Você está na página 1de 97

Formadora :Lilia Fernandes

Disciplina : Higiene , mobilizações transferências e


transporte
Curso: Cuidados básicos
PERFIL DO PROFISSIONAL
TÉCNICAS E CUIDADOS
HIGIENE PESSOAL
TRANSFERÊNCIAS
MOBILIZAÇÕES E TRANSPORTE

Formadora :Lilia Fernandes


Disciplina : Higiene , mobilizações transferências e
transporte
Curso: Cuidados básicos
PERFIL DO PROFISSIONAL
 “ O técnico de geriatria é o profissional que cuida do idoso nas suas vertentes
física, mental, social e espiritual, respeitando os imperativos de segurança e
deontologia profissional, baseando-se em conhecimentos atualizados de
forma a garantir o equilíbrio pessoal e profissional no relacionamento
interpessoal. “

3
UM BOM PROFISSIONAL DEVE:

SABER SER:
 Responsável;  Paciente;
 Meiga/o;  Bem disposta/o;

 Educada/o;  Humilde;

 Assídua/o;  Honesta/o;

 Atenta/o;  Justa/o;

 Simpática/o;  Bom ouvinte;

 Flexível;  Competente;

 Dedicado;  Profissional.

 Assertivo
 Empático

4
UM BOM PROFISSIONAL DEVE:
SABER:
 Colocar-se no lugar ou situação dos idosos;
 Prestar-lhes devida atenção;
 Respeitar o idoso, colegas e superiores hierárquicos;
 Ter postura e boa apresentação;
 Ter capacidades psicológicas, sociais e de relacionamento com os outros,
especialmente com os idosos.

5
UM BOM PROFISSIONAL DEVE:
 Considerar o idoso como um ser humano, com todas as suas necessidades;
 Mostrar disponibilidade para o idoso;
 Ajudar o idoso a desenvolver as suas aptidões físicas e intelectuais, promovendo ao
máximo as suas capacidades e autonomia;
 Possuir os conhecimentos necessários para cuidar dos idosos em áreas como:
 Alimentação (dietas, cuidados com sondas, etc..);
 Saúde e primeiros socorros (administração de medicamentos, etc..);
 Higiene e prevenção de acidentes (higiene pessoal, posicionamentos, etc..)
 Comunicação e actividade de animação;
 Processo de envelhecimento, cultura, hábitos e crenças.
6
FUNÇÕES DO PROFISSIONAL GERIÁTRICO
 Prestar/auxiliar os cuidados de higiene ao idoso;
 Distribuir e auxiliar nas refeições;
 Administração de medicamentos;
 Auxiliá-los se necessário na deslocação ao WC, colocação de fraldas e/ou
urinóis e arrastadeiras;
 Prevenir quedas e acidentes, organizando o espaço físico onde o idoso se insere;
 Organizar e promover atividades de lazer e animação adequadas ás capacidades
do idoso;
 Acompanhar o idoso nas idas a consultas e tratamentos.
7
A PRIMEIRA ABORDAGEM DO PROFISSIONAL NO
DOMICILIO
• Apresentação da equipa e informações para a prestação
do apoio, avaliação do domicilio e do utente.
• Perceber qual a real situação do utente, tentar enquadra-
se a rotina familiar

• Estabelecer o contacto com o utente, transmitir confiança


e empatia

• Por fim, prestar o apoio


AVALIAÇÃO DO DOMICILIO E RESPOSTA DE
MOBILIDADE DO UTENTE
• O Utente está orientado no tempo e no espaço?
• Tem boa mobilidade ou precisa de algum tipo de
ajuda? (apoio de ajudante ou de ajudas técnicas
“material de apoio”)
• Avaliar a capacidade do utente em se deslocar
entre a área de repouso e o quarto de banho.
OLHAR OBSERVADOR E ANALÍTICO

•Mistura-se o conhecimento dos


equipamentos auxiliares,
improvisação, ajudas técnicas ;

•Avaliação do utente
•Famílias
•Domicilio

10
EM OBSERVAÇÃO PREVIA ANTES DO APOIO
•Que tipo de domicilio tenho: é amplo, tem escadas, wc no exterior …
•Tipo de utente : lúcido, cadeirante ….
•Mobilidade : caminha sozinho , tem dificuldade , é amputado ….

