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• Quando a grávida chega à maternidade é submetida a uma série de exames, para se determinar a fase do
trabalho de parto em que se encontra.
•
Mediante a observação dos sintomas, ser-lhe-á realizado um exame obstétrico - palpação vaginal (toque)
- que permite verificar o comprimento do colo do útero e o seu grau de dilatação.
• Se a grávida tiver pelo menos com 3 cm de dilatação e com contrações regulares, entrou na fase ativa do
parto, sendo admitida para internamento.
•
É então levada para uma sala de dilatação, onde será monitorizada através de um monitor fetal, que
avaliará o bem-estar do bebé, através do registo dos seus batimentos cardíacos, e controlará a
periodicidade das contrações.
• O colo do útero vai então dilatando lentamente, à medida que as contrações vão aumentando.
1ª FASE DO TRABALHO DE PARTO
DILATAÇÃO
- contrações da parede do útero provocam a dilatação do canal do útero
até aos 10 cm
1ª FASE DO TRABALHO DE PARTO
DILATAÇÃO
• Nesta fase o útero continua a ter contrações, embora já sem dor, para ajudar a placenta a
desprender-se, o que irá acontecer logo após o nascimento ou até 30 ou 40 minutos depois.
• A placenta é expelida pela vagina (dequitadura), seguida pelas membranas e pelo que se
designa de coágulo retro placentário.
•
Se passados os 40 minutos, a placenta não tiver sido expulsa, o médico terá de a desprender e
retirar, antes que o colo uterino comece a fechar.
•
Uma vez retirada, é preciso garantir que não fiquem resíduos dentro do útero. Nesse caso,
será preciso fazer uma curetagem para retirá-los.
PARTO EUTÓCICO
• Partos sujeitos a intervenções, não implementadas por rotina, mas suportadas pela evidência cientifica, com
o fim de facilitar a progressão do TP e parto vaginal, tais como:
• Rutura artificial de membranas, sempre que não realizada com o intuito de induzir o TP
• Monitorização fetal contínua
• Controlo da dor com métodos não farmacológicos e farmacológicos
• Correção de distócias dinâmicas
• Episiotomia justificada por razões materna ou fetais
• Conduta ativa do 3.º período do TP
• Parto com complicações minor – como a hemorragia pós-parto ligeira e facilmente controlada, laceração
de 1.º e 2.º grau e reparação perineal
• Administração de antibiótico para profilaxia da infeção neonatal
PARTO NORMAL [CRITÉRIOS DE
EXCLUSÃO]:
• É uma forma de parto realizada através de um ato cirúrgico, no qual é feita uma incisão no
abdómen e outra no útero para se chegar ao bebé.
• Prolapso do cordão umbilical (o cordão umbilical aparece na vagina);
• Sangramento da placenta;
• Anormalidades estruturais da pélvis (traumatismos anteriores);
• Apresentações fetais não cefálicas;
• Doença materna (diabetes, infeções, cardiopatias, hipertensão arterial);
• Distócia (um parto difícil, ou uma desproporção entre o tamanho do bebé e o tamanho da pélvis);
• Alteração da frequência cardíaca fetal.
COMODIDADES ASSOCIADAS À
CESARIANA
• – Maior
risco de infeções.
– Maior risco de trombose dos membros inferiores.
– Maior risco de hemorragias.
– Maior risco de reações aos anestésicos.
– Recuperação mais prolongada após o trabalho de parto.
– Maior incidência de dor no pós operatório.
• Em relação ao bebé:
• um maior risco de problemas respiratórios no pós-parto
PARTO FÓRCEPS
• Tem vindo a ser demonstrado que um espaço arquitetónico “amigável” favorece o parto normal,
diminui o número de intervenções desnecessárias e aumenta a satisfação da mulher
• Muitas mulheres em TP ao entrarem no hospital são envolvidas por alguns receios, medos
associados à doença.
• O ambiente físico em que a mulher se encontra durante o TP influencia a sua evolução.
• O meio envolvente familiar reduz a ansiedade e o medo, promove a mobilidade e o autocontrole.
• Os benefícios incluem uma maior satisfação materna, a redução das taxas de trauma perineal e o
regresso ao local para o próximo nascimento.
