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Apresentações e posições
Situação
- Longitudinal (a mais comum): o maior eixo uterino coincide com o maior eixo fetal;
Apresentação
Região fetal que ocupa a área do estreito superior e nela vai se insinuar (> 6m)
Posição
Pré-parto
Secundamento
Normalmente, após 1 h, o útero adquire maior tônus e assim mantém uma contração fixa.
Puerpério
Os gráficos mostram contrações cuja frequência vai diminuindo, até atingir 1 em cada 10 min,
decorridas 12 h de puerpério.
Nos dias que se seguem, a intensidade e o número das contrações estão mais reduzidos.
Quando o bebê suga o seio materno, pode haver aumento nítido na atividade uterina, que
desaparece ao final da mamada.
Manutenção da gravidez
Descolamento da placenta
Uma vez no canal do parto, a pequena contratilidade exercida pelo segmento inferior é
incapaz de expulsar a placenta para o exterior, o que só ocorrerá após esforços expulsivos da
paciente ou com a intervenção do tocólogo.
Participação fetal
Durante a gravidez, o crescimento do útero sob ação dos estrogênios fornece espaço para o
desenvolvimento do feto. Porém, no final da gestação, quando cessa o crescimento do útero, o
aumento da tensão nas paredes uterinas sinaliza para o início do parto.
Por essa razão, o parto se inicia antes na gravidez gemelar, na macrossomia fetal e no
polidrâmnio, conduzindo à prematuridade.
Papel da ocitocina
Indução no parto
▶ Promotores do amadurecimento cervical: Sonda de Foley, com ou sem infusão salina extra-
amniótica (ISEA); PGE2: dinoprostano; Análogo da PGE1: misoprostol.
Mecanismo do parto
1° Insinuação (encaixamento)
No início dessa fase, a cabeça fetal encontra-se acima do estreito superior da bacia, em flexão
moderada.
2° Descida
▶ Insinuação das espáduas. Simultaneamente com a rotação interna da cabeça, e com sua
progressão no canal, verifica-se penetração das espáduas através do estreito superior da bacia.
À medida que a cabeça progride, as espáduas descem até o assoalho pélvico.
3° Desprendimento
A nuca do feto apoia-se na arcada púbica e a cabeça oscila em torno desse ponto, em um
movimento de bisagra.
Para libertar o ombro posterior, e tendo de acompanhar a curvatura do canal, o tronco sofre
movimento de flexão lateral. Continuando a progredir em direção à saída, com o tronco fletido
lateralmente, desprendese a espádua posterior (Figura 13.6).
■ O restante do feto não oferece resistência para o nascimento, embora possa obedecer ao
mesmo mecanismo dos primeiros segmentos fetais.
Estudo clínico
Doze contrações por hora (2/10 min) é sinal importante de trabalho de parto verdadeiro ou
iminente
Inicia-se a fase de dilatação com as contrações uterinas dolorosas (que começam a modificar
ativamente a cérvice) e termina quando a sua ampliação está completa (10 cm).
Ocorre a sucessão das contrações uterinas, com intervalos progressivamente menores, até
adquirirem o aspecto subintrante de cinco contrações em cada 10 min.
Ao comprimir as paredes vaginais, o reto e a bexiga, o polo inferior do feto provoca, por via
reflexa, o aparecimento das contrações voluntárias da prensa abdominal. Assim, origina-se a
“vontade de espremer”, os puxos, movimentos enérgicos da parede do ventre, semelhantes
aos suscitados pela evacuação ou micção penosas.
Partograma
Assistência à dilatação
- Altura da apresentação: Está baixa quando, após ter sofrido a rotação interna (sutura sagital
no eixo anteroposterior da bacia), tem contato com o períneo, o que ocorrerá no período de
expulsão
Alimentação
. No momento do trabalho de parto, os alimentos sólidos ficam proibidos, devidos aos riscos
inerentes às anestesias em tais condições.
. Nas gestantes de baixo risco, poderá ser permitida a ingesta de pequenas quantidades de
líquidos claros (água, sucos de fruta sem polpa e chás), em comum acordo entre o obstetra e o
anestesista.
. Nas com maior risco para cesariana (obesas, diabéticas, com via aérea difíceis), o jejum
parece ser a melhor opção. Se houver necessidade de hidratação (dias quentes, muitas horas
de trabalho de parto), são utilizadas soluções glicosadas a 5 ou 10%, por via venosa.
Assistência a expulsão
Paciente deverá ser colocada na posição de dar à luz; decúbito dorsal com flexão máxima das
coxas sobre o abdome e abdução dos joelhos (postura de Laborie-Duncan)
Episiotomia
Incisão cirúrgica vulvoperineal que tenciona impedir ou diminuir o trauma dos tecidos do canal
do parto, favorecendo a descida e a liberação do feto. O momento adequado para executar a
episiotomia depende de prever-se, com segurança, o fim da expulsão; A episiotomia, quase
sempre, é indispensável nas primiparturientes e nas multíparas nas quais tenha sido
anteriormente praticada.