ASSEGURAR A SEGURANÇA DO UTENTE


DURANTE O APOIO

11
TIPOS DE AJUDAS TÉCNICAS, EQUIPAMENTOS
PARA APOIO
• Apoio a Higiene pessoal

Utensílios para o banho essenciais


Outros equipamentos e utensílios para melhorar o tipo de apoio e
qualidade de vida
VAMOS OBSERVAR, ANALISAR E SUGERIR
OBSERVAÇÃO:

Pega de apoio

Banco de apoio Banco auxiliar

Tapete
Tapete antiderrapante
antiderrapante
Tapete antiderrapante
OBSERVAÇÃO:

Pega de apoio

Banco auxiliar
Tapete antiderrapante

Tapete antiderrapante
SUGESTÃO PARA A OBSERVAÇÃO
AVALIAR UM UTENTE E A SUA MOBILIDADE
SUGESTÃO PARA A OBSERVAÇÃO
ACTIVIDADE
SUGESTÃO PARA A OBSERVAÇÃO:

l i nas
r to
Ca
Duvidas
DEVERES A TER EM CONTA
 Respeitar sempre a privacidade do idoso, guardando segredo, sempre
que ele o solicite, sobre qualquer assunto;
 Ser sempre responsável pelas suas ações, reconhecendo e assumindo os
erros cometidos, como prova de humildade e honestidade;
 Assegurar, quanto possível, que os serviços não são mal utilizados,
respeitando as indicações dadas pelos superiores hierárquicos;
 Respeitar o sigilo profissional, não divulgando situações e informações
relacionadas com os idosos, colegas de trabalho ou instituição obtidas
24
no decorrer do horário de trabalho.
HIGIENE DA PESSOA IDOSA OU LIMITADA
A IMPORTÂNCIA DA HIGIENE
 Higiene é o ramo da medicina que visa a prevenção da doença;
 A descoberta de que vários micróbios causam doenças, fez com que a higiene
se tornasse fundamental;
 A limpeza do corpo, das roupas, dos utensílios e das habitações, diminuiu
sensivelmente o risco de infeção por fungos, bactérias e vírus.
 Durante o envelhecimento e a doença, a capacidade de nos auto-cuidarmos
diminui e a carência de cuidados de higiene aumenta, como tal, o agente de
geriatria (o cuidador), deve contribuir para conservar a saúde e o bem-estar
do idoso, prestando bons cuidados de higiene.

26
A HIGIENE PODE SER:
 PARCIAL: É aquela que tem em conta os cuidados específicos de
cada parte do corpo, frequentemente as regiões com secreção
abundante e maior carência de higiene (cara e boca, mãos, axilas e
genitais).
 TOTAL: consiste no banho total, completo, desde a higiene ao corpo
até ao cortar das unhas e cuidados com o cabelo.
 Na cama ou no chuveiro, consoante as características de quem se
cuida.

27
PAPEL DO CUIDADOR NA HIGIENE DO IDOSO,
CONSOANTE O GRAU DE DEPENDÊNCIA:
 O idoso deve ser auxiliado nos cuidados de higiene á medida das suas capacidades, isto é, não é
benéfico para ele ser substituído nas funções que conseguir desempenhar.
 Assim ele é considerado:
 Independente quando não precisa de ajuda na higiene, necessitando apenas de vigilância/incentivo;
 Semi-dependente quando lava a maior parte do corpo, necessitando de alguma ajuda. Nesta
situação, o cuidador deve:
 Aconselhar o idoso a lavar ele as partes de que é capaz, fornecer o material que ele
precisar. Ajudá-lo naquilo que ele tiver dificuldade.
 Dependente quando não é capaz de cuidar de si, necessitando de ajuda total do cuidador.

