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Há a dilatação da via fetal e desencadeamento das O aumento do estrógeno vai atuar no complexo
contrações uterinas e abdominais = para isso uteroplacentário estimulando a produção e liberação
acontecer, deve haver uma interação de vários de prostaglandinas:
fatores, como modificações morfológicas, bioquímicas, D Prostaciclina (PGI2) = potente vasodilatador
biofísicas e de fisiologia muscular faz a manutenção da perfusão vascular da
É o feto que desencadeia o parto, não a mãe = placenta
o feto deve estar completamente maturado! D PGE = relaxamento da cérvix e canal do
parto
Deverá acontecer alguns eventos endócrinos D PGF2 alfa = lise do CL (diminuindo a p4) e
periparto = esses eventos, vão desencadear o contração uterina craniocaudal
estágio final da maturação fetoplacentária,
desenvolvimento da glândula mamária, involução A PGF2 alfa estimula as células musculares lisas a
uterina pós-parto e o reinício da função ovariana desenvolverem entre si as junções comunicantes,
que colocam as fibras musculares em uma rede
Eixo hipotalâmico-hipofisário-adrenal do feto = vai interligada por onde os pulsos elétricos passam
precisar ter a remoção do bloqueio de contratilidade livremente de uma célula a outra, estimulando
(sair do estado de quiescência: sem contrair para contrações coordenadas o sucesso do parto não
sair desse estado, o hipotálamo deve estar maturado!) depende somente da contração uterina, mas também
através da diminuição da produção de p4 (pelo da distensão e posicionamento do feto!
CL e placenta) para diminuir a P4, deve haver a
maturação hipotalâmica fetal: há a ativação do eixo Vaca e ovelha = a relaxina é produzida pelo CL e
hipotalâmico-hipofisário-adrenal do feto (hipotálamo faz a dilatação cervical e aumento da área pélvica,
produz o CRH atua na hipófise liberando ACTH juntamente com o estrógeno
adrenal libera o cortisol)
Fase de expulsão = o reflexo de Ferguson
OBS: O desencadeamento da maturação hipotalâmica pressão que o feto faz no fundo da cérvix e do nervo
se dá pelos fatores estressantes = hipóxia, pressão e pudendo reflexo de esvaziamento estimula a
glicose aumenta a secreção de cortisol na adrenal liberação da ocitocina intensificando as contrações
do feto! uterinas!
Vaca: Égua:
A placenta assume a produção de p4 ao redor Há o aumento do cortisol fetal nos últimos 8 dias
dos 150 a 200 dias de gestação se o CL for antes do parto
retirado, a gestação não é interrompida
O E2 diminui 2 a 3 meses de gestação = fica baixo
OBS: Em casos de ovariectomia, a gestação não é quando próximo ao parto em compensação,
interrompida, apenas adiantada! enquanto o E2 está baixo durante o parto, a p4 está
alta (índice p4:E2)
A regressão do CL desempenha um papel
importante nas modificações endócrinas necessárias Aumento da p4 30 dias antes ao parto!
p/ o desencadeamento do parto
Nos equinos acredita-se que a molécula principal
Os eventos endócrinos responsáveis p/ o início do no desencadeamento do parto seja a ocitocina = tem
parto são muito parecidos com os das ovelhas! influência grande na dilatação cervical, contração
uterina e aumento da PGF2alfa, fica em níveis basais
Estão envolvidos na dilatação do canal do parto =
quando próximo do parto e aumenta quando se inicia
relaxina, estrógeno e prostaglandina E
a fase de expulsão (reflexo de Ferguson)
Durante o trabalho de parto e passagem do feto
pelo canal do parto = os níveis de cortisol materno
se elevam são essenciais para o estabelecimento
da lactogênese Formada pelos ossos ílio, ísquio, púbis, sacro e
primeiras vertebras coccígeas
Cabra: Equinos = curta e praticamente circular
favorece a passagem do feto parto rápido! a
A p4 durante toda a gestação é dependente do pelve é chamada de Mesatipélvica
CL
Bovinos = mais comprida lateralmente (forma
ovalada) e assoalho mais côncavo e elevado
caudalmente parto mais demorado pelve Sempre respeitar esse comportamento! = o
chamada de Dolicopélvica melhor é não interferir pois faz parto do mecanismo
do parto!
