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1 - Analise as seguintes afirmativas

concernentes aos períodos clínicos do trabalho


de parto e assinale com V as verdadeiras e com
F as falsas.

( ) O primeiro período compreende o início do


trabalho de parto, com a presença de contrações
(duas contrações com duração de 15 segundos
durante um período de 10 minutos) até a
dilatação completa do canal cervical
( ) O segundo período começa com a dilatação
do colo completa (10 cm) e se encerra com a
expulsão total do feto
( ) O terceiro período compreende a expulsão da
placenta
( ) O quarto período compreende a fase de
observação e visa identificar qualquer
anormalidade

Assinale a alternativa que apresenta a sequência


CORRETA:
a) V, F, V, V
b) F, F, V, V
c) V, V, F, V
d) V, V, V, V
e) V, F, F, V

R: I – O primeiro período do trabalho de parto se


inicia com as contrações uterinas e termina com a
dilatação cervical completa (10cm), essa fase pode
durar várias horas ou até mesmo dias.
II – O segundo período começa com a dilatação
completa do colo do útero (10cm) e termina com a
expulsão do feto.
III – O terceiro período corresponde a expulsão
completa da placenta e das membranas ovulares
(bolsa amniótica e restos placentários do útero).
Essa fase pode durar minutos até uma hora. Durante
esse período o útero continua a se contrair para
ajudar a expelir a placenta e as membranas, a
mulher pode sentir uma sensação de peso ou
pressão no baixo ventre, além de cólicas ou
contrações semelhantes as do trabalho de parto. O
profissional de saúde pode incentivar a mulher a
fazer pequenas contrações uterinas empurrando
suavemente o abdômen a oferecer um estímulo para
a amamentação, pois isso ajuda a liberação de
hormônios que ajudam na expulsão da placenta
(ocitocina e prostaglandinas). A mulher também
pode receber medicação para ajudar o útero a
contrair e se prevenir de hemorragia pôs parto
(ocitocina, misoprostol, carbetocina, ergometrina).
IV – O quarto período compreende o período de pós-
parto, que começa logo após a expulsão da placenta
e dura cerca de 2 horas. Nesse período o útero se
contrai para controlar o sangramento e retornar ao
seu tamanho normal. Durante esse tempo a equipe
de saúde vai monitorar a mãe e o RN para identificar
qualquer complicação ou sangramento excessivo. É
importante que a mãe e o bebe descansem e se
inicie a amamentação durante esse período pois a
sucção do bebe ajuda a liberar ocitocina, que é um
hormônio que ajuda a contrair o útero e prevenir
hemorragias.

2 - Durante a visita à enfermaria de puérperas, o


obstetra examina C.M.V que havia sido
submetida a parto cesárea há aproximadamente
24horas. Ao exame físico, encontrou temperatura
axilar de 38,4º, Frequência cardíaca de 99 bpm,
aumento do sangramento e dor apalpação
abdome. Ao ser interrogada, nega dor e diz estar
amamentando o seu bebê, sem nenhum
problema. O médico solicita um hemograma
completo que revelou: leucocitose de
16.500/mm3com neutrofilia e eosinopenia.

Analise o caso de C.M.V considerando o


diagnóstico e conduta.

R: O caso apresenta sinais de infecção puerperal,


que é uma complicação pós-parto que pode ocorrer
em até 10% das mulheres que deram a luz. Os
sintomas incluem febre, dor no abdômen, aumento
do sangramento vaginal e taquicardia. Além disso, o
hemograma completo apresentou leucocitose com
neutrofilia e eosinopenia, o que sugere infecção
bacteriana. Diante desse quadro é necessário que o
obstetra inicie imediatamente o tratamento com
antibióticos de amplo espectro para combater a
infecção. Além disso, é fundamental que sejam
realizados exames complementares para avaliar a
extensão da infecção e possíveis complicações.
Também deve ser realizado um acompanhamento
próximo da paciente para monitorar a evolução do
quadro clínico e o tratamento adequado.

