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AUXILIAR DE SAÚDE
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Direitos e deveres do Técnico Auxiliar de Saúde perante o
utente que recorre aos serviços de saúde
O utente tem direito à prestação de serviços de boa qualidade, com urbanidade (cortesia,
delicadeza, polidez), respeito e igualdade de tratamento. (Carta Ética da Administração Pública).
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O papel do Técnico Auxiliar de Saúde perante os direitos e
deveres do utente que recorre aos serviços de saúde
• A ser tratado no respeito pela dignidade humana, um direito humano fundamental, que adquire
particular importância em situação de doença;
• A ser informado acerca dos serviços de saúde existentes, suas competências e níveis de
cuidados;
• A ser informado sobre a sua situação de saúde;
• Por si ou por quem o represente, a apresentar sugestões e reclamações.
Embora a grande maioria dos profissionais se esforce seriamente por prestar serviços de qualidade,
atempados e humanizados, pode haver situações em que o doente não foi tratado como deveria ser
ou em que algum dos seus direitos foi ofendido. 4
O utente têm direito a:
• O doente tem direito ao respeito pelas suas convicções culturais, filosóficas e religiosas:
- Cada doente é uma pessoa com as suas convicções culturais e religiosas. As instituições e os
prestadores de cuidados de saúde têm, assim, de respeitar esses valores e providenciar a sua
satisfação.
- O apoio de familiares e amigos deve ser facilitado e incentivado.
- Do mesmo modo, deve ser proporcionado o apoio espiritual requerido pelo doente ou, se
necessário, por quem legitimamente o represente, de acordo com as suas convicções.
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O utente têm direito a:
• A receber os cuidados apropriados ao seu estado de saúde, no âmbito dos cuidados preventivos,
curativos, de reabilitação e terminais:
- Os serviços de saúde devem estar acessíveis a todos os cidadãos, de forma a prestar, em tempo útil, os
cuidados técnicos e científicos que assegurem a melhoria da condição do doente e seu
restabelecimento, assim como o acompanhamento digno e humano em situações terminais.
- Em nenhuma circunstância os doentes podem ser objeto de discriminação.
- Os recursos existentes são integralmente postos ao serviço do doente e da comunidade, até ao limite
das disponibilidades.
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O utente têm direito a:
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O utente têm direito a:
• A ser informado acerca dos serviços de saúde existentes, suas competências e níveis de
cuidados:
- Ao cidadão tem que ser fornecida informação acerca dos serviços de saúde locais, regionais e
nacionais existentes, suas competências e níveis de cuidados, regras de organização e
funcionamento, de modo a otimizar e a tornar mais cómoda a sua utilização.
- Os serviços prestadores dos diversos níveis de cuidados devem providenciar no sentido de o
doente ser sempre acompanhado dos elementos de diagnóstico e terapêutica considerados
importantes para a continuação do tratamento.
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O utente têm direito a:
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O utente têm direito a:
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Os utentes devem:
• Pagar os encargos que derivem da prestação dos cuidados de saúde, quando for caso
disso.
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O papel do Técnico Auxiliar de Saúde na equipa de
saúde
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Contextos de atuação do Técnico Auxiliar de Saúde
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Auxiliar nos cuidados post-mortem, de acordo com orientações do técnico auxiliar de saúde:
- Assegurar a recolha, transporte, triagem e acondicionamento de roupa da unidade do utente, de
acordo com normas e/ou procedimentos definidos;
- Efetuar a limpeza e higienização das instalações/ superfícies da unidade do utente, e de outros
espaços específicos, de acordo com normas e/ou procedimentos definidos;
- Efetuar a lavagem e desinfeção de material hoteleiro, material clínico e material de apoio clínico
em local próprio, de acordo com normas e/ou procedimentos definidos;
- Assegurar o armazenamento e conservação adequada de material hoteleiro, material de apoio
clínico e clínico de acordo com normas e/ou procedimentos definidos;
- Efetuar a lavagem (manual e mecânica) e desinfeção química, em local apropriado, de
equipamentos do serviço, de acordo com normas e/ou procedimentos definidos;
- Recolher, lavar e acondicionar os materiais e equipamentos utilizados na lavagem e desinfeção, de
acordo com normas e/ou procedimentos definidos, para posterior recolha de serviço interna ou
externa;
- Assegurar a recolha, triagem, transporte e acondicionamento de resíduos hospitalares, garantindo o
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manuseamento e transporte adequado dos mesmos de acordo com procedimentos definidos.