Em todas as espécies = relaxamento dos
ligamentos interósseos sínfise púbica No início = contrações uterinas não é possível
desmineralização da sínfise (mais fácil em animais ver as contrações, mas alguns animais como as éguas,
jovens) dissolução de tecido conjuntivo fazem comportamentos como olhar para o flanco
separação no momento do parto para o feto passar
OBS: Éguas fazem o mesmo comportamento de
OBS: Via fetal mole = formada pela cérvix, vagina, como se estivessem com cólica = cava, deita, olha
vestíbulo, vulva e ligamentos sacro-isquiáticos há 3 para o flanco
pontos críticos que, no momento do parto,
Há modificações da cérvix = dispersão das fibras
constituem obstáculos: vulva, anel himenal e cérvix
de colágeno, liquefação do tampão mucoso e
dilatação cervical (mediada pelo aumento do ácido
hialurônico)
Dividas em 4 fases: Vacas = sinais começam, em média, 3 semanas
antes do parto 1 a 2 semanas antes ocorre o
D Fase prodrômica ou de separação
afrouxamento das articulações e ligamentos da pelve
D Fase de dilatação (1º estágio)
D Fase de expulsão (2º estágio) D Andar cambaleante
D Delivramento (3º estágio) D Fêmeas jovens = separação da sínfise púbica
D Relaxamento dos músculos = ossos pélvicos
Não é um evento abrupto = é um acontecimento
ficam mais proeminentes à medida que o
acompanhado de modificações morfológicas e
parto de aproxima
funcionais da fêmea e do feto
D Dilatação da cérvix, edema de vulva e
modificação da glândula mamária = começa
Fase Prodrômica: a ver a partir de 4 meses em novilhas
Modificações morfológicas e funcionais que primíparas
permitem avaliar o momento do parto D No dia anterior do parto = corrimento vaginal
constituído por muco (varia muito!)
Variam de acordo com a espécie e, de acordo
com a espécie, podemos ter condutas maternas Éguas = relaxamento dos ligamentos
diferentes sacroisquiáticos (menos evidente que nos bovinos),
desenvolvimento da glândula mamária entre 3 a 6
Porcas e cadelas = constroem ninho semanas antes do parto e, 2 a 3 semanas antes,
Vacas e éguas = comum se isolarem começa a produção do colostro mensuração do
nível de cálcio nas éguas: pode prever quando será
Cabra e ovelha = ficam um pouco mais apáticas o parto! 40mg/dL: fetos maduros; < 12mg/dL:
imaturidade fetal
Todas as espécies passam por:
Porcas = aumento na temperatura retal de 1ºC nas
D Inapetência
ultimas 12 a 15h antes do parto essa elevação
D Ansiedade
persiste durante a lactação (cuidado: tem que
D Agitação
investigar se há alguma doença) confecção de
D Isolam-se ninho nessa fase
Fase de Dilatação: Delivramento:
Chamada também de fase de insinuação = Expulsão dos envoltórios fetais = as espécies são
começa as contrações uterinas e termina com a adeciduadas (envoltórios ficam aderidos)
ruptura das membranas fetais
Bovino = rompe a placenta ainda no canal cervical
Bovinos = demora entre 6 a 16h liberação da placenta ocorre entre 30min até 8h
após o nascimento
Equinos = em média 2h éguas expressam sinais
de cólica do TGI nessa fase por causa das contrações Equinos = ruptura da placenta ocorre no chão
uterinas com o feto se movimentando, o cordão também
intacto expulsão da placenta ocorre dentro de
OBS: Éguas podem adquirir cólica no pós-parto = o 15min a 2h após o nascimento
espaço onde o útero ocupava, fica vazio, logo o
intestino pode deslocar para aquela área