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1.Introdução
2.Indicações
Absolutas:
Placenta prévia centro-total
Vasa prévia
Apresentação córmica
Prolapso de cordão umbilical com feto vivo
Cesárea clássica anterior e outras cicatrizes uterinas prévias (miomectomias)
Normalidade na pelve materna
Herpes genital ativo com feto vivo
Tumores prévios (tumor de colo ou vagina e mioma uterino em segmento inferior)
Desproporção cefalopélvica
Relativas:
Frequência cardíaca fetal não-tranquilizadora
Macrossomia fetal (peso fetal estimado pela ultrassonografia >4.000 g)
Gestação gemelar
Apresentação pélvica
Doença cardíaca materna
Polidrâmnio
Grande multiparidade
Oligo-hidrâmnio (ILA<5)
Cesariana anterior (cicatriz transversa)
4.Maturação Cervical
5.2. Misoprostol
Análogo sintético da prostaglandina (PGE1) é usado tanto no preparo do colo uterino quanto na
indução do TP. Usado preferencialmente por via vaginal. Em mulheres com cirurgia cesariana
prévia, o risco de rotura uterina é aumentado.
É recomendado utilizar as doses durante o dia (7, 13 e 19 horas), 01 comprimido de 25mcg, via
vaginal, a cada 06 horas. Se não houver resultado, repetir as doses no dia seguinte.
(PROTOCOLO UTILIZAÇÃO DE MISOPROSTOL MINISTERIO DA SAÚDE)
Define-se falha de indução quando o trabalho de parto não é iniciado 48h após inserção da
primeira dose de Misoprostol
5.3. Ocitocina
A resposta uterina à indução por ocitocina ocorre após três a cinco minutos, o nível plasmático se
estabiliza em quarenta minutos e a meia-vida é de cinco minutos. É ideal que se use bomba de
infusão para manejo controlado das doses. Deve-se diluir 05UI de Ocitocina em 500ml de SG5%
e administrar inicialmente 06 a 12ml/h, acrescentando-se 6 a 36ml/h se resposta inadequada. A
dose máxima de infusão é 80ml/h
Geralmente uma indução é considerada bem-sucedida quando resulta em um parto vaginal após
24 horas do início da Ocitocina.
5.4. PGE2
Recomendado pelo NICE como método de preferência para indução de parto, porém não
disponível no nosso serviço.
5.5. Amniotomia
A amniotomia por si só pode ser um método eficaz de indução do trabalho de parto, mas só pode
ser realizada em mulheres com um colo parcialmente apagado e dilatado. Revisão sistemática de
ensaios clínicos randomizados demonstraram que a administração de oxitocina intravenosa mais
a amniotomia foi mais efetiva que a amniotomia isolada.
Não realizar antes de 34 semanas, a menos que existam indicações obstétricas adicionais (por
exemplo, infecção ou comprometimento fetal). Quando após 34 semanas, a equipe deve discutir
com a paciente os riscos para ela (por exemplo: sepse, com possível necessidade de cesariana) e
ao bebê (por exemplo, sepse, problemas relacionados à prematuridade) antes da indução usando
a PGE2 vaginal. Em concordância com o protocolo de RPMO desta unidade, recomendamos
IG=34 semanas como momento ideal para início da indução do trabalho de parto, caso não haja
contraindicações. (vide protocolo de RPMO)
Se a versão cefálica não tiver sido bem sucedia, contraindicada ou declinada, a indução do
trabalho de parto deve ser oferecida, se o parto for indicado, depois de se discutir os riscos
associados com a mulher.
Nos casos de CIUR, a indução do parto vaginal com monitorização continua pode ser
indicada caso a vitalidade fetal esteja preservada. Porém, se comprometimento fetal associado a
uma CIUR severa a indução de parto não é recomendada. (Vide protocolo assistencial da
unidade: Restrição do Crescimento Fetal).
6.5. Indução de parto no óbito fetal intrauterino
Os cuidadores de saúde devem oferecer a estas mulheres, parceiros e seus familiares apoio
emocional e informações sobre suporte especializado. Se a mulher se apresenta fisicamente bem,
membranas estão intactas, sem evidências de sangramento ou infecção, pode ser oferecida
indução de parto ou conduta expectante. Caso contrário, a indução de parto imediata deve ser a
escolha.
Em mulheres com cesariana prévia, não é aconselhado proceder ao amadurecimento
medicamentoso do colo.
II. Complicações:
O risco é aumentado durante a indução do trabalho de parto, mas o risco absoluto é baixo
e a maioria dos casos ocorrem em mulheres com cirurgias uterinas prévias.
Pode ocorrer na realização de amniotomia. Para evitar essa complicação, antes da indução
deve ser avaliada a parte fetal que se apresenta e evitar o procedimento caso a apresentação fetal
esteja alta.
III. Conduta na paciente com cesariana prévia:
Mulheres portadoras de uma cesariana prévia parecem ter chance similar às não cesariadas
previamente, de evoluir para um parto vaginal, quando submetidas a uma indução do parto.
Chances menores são descritas na literatura quando as mulheres são portadoras de duas
cesarianas prévias. Um grande motivo para o sucesso é a presença de um parto vaginal anterior e
uma cérvix favorável (índice de Bishop ≥ 6). Em revisões sistemáticas recentes, observa-se que o
risco de rotura uterina é maior com o uso das prostagladinas do que com a ocitocina. Ressaltando
que, este risco parece aumentar, quando são utilizadas doses máximas de oxitocina.
O Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas reconhece que a indução do parto pode
ser necessária para algumas mulheres com uma ou dois partos cesarianos anteriores. Eles alertam
a informar para estas pacientes, quanto aos riscos e benefícios da indução de ocitocina e para que
seja feita uma adequada seleção das mulheres com maior probabilidade de que o parto vaginal
aconteça.
Para as mulheres com colo desfavorável que optam por serem induzidas, discutimos os riscos
e benefícios das opções mecânicas e farmacológicas de amadurecimento cervical. Sugerimos
amadurecimento mecânico cervical seguido de amniotomia e administração de ocitocina.
Recomendamos não usar o Misoprostol em mulheres com partos anteriores de cesárea. Outras
prostaglandinas podem ser consideradas, mas o uso sequencial de prostaglandinas seguido de
administração de ocitocina pode aumentar o risco de ruptura uterina e deve ser evitado.
Referências Bibliográficas:
ESCORE DE BISHOP
Contraindicada Parto
Escore DE BISHOP
< 06 >08 06 - 08
FALHA
TRABALHO DE
PARTO
DE PARTO
Cesariana Assistência
DE ao Parto VAGINAL
PARTO