28
ETAPAS DOS CUIDADO DE HIGIENE A PESSOAS
DEPENDENTES
1º Preparar todo o material necessário:
 Luvas e aventais descartáveis;

 Esponja;

 Sabão líquido neutro;

 Uma bacia com água tépida (caso o banho seja na cama);

 Toalhas limpas;

 Creme hidratante e antialérgico;

 Escova ou pente para cabelo;

 Escova de dentes e pasta dentífrica ou elixir;

 Fraldas descartáveis (se necessário);

 Sacos de plástico para o lixo e roupa suja;

 Roupa limpa para o idoso e para a cama.


29
SE O BANHO É NO CHUVEIRO:
 Temperar a água, tendo o cuidado de não queimar a pessoa ou provocar desconforto;
 Começar sempre pela cabeça, em direcção aos pés;
 Lavar a cabeça, cara e orelhas do idoso;
 Seguem-se o pescoço, braços, axilas, costas, pernas e pés, entre os dedos e, por fim,
partes genitais;
 Secar o corpo com toalha macia, sem esfregar;
 Aplicar creme hidratante no corpo;
 Vestir a pessoa e penteá-la;
 Não esquecer a lavagem da boca, usando uma escova de dentes ou compressas
embebidas em elixir ou pedir ao idoso para bochechar;
 Verificar sempre se não existem secreções, feridas, caspa ou parasitas;
 Cortar as unhas, cuidar dos cabelos e toda a aparência do idoso .

30
SE O BANHO É NA CAMA:
 Temperar a água, tendo o cuidado de não queimar a pessoa ou provocar desconforto;
 O idoso deve ser lavado com uma esponja embebida em água e sabão, ou com um gel
de banho hipoalergénico;
 Iniciar a higiene com a limpeza dos olhos, usando uma compressa com água ou soro
fisiológico para cada olho, limpando sempre de dentro para fora, de uma só vez;
 De seguida: lavar a cara, as orelhas e a cabeça. A lavagem desta deve ser feita com
regularidade, devendo, contudo, respeitar a vontade do idoso, sempre que possível;

31
É IMPORTANTE:
 Promover uma relação interpessoal e agradável com o idoso durante o
banho;
 Respeitar a sua vontade, privacidade e integridade;
 Retirar todos os objectos das mãos que possam ferir o idoso;
 Usar um par de luvas para cada idoso e lavar SEMPRE as mãos antes
e depois de cada higiene, de forma a evitar infecções;
 Começar os cuidados de higiene sempre das partes mais limpas para
as partes mais sujas, (da cabeça para os pés).
32
É IMPORTANTE:
 Observar o corpo e detectar todas as feridas que possam ter;
 Ter atenção à fragilidade da pele, tanto ao lavar como a secar o corpo;
 Ter especial cuidado nos movimentos com idosos dependentes quer seja
da cama para a cadeira, ou para o local do chuveiro, devendo desviar-se
tudo o que possa magoá-los;
 Retirar sempre as placas dentárias e lavá-las ou incentivar o idoso a
limpá-las. Estas só devem ser colocadas depois da limpeza da boca, que
nunca deve ser deixada para trás, mesmo em pessoas sem dentes, para se
evitar Infecções; O uso da placa , lavagem oral e gengivas
33
Duvidas
Debate de informação
Úlceras por pressão
ÚLCERAS DE PRESSÃO
 As úlceras de pressão são feridas que resultam da irritação da pele e em
consequência da falta de irrigação sanguínea nesse local, conduzindo á
morte dos tecidos.
 As úlceras de pressão podem ocorrer por um excesso de pressão ou fricção
numa determinada região da pele contra uma saliência óssea, podendo
muitas vezes encontrar-se dissimuladas por baixo de calosidades.
 Geralmente começa por ser apenas um ponto vermelho na pele que não
reverte com o alívio da pressão ou então uma pequena ”bolha” de água
que evoluem rapidamente para feridas graves, se não se actuar desde cedo.
38
LOCAIS MAIS FREQUENTES

