Você está na página 1de 29

A ATIVIDADE DO TÉCNICO

AUXILIAR DE SAÚDE

Gestão e Organização dos Serviços e Cuidados de Saúde


Técnico Auxiliar de Saúde
PERFIL PROFISSIONAL

O Técnico Auxiliar de Saúde é o profissional que, sob a orientação de profissionais de


saúde com formação superior, auxilia na prestação de cuidados de saúde aos utentes, na recolha
e transporte de amostras biológicas, na limpeza, higienização e transporte de roupas, materiais e
equipamentos, na limpeza e higienização de espaços e no apoio logístico e administrativo das
diferentes unidades e serviços de saúde.
Portaria 1041/2010

2
Direitos e deveres do Técnico Auxiliar de Saúde perante o
utente que recorre aos serviços de saúde

O utente tem direito à prestação de serviços de boa qualidade, com urbanidade (cortesia,
delicadeza, polidez), respeito e igualdade de tratamento. (Carta Ética da Administração Pública).

Duas componentes essenciais constituem o serviço ao utente:


A componente processual consiste nos sistemas e métodos implementados para fornecer
serviços, e a componente pessoal é a forma de atendimento dos utentes: atitudes, comportamento
e expressão verbal. Ambas fundamentais, para a qualidade do serviço.

3
O papel do Técnico Auxiliar de Saúde perante os direitos e
deveres do utente que recorre aos serviços de saúde

O utente têm direito a:

• A ser tratado no respeito pela dignidade humana, um direito humano fundamental, que adquire
particular importância em situação de doença;
• A ser informado acerca dos serviços de saúde existentes, suas competências e níveis de
cuidados;
• A ser informado sobre a sua situação de saúde;
• Por si ou por quem o represente, a apresentar sugestões e reclamações.

Embora a grande maioria dos profissionais se esforce seriamente por prestar serviços de qualidade,
atempados e humanizados, pode haver situações em que o doente não foi tratado como deveria ser
ou em que algum dos seus direitos foi ofendido. 4
O utente têm direito a:

• É indispensável que o doente seja informado sobre a identidade e a profissão de todo o


pessoal que participa no seu tratamento. Este direito abrange ainda as condições das
instalações e equipamentos, que têm de proporcionar o conforto e o bem-estar exigidos pela
situação de vulnerabilidade em que o doente se encontra.

• O doente tem direito ao respeito pelas suas convicções culturais, filosóficas e religiosas:
- Cada doente é uma pessoa com as suas convicções culturais e religiosas. As instituições e os
prestadores de cuidados de saúde têm, assim, de respeitar esses valores e providenciar a sua
satisfação.
- O apoio de familiares e amigos deve ser facilitado e incentivado.
- Do mesmo modo, deve ser proporcionado o apoio espiritual requerido pelo doente ou, se
necessário, por quem legitimamente o represente, de acordo com as suas convicções.
5
O utente têm direito a:

• A receber os cuidados apropriados ao seu estado de saúde, no âmbito dos cuidados preventivos,
curativos, de reabilitação e terminais:
- Os serviços de saúde devem estar acessíveis a todos os cidadãos, de forma a prestar, em tempo útil, os
cuidados técnicos e científicos que assegurem a melhoria da condição do doente e seu
restabelecimento, assim como o acompanhamento digno e humano em situações terminais.
- Em nenhuma circunstância os doentes podem ser objeto de discriminação.
- Os recursos existentes são integralmente postos ao serviço do doente e da comunidade, até ao limite
das disponibilidades.

6
O utente têm direito a:

• À prestação de cuidados continuados:


- obter dos diversos níveis de prestação de cuidados (hospitais e centros de saúde) uma resposta
pronta e eficiente, que lhes proporcione o necessário acompanhamento até ao seu completo
restabelecimento.
- O doente e seus familiares têm direito a ser informados das razões da transferência de um nível
de cuidados para outro e a ser esclarecidos de que a continuidade da sua prestação fica garantida
- Ao doente e sua família são proporcionados os conhecimentos e as informações que se
mostrem essenciais aos cuidados que o doente deve continuar a receber no seu domicílio.

