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CAPÍTULO 9

Controle Estatístico
do Processo - CEP

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Objetivo de um Processo

Produzir um produto que satisfaça


totalmente ao cliente.

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Conceito de Processo

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Histograma
O QUE É: um gráfico de barras
que associa os valores de uma
característica da qualidade,
divididos em pequenos intervalos,
com a freqüência com que
ocorreram na amostra. Ele
representa a distribuição de
distribuição de freqüência dos
dados freqüência dos dados .
OBJETIVO: resumir um grande
conjunto de dados, ressaltando
suas características globais, tais
como faixa de valores observados,
dispersão e padrão (ou forma) de
variação.

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Tipos de Histograma

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Custos da Qualidade

Empresa 1 Empresa 2 Empresa 3

Custos com falhas externas Custos com avaliação

Custos com falhas internas Custos com prevenção

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Variações no Processo

Dois produtos ou características


nunca são exatamente iguais, pois
qualquer processo contém muitas
fontes de variabilidade.

As diferenças entre produtos podem


ser grandes ou imensamente
pequenas, mas elas estão sempre
presentes.

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Variações no Processo

Distribuição Normal
Só causas comuns
de variação

Número de
Ocorrências

X Variável
Observada
Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP
Distribuição Normal
Um histograma representa a distribuição dos resultados
observados em uma amostra; a curva sobreposta sobre
o histograma representa a distribuição de todos os
resultados do processo, ou seja, da população. Essa
curva em forma de sino é conhecida como distribuição
normal.

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Variações no Processo

Localização Forma

Dispersão
Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP
Exemplo de Variabilidade

O diâmetro de um eixo usinado pode variar devido a:

 Máquina (folga, desgaste do rolamento);


 Ferramenta (esforço, desgaste);
 Material (diâmetro, dureza);
 Operador (precisão na centralização, alimentação da
máquina);
 Manutenção (lubrificação, reposição de peças gastas);
 Meio Ambiente (temperatura, constância do
fornecimento
 elétrico).
Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP
Variações no Processo

Causas de Variação
Causas Comuns ou Aleatórias:
Variações inerentes ao processo.
Podem ser eliminadas somente através de melhorias
no sistema.

Causas Especiais : indicam problemas no processo

 Variações
devidas a problemas identificáveis.
 Podem ser eliminadas por ação local do operador.

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Variações no Processo

Causas de Variação
Causas Comuns Causas Especiais

Variações Inerentes Variações Atípicas


Origem Sistêmica Origem Local
Engenheiro/Gerente Operador/Supervisor
Solução a Longo Prazo Solução a Curto Prazo
Capacidade Estabilidade
Atender à Faixa do Previsibilidade
Cliente
Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP
Variações no Processo

Nosso Problema

Controlar as Variações

Entender suas Causas

Previnir Ocorrências

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A História do CEP

Em 1924, o matemático Walter Shewhart


introduziu o controle estatístico de
processo (CEP).

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


O que é CEP?

O CEP é uma técnica


estatística para
controle do processo,
durante a produção.
Tem por objetivo
principal, controlar e
melhorar a qualidade
do produto.

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Coleta de Dados
Para promover a redução da variabilidade,
deve- se conhecê- la bem. Isso só é possível
através da coleta de dados.

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Gráfico Seqüencial

O QUE É: um gráfico dos dados ao longo do


tempo.
OBJETIVO: é utilizado para pesquisar
tendências nos dados ao longo da produção, o
que poderia indicar a presença de causas
especiais de variação.

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Medidas de Centro e Variabilidade

Usualmente necessitamos conhecer onde se


localiza o centro dos dados e quão grande é a
variação em torno desse centro.

Os gráficos são muito úteis para se ter uma


visão clara e objetiva dos dados mas, por
vezes, torna-se necessário resumir os dados
numa forma numérica.

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Medidas de Centro e Variabilidade

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Faixa Característica do Processo

A faixa característica de processo (FCP), ou faixa


padrão, representa a faixa de valores que prevemos
para a maioria dos resultados futuros do processo.