AMBIENTE FISÍCO DURANTE O PARTO
• É possível no hospital proporcionar um parto com menos intervenções, mais natural, assistido por uma equipa especializada
multidisciplinar.
• Para tal é permitido:
• A deambulação durante o trabalho de parto. Dar liberdade na escolha da posição e movimento;
• A ingestão de líquidos;
• O alívio da dor e promoção de relaxamento com a utilização da água morna;
• O uso de posições alternativas durante o trabalho de parto com a ajuda de bolas cadeiras, etc,;
• Um ambiente de penumbra ou de meia-luz, com música ao gosto da grávida do casal é para a maioria das mulheres, mais favorável ao
relaxamento;
• A utilização da massagem em diferentes regiões do corpo para promover o relaxamento, conforto e alívio da dor;
• O assistir nas técnicas respiratórias que ajudam a aumentar a oxigenação durante as contrações e o relaxamento;
• A imaginação guiada – visualização;
• O acompanhamento contínuo da grávida favorecendo o bem-estar físico e emocional da mulher ao longo do trabalho de parto e parto,
num ambiente de confiança e de segurança;
• A liberdade na seleção da posição e movimento durante o parto.
• A prestação de cuidados é efetuado pela equipa multidisciplinar durante todo o trabalho de parto e parto, dando às mulheres e seus
acompanhantes informações sobre a sua evolução e sobre o bem estar fetal.
EMOÇÕES DURANTE O PARTO
• Chegado o momento do parto, em meio à dúvida, surgem crises de ansiedade e reaparece o medo
da dor, da morte, do parto traumático, do fórceps, da cesariana, do filho nascer disforme e também
da morte dele.
• Geralmente estas crises acompanham e marcam o processo de dilatação do colo do útero e o
aumento das contrações efetivas para a descida da cabeça do bebé.
• A chegada à sala de parto provoca, em geral outra crise de ansiedade com manifestações distintas:
psíquicas, físicas e no comportamento social.
• Algumas pacientes tornam-se agressivas com a equipe, como reflexo dos medos e das fantasias em
relação ao parto.
• Durante o trabalho de parto a gestante não deve ser deixada sozinha.
https://www.youtube.com/watch?v=j4Hdzv3vZhw
https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/SearchResults?query=partos
https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/SearchResults?query=partos
https://www.youtube.com/watch?v=jM93lLPfFKE
https://www.youtube.com/watch?v=ELIAjgQKwd8
https://www.youtube.com/watch?v=Ty9f4bj-N1k
https://www.youtube.com/watch?v=0oOlSpJK_9g
https://www.youtube.com/watch?v=grEsTJPBpW0
TEMAS TRABALHO DE APRESENTAÇÃO
• Cuidados da grávida
• Vigilância na gravidez
• Queixas na gravidez / Hábitos sociais e estilos de vida
• O pós-parto – alterações no corpo da mulher
• O pós-parto – cuidados gerais
• O pós-parto - complicações
CUIDADOS DA GRÁVIDA -
ALIMENTAÇÃO
• Em muitos casos há melhoria da textura e do aspeto da pele do rosto, que adquire um “brilho” saudável.
• Há mulheres que notam manchas de pigmentação mais escuras na pele do rosto, isto deve-se às
alterações hormonais da gravidez.
• Por vezes surge uma linha escura no abdómen, que desaparece após o parto.
• O cabelo pode mudar, podendo ficar mais espesso ou mais fino. Algumas semanas após o parto, pode cair
em grande quantidade. Em breve voltará ao normal.
• Evitar exposição prolongada ao sol e usar um bom protetor solar.
• Usar um creme hidratante que deve ser aplicado de manhã e à noite.
• Lavar o cabelo sempre que necessário com um champô suave e escová-lo regularmente.
VIGILÂNCIA DA GRÁVIDA
• Antes mesmo da conceção é recomendada a marcação de uma consulta pré-concecional, na qual se procede a uma avaliação
inicial e aconselhamento geral, se avalia o risco de uma eventual gravidez, se realizam exames auxiliares de diagnóstico ao casal e se
procede à referenciação para cuidados pré-concecionais especializados, quando indicado.
• Diversos estudos comprovaram que as grávidas que não tiveram acesso a cuidados pré-natais, regulares, apresentaram uma maior
incidência de complicações da gestação.