7
O utente têm direito a:

• A ser informado acerca dos serviços de saúde existentes, suas competências e níveis de
cuidados:
- Ao cidadão tem que ser fornecida informação acerca dos serviços de saúde locais, regionais e
nacionais existentes, suas competências e níveis de cuidados, regras de organização e
funcionamento, de modo a otimizar e a tornar mais cómoda a sua utilização.
- Os serviços prestadores dos diversos níveis de cuidados devem providenciar no sentido de o
doente ser sempre acompanhado dos elementos de diagnóstico e terapêutica considerados
importantes para a continuação do tratamento.

8
O utente têm direito a:

• A ser informado sobre a sua situação de saúde:


- Esta informação deve ser prestada de forma clara, devendo ter sempre em conta a personalidade,
o grau de instrução e as condições clínicas e psíquicas do doente.
- Especificamente, a informação deve conter elementos relativos ao diagnóstico (tipo de doença),
ao prognóstico (evolução da doença), tratamentos a efetuar, possíveis riscos e eventuais
tratamentos alternativos.
- O doente pode desejar não ser informado do seu estado de saúde, devendo indicar, caso o
entenda, quem deve receber a informação em seu lugar.

• De Obter uma segunda opinião sobre a sua situação de saúde:


- Este direito, que se traduz na obtenção de parecer de um outro médico, permite ao doente
complementar a informação sobre o seu estado de saúde, dando-lhe a possibilidade de decidir, de
forma mais esclarecida, acerca do tratamento a prosseguir. 9
O utente têm direito a:

• A dar ou recusar o seu consentimento, antes de qualquer ato médico ou participação em


investigação ou ensino clínico:
- O consentimento do doente é imprescindível para a realização de qualquer ato médico, após ter
sido corretamente informado.
- O doente pode, excetuando alguns casos particulares, decidir, de forma livre e esclarecida, se
aceita ou recusa um tratamento ou uma intervenção, bem como alterar a sua decisão.
- Pretende-se, assim, assegurar e estimular o direito à autodeterminação, ou seja, a capacidade e a
autonomia que os doentes têm de decidir sobre si próprios
- O consentimento pode ser presumido em situações de emergência e, em caso de incapacidade,
deve este direito ser exercido pelo representante legal do doente.

10
O utente têm direito a:

• Aceder aos dados registados no seu processo clínico:


- A informação clínica e os elementos identificativos de um doente estão contidos no seu
processo clínico.
- O doente tem o direito de tomar conhecimento dos dados registados no seu processo.

O utente têm direito a:

• A por si ou por quem o represente, a apresentar sugestões e reclamações:


- O doente, por si, por quem legitimamente o substitua ou por organizações representativas,
pode avaliar a qualidade dos cuidados prestados e apresentar sugestões ou reclamações.

11
  Os utentes devem:

• Respeitar os direitos dos outros utentes;

• Observar as regras sobre a organização e o funcionamento dos serviços e


estabelecimentos;

• Colaborar com os profissionais de saúde em relação à sua própria situação;

• Utilizar os serviços de acordo com as regras estabelecidas;

• Pagar os encargos que derivem da prestação dos cuidados de saúde, quando for caso
disso.

12
O papel do Técnico Auxiliar de Saúde na equipa de
saúde

Os Técnicos Auxiliares de Saúde são profissionais


importantes e fundamentais nas equipas multidisciplinares.
Desempenham uma atividade que requer: dinamismo e
iniciativa, simpatia e cordialidade, organização e
atenção, solidariedade e resiliência. O Técnico Auxiliar
de Saúde é ainda o profissional que no âmbito das suas
funções adquire e desenvolve conhecimentos que coloca
em prática de acordo com as orientações e as necessidades
de cada contexto.

13
Contextos de atuação do Técnico Auxiliar de Saúde

Auxiliar na prestação de cuidados aos utentes, de acordo com orientações do enfermeiro:


- Ajudar o utente nas necessidades de eliminação e nos cuidados de higiene e conforto de acordo,
com as orientações do enfermeiro;
- Auxiliar o enfermeiro na prestação de cuidados de eliminação, nos cuidados de higiene e conforto
ao utente e na realização de tratamentos a feridas e úlceras;
- Auxiliar o enfermeiro na prestação de cuidados ao utente que vai fazer, ou fez, uma intervenção
cirúrgica;
- Auxiliar nas tarefas de alimentação e hidratação do utente, nomeadamente na preparação de
refeições ligeiras ou suplementos alimentares e no acompanhamento durante as refeições;
- Executar tarefas que exijam uma intervenção imediata e simultânea ao alerta do técnico auxiliar de
saúde;