Esperamos que 99,7% dos resultados caiam dentro


desse intervalo.

A amplitude deste intervalo, 6s, quantifica a


variação natural do processo.

FCP = (x - 3s; x + 3s) = x ± 3s


Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP
Faixa Característica do Processo

Intervalo Probabilidade
Dentro Fora
  1 68,26% 31,74%
  2 95,46% 4,54%
  3 99,73% 0,27%
  4 99,9936% 0,0064%

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Tópicos Principais do CEP

Utiliza cartas de controle para verificar se


alguma parte do processo produtivo não está
funcionando adequadamente e pode causar
má qualidade.

Carta de Controle: é um gráfico que


estabelece os limites de controle do processo.
A carta de controle mostra mudanças no
padrão do processo.

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


A Carta de Controle

60
X
5 LSC
0
4 LC

0
3 LIC
0
2 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0 11
1 tempo
Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP
A Carta de Controle

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Aspectos da Carta de Controle

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Limites de Controle e de Especificação

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Capacidade do Processo

Os estudos de capabilidade do processo tem


por objetivo verificar se um processo
estatisticamente estável atende às
especificações de engenharia do produto ou
se há geração de itens não conformes.

Esta análise costuma ser efetuada mediante


cálculo e interpretação de índices específicos
para essa finalidade.

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Índice CP

Este índice compara a variabilidade total


permissível para as peças (ou tolerância de
especificação) com a variabilidade do
processo de fabricação (tolerância natural).

Para o processo ser capaz o valor deste


índice não pode ser inferior a 1,33.

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Índice Ck

 É recomendado o seu uso quando se estiver trabalhando


com especificações unilaterais, ou quando a média do
processo não puder ser deslocada (impossibilidade física
ou custo excessivo).
 Com este índice, além de se avaliar a variabilidade total
permissível para as peças com a tolerância natural de
fabricação, verifica- se também a centralização do
processo com relação aos limites (superior e inferior) da
especificação.
 O valor deste índice deve ser igual ou superior a 1, 33
para que o processo seja considerado capaz.

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Índice Ck

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Classificação do Processo Segundo o CP

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Implementação do CEP

ETAPA 1 - Identificação do projeto piloto.


Nesta etapa é selecionada a área para o início de
implementação do CEP. A área escolhida deve apresentar
problemas que justifiquem a utilização dos gráficos de
controle e os benefícios em termos de aumento de
produtividade e redução de custos devem ser levantados.

ETAPA 2 - Elaboração do fluxograma de processo


Nesta etapa é preparado um fluxograma de processo para
a identificação dos pontos e parâmetros críticos
do processo onde serão utilizados os gráficos de controle.

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Implementação do CEP
ETAPA 3 - Definir cronograma do projeto piloto.
Esta etapa ajuda o coordenador do projeto na tarefa de
acompanhamento do andamento e verificação dos
resultados. Podem ser adotados documentos para registro
das atividades pendentes e resultados obtidos.

ETAPA 4 - Identificação e solução de problemas da


área piloto.
Esta é a primeira etapa efetiva da implementação do CEP,
nela são levantados os principais problemas da área
piloto, os quais com a utilização das ferramentas básicas
da qualidade (diagrama de causa-efeito, Pareto) são
eliminados.

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Implementação do CEP
ETAPA 5 - Seleção do tipo de gráfico de controle a
ser utilizado.
Nesta etapa é definido o tipo de gráfico de controle que
vai ser utilizado no processo, se a decisão for pela a
utilização de gráficos por atributos, deve- se partir para a
etapa sete, caso a decisão seja pela utilização de gráficos
por variáveis deve ser realizada a etapa 6.

ETAPA 6 - Avaliação da Capacidade do processo.