Manobra de Ritgen
Aplicação de pressão moderada ao queixo fetal (nas apresentações em OP) pela mão esquerda
do parteiro, enquanto a região suboccipital da cabeça fetal é segurada contra a sínfise pela
mão direita, a fim de evitar movimento abrupto de desprendimento cefálico e lesão nos
órgãos maternos.
Durante a expulsão do ombro anterior, ou logo que for possível, eis o momento adequado
para a injeção IM de 10 UI de ocitocina, com o que se consegue reduzir as perdas sanguíneas
no secundamento, apressando a dequitação.
Assistência no secundamento
Tração controlada do cordão: após o clampeamento, uma vez cessada a sua pulsação (no
recém-nascido vigoroso), juntamente com a contrapressão do útero, deve ser realizada acima
da sínfise pubiana. (manobra de Jacob-Dublin).
Massagem do fundo uterino após o parto da placenta, se apropriada: A palpação do útero
deve ser realizada a cada 15 min nas próximas 2 h e, se necessário, a massagem deve ser
repetida. Certifique-se de que o útero não fique amolecido após a massagem, e se está
formado o globo de segurança de Pinard, a indicar boa retração uterina.
Após completado o 3 o período, a placenta deve ser inspecionada para atestar a sua
integridade, ou seja, a existência de todos os cotilédones.
Assistência ao Puerpério
A genitália externa deve ser sempre protegida por absorvente higiênico pós-parto descartável,
a ser substituído sempre que necessário. O banho de aspersão, assistido pela enfermagem,
deve ser estimulado após o levantar em tempo não inferior a 6 h pós-parto.
Deve-se estimular a paciente a mover-se livremente no leito, logo após o parto, e a exercitar
os membros inferiores com frequência. Deambular, preferencialmente, 6 h após o parto
vaginal evita riscos de tromboembolismo e acelera a recuperação puerperal.
Durante todo o período de aleitamento, as mamas devem ser mantidas bem elevadas pelo
sutiã, para evitar acotovelamentos vasculares responsáveis pela congestão sanguínea e pela
galactoestase.
Vida sexual
A resposta sexual, 6 a 8 semanas após o parto, ainda não é satisfatória, pois há congestão
vascular lenta após o estímulo e constricção muscular reduzida e pode ter dispareunia.
Exames diários (até o 2 o dia): Temperatura, pulso e pressão. Palpação do útero e da bexiga.
Exame dos lóquios. Inspeção do períneo.
Exame com 6 semanas: Físico, ginecológico, na ocasião deve-se orientar a puérpera sobre
métodos anticoncepcionais.
. O fundo uterino que se encontrava à altura do escavado epigástrico situa-se um pouco acima
da cicatriz umbilical, firmemente contraído.
. Útero continua a regredir, porém muito lentamente até 6 semanas, sem retornar, nunca
mais, às proporções encontradas nas nulíparas
. Nas mulheres que não amamentam, a menstruação retorna, em média, com 1,5 mês
Sistema endócrino:
Fim da gestação: os níveis de estrogênio e de progesterona estão muito elevados, assim como
os de prolactina (PRL).
Saída da placenta: queda imediata dos esteroides placentários a níveis muito baixos e leve
diminuição dos valores de PRL, que permanecem ainda bastante elevados.
. A amamentação pode impedir a fertilidade pela ação direta do estímulo do mamilo sobre o
hipotálamo por via neuroendócrina, inibindo o fator inibidor da prolactina (PIF) e o hormônio
liberador da gonadotrofina (GnRH), acarretando, respectivamente, elevação da PRL e inibição
do FSH e do LH hipofisários.
Sistema cardiovascular:
1° hora do pós-parto: O débito cardíaco está aumentado, fica assim durante 1 semana.
Sistema urinário
Sistema digestivo
Pele
Peso
1- Dieta zero
2- SG 5%1500 ml EV +/- 35gts/min
3- Cefalotina 1g + AD EU 6/6h
4- Voltaren 75 mg/3ml 1 ampola IM 12/12h
5- Dipirona 1g/2ml – fazer 2 ml + 8 ml AD 6/6h (SOS)
6- Observar sangramento
7- SSVV + CCGG
8- Retirar tampão vaginal após 1 h
Tylenol bebê 100 mg/ ml, 1 frasco, 0,4 ml 6/6h, se dor ou febre
Uso tópico: Bepantol baby, 1 tubo, passar na região das fraldas 3 X ao dia
Indicações de cesarea
Infecção por HIV: cesárea na 38° semana para pacientes sem tratamento antirretroviral e/ou
carga viral desconhecida ou maior que 1.000.
Infecção por HVS: cesárea em pacientes com infecção ativa de por herpes simples
Macrossomia: Césarea em gestantes com DM gestavional com USG indicar feto > 4500g; Sem
DM: > 5000g
Vasa prévia
Prolapso de cordão