O Técnico Auxiliar de Saúde, para além das tarefas anteriormente descritas, possui um conjunto de
outras que realiza sem a supervisão de um profissional de saúde. As tarefas que, sob orientação e
supervisão de um profissional de saúde, pode executar sozinho:
• Assegurar atividades de apoio ao funcionamento das diferentes unidades e serviços de saúde:
• Efetuar a manutenção preventiva e reposição de material e equipamentos;
• Assegurar atividades de apoio ao funcionamento das diferentes unidades e serviços de saúde:
• Efetuar a manutenção preventiva e reposição de material e equipamentos;
• Efetuar o transporte de informação entre as diferentes unidades e serviços de prestação de cuidados de
saúde;
• Encaminhar os contactos telefónicos de acordo com normas e/ ou procedimentos definidos;
• Encaminhar o utente, familiar e/ou cuidador, de acordo com normas e/ ou procedimentos definidos
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O Técnico Auxiliar de Saúde nas equipas multidisciplinares
de saúde
Todos os trabalhadores, independentemente do posto de trabalho que ocupam estão sempre sujeitos a
uma relação de hierarquia.
Hierarquicamente, o TAS desenvolve a sua atividade na estreita dependência e supervisão do
enfermeiro. A relação de supervisão implica uma relação de comunicação entre profissionais.
Deste modo, o TAS, pelas suas intervenções e práticas bem definidas, assumem um papel
preponderante e indispensável ao bem-estar do utente. Através de uma colaboração estreita com a
equipa de enfermagem têm um plano de trabalho estruturado, englobado na equipe e no perfil das
suas competências.
Pelo facto de passarem grande tempo dos seus turnos em intervenções aos utentes, embora na
maioria delas com a supervisão da enfermagem, é fundamental manterem uma atitude compreensiva,
alegre e encorajadora, pois algumas práticas envolvem a privacidade e a intimidade do utente. Sendo
óbvio o reflexo que estas apresentam ao longo do internamento. 17
As competências sociais e relacionais do Técnico
Auxiliar de Saúde
Saber atender é uma arte onde diferentes tipos de saberes têm de concorrer para o ato de atender se
transforme num ato de qualidade.
Empenhamento, Competência, Compreensão, Correção e Rigor são os Valores e Atitudes que
mais contribuem para que esse resultado seja percebido pelos utentes a quem o TAS presta serviço.
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Competências pessoais, sociais e relacionais do Técnico
Auxiliar de Saúde
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Apresentação pessoal e fardamento do Técnico Auxiliar de
Saúde
Todos os dias os profissionais de saúde devem proceder à sua higiene corporal individual dando especial
atenção à:
• Higiene pessoal da zona axilar;
• Higiene genital feminina e masculina.
Com o objetivo de limpar a pele, cabelos, unhas, boca e dentes; eliminar poeiras, secreções,
microrganismos e maus odores, de promover e manter a saúde individual bem como prevenir doenças.
Uso de uma roupa prática e cómoda, que permite liberdade de movimentos, economizar as
próprias roupas, Facilita a identificação dos funcionários de uma instituição. Normalmente, é a
instituição que fornece as fardas de trabalho, mas, por vezes, os funcionários têm que as pagar.
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Regras e cuidados a ter com o uniforme/farda
- Estar limpa, principalmente as peças que contactam diariamente com a pele ex.: cuecas, meias;
- Estar sempre passada a ferro;
- Cobrir o máximo de superfície corporal possível.
