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UNIVERSIDADE PAULISTA

Instituto de Ciências da Saúde

Curso de Enfermagem

ESTUDO DE CASO CLÍNICO

Bloqueio Atrioventricular Total

SÃO PAULO

2019
RA: *

ESTUDO DE CASO

Bloqueio Atrioventricular Total

Apresentação do Estudo de Caso referente


ao estágio supervisionado no f
Vergueiro, sob orientação dos supervisores

1º semestre de 2019.

SÃO PAULO

2019
SUMÁRIO

1 ESTUDO DE CASO....................................................................................4

2 FISIOPATOLOGIA BAVT............................................................................5

3 MEDICAÇÕES EM USO.............................................................................6

4 SAE............................................................................................................. 8

REFERÊNC|AS.............................................................................................,. 10
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1. ESTUDO DE CASO J.C.S

J.C.S, 74 anos, masculino, pardo, católico, hipertenso diagnosticado há 7


anos, casado, aposentado, 7 filhos, deu entrada no Pronto Socorro do HSPM
no dia 05/03/2019, acompanhado de sua esposa, apresentando náuseas,
fraqueza, dificuldade para respirar e desconforto torácico com início há 2
meses. Solicitado ECG e encaminhado ao choque para monitorização e
investigação do caso. Aos exames laboratoriais resultaram com alteração em:
Bilirrubina total 1,30 mg/dL (valor de referência 0,10-1,00 mg/dL) e
eletrocardiograma com alteração na frequência das ondas P maiores que os
complexos QRS. Paciente diagnosticado com BAVT e com indicação de
marca-passo. Ao longo da internação demonstra choro excessivo, ansiedade e
fadiga.

Histórico clínico: HAS em uso de captopril e hidrocloritiazida.

Histórico familiar: mãe falecida e hipertensa e diabética, pai falecido,


hipertenso com histórico de IAM aos 71 anos.

Ao exame físico, apresenta-se consciente, orientado em tempo e espaço,


eupneico em ar ambiente, crânio simétrico, cabelo com aspecto seco, sem
lesões ou deformidades aparentes, pupilas isocóricas e fotoreagentes, nariz
sem lesões, septo simétrico, mucosa corada e hidratada, presença de prótese
dentãria, língua rosa com presença de rachaduras. Linfonodos cervicais,
submandibulares e retro auriculares não palpáveis, traquéia com boa
mobilidade. Tórax simétricos, boa expansibilidade, MV+ sem ruídos adventícios
e som claro pulmonar. Boa perfusão periférica menor que 2 segundos,
bradicardio, hipertenso, BRNF2TS/S. Abdome rigido, globoso, RHA+,
timpânico à percussão, indolor à pa!pação superficial e profunda, sem
visceromegalias. Extremidades sem sinais de TVP, teste de homans -,
bandeira +, godet -. Mantém SVD, débito concentrado 2+/4+. Relata algia nível
4 pela escala numérica em tórax. CVP em MSD pérvio, sem sinais flogísticos e
com bom refluxo. Evacuação +. Sinais vitais: TAX 35,7 °C; PA 172x55
mmNg; FC 32 bpm; FR 22 rpm.
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3. MEDICAÇÕES EM USO

