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Explicaria ao paciente que a sonolência durante o dia pode ser um efeito colateral tanto do
diazepam quanto do omeprazol. No entanto, é importante frisar a ele que a sonolência é um
pouco menos comum durante o uso de omeprazol. Quando esses medicamentos são
administrados simultaneamente, a tendência é que esse efeito colateral seja intensificado, pois
o omeprazol pode reduzir a eliminação do diazepam no organismo e consequentemente
aumentar sua disponibilidade para ação no organismo.
Portanto, recomendaria ao paciente que não utilize os medicamentos ao mesmo tempo, mas
sim que faça uma pausa de duas horas entre a administração do omeprazol e a do diazepam.
Além disso, se os sintomas de sonolência persistirem, seria aconselhável que ele retornasse
ao médico para relatar o ocorrido. Dessa forma, o médico poderia considerar a substituição
do omeprazol por outro medicamento, como pantoprazol ou lansoprazol, que podem ter
menos impacto na sonolência diurna.
2- Quais são as medidas não farmacológicas que deverão ser dadas para um paciente
com constipação?
Aumentar o consumo de fibras solúveis através de alimentos como: feijão, ameixa, maçã,
amêndoas, ervilhas, entre outros. Aumentar a ingestão de líquidos (1,5 a 2L por dia). Adotar
uma rotina para defecar (a motilidade do cólon é maior pela manhã e após as refeições).
Realizar exercícios físicos, principalmente aeróbicos. Obedecer ao reflexo gastrocólico.
Adequar a postura durante o ato de evacuar.
3- Quais são os principais sintomas de constipação intestinal?
5- Determinado paciente fazendo uso de omeprazol há oito meses comenta que aquela
seria a última caixa porque o médico prescreveu só oito meses. Qual seria sua
orientação importante?
Aconselharia o cuidador a não macerar o omeprazol, pois isso pode comprometer a eficácia
do medicamento e também poderia levar a interações medicamentosas ao misturá-lo com
suco. Em vez disso, o orientaria a administrar o omeprazol ao idoso na forma inteira, com um
copo de água (aproximadamente 200 mL) e com o estômago vazio.
Além disso, aconselharia a informar ao médico do paciente caso o idoso apresentasse
problemas de deglutição, para que o profissional pudesse considerar a troca da forma
farmacêutica do medicamento.
Para o soro caseiro, preparar com 1 litro de água filtrada ou fervida, 2 colheres (sopa) rasas
de açúcar, 1 colher (café) rasa de sal e ingerir até 2 L por dia.
Para o soro comercial, o conteúdo do envelope deve ser dissolvido em um litro de água
filtrada ou fervida. Administrar 100-150 ml/Kg a cada 4 a 6 horas. Administrar 10 ml/kg da
solução, após cada evacuação líquida ou semilíquida, ou após cada vômito. Para realizar os
cálculos, basta multiplicar o peso do paciente pelo valor de soro que deve ser ingerido.
Tanto o soro caseiro quanto o soro comercial tem estabilidade por apenas 24 horas, e deve ser
consumido dentro deste prazo.
Por isso, recomendaria ao paciente que procurasse um médico em casos como esse. Dessa
forma, o profissional poderia avaliar o caso individualmente e indicar o uso de IBPs apenas
se houvesse uma indicação clara, como em casos de úlceras pépticas ou doença do refluxo
gastroesofágico. Além disso, com acompanhamento médico adequado, o prescritor poderia
monitorar o tratamento do paciente e intervir em caso de possíveis reações adversas como
essa
Além disso, ela aumenta o tônus e a amplitude das contrações gástricas, especialmente no
ântrio, relaxa o esfíncter pilórico, duodeno e jejuno, resultando em um esvaziamento gástrico
mais rápido e um trânsito intestinal acelerado. Também aumenta o tônus de repouso do
esfíncter esofágico inferior.
No Brasil, o uso não foi proibido, mas restringido a mulheres com diagnóstico de Síndrome
do Intestino Irritável, com até 55 anos de idade, sem doenças cardiovasculares conhecidas ou
fatores de risco para elas.
13- Paciente utilizando laxante a mais de dez anos continuamente relatou eu suas pernas
afinaram. Você acha que pode ter alguma relação com o uso do laxante?
Existem diversos fatores que podem ter causado o afinamento das pernas do paciente. Sem
conhecer a trajetória do paciente ou qual laxante foi utilizado, não é possível afirmar com
total certeza a causa do ocorrido. Porém, o laxante utilizado continuamente pode ser um dos
motivos, visto que interfere na absorção de nutrientes.
14- Paciente utilizando cáscara sagrada continuamente relata sangue nas fezes. Você
acha que tal sinal poderia ser devido ao mecanismo de ação do fármaco. Qual seria ele?
Em outras palavras, a cáscara sagrada é capaz de “irritar” o intestino, essa irritação contínua
pode ser a causa do sangramento.
15- Porque o óleo de rícino não deve ser indicado pelos farmacêuticos?
O óleo de rícino em grandes doses pode causar náuseas, vômitos, cólicas e efeito purgativo.
