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• Apresentação pélvica/córmica
Para mulheres com feto em apresentação pélvica sem cesárea anterior,
oferecer versão cefálica externa (VCE) a partir da 36ª semana.
Em caso de insucesso ou de recusa da paciente em realizar a VCE, se a
paciente desejar cesárea, programar a interrupção eletiva da gravidez a partir da
40ª semana ou após o início do trabalho de parto.
Cesariana: Indicação
Programar cesárea para paciente com infecção ativa por herpes simples, com
diagnóstico de infecção viral primária no terceiro trimestre ou infecção ativa
(primária ou recorrente) no momento do parto.
Cesariana: Indicação
A via de parto para pacientes com duas cesáreas anteriores deve ser individualizada.
Após esclarecimento sobre riscos e benefícios do parto vaginal e da cesárea e
assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido, a paciente poderá fazer a
opção pelo via de parto vaginal. Para a paciente que optar pela cesárea, após
esclarecimentos sobre riscos e benefícios, programar a interrupção eletiva da gravidez
a partir da 40ª semana ou após o início do trabalho de parto (recomendação local).
Cesariana: Indicação
• Gemelaridade
Programar cesárea para mulheres com gestação gemelar em que o
primeiro feto esteja em apresentação não cefálica.
Programar cesárea para mulheres com gestação gemelar monoamniótica
para evitar complicações de cordão relacionados ao segundo gemelar. Quando
o primeiro feto está cefálico, aguardar a evolução natural do trabalho de parto.
Cesariana: Indicação
• Macrossomia fetal
Em mulheres com diagnóstico de diabetes mellitus gestacional, a cesárea
pode ser indicada para fetos com estimativa de peso em ultrassonografia maior
que 4500g.
Em mulheres sem diagnóstico de diabetes mellitus gestacional, a cesárea
pode ser indicada para fetos com estimativa de peso em ultrassonografia maior
que 5000g.
Riscos da cesariana a curto e longo prazo
A cesariana é uma cirurgia que apresenta riscos não só imediatos, como também
a longo prazo, podendo impactar futuras gestações.
A cesariana está associada a maiores riscos de lesão acidental de vasos sanguíneos
e órgãos da cavidade abdominal, como bexiga e intestino; sangramento aumentado e
necessidade de transfusão sanguínea; infecção da ferida operatória; complicações
anestésicas; dificuldade respiratória do recém nascido (muitas vezes associada ao
parto prematuro); fragilidade do vínculo entre mãe e bebê e maior tempo de
recuperação para a mãe após o nascimento.
A longo prazo, a cirurgia está associada a diversas complicações em gestações
futuras, como ruptura uterina, placenta prévia, gravidez ectópica (quando o
embrião se forma fora do útero), infertilidade, histerectomia (remoção de
parte ou da totalidade do útero) e acretismo placentário (quando a placenta
se fixa profundamente na parede uterina, ultrapassando o limite normal de
inserção).
GESTAÇÃO GEMELAR
• A gestação gemelar pode ocorrer quando os ovários liberam dois óvulos e cada um é
fecundado por um espermatozoide (gêmeos não idênticos) ou quando um único óvulo
fecundado por um espermatozoide divide e origina dois embriões (univitelinos ou idênticos).
• Assim, quando há gestação de gêmeos não idênticos, é como se duas ocorressem: eles se
desenvolvem ao mesmo tempo e podem ter ou não o mesmo sexo, enquanto os gêmeos
univitelinos são idênticos, ou seja, possuem a mesma carga genética e sexo.
Sinais da gravidez de gêmeos:
Parto normal:
https://www.youtube.com/watch?v=Oj_d6wLpeRw
Parto cesárea:
https://www.youtube.com/watch?v=grEsTJPBpW0
OBRIGADA!!