- A roupa interior usada por baixo da farda deverá ser discreta;
- É aconselhado o uso de meias elásticas;
- Para proteção da farda pode ser usado um avental descartável em certas tarefas;
- O trabalhador deve possuir duas fardas, para o caso de ser necessário mudar;
- Confortável;
- Adequado à tarefa a cumprir;
- Resistente a lavagens constantes;
- Exclusivo para local de trabalho;
- O calçado deve ser, confortável, antiderrapante, resistente e fechado;
- A aquisição do calçado utilizado no posto de trabalho é da responsabilidade dos funcionários;
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Não é aconselhado levar a farda de trabalho para casa. A farda de trabalho é um equipamento de
proteção que pode estar contaminado, pelo que não deve ser utilizada fora do posto de trabalho. A
farda deve ser guardada num armário próprio do trabalhador.
Não usar brincos compridos, pulseiras, colares, relógios e/ou anéis. Utilizar o princípio de que
abaixo do cotovelo não devem existir obstáculos à correta higienização das mãos ou que possam
contribuir para a contaminação do utente e do profissional.
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Implicações Éticas no desempenho das funções do TAS
Respeitar os direitos e dignidade da pessoa:
- Reconhecer que os direitos humanos devem ser considerados fundamentais e universais, pautando a sua
conduta pelo seu rigoroso respeito.
- Evidenciar elevado profissionalismo, respeito e delicadeza no trato com os utentes, atuando sistematicamente
de modo a proporcionar-lhes um serviço de atendimento e apoio eficaz e eficiente.
- Identificar as necessidades dos utentes, prestando um serviço adequado, com respeito pelos valores de
transparência, integridade e imparcialidade.
- Proporcionar as melhores condições de atendimento aos seus utentes, oferecendo um ambiente agradável e
acolhedor. Deste modo, o TAS deve conferir especial atenção aos utentes e respetivos acompanhantes, tratando-
os com humanismo, dedicação, gentileza e compreensão, respondendo de forma oportuna e esclarecedora às suas
solicitações, de modo a atingir as suas expectativas.
- Tratar de forma justa e imparcial todos os cidadãos, respeitando os princípios da privacidade, neutralidade e da
igualdade (não discriminação).
- Cumprir com o máximo rigor as normas legais e as orientações das entidades competentes em
matéria de proteção de dados pessoais, nomeadamente no respeito pelos mais elevados padrões de
sigilo profissional no acesso, gestão e processamento da informação clínica.
- Não utilizar a sua função ou cargo, nem as informações obtidas no desempenho da sua função,
para influenciar decisões que favoreçam interesses pessoais ou de terceiros.
- Não revelar ou utilizar informações sobre factos e pessoas, a não ser mediante autorização
expressa ou nos casos previstos na lei.
- Estar adstritos à máxima discrição e particular cautela, tanto na forma e conteúdo, como nos
meios utilizados para a transmissão das informações. O dever do sigilo profissional não cessa com
o termo das funções ou dos serviços prestados, numa instituição.
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Implicações Éticas no desempenho das funções do TAS
A integridade, competência, responsabilidade social e profissional:
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A integridade, competência, responsabilidade social e profissional:
- Informar os seus responsáveis de qualquer situação irregular que beneficie alguém em prejuízo de outrem ou da
própria instituição onde desempenhe funções.
- Conhecer e cumprir as normas de higiene e segurança no trabalho, bem como reportar quaisquer não
conformidades verificadas.
- Usar de cortesia no seu relacionamento com os fornecedores e restantes partes interessadas e estabelecer com eles
uma relação de boa-fé, pelos mais elevados padrões de integridade, honestidade e transparência.
- Contribuir para a criação e manutenção de um bom ambiente de trabalho, nomeadamente, através da colaboração e
cooperação mútua.
- Proteger e preservar o património, utilizando-o ainda e apenas na execução da sua atividade e no exercício das suas
funções, procurando sempre fazer o uso mais eficiente do mesmo.
- Promover uma utilização racional dos meios que são colocados à sua disposição de forma a evitar desperdícios e
danos ambientais, promovendo a reutilização e reciclagem sempre que tal seja possível e aplicável.
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