• As consultas de saúde materna têm como principais objetivos:
Assegurar a vigilância pré-natal da gravidez normal;
Promover o diagnóstico pré-natal, com referência a unidades especializadas, segundo as normas em vigor;
Referenciar a gravidez de risco e o acompanhamento da situação, em continuidade e articulação de cuidados;
Promover comportamentos (saudáveis) de adesão durante a gravidez, nomeadamente quanto ao consumo de tabaco, álcool e
alimentação;
Promover a adaptação do casal ao novo estádio de vida familiar e implementação das mudanças necessárias ao ciclo vital;
Apoiar as puérperas após a alta hospitalar, assegurar cuidados que promovam a sua adaptação aos novos estádios de vida
individual e familiar;
Promover o aleitamento materno pelo menos até aos 3 meses de vida;
Proceder à revisão do puerpério.
•
VIGILÂNCIA DA GRÁVIDA
• A 1ª consulta de gravidez deverá ser sempre o mais precocemente possível, idealmente nas
primeiras 10 semanas de gravidez.
• Numa gravidez normal recomenda-se a realização de .
uma consulta mensal até às 32 semanas de gestação e
quinzenal entre as 32 e as 36 semanas, tempo de gestação em que se deve referenciar a
mulher ao Hospital de apoio perinatal para as consultas de termo da gravidez.
• A Consulta de Revisão de Puerpério deverá ser efetuada 4 a 6 semanas após o parto.
VIGILÂNCIA DA GRÁVIDA
• Durante a gravidez de baixo risco está recomendado por rotina a realização de algumas análises e
ecografias, com o objetivo de rastrear ou diagnosticar doenças que possam surgir na mãe e/ou no feto.
• Em algumas situações de patologia estão indicadas outras análises/ecografias.
VIGILÂNCIA DA GRÁVIDA
• Ecografia do 2º trimestre
Efetua-se entre as 20 e as 22 semanas.
Esta ecografia é habitualmente chamada morfológica, porque permite avaliar a morfologia (forma)
dos órgãos do feto.
É nesta ecografia que se detetam as principais malformações.
Contudo não é possível por ecografia diagnosticar todas as anomalias existentes.
VIGILÂNCIA DA GRÁVIDA
Ecografia do 3º trimestre
Efetua-se entre as 30 e as 32 semanas.
Nesta ecografia avalia-se o crescimento do feto e a quantidade de líquido
amniótico.
É também reavaliada a morfologia de alguns orgãos do feto (ex: rins, bexiga,
estômago), pois algumas alterações só se manifestam nesta altura da gravidez.
VIGILÂNCIA DA GRÁVIDA
AMNIOCENTESE
• É um teste invasivo em que, com uma agulha fina introduzida na barriga até ao útero, se aspira
líquido amniótico (LA).
• Este teste é realizado com visualização por ecografia.
• Realiza-se entre as 14 e as 16 semanas de gravidez.
• O LA aspirado para dentro da seringa tem células do feto, que vão ser
analisadas.
• O feto não sentirá falta desse líquido que ao fim de alguns dias se repõe.
DESCONFORTOS NO 1º TRIMESTRE DA
GRAVIDEZ
• Náuseas e Vómitos - Surgem após a falta menstrual e podem manifestar-se somente por enjoos ou por
náuseas e vómitos matinais. As náuseas são mais frequentes de manhã mas podem persistir durante todo o dia,
até por volta das 12 semanas de gestação.
• Cansaço e Fadiga - É geralmente de causa inexplicável, mas pode ser provocado por alterações hormonais ou
temperatura corporal elevada. Também se pode explicar como uma resposta à gravidez e às respetivas
adaptações físicas.
• Hipersensibilidade Mamária - Este desconforto, é devido às modificações que as glândulas mamárias, sofrem
por efeito hormonas (estrogénios e progesterona), na preparação para o aleitamento. Esta situação acompanha
toda a gravidez.
DESCONFORTOS NO 1º TRIMESTRE DA
GRAVIDEZ
• Ptialismo - Caracteriza-se pela produção excessiva de saliva. Esta situação pode levar à náusea e vómito. As
causas desta situação são essencialmente hormonais.