39
CLASSIFICAÇÃO
▪ As úlceras de pressão classificam-se em 4 graus, conforme os tecidos que atingem.
Quanto mais profundo for o atingimento, mais elevado é o grau e mais grave é a ulcera
de pressão.

▪ Grau 1: Vermelhidão não branqueável em pele intacta;

▪ Grau 2: Destruição parcial da pele envolvendo a


epiderme, derme ou ambas.

▪ Grau 3: Destruição total da pele, envolvendo necrose


(morte de células) do tecido subcutâneo.

▪ Grau 4: Destruição intensa, necrose tecidular ou dano


muscular, ósseo ou das estruturas de suporte com ou sem
destruição total da pele.

40
“ A úlcera por pressão (UP) é uma área de morte tecidual que
se desenvolve quando um tecido mole é comprimido entre uma
proeminência óssea e uma superfície dura, por um período prolongado de
tempo.”

NPUAP (1989)
 Composição da pele Causas
 Áreas susceptíveis

 Factores predisponentes ao desenvolvimento

 Estágios

 Graus

 Cicatrização

 Prevenção e tratamento

 Estudo de caso
 Composição da pele

 Epiderme

 Derme

 Tecido Subcutâneo
 Áreas susceptíveis:

 Região sacral

 Região trocantérica

 Região Isquiática

 Membros Inferiores (pés)


 Região Sacral

- Túberculos espinhosos

- Cristas sacrais

Fonte: Netter (2000)


 Região trocantérica

Trocanter maior
(Fêmur)

Lesão

Fonte: www.feridoteca.com.br
Vista anterior
Vista lateral
 Região Isquiática
 Membros inferiores
 Fatores predisponentes ao desenvolvimento

- Pressão

O efeito patológico da pressão excessiva em um tecido mole pode ser atribuído a:

Intensidade da pressão

Duração da pressão Maior é o risco de desenvolver


úlcera por pressão.

Resistência dos tecidos


Oclusão dos vasos
PRESSÃO sanguíneos e linfáticos Isquemia

Rupturas dos vasos

Necrose do músculo,
subcutâneo, epiderme e derme. Hemorragia Edema
 Envelhecimento

Síntese de colágeno

Fibras elásticas;
- Paciente idosa, acamada e com seqüela de AVC:
 OUTROS FATORES
• Hipotensão arterial sistêmica

• Humidade

• Nutrição

• Anemia

• Tabagismo
 Quanto aos estágios
 Estágio II -
 Estágio I
Isquemia
- Hiperemia

 Estágio IV -
 Estágio III
Ulceração
- Necrose
 Grau I
- Evidência da inflamação

 Alteração da cor  Sensação de dor

 Alteração da temperatura
 Grau II
- Ulceração Superficial

 Abrasão, bolha ou cratera rasa  Presença de pouco exsudato

 Início da necrose  Terminais nervosos expostos


 Grau III
- Ulceração profunda

 Necrose do tecido subcutâneo


 Forte odor
 Cavidade profunda (cratera)
 Perda dos terminais nervosos
 Grau IV
- Ulceração Complexa
 Perda de toda a espessura da pele

 Dano aos músculos, ossos e tendões

 Alto risco de sepsemia e osteomielite


 E o paciente diabético?