3 - M.V.P, 34 anos, primigesta, idade gestacional


38 semanas e quatro dias (por US gestacional de
1º trimestre), gestão gemelar. Comparece à
emergência com queixa de dor na região inferior
do abdômen. Nega perdas transvaginais.
Movimentação fetal presente. É hipertensa
crônica em uso de metildopa 750mg/dia e
tabagista. Pré-natal irregular, com apenas três
consultas. Ao exame: PA 150/90, fundo uterino
de 33 cm. Dinâmica uterina ausente. BCF144
bpm. Colo uterino fechado. Edema +/4 de MMII,
frio, simétrico. A gestante relata ao obstetra de
plantão que quer parto natural.

A) ANALISE o quadro acima considerando a via


de parto mais indicada.

R: A gestante é uma primigesta com 38 semanas e 4


dias de idade gestacional, o que aumenta o risco de
complicações no parto vaginal. Além disso, ela
apresenta hipertensão crônica, que é um fator de
risco para pré-eclâmpsia, que é uma condição que
pode exigir uma cesariana de emergência. A
presença de edema em membros inferiores sugere
quadro de pré-eclâmpsia ou outras complicações
obstétricas graves. Como o pré-natal foi irregular,
com apenas 3 consultas, isso dificulta o diagnóstico
e controle adequado dessas condições, aumentando
ainda mais os riscos para a gestante e os fetos. Por
isso a via de parto mais indicada para essa gestante
é a cesariana, a fim de minimizar os riscos maternos
e fetais, porém é importante que tal decisão seja
discutida entre o obstetra e o paciente antes de
decidirem.

B) EXPLIQUE a conduta.
R:

4 - Camila chega a maternidade já em franco


trabalho de parto com 39 semanas de idade
gestacional. Seu filho, Antônio, nasce de parto
normal, com Apgar 9,9 e com peso de
nascimento de 2.980 gramas. Relacione abaixo o
procedimento de rotina para com o RN:

a) Cuidados imediatos após o nascimento


R: Secagem do bebê com toalha limpa e aquecida.
Verificação do comprimento e perímetro cefálico.
Administração de vitamina K por via intramuscular
para prevenir hemorragias. Aspiração das vias
aéreas superiores.

b) Cuidados no alojamento conjunto com o


Antônio
R: Incentivar o contato pele a pele com a mãe logo
após o parto. Promover a amamentação precoce e
frequente. Monitorar a temperatura corporal do bebê
e oferecer roupas adequadas para mantê-lo
aquecido.

c) Orientações para a alta hospitalar


R: Orientar a mãe sobre os cuidados com o umbigo
do bebê, com a higiene e com o uso de álcool 70%.
Instruir sobre a alimentação do bebê em relação a
amamentação exclusiva. Explicar os cuidados
básicos com o RN como troca de fraldas e
temperatura adequada. Informar sobre os sinais de
alerta como febre e dificuldade respiratória. Agendar
a primeira consulta de acompanhamento pós-parto e
orientar sobre o acompanhamento regular com o
pediatra.

5 - Gestante portadora de Hepatite B (HbsAg


positivo), 39 semanas de idade gestacional, pré-
natal sem intercorrências procura orientação
para seu filho.
A conduta para a prevenção da transmissão
vertical da doença é aplicar:
A) Imunoglobulina humana até o 7º dia e vacina até
uma hora de vida.
B) Imunoglobulina específica (HBIG) logo ao
nascimento e vacina até o 7º dia.
C) Imunoglobulina específica (HBIG) até o 7º dia e
vacina até 24 horas de vida.
D) Imunoglobulina específica (HBIG) até o 7º dia
após o parto e vacina nas primeiras 12 horas de
vida.

R: Deve ser feita a aplicação de imunoglobulina


humana e vacina contra hepatite B nas primeiras 12
horas de vida do RN, preferencialmente até 1 hora
após o nascimento. A imunoglobulina humana age
como proteção imediata enquanto a vacina estimula
a produção de anticorpos pelo próprio organismo do
RN. É importante ressaltar que a vacinação contra
hepatite B está disponível na rede pública e é
oferecida gratuitamente para todas as gestantes no
3º trimestre de gestação, além disso a testagem
para hepatite B é realizada no pré-natal para que
seja possível adotar as medidas preventivas
adequadas.