Esta etapa que indica se o processo já está apto para a
utilização dos gráficos de controle, se o processo for
capaz deve-se partir para a etapa 7, se o processo não for
capaz deve-se voltar a etapa 4

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Implementação do CEP

ETAPA 7 - Elaboração de procedimento para uso do


gráfico de controle.
Nesta etapa são estabelecidas as responsabilidades das
pessoas envolvidas com os gráficos de controle, incluindo
as atividades de registro e monitoramento dos gráficos de
controle.

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Construção do Histograma

ETAPA 1 - Cálculo da Amplitude (R)


R= Maior Valor - Menor Valor
Obter o maior valor e o menor valor de cada linha ou
coluna e depois com os dados selecionados obter o
menor valor e o maior valor da amostra.

ETAPA 2 - Determinar os intervalos das classes .


Os intervalos das classes são determinados de forma que
todos os dados sejam incluídos, para isto basta dividir a
amplitude da amostra em intervalos de mesmo valor.

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Construção do Histograma

ETAPA 3 - Preparar tabela para registro das freqüências de


ocorrência.

ETAPA 4 - Determinar os limites dos intervalos de classe.


O intervalo de classe deverá ser aberto á esquerda ou
a direita. Observar se todos os valores da
amostra foram classificados.

ETAPA 5 - Obter a freqüência em cada intervalo de classe.

ETAPA 6 - Construir o Histograma


Escala horizontal: Valores da Escala vertical:
variável; freqüências.

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Construção da Carta das Médias e Amplitudes
ETAPA 1 - Coletar os dados
Dividir os dados em sub-grupos ( com no máximo 10 dados)

ETAPA 2 - Calcular a média de cada sub-grupo

ETAPA 3 - Calcular a média das médias.

ETAPA 4 - Calcular a amplitude de cada sub-grupo.

ETAPA 5 - Calcular a média das amplitudes.

ETAPA 6 - Calcular os limites de controle

ETAPA 7 - Plotar os pontos nos gráficos


Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP
Controle Estatístico de Processos
Introdução ao Controle Estatístico do Processo

1. História do Controle da Qualidade


2. Objetivos do controle estatístico do processo
3. Definições do controle estatístico do processo
4. Sistema de Controle do Processo
5. Variabilidade: causas comuns e causas especiais
6. Distribuição de Probabilidade

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Considerações Iniciais
De acordo com a definição de Campos (1992), um produto ou serviço
de qualidade é aquele que atende perfeitamente, de forma
confiável, de forma acessível, de forma segura e no tempo certo
as necessidades do cliente.

Cada produto possui um número de elementos que, em


conjunto, descrevem sua adequação ao uso. Esses elementos são
frequentemente chamados de características de qualidade.

Essas características podem ser de diversos tipos: físicas, tais


como comprimento, peso, voltagem e viscosidade; sensoriais,
como gosto, aparência e cor; ou de orientação temporal, como
confiabilidade, manutenção, utilidade e durabilidade.

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Considerações Iniciais

O controle estatístico do processo (CEP) é um técnica aplicada à


produção que permite a redução sistemática da variabilidade
nas características da qualidade de interesse, contribuindo para
a melhoria da qualidade intrínseca, da produtividade, da confiabilidade
e do custo do que está sendo produzido.

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


História do Controle da Qualidade

O controle da qualidade iniciou na década de 20, nos Estados


Unidos, como resultado de avanços na tecnologia de medição e da
aplicação industrial das cartas de controle, desenvolvidas pelo
Dr. Walter A. Shewhart, da empresa de telefonia Bell Telephone
Laboratories.

O Dr. Walter Shewhart desenvolveu uma técnica simples mas


poderosa para fazer a distinção entre causas comuns e causas
especiais: as cartas de controle do processo.

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


História do Controle da Qualidade

Em seguida, o controle da qualidade foi também adotado na Inglaterra.


Em 1935, os trabalhos do estatístico E. S. Pearson foram utilizados
como base para os padrões normativos britânicos.

A segunda guerra mundial foi decisiva para a aplicação do


controle de qualidade e da estatística moderna em um maior
número de industrias americanas. Após a guerra, foi a vez do Japão
adotar o controle estatístico da qualidade, seguindo os padrões
americanos.