Níveis de glicose;

Percepção sensorial;

- Inibição da resposta plaquetária


 MATERIAIS E PROCEDIMENTOS
• Proporcionar um bom acolchoamento nas áreas de maior pressão;

• Hidratar a pele não lesionada;


MANIPULAÇÃO

- Mudança de posição do paciente a cada 2 horas;

Mudança de posição em utentes


Transferência da cama para a acamados com recurso ao lençol
cadeira - Técnica de 1 pessoa móvel – Técnica de 2 pessoas

Transferência da cama para a


cadeira - Técnica de 2 pessoas
FACTORES DE RISCO
 Intensidade da pressão: quanto maior é a intensidade da pressão, maior é o
risco de desenvolver úlcera de pressão;
 Duração de pressão: quanto mais tempo durar a pressão, maior é o risco de
úlcera de pressão;
 Tolerância dos tecidos para suportarem a pressão: Quanto menor for a
tolerância da pele para suportar a pressão maior é o risco de úlcera de pressão;
 Humidade da pele: quanto mais húmida for a pele maior é o risco de úlcera de
pressão;
 Perda de sensibilidade: quanto menor for a sensibilidade maior é o risco de
úlcera de pressão. 62
FATORES DE RISCO
 Diminuição da força muscular: quanto menor for a força muscular,
maior é o risco de úlcera de pressão;
 Diminuição da mobilidade: quanto menor for a mobilidade maior é o
risco de úlcera de pressão;
 Incontinência: a presença de incontinência (urinária e fecal) aumenta
o risco de úlcera de pressão;
 Hipertermia (febre);

 Anemia;

 Desnutrição proteica;

 Tabagismo;

 Idade avançada.

63
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
 Manter a pele do idoso sempre limpa e seca, mudando ou limpando as
zonas sujas com frequência adequada ás necessidades da pessoa;
 Minimizar a exposição da pele á humidade, usando fraldas
descartáveis, colocando cremes apropriados a cada zona da pele;
 Massajar as zonas que estão mais sujeitas á pressão e aliviá-las com a
colocação de almofadas;

64
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
 Prevenir ou minimizar as lesões de pele, realizando posicionamentos
adequados e alternados com uma frequência mínima de 2h e máxima
de 4h, consoante as características da pele da pessoa, idade e grau de
mobilidade.
 Durante a mudança de posição, o idoso não deve ser “arrastado”, mas
sim “levantado”, utilizando um lençol móvel.
 As pessoas dependentes mas que fazem a transição para cadeira de
rodas ou cadeirão, não devem permanecer na mesma posição mais de
2 horas seguidas.

65
POSICIONAMENTO
 O posicionamento dos utentes que seja avaliado como tendo risco para
ter úlceras de pressão deve seguir os seguintes princípios:
 Qualquer indivíduo na cama que seja avaliado como estando em risco para
ter úlcera de pressão deverá ser reposicionado pelo menos a cada duas
horas, se não houver contraindicações relacionadas às condições gerais do
paciente.
 Um horário por escrito deve ser feito para que a mudança de posição e
reposicionamento sistemático do indivíduo seja feito sem esquecimentos.
66
POSICIONAMENTO
 Para indivíduos acamados, materiais de posicionamento como almofadas de espuma devem ser usadas
para manter as proeminências ósseas (como os joelhos ou calcanhares) longe de contacto directo um
com o outro ou com a superfície da cama.

Posicionamento Dorsal

67

Posicionamento Lateral
POSICIONAMENTO
 Os indivíduos acamados que estão completamente imóveis devem ter um plano de
cuidados que inclua o uso de equipamentos (como travesseiros e almofadas) que
aliviem totalmente a pressão dos calcanhares, elevando os calcanhares da superfície
da cama.

