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Fases do

parto
Grupo 5
01
Pródromos
Primeiro
estágio
Fase latente
As contrações são irregulares no início, mas se tornam progressivamente mais fortes e
mais ritmadas. O colo do útero começa a afinar e abrir até aproximadamente quatro
centímetros. Essa fase inicial dura aproximadamente oito horas (geralmente não mais
do que 20 horas) na primeira gravidez e cinco horas (geralmente não mais do que 12
horas) nas gestações subsequentes.
Em relação aos cuidados específico da fase latente:
Estabelecer uma relação com a parturiente e a família
Informar a parturiente e seus familiares a progressão do trabalho de parto.
Fornecer líquidos leves conforme prescrição médica.
Explicar todos os procedimentos durante o trabalho de parto.
Estimular as técnicas de conforto
Rever e ensinar técnicas de respiração adequadas.
Administrar medicações prescritas, caso necessário.
Observar sinais e sintomas após a administração das medicações.
Fase ativa
Durante a fase ativa, o colo se torna plenamente dilatado e a apresentação
fetal insinua-se na pelve média. Em média, a fase ativa dura de 5 a 7 horas
em nulíparas e de 2 a 4 horas em multíparas. Tradicionalmente, deve-se
esperar que o colo do útero dilate 1,2 cm/hora em nulíparas e 1,5 cm/hora em
multíparas. Entretanto, dados recentes sugerem que a progressão mais lenta
da dilatação cervical de 4 a 6 cm pode ser normal. O exame pélvico é feito a
cada 2 a 3 horas a fim de se avaliar o progresso do trabalho de parto. A falta
de progresso da dilatação e a descida da apresentação podem indicar distocia.
Permanecer em pé e deambular encurta o primeiro estágio do trabalho de
parto em > 1 hora e reduz a taxa de parto cesárea. Se as membranas não se
romperem de modo espontâneo, alguns médicos utilizam rotineiramente
amniotomia durante a fase ativa.
Como resultado, o trabalho de parto pode evoluir mais rápido e o líquido
amniótico meconial pode ser detectado precocemente.
Nesse período, a amniotomia pode ser necessária para monitorar o feto e
confirmar o seu bem-estar. Deve-se evitar a mesma em mulheres com HIV ou
hepatites B ou C, para que o feto não seja exposto a tais organismos.
Durante a 1º fase do trabalho de parto, deve-se verificar a frequência
cardíaca materna e a pressão arterial e frequência cardíaca fetais
continuamente por monitoramento eletrônico ou por ausculta
intermitente, geralmente com um dispositivo de ultrassom portátil com
Doppler. As mulheres podem começar a sentir necessidade de fazer força
para baixo, enquanto a insinuação fetal descende na pelve. Entretanto,
devem ser desencorajadas a fazer força até que o colo esteja dilatado por
completo para que não rasguem o colo ou desperdicem energia.
Segundo
estágio
Fase de expulsão
Após a dilatação completa, o útero se mantém imobilizado pela ação dos
ligamentos largo (lateralmente), redondo (superiormente) euterossacro
(posteriormente).
Assim, como consequências das contrações involuntárias miometriais e
voluntárias dos músculos abdominais – também denominada puxo – o feto sai
pelo canal de parto.
Nesse período, a descida do polo cefálico é classificada em fase cefálica e
pélvica, levando em consideração os planos de De Lee.
Fase cefálica: quando a apresentação se encontra acima do plano +3 de De
Lee;
Fase pélvica: apresenta a cabeça rodada e em um plano inferior a +3 de De
Lee.
Assistência de enfermagem na fase de expulsão
Informar a parturiente e seus familiares sobre a progressão do trabalho de
parto.
Preparar a mesa de parto usando técnica asséptica.
Preparar a Unidade de Calor Radiante (UCR) e os materiais para receber o
RN.
Auxiliar o profissional a se paramentar.
Auxiliar a parturiente o posicionamento adequado.
Higienizar a área perineal.
Monitorar os sinais vitais maternos.
Auxiliar a puxar suas pernas para trás, de modo que seus joelhos fiquem
fletidos.
Fornecer incentivo positivo e frequente.
Incentivar a respiração eficaz.
Assistência de enfermagem na fase de expulsão
Levantar grades laterais.
Registrar o procedimento no livro de parto transpélvico do setor.
Incentivar o aleitamento materno na primeira hora de vida. A Organização
Mundial da Saúde recomenda o aleitamento precoce, pois está associado à
menor mortalidade neonatal, ao maior período de amamentação, à melhor
interação mãe-bebê e ao menor risco de hemorragia materna.
Identificar o recém-nascido com pulseira e/ou tornozeleira, registrando o
nome da mãe, prontuário data, hora do nascimento e sexo.
01
Transição
Terceiro
estágio
Fase da dequitação
A fase da dequitação é a fase 3 do trabalho de parto e ocorre depois do
nascimento do bebê, sendo caracterizada pela saída da placenta, que pode
sair espontaneamente ou ser retirada pelo médico.
Como ocorre a dequitação?
Em virtude da diminuição do volume uterino depois da expulsão fetal,
associada às contrações uterinas vigorosas e indolores, o útero expele a
placenta e as membranas através do canal de parto, exteriorizando-as pela
rima vulvar.
Quanto tempo dura de dequitação?
Uma dequitação ideal é aquela que acontece de forma espontânea, sem
nenhum tipo de intervenção, em até uma hora depois do nascimento do bebê.
vemos que a maioria dos casos se resolve entre 10 a 30 minutos depois que o
recém-nascido nasce, mas até cerca de uma hora também é normal.
Riscos e incidências
A incidência de casos de hemorragia pós-parto e de retenção placentária ou de
restos placentários aumenta na presença de fatores predisponentes. Mesmo
em gestações de baixo risco e partos normais durante o 1º e 2º estágios
coexiste a possibilidade de ocorrer hemorragia severa e/ou
retenção placentária. Assim, a forma a assistência prestada durante o 3º
estágio poderá influenciar diretamente sobre a incidência dos casos de
hemorragia e na perda sanguínea decorrida desse evento.
Para isto, algumas medidas devem ser tomadas:
Observar sangramento. A perda de mais de 500 ml de sangue pode
representar risco de choque hipovolêmico.
Realizar a coleta do sangue do cordão para obter amostra para de sangue
para realização de análise bioquímica e hematológica.

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