A partir de 1954, com os seminários do engenheiro americano J. M.


Duran, os japoneses começaram a perceber que o controle da
qualidade dependia muito de fatores humanos e culturais.

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


História do Controle da Qualidade

A partir dessa percepção, foi desenvolvido um método japonês


para o controle da qualidade, que deu origem ao controle da
qualidade total no estilo japonês, envolvendo a participação de
todos os setores e funcionários da empresa e que muito contribuiu
para que o Japão passasse a fabricar produtos da mais alta qualidade.

Recentemente, vários países perceberam as vantagens do


controle da qualidade e um grande número de empresas em todo
o mundo vem utilizando os métodos do controle da qualidade, com
as adaptações necessárias às suas situações específicas.

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Objetivos do Controle Estatístico do Processo
O principal objetivo do CEP é possibilitar um
controle eficaz da qualidade, feito pelo
próprio operador em tempo real. Isso
aumenta o comprometimento do operador com a
qualidade do que está sendo produzido e libera a
gerência para as tarefas de melhoria.

O CEP possibilita o monitoramento das


características de interesse, assegurando que
elas irão se manter dentro de limites
preestabelecidos e indicando quando devem
ser tomadas ações de correção e melhoria.

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Objetivos do Controle Estatístico do Processo
É importante ressaltar a importância de se
detectar os defeitos o mais cedo possível, para
evitar a adição de matéria prima e mão de obra a um
produto defeituoso.

O CEP objetiva aumentar a capacidade dos


processos, reduzindo refugo e retrabalho, e, por
consequência, o custo da má qualidade. Assim, ele
proporciona às empresas a base para melhorar
a qualidade de produtos e serviços e,
simultaneamente, reduzir substancialmente o custo
da má qualidade.

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Definições do Controle Estatístico do Processo

É um sistema de inspeção por


amostragens realizadas ao longo do
processo, com o objetivo de verificar a
presença de causas especiais, ou seja,
causas que podem prejudicar a
qualidade do produto manufaturado.

Um vez identificadas as causas especiais,


podemos atuar sobre elas, melhorando
continuamente a qualidade do produto.

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Definições do Controle Estatístico do Processo

O CEP fornece uma radiografia do processo, identificando sua


variabilidade e possibilitando o controle dessa variabilidade ao
longo do tempo através da coleta de dados continuada, análise
e bloqueio de possíveis causas especiais que estejam tornando o
sistema instável.

Num ambiente competitivo, o controle estatístico abre caminho para


melhorias contínuas, uma vez que garante um processo estável,
previsível, com uma identidade e capacidade definidas, cuja evolução
pode ser facilmente acompanhada.

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Sistema de Controle do Processo

Um sistema de controle do processo se caracteriza por quatro


elementos fundamentais:

(1) O processo em si
Þ Pessoas, procedimentos, máquinas e materiais trabalhando
em conjunto.
Þ O desempenho depende da maneira como o processo foi
projetado e como ele é operado.
Þ O restante do sistema é útil na medida que contribui para
melhorar o desempenho do processo.

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Sistema de Controle do Processo

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Sistema de Controle do Processo

(2) Informações sobre o processo


Þ Informações sobre o desempenho de um processo
são obtidas a partir do estudo cruzado da:
qualidade do resultado final, qualidade de
resultados intermediários e ajustes dos parâmetros
do processo
Þ As informações sobre o processo são úteis na
medida em que alavancam ações de melhoria.
Þ Se não se pretende agir, coletar informações é
inútil.

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Sistema de Controle do Processo

(3) Ações sobre o processo são orientadas para o futuro


Þ Controle sobre as matérias prima
Þ Ajuste nos parâmetros do processo
Þ Manutenção periódica
Þ Treinamento de operadores
Þ E outros....