68
POSICIONAMENTO
 Mantenha a cabeceira da cama num grau mais baixo
de elevação possível, que seja consistente com as
condições clínicas do utente. Se não for possível
manter a elevação máxima de 30º, limite a quantidade
de tempo que a cabeceira da cama fica mais elevada.
 Para utentes que não conseguem ajudar na
movimentação ou na transferência e mudanças de
posição, use o lençol móvel ou o forro da cama para
a movimentação (em vez de puxar ou arrastar).
69
POSICIONAMENTO
 Qualquer indivíduo avaliado como estando em risco para desenvolver úlcera de
pressão deve ser colocado em um colchão que redistribua o peso corporal e
reduza a pressão como um colchão de espuma, ar estático, ar dinâmico, gel ou
água;
 Qualquer pessoa em risco para desenvolver úlcera de pressão, deve evitar ficar
sentada muito tempo em qualquer cadeira ou cadeira de rodas. Este
indivíduo deve ser reposicionado, mudando os pontos de pressão pelo menos a
cada hora ou ser recolocado de volta na cama se isto for consistente com os
planos gerais de tratamento do paciente. Os indivíduos que são capazes devem
ser ensinados a levantar o seu peso a cada quinze minutos. 70
POSICIONAMENTO
 Para indivíduos que ficam sentados em cadeiras é recomendado o uso de
equipamentos para reduzir a pressão como aqueles feitos de espuma, gel,
ar ou uma combinação destes. Não usar almofadas redondas em forma de
anel ou argola.
 O posicionamento dos pacientes em cadeira devem incluir considerações
com o alinhamento postural, a distribuição do peso, o balanço e a
estabilidade e o alívio da pressão.

71
TRANSPORTE DE UTENTES

 Pratica das técnicas de apoio TRANSFERÊNCIA DE UTENTES

 Prática das técnicas de


mobilização e transferência
RECOMENDAÇÕES

 Manter o alinhamento corporal.


 Apoiar bem os pés no chão.
 Manter a coluna direita.
 Apoiar o corpo do utente no corpo de quem o transfere.
 É preferível fazer sempre que possível transferências com duas
pessoas.

73
PROCEDIMENTO PADRÃO PARA EXECUTAR UMA
TRANSFERÊNCIA

1- AVALIAÇÃO DO UTENTE
• Tipo de patologia;
• Grau de dependência; 2 - SELECÇÃO DA TRANSFERÊNCIA
• Condições em que está acamado. •Tipo de transferência;
• Número de transportadores;
• Trajecto;
•Saber se o utente já fez alguma transferência -
como correu;
Procedimento Padrão para executar uma Transferência

5 - INSTRUÇÕES POSICIONAMENTO DOS AJUDANTES/COMANDOS


• Só um comanda;
• Palavras, números;
• Exemplo:
estão prontos? suportar puxar
levantar
2 passos para trás parar
baixar o utente.

6- CONTACTOS MANUAIS
• Posição da mão/dedos;
• Suportar, não agarrar;
• Mãos suadas !!!! Não;
• Fazer pressão contra o colchão.
Procedimento Padrão para executar uma Transferência

3 - POSIÇÃO DO EQUIPAMENTO
•Preparar o espaço;
• Posição da cama, cadeira, C.R., etc ( + curto
+ fácil + seguro + funcional);
• Verificar onde estão os auxiliares de marcha;
• Verificar a altura das superfícies implicadas na
transferência.
4 - INFORMAR O UTENTE E POSICIONÁ-LO
• Informar o utente:
melhora a colaboração do utente; reduz a ansiedade/medo;
maior sintonia;
•Posicionar o utente:
melhora a colaboração; diminui o risco de queda;
diminui o risco de magoar certas zonas do corpo.
INÍCIO DA TRANSFERÊNCIA…
TRANSPORTE DE UTENTES
TRANSFERÊNCIA DE UTENTES

1 3
2 78
TRANSPORTE DE UTENTES
TRANSFERÊNCIA DA CAMA PARA A CADEIRA - TÉCNICA DE 2 PESSOAS

79
1 2
REGRAS
As mãos servem de suporte e não se devem agarrar os membros por cima
(instabilidade e insegurança);
Evitar fazer pressão com as extremidades dos dedos, evitar também magoar e transmitir
medo e insegurança;
Durante a elevação do utente, devem ser evitados movimentos de maior amplitude.
SELECÇÃO DA TRANSFERÊNCIA

O utente está consciente ou inconsciente?