14
Auxiliar nos cuidados post-mortem, de acordo com orientações do técnico auxiliar de saúde:
- Assegurar a recolha, transporte, triagem e acondicionamento de roupa da unidade do utente, de
acordo com normas e/ou procedimentos definidos;
- Efetuar a limpeza e higienização das instalações/ superfícies da unidade do utente, e de outros
espaços específicos, de acordo com normas e/ou procedimentos definidos;
- Efetuar a lavagem e desinfeção de material hoteleiro, material clínico e material de apoio clínico
em local próprio, de acordo com normas e/ou procedimentos definidos;
- Assegurar o armazenamento e conservação adequada de material hoteleiro, material de apoio
clínico e clínico de acordo com normas e/ou procedimentos definidos;
- Efetuar a lavagem (manual e mecânica) e desinfeção química, em local apropriado, de
equipamentos do serviço, de acordo com normas e/ou procedimentos definidos;
- Recolher, lavar e acondicionar os materiais e equipamentos utilizados na lavagem e desinfeção, de
acordo com normas e/ou procedimentos definidos, para posterior recolha de serviço interna ou
externa;
- Assegurar a recolha, triagem, transporte e acondicionamento de resíduos hospitalares, garantindo o
15
manuseamento e transporte adequado dos mesmos de acordo com procedimentos definidos.
O Técnico Auxiliar de Saúde, para além das tarefas anteriormente descritas, possui um conjunto de
outras que realiza sem a supervisão de um profissional de saúde. As tarefas que, sob orientação e
supervisão de um profissional de saúde, pode executar sozinho:
• Assegurar atividades de apoio ao funcionamento das diferentes unidades e serviços de saúde:
• Efetuar a manutenção preventiva e reposição de material e equipamentos;
• Assegurar atividades de apoio ao funcionamento das diferentes unidades e serviços de saúde:
• Efetuar a manutenção preventiva e reposição de material e equipamentos;
• Efetuar o transporte de informação entre as diferentes unidades e serviços de prestação de cuidados de
saúde;
• Encaminhar os contactos telefónicos de acordo com normas e/ ou procedimentos definidos;
• Encaminhar o utente, familiar e/ou cuidador, de acordo com normas e/ ou procedimentos definidos

16
O Técnico Auxiliar de Saúde nas equipas multidisciplinares
de saúde
Todos os trabalhadores, independentemente do posto de trabalho que ocupam estão sempre sujeitos a
uma relação de hierarquia.
Hierarquicamente, o TAS desenvolve a sua atividade na estreita dependência e supervisão do
enfermeiro. A relação de supervisão implica uma relação de comunicação entre profissionais.
Deste modo, o TAS, pelas suas intervenções e práticas bem definidas, assumem um papel
preponderante e indispensável ao bem-estar do utente. Através de uma colaboração estreita com a
equipa de enfermagem têm um plano de trabalho estruturado, englobado na equipe e no perfil das
suas competências.
Pelo facto de passarem grande tempo dos seus turnos em intervenções aos utentes, embora na
maioria delas com a supervisão da enfermagem, é fundamental manterem uma atitude compreensiva,
alegre e encorajadora, pois algumas práticas envolvem a privacidade e a intimidade do utente. Sendo
óbvio o reflexo que estas apresentam ao longo do internamento. 17
As competências sociais e relacionais do Técnico
Auxiliar de Saúde

Saber atender é uma arte onde diferentes tipos de saberes têm de concorrer para o ato de atender se
transforme num ato de qualidade.
Empenhamento, Competência, Compreensão, Correção e Rigor são os Valores e Atitudes que
mais contribuem para que esse resultado seja percebido pelos utentes a quem o TAS presta serviço.

18
Competências pessoais, sociais e relacionais do Técnico
Auxiliar de Saúde

19
Apresentação pessoal e fardamento do Técnico Auxiliar de
Saúde
Todos os dias os profissionais de saúde devem proceder à sua higiene corporal individual dando especial
atenção à:
• Higiene pessoal da zona axilar;
• Higiene genital feminina e masculina.
Com o objetivo de limpar a pele, cabelos, unhas, boca e dentes; eliminar poeiras, secreções,
microrganismos e maus odores, de promover e manter a saúde individual bem como prevenir doenças.

