Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Introdução a anestesiologia
INDICAÇÃO DOS ANESTÉSICOS
● Anestesia
● Controle de convulsões
● Eutanásia
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
● Espécie
● Raça
● Neonatos
● Paciente geriátricos
AVALIAÇÃO CLÍNICA
● Paciente obeso
● Paciente caquéticos
● Histórico
● Exame físico
ViAS DE ADMINISTRAÇÃO
● Inalatória
● Intramuscular
● Subcutânea
● Oral
● Nasal
● Retal
● Tópica
● Espinha
Obs: velocidade de administração (quanto mais rápido mais intenso é o efeito do fármaco e a duração da ação é mais
rápida
Duração de ação dos fármacos (drogas administradas IV tem efeito imediato, atinge seu pico de ação e são eliminadas
mais rapidamente do que os fármacos administrados pela via intramuscular que tem seu início de ação mais demorado
entre 10 a 15min, mas tem sua duração de ação e eliminação mais lenta)
MONITORIZAÇÃO
POR QUE MONITORAR
● Manutenção ventilatória/respiratória
● Parâmetros vitais
● Percepção
● Monitores
Obs: máquinas podem produzir erros de leitura, utilize o bom senso e a percepção junto a sinais clínicos e observação
PREPARAÇÃO
● Estágio II - Conhecido como estágio de delírio. O paciente está inconsciente, mas apresenta movimentos
involuntários, reflexo de tosse, taquicardia e taquipneia.
● Estágio III - Chamado de estágio cirúrgico. Para melhor classificar o paciente nesse estágio, ele é subdividido
em 4 planos:
Plano 1: Nesse plano cessam os movimentos voluntários, mas ainda há miorrelaxamento insuficiente, manutenção
dos reflexos protetores (laringotraqueal, palpebral e interdigital), possível taquicardia e taquipneia, salivação e
globo ocular centralizado, com nistagmo e em midríase.
Plano 2: É considerado um dos planos cirúrgicos. Há perda do reflexo laringotraqueal e interdigital, mas reflexo
palpebral e corneal presentes. Já não há taquicardia e a respiração já fica compassada, com padrão
toracoabdominal. O globo ocular está rotacionado.
Plano 3: Também considerado como plano cirúrgico, mas um pouco mais profundo. Há perda de reflexo palpebral
e corneal discreto. Há bradicardia discreta e bradpneia. Pode ocorrer hipotensão discreta. A respiração ganha
padrão adbominotorácico. O globo ocular pode estar centralizado.
Plano 4: Considerado plano de anestesia inadequado pois o paciente já está profundo na anestesia. Há perda de
todos os reflexos protetores, globo ocular centralizado e pupilas em midríase, apneia, bradicardia e hipotensão.
● Estágio IV - O estágio 4 é o momento iminente de morte, com choque bulbar. Há sobredose anestésica, com
colapso vasomotor, pupilas em midríase, apneia, bradicardia intensa, hipotensão considerável. Assim, os
pacientes devem ser mantidos em anestesia geral nos planos 2 ou 3.
✔ Plano Superficial
o Animal apresenta manutenção dos reflexos protetores, miorrelaxamento insuficiente, globo ocular
centralizado, em midríase, podendo apresentar nistagmo. Podem ser observadas taquicardia,
hipertensão e taquipneia. A respiração tem padrão toracolombar.
✔ Plano Adequado
o Animal apresenta perda de reflexos interdigital e laringotraqueal e talvez palpebral, mas o corneal está
presente. O globo ocular está rotacionado e com pupilas em miose. Observa-se FC adequada, FR
adequada e discreta diminuição da pressão arterial. O miorrelaxamento é adequado.
✔ Plano Profundo
o Animal apresenta perda de todos os reflexos protetores (interdigital, laringotraqueal, palpebral,
corneal), globo ocular centralizado e em midríase, bradicardia, hipotensão, bradpneia ou até apneia.
Os padrões na anestesia geral veterinária seguem praticamente os mesmos determinados em humanos, com
algumas poucas diferenças entre as espécies. Por exemplo, os equinos e felinos tendem a medializar o globo
ocular ao invés de rotacionarem totalmente, como nos cães. Os ruminantes mantêm salivação, mesmo em planos
mais profundos de anestesia. É importante lembrar que essa caracterização não é aplicável na anestesia
dissociativa, pois essa modalidade não promove anestesia geral, ou seja, não há depressão generalizada do
cérebro.
RISCO ANESTESICO
ASA:
Asa 1: Aparentemente hígido – procedimentos eletivos
Asa 2: Doença sistêmica leve – neonatos e geriátricas, gestantes, obesos, cardiopata compensado, infecção localizada,
fratura simples
Asa 3: Doença sistêmica moderada – desidratação moderada, anorexia, fratura complicada, hernia diafragmática,
pneumotórax
Asa 4: Doença sistêmica grave – choque, uremia, toxemia, desidratação severa, hipovolemia e anemia severa, torção
gástrica, doenças cardíacas e renais descompensadas
Asa 5: Moribundo, falência múltipla de órgãos, choque, traumas cranianos
Asa E: Emergência + ASA
AVALIAÇÃO CARDIAVASCULAR
Frequência cardíaca e ritmos cardíacos:
● auscultação, ECG, monitorização contínua da FC, ritmos e impulsos elétricos, Doppler vascular
PRESSÃO ARTERIAL
Sua alteração pode ser uma hipotensão ou hipertensão
● PAS (pressão arterial sistólica): 120-150mmHg (160mmHg aceitável em animais muito agitados)
● Na anestesia 100-120mmHg
● PAM (pressão arterial média): 70-100mmHG – cão e gato 60-90mmHg e equinos 70mmHg
● Oximetria – mensuração da porcentahem de hemoglobina saturada por oxigênio (valores normais > 95%)
● OBS: existem limitação e não é preciso, é necessário levar em consideração os sinais clínicos como TPC,
coloração das mucosas
● Limitações – luz, pigmentos da pele e espessura, metahemoglobina, carboxihemoglobina, hipotermina, sangue
venoso e capilar, arritmias e fibrilação atrial e hipoperfusão
✔ Hipotermia:
● Acidose Metabólica
✔ Hipertermia maligna:
✔ Comumente afeta suínos – tratamento com Dantrolene (não é uma realidade na medicina veterinária devido ao
seu alto valor, o animal vem a óbito)
Débito urinário – análise de gases – hemogasometria – índice bispectral (BIS) - eletroencefalograma
CALCULO DE DOSE
FORMULA
● Peso em kg
● Dose em mg/kg
● Concentração em mg/ml
PORCENTAGEM
✔ % = x gramas em 100ml
● 0,2 = 200mg
● Peso: 5kg
● Dose: 3mg/kg
● Concentração: 5mg/ml
5.3 15
5
= 3
= 3ml
● Peso: 10kg
● Dose: 0,5mg/kg
● Concentração: 1%
Concentração 1% x 10 = 10mg/ml
x0,5 5
10 10 = 10 = 0,5ml
EXEMPLO DE CALCULO COM A DOSE EM mcg OU µcg (micrograma)
● Peso: 16kg
● Concentração: 0,5mg/ml
1mcg = 1000mg
3mcg / 1000mg = 0,003mg/kg
0,003 x 16 0,048
= = 0,096ml
0,5 0,5
● Peso: 10
● Dose: 10mg/kg
1g = 1000mg
1000mg ----- 16ml
X mg ------ 1ml
X = 1000 / 16 = 62,5mg/ml
10 x 10 100
= = 1,6ml
62 ,5 62 ,5
CALCULO PARA FLUIDOTERAPIA