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Puerpério é o período durante o qual se desenrolam todas as mm Hg, náuseas, vômitos e cefaleia);
manifestações involutivas e de recuperação do organismo materno. As mulheres devem ser informadas e o nascimento espontâneo ou
fisiológico constitui uma opção se a mulher solicitar.
Pós-parto imediato: até o fim da
Classificação
MANEJO:
2ª hora após o parto
Pós-parto imediato: 1º ao 10º dia
1. Administração de uterotônico (ex. 10 UI de ocitocina
Pós-parto mediato: do início da
intramuscular) logo após o parto, para evitar atonia uterina.
Pós-parto tardio: 10º ao 45º dia 3ª hora até o 10º dia 2. Depois de pinçar e cortar o cordão umbilical, mantém-se uma
tração leve até que se apresente uma contração uterina forte.
Pós-parto tardio: do 11º dia até o retorno Muito suavemente, puxa-se o cordão para baixo ao mesmo
Pós-parto remoto: além do 45º da menstruação, ou 6 a 8 semanas nas
dia lactantes tempo em que se estabiliza o útero, exercendo uma contração
com a outra mão colocada sobre o osso pubiano da mãe.
Condutas pós-nascimento 3. Massagem uterina, realizada imediatamente após a expulsão
3º estágio: Manejo Ativo x Manejo expectante ou fisiológico da placenta e a cada 15 minutos durante as primeiras duas
horas.
Assistência à dequitação;
Tração controlada do cordão (categoria C - OMS);
Revisão da placenta e do trajeto; Contato pele a pele
Contato pele a pele;
Capeamento oportuno do cordão; Existem evidências que indicam que o contato de pele com pele é
benéfico em curto prazo para regular a temperatura e diminuir o choro
Amamentação na primeira hora.
da criança, melhora a estabilidade cardiorrespiratória e, em longo
prazo, para aumentar o período de amamentação materna.
O manejo ativo da terceira fase do parto diminui o risco de HPP, reduz
Pinçamento do cordão umbilical
a necessidade de administração de ocitócitos e encurta a duração da
Existem evidências que indicam que o pinçamento tardio (2 a 3’) não
terceira etapa do parto;
aumenta o risco de HPP e melhora os níveis de ferro nos mesmos;
Apesar de ocorrer um aumento de crianças com policitemia (aumento Massagem na panturrilha (área compressão);
das hemácias) entre aquelas com pinçamento tardio, essa prática Observar e controlar perda vaginal (tônus útero)
parece ser benigna; Controlar sinais vitais (perda de 500ml sangue);
No grupo com pinçamento precoce, observou-se menor número de Observar episiorrafia (edema, hematomas);
neonatos com icterícia, medido por causa da necessidade de Proporcionar higiene, conforto e repouso;
fototerapia. Respeitar período sono;
Oferecer dieta leve e líquidos após parto;
Amamentação na 1ª hora de vida Estimular e iniciar aleitamento materno.
Depois do parto, o RN deve ser secado e colocado sobre a mãe para Modificações locais do puerpério
favorecer o apego precoce e o contato de pele com pele entre ambos. ÚTERO
Depois de 30’, o RN inicia os reflexos de mamar, dentro de 1h de vida,
fazendo com que se desencadeie o reflexo da ocitocina na mãe, o que Peso: 1000g após o nascimento/60g (6 a 8 sem.);
favorece a retração uterina, evitando hemorragias. O contato de pele Cólicas (3 a 5 dias) – tortos nas multíparas;
com pele e o colostro evitam o estresse no recém-nascido, o Reflexo útero mamário;
imunizam e mantêm a temperatura corporal e o nível de glicemia. Colo: amolecido, lacerações pequenas, dilatação regride,
Evidências indicam que a sucção nas 1ª horas se associa com maior reparo total 6 a 8 sem.
duração da amamentação; Reforça o vínculo afetivo; Antecipa a Elemento primordial da hemóstase: firme e indolor (Globo de
primeira imunização. segurança – Pinard);
Ligaduras vivas de Pinard: após a dequitação a disposição da
4ª Período do Parto - Greemberg musculatura no fundo e corpo do útero permite o
miotamponamento dos vasos uterinos por meio da sua
Miotamponagem - imediatamente após dequitação, o útero se contrai
contração ou oclusão da artéria espiralada.
e constitui a 1ª linha de defesa contra a hemorragia;
Involução uterina Durante a palpação, atentar para a bexiga.
Trombotamponagem - trombos nos vasos uteroplacentários.
Hematoma que recobre a ferida no sítio placentário;
Indiferença miouterina - o útero passa por fases de contração e
relaxamento;
Contração uterina fixa - o útero adquire maior tônus e assim se
mantém, com risco de atonia uterina.
Assistência Enfermagem:
Edemaciada, alargada, hiperemiada e lisa imediatamente; Depende do tipo de parto: normal (24h) e cesárea (48h). RN:
60h;
Grande relaxamento das paredes vaginais;
Imunoglobulina anti-D até 72h;
Redução gradual das dimensões;
Retorno ambulatorial de 07 a 10 dias e depois com 40 dias;
Rugosidade reaparece na 3ª semana + regressão do edema e
da vascularização; Orientações: cuidados com FO, episiorrafia, mamas e RN,
higiene, medicamentos, baixa do pré-natal, planejamento
Primíparas: lacerações do hímen, que após cicatrizado,
familiar.
constituirão as carúnculas mitriformes.
Modificações Gerais do organismo materno no puerpério
PERÍNEO
Imediatos:
Musculatura distendida e fraca;
Aparência variável; Esgotamento físico (inspiração costal profunda, ritmo
Surgem ou se agravam hemorroidas. respiratório diminuído);
Observados tremores em 25 a 50% após parto vaginal
PAREDE ABDOMINAL
(hipotermia, ferida placentária, aspectos emocionais,
Musculatura frouxa, distendida; hemorragia)
Readquire o tônus várias semanas após o parto. Crise genital (atrofia da mucosa vaginal) – hipoestrogenismo
Estágios da hemorragia
Compressã
o da aorta • Empacotamento pélvico • Ácido Tranexâmico
(Transamin) – Trauma • Histerectomia
Manobra de taxe
Realizar toque vaginal e com o punho cerrado forçar o fundo do útero
em direção cranial.
Cirurgia de Huntington
Pinçamento do útero por via abdominal
miomectomia. Rotura uterina
Tratamento: sem hemorragia aguardar até 1h, massagem do fundo do Por parto obstruído ou VBAC.
útero e ocitócito;
Sinais: dor, atonia, hemorragia, anormalidades da frequência cardíaca
Manobra de Credé fetal.
Tratamento: em caso de hemorragia, fazer a retirada da placenta; Fatores de risco: múltiplas cesáreas anteriores, idade avançada, uso
de prostaglandina para amadurecer o colo, sutura do útero em apenas
Extração manual umas camada e anomalias uterinas.
Infecção puerperal