Onde está o utente?

Em que posição está?

Para onde vamos transferi-lo?

Existem problemas especiais como espasticidade ou flacidez?


Selecção da Transferência

Todas as articulações têm amplitudes de movimento normais?

O utente consegue agarrar-se, puxar ou empurrar com as mãos?

O utente tem alguma deficiência auditiva ou visual?

Podemos mobilizar o utente sem lhe provocar dor?

A pele pode ser tocada nos sítios onde vamos dar suporte para a
transferência?
Informação Adicional
PREVENÇÃO DE ACIDENTES

84
TIPO DE PEGAS
MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE QUEDAS
NAS CASAS DE BANHO:
 Colocar barras de apoio e tapetes antiderrapantes nos chuveiros e no
chão;
 Não deixar o idoso sozinho enquanto toma banho;

 Não permitir que o idoso circule sozinho quando o chão está molhado;

 Aconselhar o idoso a apoiar-se nas barras de apoio ao entrar e sair do


banho.

86
RECOMENDAÇÕES
 Sempre que possível as transferências devem ser feitas em grupo

 Definir a estratégia devemos estabelecer quem comanda a transferência


 A equipa deve ser informada da condição do utente , as ordens devem ser explicitas
identificando bem a situação;
comunicação é fundamental, no sentido de explicar de modo claro e simples a manobra ao utente
 Cuidado para uma atitude de segurança /confiança ao utente, bem como segurança através do
contacto fisico
Causas de Acidentes durante uma Transferência

Falha na avaliação do peso e tipo de utente a transferir implicando erro no número de pessoas
requeridas;

 Utente muito pesado para o número de transportadores;

 Acessibilidade dificultada pelo meio circundante ou mobília;

 Estar muito distante do utente;


Causas de Acidentes durante uma Transferência

Não haver comunicação com os transportadores ou com o utente;

 O utente falha na cooperação esperada;

 Os transportadores não usam roupa adequada à tarefa;

 Transportadores com alturas muito diferentes;

 Problemas do transportador (costas, pescoço, ombros).


MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE QUEDAS
NAS OUTRAS DIVISÕES:
 A mobília não deve ter rodas e a cama e as cadeiras não devem ser
demasiado baixas ou altas.
 Evitar encerar o chão;
 Sinalizar com equipamento próprio pavimentos molhados e
escorregadios, realizando a limpeza destes em horário de menor
probabilidade de passagem da pessoa idosa.

90
MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE QUEDAS
NAS OUTRAS DIVISÕES:
 Tapetes e passadeiras devem possuir tiras antiderrapantes e devem existir o
mínimo possível;
 Mesas ou outros móveis que sejam muito utilizados como apoio devem ser
ficados ás paredes;
 Os sofás devem ter braços largos para ajudar os movimentos de se levantar e se
sentar.

91
MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE QUEDAS
 Os degraus devem ser substituídos por rampas de inclinação leve;

 Não deixar objectos no caminho de passagem do idoso;

 Proporcionar uma boa iluminação das divisões, principalmente quando há existência de escadas e
degraus;

 As escadas têm de ter corrimão e protecção antiderrapante e os beirais dos degraus devem ser
pintados com corres berrantes, como laranja ou amarelo;

 Orientar o idoso a descer as escadas de lado, mantendo sempre a mão mais firme no corrimão;

 O relvado, o jardim, o pátio, as passagens para carros e passeios devem estar desimpedidas, sem
buracos, fendas, ou outras irregularidades.

92
REVISÃO CONCLUSÃO
DUVIDAS
DEIXO-VOS COM ESTE PENSAMENTO

Você também pode gostar