6 - Uma paciente de 19 anos de idade, primípara,


história de 1 abortamento, IG (idade gestacional)
de 38 semanas, acompanhada de seu marido, foi
admitida no centro de parto normal pela
enfermeira obstetra de plantão. A parturiente
referiu contrações uterinas de intensidades
variáveis. Na admissão, o médico iniciou a
anamnese com a avaliação do cartão pré-natal,
prosseguindo, com o exame físico-obstétrico,
que revelou: apresentação clinica com dorso à
esquerda, dinâmica uterina 3/45”/10’ (três
contrações de 45 segundos em 10 minutos), BCF
(batimentos cardiofetais) de 148 bpm; ao toque
vaginal: dilatação cervical de 6 cm, no plano zero
de De Lee e bolsa íntegra. De posse dos achados
clínicos, o médico pôde concluir que a
parturiente se encontrava em fase ativa do
trabalho de parto de baixo risco e orientou o uso
de métodos humanizados para alívio da dor, de
acordo com o período clínico do parto.
Nessa situação, avalie as seguintes intervenções
relativas à situação descrita acima.
I – Realizar a amniotomia e registrar no
partograma o acompanhamento do trabalho de
parto
II – Deambular livremente com a ajuda do
acompanhante, em espaço reservado, para ativar
o trabalho de parto e auxiliar a descida e rotação
do feto
III – Massagear a região cervical e lombar
IV – Iniciar hidratação venosa com infusão de
ocitocina para conduzir o trabalho de parto

São corretas apenas as intervenções


apresentadas em:
a) I e III
b) I e IV
c) II e III
d) I, II e IV
e) I, II e III

R: I – A amniotomia é um procedimento em que a


bolsa amniótica é rompida artificialmente para
acelerar o trabalho de parto. Ela é realizada após a
avaliação da dilatação cervical e descida da cabeça
fetal na pelve materna. A sua indicação mais comum
é o trabalho de parto prolongado, quando o colo
uterino está completamente dilatado e a bolsa
amniótica não se rompeu espontaneamente, ou para
acelerar o trabalho de parto em gestantes com
contrações uterinas inadequadas.
II – A mobilidade e a posição da gestante durante o
trabalho de parto podem ter um impacto significativo
no progresso do parto e no bem estar do feto e da
mãe. A deambulação livre, em particular, pode
ajudar a aumentar a eficácia das contrações uterinas
e facilitar a descida e rotação do feto na pelve
materna. Além disso o caminhar e mudar de posição
podem ajudar a aliviar a dor e o desconforto do
trabalho de parto, o que pode ser uma maneira
eficaz de reduzir a necessidade de analgesia e
outras intervenções médicas. É importante ressaltar
que durante o trabalho de parto a gestante deve ser
monitorada pela equipe de saúde e em alguns casos
a mobilidade da gestante pode ser restringida.
III – Essa massagem pode ser utilizada como uma
técnica de alívio da dor durante o trabalho de parto,
pois essa região costuma acumular muita tensão
nessa fase.
IV – A hidratação venosa com infusão de ocitocina é
uma técnica utilizada para induzir ou acelerar o
trabalho de parto em gestantes que apresentam
dificuldades na evolução do trabalho de parto.
Porém o seu uso deve ser de maneira cautelar, pois

7 – MEP, 23 anos, gravidez sem intercorrências


até o momento e completa hoje 35ª semanas,
discuta com seu médico a possibilidade de
realizar seu parto cesariano, a pedido daqui 3
semanas, quando seu esposo completa 24 anos.

Seu obstetra argumenta que no pré-natal de


baixo risco a cesariana é:
a) A forma mais segura como a vida de parto
b) Aconselhada após o início do trabalho de parto
c) Associada a menor morbidade materna por
complicação
d) Um direito de escolha do médico, levando em
conta sua autoestima

8 - Historicamente a cesariana apresenta uma


alternativa para situações extremas. Não existem
dúvidas sobre a importância desse procedimento
cirúrgico, porém uma faixa associação causa-
efeito foi responsável por um aumento
indiscriminado dessa prática em todo mundo
ocidental, particularmente, Brasil. A introdução
do parto humanizado vem a alterar esse
panorama no país.