• Poliúria - É um dos transtornos mais frequentes e manifesta-se por micções frequentes. O útero da grávida
exerce pressão sobre a bexiga, fazendo com que haja menor capacidade na retenção de urina. Durante a
gravidez há um aumento da produção de urina. Estas duas situações vão fazer com que urine mais vezes por dia.
No 3º trimestre esta situação pode agravar-se devido ao peso que o útero exerce sobre a bexiga, podendo
ocorrer pequenas perdas, involuntárias, de urina.
• Corrimento Vaginal - O corrimento é constituído por muco e células resultantes da descamação da mucosa
vaginal. É mais ou menos abundante, de cor clara (leitoso) e sem cheiro. Aumenta, normalmente, na gravidez.
DESCONFORTOS NO 2º TRIMESTRE DA
GRAVIDEZ
• Varizes - As varizes são dilatações permanentes das veias. São o resultado de uma debilidade das paredes dos
vasos e do funcionamento deficiente das válvulas venosas.
• Hemorroidas - São alterações circulatórias, que originam varizes na zona perineal (que circunda o ânus).
• São devidas a alterações hormonais e ao esforço que faz quando evacua.
• Provocam dor e comichão, podendo observar-se perdas de sangue.
• Podem desaparecer após o parto.
• Obstipação - Considera-se que existe obstipação quando se evacua menos vezes que o normal,
incompletamente, sendo as fezes duras e secas.
• Aparece devido a uma alteração hormonal, que reduz os movimentos efetuados pelo intestino
(movimentos peristálticos), provocando um aumento da reabsorção da água, o que origina fezes mais duras.
• Também pode surgir devido ao aumento de volume do útero que comprime o intestino.
DESCONFORTOS NO 2º TRIMESTRE DA
GRAVIDEZ
• Edema dos tornozelos - É um inchaço ao nível dos tornozelos devido à dificuldade de circulação, que provoca um
aumento de líquidos nesta zona. Estar de pé durante muito tempo favorece a dificuldade circulatória e aumenta o
edema e o desconforto.
• Lombalgias - São as designadas dores de costas que surgem devido à pressão exercida pelo aumento do volume do
útero sobre os músculos das costas e à mudança da postura provocada pelo aumento do abdómen.
• Azia - É uma sensação como de queimadura, que sobe desde o estômago até à faringe, acompanhada de gases e
excreção de saliva clara. A azia pode ocorrer devido ao estômago ser empurrado para cima pelo útero aumentado de
tamanho, devido um esvaziamento de estômago retardado e também relaxamento da passagem do esófago para o
estômago (Cárdia) devido ao efeito da progesterona.
• Cãibras dos membros Inferiores - É um dos desconfortos mais perturbadores, não só devido à dor que causam,
mas também normalmente ocorrem durante os períodos de descanso.
DESCONFORTOS NO 3º TRIMESTRE
• Dores abdominais - São dores agudas e penetrantes no abdómen depois de estar sentada ou
deitada na mesma posição durante algum tempo ou dor surda e constante na parte inferior do
abdómen em volta das articulações pélvicas. As dores em volta das articulações pélvicas podem piorar
depois da mulher fazer exercício físico. As dores abdominais aparecem quando os ligamentos que
suportam o útero em crescimento esticam ou quando as articulações pélvicas afrouxam em resultado
de alterações hormonais.
• Incontinência urinária (perdas de urina) - Perdas de urina ao tossir, rir, espirrar ou fazer
esforços. A pressão exercida pelo útero na bexiga e o afrouxamento dos músculos pélvicos podem
levar às perdas de urina.
• Prurido (comichões) – A grávida pode sentir comichões na pele que cobre o abdómen. A pele do
abdómen estica à medida que o útero cresce. O resultado é que a pele fica esticada e seca,
provocando comichão.
DESCONFORTOS NO 3º TRIMESTRE
• Lóquios - São as perdas vaginais constituídas por secreções uterinas e vaginais, sangue e
revestimento uterino.
• Eliminação Vesical - Os líquidos retidos durante a gravidez serão eliminados durante este período.
É importante a ingestão de líquidos e esvaziar a bexiga regularmente de forma a prevenir infeções
urinárias.
