante essa evolução, foi aumentando o número de ferramentas que a metodologia
Seis Sigma utiliza. Foram sendo testados uma série de recursos, e hoje é possível
compreender quais funcionam melhor.
Essa evolução natural também se atrelou a uma evolução tecnológica, pois hoje existem
diversos softwares para análise de dados estatísticos. Cálculos que antes necessitavam
de várias contas, hoje se resolvem de forma eficiente no software Minitab, por exemplo.
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Dados confiáveis: um ponto crucial
Como você viu, essa metodologia é muito quantitativa. Logo, ela exige uma preocupação
muito grande em relação à base de dados utilizada durante o processo.
Sempre que for definido um tema de projeto, esse tema deverá estar vinculado a
uma métrica, um indicador. Essa métrica precisa ser mensurada sempre com dados
confiáveis.
Como você vai controlar a qualidade de um processo, se os dados que você tem não são
confiáveis? Como você pode afirmar que está sendo feito certo ou errado se seu controle
tem como base dados não reais?
Portanto, é necessária muita atenção na hora de obter uma base de dados. Muitas
pessoas pecam quando vão aplicar essa metodologia ao tentar ganhar tempo nessa
etapa, que é tão crucial no decorrer do projeto.
Em cima de informações confiáveis, você consegue perceber se seu processo possui
muita variabilidade, muita dispersão, se com as informações disponíveis é possível atingir
a meta traçada para o projeto, ou se precisa fazer algum ajuste antes de seguir para o
próximo passo.
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A usina de Itaipu produziu no último ano 103,1 milhões de MWh. Agora imagine que 1%
dessa produção fosse perdida no processo. De quanto estaríamos falando? Isso
representaria 1, 031 milhões de MWh desperdiçados, o suficiente para abastecer mais de
6 milhões de residências.
Assim como nesse caso, podemos pensar em um hospital que faça 200 partos por mês.
Se esse hospital tiver 99% de eficiência, por mês teremos 2 partos mal sucedidos. Ou
seja, um número baixo de erros por mês, mas ainda inaceitável.
Essa escala indica que no nível 1 Sigma eu tenho 691.463 defeitos por milhão, um
número extremamente alto. Afinal, isso significa que apenas 30,85% do tempo eu faço da
maneira correta.
Analisando o outro lado, quando eu tenho um nível Seis Sigma de qualidade, significa que
tenho 3,4 defeitos a cada milhão. Esse é um nível de excelência ótimo, pois representa
que em 99,9966% das vezes estou fazendo corretamente.
Geralmente, é considerado que a partir do nível 4 Sigma o processo está com nível de
qualidade aceitável. Ou seja, quando eu tenho de 99,38% de acertos para cima, estou em
um nível satisfatório na maioria dos casos.
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significativo, otimizando os resultados obtidos.
Logo, isso traz um retorno positivo para a empresa, afinal, um processo de qualidade
certamente irá gerar um retorno financeiro, uma maior satisfação dos clientes e mais uma
série de benefícios.
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REFERÊNCIAS
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https://onclick.com.br/artigos/entenda-o-que-e-gestao-de-qualidade-e-quais-os-seus-
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TQC_como_aplicar_o_controle_da_qualidade_total_na_producao_
https://blog.softexpert.com/plano-gerenciamento-qualidade/
https://blog.acaoconsultoria.com/o-processo-de-certificacao/
http://hernaski.com.br/blog/qualidade-do-produto-vs-qualidade-do-processo/1
https://blogdaqualidade.com.br/relacao-cliente-fornecedor-comakership/
https://www.institutoqualibest.com/blog/experiencia-e-satisfacao/satisfacao-do-cliente-o-
que-fazer-para-manter-os-seus-clientes-felizes/
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https://www.portal-administracao.com/2014/06/os-14-principios-de-deming-analise.html
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https://blogdaqualidade.com.br/manutencao-produtiva-total-tpm-total-productive-
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https://qualyteam.com/pb/blog/conheca-6-mestres-que-definiram-gestao-da-qualidade/
https://blog.webmaissistemas.com.br/gestao-de-recursos/
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