a) Cite 5 indicações para o parto cesáreo


1 – Sofrimento fetal agudo
2 – Desproporção Cefalopélvica
3 – Placenta prévia
4 – Apresentação pélvica ou outras posições fetais
anômalas
5 – Gestação Múltipla
6 – Herpes genital ativa na mãe
7 – Doenças crônicas graves na mãe como diabetes
descompensada
8 – Anormalidades do colo do útero
9 – Ruptura uterina em gestação anterior

b) Explique o que é parto humanizado


R: É um modelo de assistência ao parto que prioriza
o respeito aos direitos da gestante, dando para ela
uma maior autonomia e valorizando a relação afetiva
entre a mulher, o filho, o acompanhante e a equipe
de saúde. O objetivo principal é proporcionar uma
experiência mais acolhedora e segura para a mãe e
o bebê por meio da utilização de técnicas
minimamente invasivas e sem intervenções
desnecessárias. Alguns exemplos são: métodos não
farmacológicos para alívio da dor, o estimulo ao
vinculo mãe-bebe desde o nascimento, o respeito
aos tempos fisiológicos do trabalho de parto.

9 - Em um hospital da cidade, Cecília dá à luz a


seu primeiro filho e recebe toda a assistência
condizente com um parto humanizado. O
residente de plantão é chamado para avaliar a
paciente que recebera alta hospitalar, e que no
entanto, apresentava dúvidas sobre um quadro
de parestesia perineal e anal. O residente então
examina Cecília cuidadosamente, avalia dados
vitais, palpa o útero e faz exame neurológico
sucinto. Por fim, dá as devidas orientações
relacionadas ao puerpério. Considerando o
contexto supracitado, marque a alternativa
CORRETA:

a) O residente deve explicar à paciente que se após


o desaparecimento dos efeitos anestésicos
(frequentemente anestesia peridural ou raquidiana)
não são esperados aqueles sintomas, havendo a
necessidade de se seguir com maior propedêutica
b) O residente deve orientar repouso absoluto, sem
exercícios passivos ou ativos até 72 horas após o
parto, pelos riscos de fenômenos tromboembólicos
c) O residente deve estimular a ingesta de líquidos
para favorecer o funcionamento vesical e a
eliminação dos lóquios (secreção vaginal após o
parto), que até o terceiro ou quarto dia serão
sanguinolentos, e do quinto e décimo dia serão
serosos
d) O residente explica à paciente que ao final de
duas semanas não se palpa mais o útero e que após
6 semanas o mesmo já voltou as condições pré-
concepcionais
e) O residente aconselha o uso de alimentos
adequados e com alto teor de fibras, apesar da
constipação intestinal ser fato incomum no puerpério
imediato

R: A parestesia perineal e anal podem ter como


consequência uma lesão do nervo pudendo ou do
nervo retal inferior, ou ainda de uma anestesia
peridural ou raquidiana mal sucedida. Por isso, é
importante explicar a paciente que se esses
sintomas persistirem após o desaparecimento dos
efeitos anestésicos é necessário investigar mais
profundamente o quadro clínico. A alternativa B está
errada porque o repouso absoluto não é
recomendado, pois pode aumentar o risco de
trombose venosa profunda. A alternativa C porque a
eliminação dos lóquios segue um padrão de
evolução diferente do descrito. A alternativa D o
útero pode ser palpável até cerca de 2 semanas
após o parto, então não desaparece completamente.
A alternativa E a constipação intestinal é comum no
puerpério imediato, e, portanto o consumo de
alimentos ricos em fibras é recomendado.

10 - M.D.S., 22 anos, 35 semanas de gestação,


realizou pré-natal em ESF. Ela disse à médica
que não queria parto normal, mas cesáreo e
queria marcar uma data para realizar a cirurgia.
Foi um pré-natal bem conduzido, sem nenhuma
complicação. Baseada nas Diretrizes para
Assistência ao Parto Normal, a médica explicou
todos os benefícios do parto normal e os riscos
da cesárea quando não corretamente indicada.

A) ANALISE a conduta nesse caso.

R: A conduta adotada pela médica de explicar os


benefícios do parto normal e os riscos da cesárea
quando não corretamente indicada foi correta e
baseada nas diretrizes para a assistência ao parto
normal. É importante que a médica tenha informado
a gestante sobre os benefícios do parto normal e os
riscos da cesárea, essa conduta ajuda a garantir que
a gestante esteja bem informada e tome uma melhor
decisão sobre o seu parto. As diretrizes para
assistência ao parto enfatizam que o parto vaginal é
a forma mais saudável e segura para a grande
maioria dos partos, sendo a cesariana reservada
apenas as situações em que existe a indicação clara
para a cirurgia.

