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com TCE
Diogo da Motta Ferreira
Médico Veterinário Anestesiologista
Professor de Anestesiologia Veterinária da Universidade
Tuiuti do Paraná
Introdução
• Definição
• Caracterização do paciente
• Fisiopatologia dos sinais clínicos
Dano ao tecido neuronal
• Dano primário
– Hemorragia intracraniana
– Dano a grupos neuronais
– Laceração encefálica (fratura de
crânio)
• Dano secundário
– Desregulação de fluxo sanguíneo
cerebral(PPC)
– Aumento de metabolismo basal de
neurônios
Danos secundários
Danos secundários
• Causas intracranianas:
– Redução da disponibilidade de energia
– Aumento da concentração de Glutamato
– Aumento do influxo de cálcio
• Causas extracranianas:
– Hipotensão
– Hipóxia
– Inflamação sistêmica
– Alteração em níveis glicêmicos
– Hipercapnia
– Hipertermia
– Desequilíbrio eletrolítico
– Desequilíbrio ácido-básico
Metas do tratamento
• Lesões primárias:
– Pouco o que podemos fazer
• Lesões secundárias:
– Garantir PPC
• Manutenção da PAM
• Diminuição da PIC
– Diminuir metabolismo cerebral
– Otimizar FiO2
– Estabilizar níveis de CO2
Abordagem inicial
• Paciente traumatizado
• ABC
• CAPUM
– Cena
– Alergias
– Passado
– Última refeição
– Medicações em uso
• Estabilização baseada em metas
Abordagem ao TCE
• Categorizar o paciente
– Escala de Glasgow modificada
• Facilitar retorno venoso jugular
– Decúbito lateral
• Pescoço esticado (30 graus)
• Sem comprimir jugular
– Decúbito ventral
• Mesa inclinada – ângulo de 30 a 45 graus
Escala de Glasgow
Modificada (EGM)
Atividade Motora Escore
Posicionamento normal / Reflexos normais 6
Hemiparesia / tetraparesia / decerebração 5
Decúbito lateral / rigidez extensora intermitente 4
Decúbito lateral / rigidez extensora constante 3
Decúbito lateral/ rigidez extensora constante / opistótono 2
Decúbito lateral / hipotonia muscular / reflexos espinhais 1
ausentes ou diminuídos
Escala de Glasgow
Modificada (EGM)
UTP, 2012
Craniotomia
descompressiva
UTP, 2012
Craniotomia
descompressiva
UTP, 2012
Craniotomia
descompressiva
UTP, 2012
Craniotomia
descompressiva
UTP, 2012
Caso 2
Cão, Filhote,
histórico de
atropelamento
EGM = 10
DONATI, P.; GUILLEMI, E.; PIÑEYRO, J.; GUEVARA, J.; MORETTI, J.;
GRAGIULO, N.; ZAYAS, M.; LAVALLE, M.; JENSEN, M.; SCORZA, P.;
MOUNLY, J.; BELERENIAN, G.; OTERO, P. Monitoreo de presión
intracranian (PIC) en un canino craniectomizado. Journal
Latinoamericano de Medicina Veterinaria de Emergencia y Cuidados
Intensivos, v. 7, n.2, p. 3-15, 2015