Em relação ao cabelo e face:


• Usar o cabelo preso (se for comprido) ou curto, este deverá estar sempre limpo e protegido, sempre
que a tarefa o justifique;
• Utilizar maquilhagem discreta;
• No caso dos homens, estes devem apresentar-se barbeados e com o cabelo curto, caso usem cabelo 20

longo, este deve ser preso.


Uso da farda como instrumento de trabalho
A proteção do corpo e a manutenção da saúde individual é assegurada (não só, mas também) através
do vestuário e calçado que usamos diariamente. Este protege-nos contra as variações da
temperatura, radiações solares e outros fatores agressivos do meio. A origem da farda ou do
uniforme surgiu com a necessidade de se identificar e uniformizar as pessoas que exercem
determinadas funções.
O uso de farda de trabalho limpa e uma apresentação pessoal cuidada, são fatores importantes para
a primeira imagem que transmitimos à pessoa a quem se presta cuidados. Pode ser diferente de
Instituição para Instituição. Por vezes, Identificativa do cargo que ocupa. É pessoal e
intransmissível. Deve ser usada unicamente no local de trabalho e enquanto trabalha. Idealmente
sugere-se a trocar de farda/uniforme diariamente.
No posto de trabalho deve ser usado vestuário adequado, confortável e que permita uma boa
postura.
21
Importância do fardamento

A farda constitui um equipamento de proteção individual importante, para além do aspeto


estético, pois protege o trabalhador do contacto com microrganismos e diminui a passibilidade do
seu transporte para fora do local de trabalho.

Uso de uma roupa prática e cómoda, que permite liberdade de movimentos, economizar as
próprias roupas, Facilita a identificação dos funcionários de uma instituição. Normalmente, é a
instituição que fornece as fardas de trabalho, mas, por vezes, os funcionários têm que as pagar.

22
Regras e cuidados a ter com o uniforme/farda
- Estar limpa, principalmente as peças que contactam diariamente com a pele ex.: cuecas, meias;
- Estar sempre passada a ferro;
- Cobrir o máximo de superfície corporal possível.
- A roupa interior usada por baixo da farda deverá ser discreta;
- É aconselhado o uso de meias elásticas;
- Para proteção da farda pode ser usado um avental descartável em certas tarefas;
- O trabalhador deve possuir duas fardas, para o caso de ser necessário mudar;
- Confortável;
- Adequado à tarefa a cumprir;
- Resistente a lavagens constantes;
- Exclusivo para local de trabalho;
- O calçado deve ser, confortável, antiderrapante, resistente e fechado;
- A aquisição do calçado utilizado no posto de trabalho é da responsabilidade dos funcionários;
23

- Evitar sapatos com atacadores, porque armazenam sujidade e provocam quedas;


Vestir/despir em local adequado de trabalho

Não é aconselhado levar a farda de trabalho para casa. A farda de trabalho é um equipamento de
proteção que pode estar contaminado, pelo que não deve ser utilizada fora do posto de trabalho. A
farda deve ser guardada num armário próprio do trabalhador.

Não usar brincos compridos, pulseiras, colares, relógios e/ou anéis. Utilizar o princípio de que
abaixo do cotovelo não devem existir obstáculos à correta higienização das mãos ou que possam
contribuir para a contaminação do utente e do profissional.

Quanto as mãos e unhas:


• Não é “aconselhado” o uso de unhas compridas e de gel. Em caso de uso de verniz, este deverá
ter cor discreta, mas se possível evitar o seu uso;
• As unhas devem estar sempre limpas. As mãos devem ser sempre lavadas/desinfetadas e
hidratadas com frequência. 24
Ética e Deontologia Profissional

ÉTICA Engloba DEONTOLOGIA


os princípios dimensão ética de uma
morais, profissão ou de uma
subjacentes a atividade profissional,
todo o ou seja, o tratado do
comportamento dever, ou o conjunto de
humano em deveres, princípios ou
sociedade. normas adaptadas com
um fim determinado, no
sentido de regular ou
orientar determinado
Fig.: In João Mattar (2010); Introdução à filosofia. grupo de indivíduos no
âmbito de uma
atividade laboral, para
o exercício de uma
profissão.