• Ranitidina 1 amp. EV 12/12h — a ranitidina é indicada no tratamento de


úlcera duodenal e úlcera gástrica benigna. Também é usada na
prevenção de úlceras duodenais associadas a agentes anti-inflamatórios
não-esteroidais, incluindo ácido acetilsalicílico, especialmente em
pacientes com história de doença ulcerosa péptica, úlcera duodenal
relacionada ã infecção por H. pylori, úlcera pós-operatória, esofagite de
refluxo, alívio dos sintomas de refluxo gastroesofágico e dispepsia
episódica crônica, caracterizada por dor que está associada às refeições
ou distúrbios do sono mas não associada às condições citadas
anteriormente. O princípio ativo da ranitidina é um antagonista do
receptor histaminico H2 dotado de alta seletividade e rápido inicio de
ação. Inibe a secreção basal e estimula a secreção de ácido gástrico,
reduzindo tanto o volume quanto o conteúdo de ácido e de pepsina da
secreção.!2’
• Simeticona 75mg/ml 20 gts 8/8hVO — a simeticona estã indicada para o
alívio dos sintomas no caso de excesso de gases no aparelho
gastrintestinal constituindo incômodo, motivo de dores ou cólicas
intestinais. A simeticona atua no estômago e no intestino, diminuindo a
tensão superficial dos líquidos digestivos. ^’
• Enalapril 10mg 1comp.VO - O maleato de enalapril é indicado para o
tratamento de todos os graus de hipertensão essencial, tratamento da
hipertensão renovascular e todos os graus de insuficiência cardíaca. Em
pacientes com insuficiência cardíaca sintomãtica, maleato de enalapri!
também é indicado para aumentar a sobrevida, retardar a progressão da
insuficiência cardíaca e reduzir as hospitalizações por insuficiência
cardíaca. Depois da absorção, o enalapril é hidrolisado a enalaprilato, o
qual inibe a enzima conversora da angiotensina. A inibição da ECA
resulta na diminuição da angiotensina Il plasmática, o que aumenta a
atividade da renina plasmática (em razão da remoção do feedback
negativO da liberação de renina) e diminui a secreção de aldosterona. A
enzima conversora da angiotensina é idêntica à cininase II, portanto o
enalapril pode também bloquear a degradação de bradicinina, um
potente vasopressor peptídico.’4’
• Dipirona 1g EV — A dipirona é indicado como analgésico e antipirético. A
Dipirona atua no SNC e periférico, inibindo a cicloxigenase, enzima
fundamental para a produção de prostaglandinas, que por sua vez
contribuem no processo álgico e pirético. As reações adversas são:
reações anafiláticas (prurido, ardor).”
• Plasil/ metoclopramida 4mg EV - Este medicamento é destinado ao
tratamento de alterações da movimentação do sistema digestivo como
em enjoos e vômitos de origem cirúrgica, doenças metabólicas e
infecciosas, secundárias a medicamentos. A metoclopramida,
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antagonista da dopamina, estimula a motilidade muscular lisa do trato


gastrintestinal superior, sem estimular as secreções gástrica, biliar e
pancreática. Seu mecanismo de ação é desconhecido, parecendo
sensibilizar os tecidos para a atividade da acetilcolina. As reações
adversas são: sonolência, sintomas extrapiramidais, depressão,
diarréia.’6’
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Diagnóstico de Enfermagem:

• Ansiedade, relacionado a estressores, caracterizado por inquietação e


desamparo.’7’

Intervenções de Enfermagem ao técnico:

• Encorajar a verbalização e expressão dos sentimentos e o apoio


familiar;
• Oferecer suporte psicológico;
• Proporcionar ambiente calmo e confortável tanto no ambiente hospitalar
quanto em casa.
t

REFERÊNCIAS
1.
Ramos EC, Lessa E. Rev de Trabalhos Acadêmicos — Universo
Recife, Vol. 3, No 3 (2016). Disponível em:
http://revista.universo.edu.br/index.php?journaI=1UNICARECIFE2&pa
ge=articIe&op=viewArticIe&path%5B%5D=3080
2.
Ranitidina:
http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila bula/frmVisualizarBula.asp?pNu
Transacao=19225332016&pIdAnexo=3601190
3.
Simeticona:
http://www.anvisa.qov.br/datavisa/fila bula/frmVisualizarBula.asp?pNu
Transacao=5036092014&pldAnexo-2096617
4.
Enalapril:
http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila bula/frmVisualizarBula.asp?pNu
Transacao=10137272015&pIdAnexo-2955825
5.
Dipirona:
http://www.anvisa.qov.br/datavisa/fila bula/frmVisualizarBula.asp?pNu
Transacao=9505472013&pIdAnexo=1860179
6.
Plasil: http://bula.medicinanet.com.br/bula/4127/pIasiI.htm
7.
Diagnósticos de enfermagem da NANDA — Definições e Classificação.
2015-2016

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