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Sistema de Controle do Processo

(4) Ações sobre o produto (no final da linha de


produção) – são orientadas para o passado
Þ Correção, sucata, retrabalho
Þ Independem que produtos defeituosos
cheguem ao cliente, mas não são uma
forma eficiente de ação
Þ O controle do processo não deve se
basear em ações no final da linha de
produção.

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Variabilidade: causas comuns e causas especiais

Variabilidade
Þ A variabilidade está sempre presente.
Þ Se compararmos duas unidades quaisquer,
produzidas pelo mesmo processo elas jamais
serão exatamente idênticas
Þ Contudo, a diferença pode ser grande ou pode
ser praticamente inexistente.
Þ Além disso, as fontes de variabilidade podem agir
de forma diferente sobre o processo.

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Variabilidade: causas comuns e causas especiais

Fontes de Variabilidade
Þ Pequenas diferenças peça a peça
 Habilidades do operador
 Diferenças na matéria prima, etc.
Þ Alteração gradual no processo
 Desgaste de ferramentas
 Temperatura do dia, umidade, etc
Þ Alteração brusca no processo
 Troca de set up
 Mudança de procedimento, etc.
Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP
Variabilidade: causas comuns e causas especiais

Fontes de Variações
(relação a nominal expecificada)

Não exato e não Exato mas não Preciso mas Exato &
preciso preciso não exato preciso

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Variabilidade: causas comuns e causas especiais

Dois produtos ou características nunca são


exatamente iguais, qualquer processo contém
muitas fontes de variabilidade. As variações podem
ser grandes ou imensamente pequenas, mas elas sempre
estarão presentes.

Gerenciar qualquer processo, é reduzir sua


variação. O primeiro passo é a distinção entre causas
comuns e causas especiais de variação.

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Variabilidade: causas comuns e causas especiais

As medidas de um conjunto de peças variam uma para outra...

... mas, elas formam uma aglomeração, que se estável, pode


ser descrita como uma distribuição normal, que pode diferir
quanto a:

Localização Dispersão Forma

Ou quaisquer combinação entre essas.


Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP
Variabilidade: causas comuns e causas especiais
Causas comuns: Referem-se as muitas fontes de variação
dentro de um processo estatisticamente estável ao longo
do tempo. Isto é chamado “Sob Controle Estatístico do
Processo”. Se, e somente se, causas comuns de variação
estiverem presentes, o resultado do processo torna-se
previsível.

Causas especiais: Referem-se a quaisquer fatores


causadoras de variação que não estejam sempre atuando
no processo, quando ocorrem, fazem a distribuição do
processo mudar. Se causas especiais estão presentes, o
resultado do processo não é estável ao longo do tempo.
Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP
Variabilidade: causas comuns e causas especiais

 Se apenas causas comuns estão presentes podemos


ter uma previsão de como o nosso processo se
comportará ao longo do tempo.

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Variabilidade: causas comuns e causas especiais

 Em um processo com presença de causas especiais


ocorre exatamente o contrário: O processo se torna
altamente instável e imprevisível.

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Variabilidade: causas comuns e causas especiais

Linha objetivo. Se causas especiais de variação


Predição. estiverem presentes, o resultado do
processo não é estável e ao longo
do tempo é imprevisível. Linha objetivo.

Predição.
po ?
m
Te

Se apenas causas comuns estiverem

po
presentes, o resultado do processo

m
forma uma distribuição que é

Te
estável ao longo do tempo e
previsível.

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Variabilidade: causas comuns e causas especiais

Ações Locais:
 São usualmente requeridas para eliminar as causas
especiais de variação.
 Normalmente são executadas por pessoas próximas ao
processo.
 Podem corrigir cerca de 15% dos problemas do
processo..

Ações Sobre o Sistema:

 São usualmente requeridas para reduzir as variações devidas


a causas comuns.
 Quase sempre exigem ação gerencial para a correção.
 São necessárias para corrigir aproximadamente 85% dos
problemas de processo.