25
Implicações Éticas no desempenho das funções do TAS
Respeitar os direitos e dignidade da pessoa:

- Reconhecer que os direitos humanos devem ser considerados fundamentais e universais, pautando a sua
conduta pelo seu rigoroso respeito.
- Evidenciar elevado profissionalismo, respeito e delicadeza no trato com os utentes, atuando sistematicamente
de modo a proporcionar-lhes um serviço de atendimento e apoio eficaz e eficiente.
- Identificar as necessidades dos utentes, prestando um serviço adequado, com respeito pelos valores de
transparência, integridade e imparcialidade.
- Proporcionar as melhores condições de atendimento aos seus utentes, oferecendo um ambiente agradável e
acolhedor. Deste modo, o TAS deve conferir especial atenção aos utentes e respetivos acompanhantes, tratando-
os com humanismo, dedicação, gentileza e compreensão, respondendo de forma oportuna e esclarecedora às suas
solicitações, de modo a atingir as suas expectativas.
- Tratar de forma justa e imparcial todos os cidadãos, respeitando os princípios da privacidade, neutralidade e da
igualdade (não discriminação).

Atuar de uma forma rigorosa, objetiva e imparcial.


26
Implicações Éticas no desempenho das funções do TAS
Respeitar o Sigilo Profissional:

- Cumprir com o máximo rigor as normas legais e as orientações das entidades competentes em
matéria de proteção de dados pessoais, nomeadamente no respeito pelos mais elevados padrões de
sigilo profissional no acesso, gestão e processamento da informação clínica.
- Não utilizar a sua função ou cargo, nem as informações obtidas no desempenho da sua função,
para influenciar decisões que favoreçam interesses pessoais ou de terceiros.
- Não revelar ou utilizar informações sobre factos e pessoas, a não ser mediante autorização
expressa ou nos casos previstos na lei.
- Estar adstritos à máxima discrição e particular cautela, tanto na forma e conteúdo, como nos
meios utilizados para a transmissão das informações. O dever do sigilo profissional não cessa com
o termo das funções ou dos serviços prestados, numa instituição.

27
Implicações Éticas no desempenho das funções do TAS
A integridade, competência, responsabilidade social e profissional:

- Cumprir as suas obrigações de forma responsável e zelosa, procurando a excelência do desempenho.


- Adotar em todas as circunstâncias um comportamento competente, correto e de elevado profissionalismo.
- Ajustar-se à mudança e a novos desafios profissionais, bem como empenhar-se no desenvolvimento e
atualização técnica.
- Procurar desenvolver e atualizar de forma contínua os seus conhecimentos e competências.
- Pautar a sua atividade segundo critérios de honestidade pessoal e integridade de carácter, abstendo-se de, por
quaisquer formas, criar ou manter situações de favor ou irregulares (corrupção ativa e passiva).
- Respeitar a interdição de utilização de máquinas, equipamentos, ferramentas, instalações ou outros bens das
instituições onde desempenhem funções, para benefício próprio ou de terceiro.
- Rejeitar, pelo exercício das suas funções, quaisquer dádivas, presentes ou futuras, de qualquer natureza,
devendo ao inverso esforçar-se por ganhar a confiança e consideração da comunidade em geral.

28
A integridade, competência, responsabilidade social e profissional:

- Informar os seus responsáveis de qualquer situação irregular que beneficie alguém em prejuízo de outrem ou da
própria instituição onde desempenhe funções.
- Conhecer e cumprir as normas de higiene e segurança no trabalho, bem como reportar quaisquer não
conformidades verificadas.
- Usar de cortesia no seu relacionamento com os fornecedores e restantes partes interessadas e estabelecer com eles
uma relação de boa-fé, pelos mais elevados padrões de integridade, honestidade e transparência.
- Contribuir para a criação e manutenção de um bom ambiente de trabalho, nomeadamente, através da colaboração e
cooperação mútua.
- Proteger e preservar o património, utilizando-o ainda e apenas na execução da sua atividade e no exercício das suas
funções, procurando sempre fazer o uso mais eficiente do mesmo.
- Promover uma utilização racional dos meios que são colocados à sua disposição de forma a evitar desperdícios e
danos ambientais, promovendo a reutilização e reciclagem sempre que tal seja possível e aplicável.

29

Você também pode gostar