• Eliminação Intestinal - Geralmente os intestinos voltam a funcionar ao 3º dia pós parto. É
frequente a ocorrência de obstipação nas 2 ou 3 semanas após o parto, principalmente devido à falta
de líquidos e à retração da mulher por dor na zona perineal. Para evitá-lo deve ingerir líquidos e
fazer uma alimentação cuidada, rica em frutas, fibras e legumes.
AS PRINCIPAIS ALTERAÇÕES DURANTE
O PUERPÉRIO
• Atividade sexual / Contraceção - Para dar início à atividade sexual, é conveniente aguardar
cerca de 3 a 4 semanas, a fim de permitir a cicatrização da episiotomia e evitar infeções vaginais.
No entanto, é a puérpera, que deverá tomar a decisão quando recomeçar a sua atividade sexual.
• Depressão - A tristeza dos primeiros dias pode ocorrer, é natural que a mulher se sinta debilitada,
deprimida e emocionalmente instável. Pensa-se que poderá dever-se a alterações hormonais.
Algumas mulheres desenvolvem uma depressão pós-parto, em qualquer altura no 1º ano pós-parto.
• Hemorragia pós-parto - é definida como a perda de sangue superior a 500 mL no parto vaginal
ou superior a 1000 mL em cesariana, no momento de eliminação da placenta (terceira etapa do
parto). Regista-se em aproximadamente 18% dos nascimentos e trata-se da terceira causa mais
frequente de morte materna durante o parto, vindo precedida somente pelas infeções e
complicações geradas pela anestesia.
AMAMENTAÇÃO
• O processo de elaboração do leite materno inicia-se dois dias após o parto, sendo especificamente estimulado
pela prolactina, uma hormona que a glândula hipófise começa a segregar imediatamente após o descolamento da
placenta.
• Esta hormona estimula a produção de leite materno.
• Embora o recém-nascido receba o leite materno através das mamadas, a sucção dos seios é facilitada por um
outro mecanismo específico efetuado pela hormona oxitocina, a mesma que intervém no trabalho de parto e que,
neste caso, propicia a expulsão do líquido armazenado nos seios para o exterior.
• A secreção de ambas as hormonas é estimulada pela sucção do peito materno, um ato que tanto provoca a
produção como a expulsão de leite.
• Quando o bebé suga o peito da mãe, as terminações nervosas dos mamilos desencadeiam impulsos sensitivos que
chegam até ao hipotálamo e provocam tanto a libertação de oxitocina como a secreção de prolactina pela hipófise.
• Ambas as hormonas atuam em conjunto sobre as glândulas mamárias, pois enquanto uma estimula a produção de
leite, a outra proporciona a sua saída através do peito.
AMAMENTAÇÃO
ALIMENTAÇÃO
• Alimentação variada e equilibrada;
• Refeições pequenas e frequentes;
• Ingestão de bastantes líquidos: leite e iogurtes (meio litro por dia), água ou chá (1,5 a 2
litros por dia);
• Consumo de hortaliça e fruta, carne, peixe ou ovos, pelo menos uma vez por dia;
• Suplemento de vitaminas, que tomava durante a gravidez, desde que tenham sido
recomendadas pelo médico.
ESTILOS DE VIDA DURANTE A
AMAMENTAÇÃO
Exercícios pós-parto:
• São exercícios simples e extremamente importantes para fortalecer a tonicidade
muscular;
• Ajudam a recuperar a forma física rapidamente e com segurança, após o parto.
Sono e repouso
• É fundamental que a puérpera durma o suficiente nos dias a seguir ao parto. O
descanso é importante para que se mantenha saudável e bem-disposta.
AMAMENTAÇÃO - PROBLEMAS
• INGURGITAMENTO
Os seios poderão ficar ingurgitados, cheios e quentes, devido ao aumento de leite e à quantidade de fluidos
nos tecidos;
A melhor forma de prevenir é amamentar frequentemente o bebé de dia e de noite, logo desde o princípio,
certificando-se de que o bebé está a mamar corretamente.
• MAMILOS GRETADOS - O mamilo pode ficar dorido e com fissuras logo na primeira semana de
aleitamento, tornando a amamentação dolorosa para a mãe.
• MASTITE - A mastite pode ser ou não de origem infeciosa. A mastite não infeciosa pode ser devida ao
bloqueio de ductos (canais por onde passa o leite). A mastite infeciosa surge quando há entrada de
microrganismos através de mamilos gretados.