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Distribuição de Probabilidade e Controle da
Capabilidade

Capabilidade do Processo

A Capabilidade do processo é determinada pela


variação que vem de causas comuns. Ela geralmente
representa o melhor desempenho do processo (isto é;
um mínimo de dispersão).

É dito que um processo está operando sob controle


estatístico quando as únicas fontes de variações são
provenientes de causas comuns de variação.

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Distribuição de Probabilidade e Controle da
Capabilidade

Quando falamos em capabilidade do processo, dois conceitos precisam ser


considerados:

- Capabilidade do Processo

- Desempenho do Processo

A Capabilidade do Processo é determinada com base nos estudos de


processos estatisticamente estáveis. Sua variação é representada pelo
Desvio Padrão Estimado (R/d2).

O Desempenho do Processo é determinada com base em todas as fontes


de variações significativas e determináveis atuante no processo. Sua
variação é representada pelo Desvio Padrão Calculado (s)

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Distribuição de Probabilidade e Controle da
Capabilidade

Todo processo está sujeito a uma classificação baseada na


capabilidade e no controle, e pode ser descrito em um dos 4 casos
ilustrados no diagrama abaixo:

Controle Estatístico
Capabilidade Sob Controle Fora de Controle

CAPAZ Caso 1 Caso 3


INCAPAZ Caso 2 Caso 4

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Distribuição de Probabilidade e Controle da
Capabilidade

LIE LSE
Sob Controle Causas Sob Controle e Capaz de
especiais eliminadas. atender as especificações
Variação devido a causas
comuns foi reduzida

m po
Te

m po
Te
Situação fora de controle Sob Controle – Causas especiais
presença de causas especiais eliminadas, mas não capaz de
atender as especificações.
Tamanho Excessivas variações devido a
Tamanho causas comuns.

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Distribuição de Probabilidade e Controle da
Capabilidade

SCORE

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Distribuição de Probabilidade e Controle da
Capabilidade

LSL USL
SCORE
Cp alto,
mas não
atingiu o
objetivo
Cpk baixo

Cp baixo,
um atingiu
o objetivo
Cpk baixo

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Distribuição de Probabilidade e Controle da
Capabilidade

VAMOS PARA O 2º ROUND


SCORE

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Distribuição de Probabilidade e Controle da
Capabilidade

RESULTADO DO 2º ROUND
LSL USL
Cp alto, e
SCORE todos
atingiram o
objetivo
Cpk alto

Cp baixo,
um atingiu
o objetivo
Cpk baixo

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Distribuição de Probabilidade e Controle da
Capabilidade

Curva Normal Padrão

-3 3
-2 2
-1 1

68,26%
95,44%
99.73%

Abertura da curva (por definição) = 6

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


Distribuição de Probabilidade e Controle da
Capabilidade

Curva Normal 3 
PROCESSO CENTRADO
Limite inferior Limite
de Faixa de especificação do superior de
especificação processo especificação

66.807 ppm 66.807 ppm

µ
 Média do Processo

± 3
Cp e Cpk = 0,50 Pp e Ppk = 0,50

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


1. Introdução ao CEP

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


1. Introdução ao CEP

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


1. Introdução ao CEP

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


1. Introdução ao CEP

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


1. Introdução ao CEP

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


1. Introdução ao CEP

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


1. Introdução ao CEP

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


1. Introdução ao CEP

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


1. Introdução ao CEP

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


1. Introdução ao CEP

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


1. Introdução ao CEP

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


1. Introdução ao CEP

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


1. Introdução ao CEP

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


1. Introdução ao CEP

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


1. Introdução ao CEP

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


1. Introdução ao CEP

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


1. Introdução ao CEP

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


1. Introdução ao CEP

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


1. Introdução ao CEP

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


1. Introdução ao CEP

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


1. Introdução ao CEP

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


1. Introdução ao CEP

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


1. Introdução ao CEP

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


1. Introdução ao CEP

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


1. Introdução ao CEP

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


1. Introdução ao CEP

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP


1. Introdução ao CEP

Capítulo 9 – Controle Estatístico do Processo - CEP

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