B) EXPLIQUE os benefícios e riscos de cada tipo


de parto para gestante e recém-nascido nesse
caso.

R: Parto Vaginal
- Benefícios para a mãe: recuperação mais rápida e
menos dor no pós-parto. Menor risco de infecções e
complicações cirúrgicas. Menor risco de problemas
respiratórios.
- Benefícios para o RN: menor risco de lesões
durante o parto. Maior probabilidade de estabelecer
a amamentação com sucesso. Menor risco de
problemas respiratórios, incluindo síndrome do
desconforto respiratório.
- Riscos para a mãe: dor no trabalho de parto e
possibilidade de lacerações ou outras lesões
vaginais. Possibilidade de hemorragia pós-parto.
Maior risco de incontinência urinária ou fecal a longo
prazo.
- Riscos para o RN: Possibilidade de lesões durante
o parto como fraturas de clavícula. Maior risco de
sofrimento fetal durante o parto.

Parto Cesáreo
- Benefícios para a mãe: Possibilidade de
programação do parto e do nascimento. Menor risco
de lacerações vaginais ou outras lesões.
- Benefícios para o RN: Menor risco de sofrimento
fetal durante o parto.
- Riscos para a mãe: Possibilidade de complicações
cirúrgicas como infecções ou hemorragia.
- Riscos para o RN: Maior risco de problemas
respiratórios e necessidade de internação na UTI
neonatal. Maior risco de problemas de
amamentação e menor probabilidade de estabelecer
a amamentação com sucesso. Maior risco de
desenvolver asma e outras doenças respiratórias a
longo prazo.

11 - KMA, grávida do seu terceiro filho, no oitavo


mês de gestação, reclama muito da sua
experiência anterior no momento dos partos. Seu
obstetra, sabendo que sua paciente deseja um
parto humanizado, explica que o Ministério da
Saúde tem recomendações que devem ser
praticadas durante o trabalho de parto e parto.
São recomendações do Ministério da Saúde para
a assistência humanizada do parto:
A) dieta líquida e isotônica, tricotomia pubiana e
perineal, episiotomia de rotina e manobra de
Kristeller.
B) dieta suspensa, enema, deambulação precoce,
posições verticalizadas e clampeamento do cordão
umbilical após parar a pulsação.
C) dieta líquida, tricotomia pubiana e perineal,
amniotomia precoce e manobra de Kristeller.
D) dieta líquida e isotônica, deambulação precoce,
posições lateralizadas, clampeamento do cordão
umbilical após parar a pulsação

R: As recomendações do MS para a assistência


humanizada do parto incluem:
- A presença de um acompanhante escolhido pela
gestante durante todo o trabalho de parto.
- Comunicação clara e respeitosa com a gestante,
informando todas as etapas do processo.
- A gestante é incentivada a se manter ativa durante
todo o parto, sendo oferecidas posições confortáveis
para ela.
- A alimentação deve ser suspensa, evitando-se a
aspiração de conteúdo gástrico em caso de
necessidade de anestesia geral.
- O uso de enema não é recomendado de rotina.
- A tricotomia pubiana e perineal não é mais
recomendada de rotina, assim como a amniotomia
precoce, pois podem aumentar o risco de infecção.
- A deambulação precoce é recomendada, pois
ajuda a reduzir a dor e facilita o processo de parto.
- Posições verticalizadas devem ser incentivadas
para favorecer a descida do bebe pelo canal de
parto.
- A analgesia deve ser ofertada de acordo com as
necessidades da mulher, respeitando a autonomia e
considerando seus riscos e benefícios.
- O clampeamento do cordão umbilical deve ser
realizado após parar a pulsação, permitindo a
transferência de sangue e nutrientes para o RN.
- O contato pele a pele entre a mãe e o RN devem
ser incentivados imediatamente após o parto.
- O aleitamento materno deve ser incentivado logo
após o parto, favorecendo o vínculo mãe-bebe.

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