16- Quais são as orientações importantes para pacientes em uso de laxantes formadores
de massa? Cite um exemplo.
Esses laxantes são contraindicados para crianças com menos de 6 anos de idade, para pessoas
com doenças inflamatórias do sistema gastrointestinal, obstrução intestinal, impactação fecal,
dor abdominal aguda, náuseas, vômitos ou outros sintomas de apendicite ou dor abdominal
não diagnosticada. Pacientes com mobilidade comprometida. Mudança repentina nos hábitos
intestinais que dura por mais fr 2 semanas.
Os principais eventos adversos são inchaço abdominal ou flatulência (pode ser minimizado,
começando com uma pequena quantidade e aumentando lentamente até as fezes se tornarem
mais macias e mais frequentes). Ao iniciar o uso de um laxante formador de massa, fazer a
ingestão adequada de líquidos (1,5 - 2L por dia).
A azia é caracterizada por uma sensação de queimação que se estende até a região subesternal
e muitas vezes causa um gosto amargo na boca.
A dispepsia, por sua vez, abrange um conjunto variado de sintomas, como sensação de
plenitude após as refeições, saciedade precoce, dor na região epigástrica e queimação
retroesternal.
19- Geralmente, quando acontece a azia? Existem fatores desencadeantes? Quais?
Além disso, assumir uma posição deitada ou inclinada para frente após as refeições pode
facilitar o refluxo ácido, pois permite que o ácido gástrico se mova mais livremente em
direção ao esôfago.
O excesso de peso ou obesidade pode gerar uma pressão abdominal elevada, afetando o
funcionamento do esfíncter esofágico inferior e aumentando o risco de azia.
Embora não seja diretamente responsável pela azia, o estresse pode amplificar a sensibilidade
do sistema digestivo, tornando os sintomas de azia mais notáveis.
A regurgitação ácida pode ocorrer durante a prática de exercícios físicos devido ao aumento
da pressão abdominal e à redução da eficácia do esfíncter gastroesofágico.
23- Cite 10 exemplos de alimentos que podem precipitar ou agravar os sintomas da azia
e da dispepsia.
26- Quais orientações deverão ser dadas ao paciente com azia em relação a
alimentação?
Dividir as refeições em porções menores e mais frequentes ao longo do dia, como a cada três
horas, limitar o consumo de sal, bebidas alcoólicas e alimentos ricos em gordura, e realizar a
última refeição do dia pelo menos três horas antes de dormir.
29- Pacientes com doença renal não devem usar anti-ácido contendo magnésio. Por que?
Pacientes com insuficiência renal aguda e/ou crônica, que têm dificuldades na eliminação do
magnésio do organismo, apresentam níveis séricos elevados desse mineral. O uso de
antiácidos à base de magnésio pode agravar a condição do paciente ao aumentar as
concentrações plasmáticas de íons ativos, resultando em possíveis intoxicações. Além disso,
o uso destes antiácidos pode piorar outras doenças pré-existentes relacionadas a certos
minerais.
30- Quais são as principais medidas não farmacológicas para tratamento da azia?
O indicado é iniciar com modificações na dieta e no estilo de vida. Para pacientes com
excesso de peso ou obesidade, a perda de peso pode ajudar a reduzir os sinais e sintomas.
Para alívio dos sintomas noturnos, especialmente relacionados à doença do refluxo
gastroesofágico (DRGE), recomenda-se elevar a cabeceira da cama ou usar
espumas/travesseiros especiais para elevar o tronco e a cabeça. É importante orientar o
paciente a evitar roupas ou acessórios apertados na região abdominal e incentivar a redução
ou cessação do tabagismo, pois o tabaco contém substâncias que aumentam a produção ácida
no estômago. Recomenda-se também que o paciente evite automedicar-se com
anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e seja cauteloso ao praticar exercícios físicos
intensos por períodos prolongados. Informações sobre tratamento com acupuntura podem ser
fornecidas, mas é crucial evitar a automedicação
32- Quais seriam informações importantes para pacientes que utilizam simeticona?
É importante destacar que esse tipo de medicamento tem melhor eficácia quando
administrado após as refeições e antes de dormir. No entanto, é crucial mencionar que ele
pode apresentar efeitos adversos como diarreia, vômito ou náusea.
Existem sim medicamentos Fitoterápicos para o tratamento de Azia, como por exemplo:
● Hortelã;
● Espinheira Santa;
● Gengibre;
● Guaçatonga;
● Camomila.
35- Que fatores relacionados à idade podem predispor os idosos a terem azia?
36 – Cite cinco problemas de saúde graves que podem ter a azia como um dos sintomas.
● Refluxo Gastroesofágico;
● Gastrite;
● Esofagite;
● Câncer de Esôfago;
● Estenose Esofágica.
37- Os antiácidos podem ter interações com outros medicamentos. Cite três.
● Aspirina;
● Diclofenaco;
● Ibuprofeno;
● Cetoconazol;
● Tetraciclina.
38- Bisacodil têm sido um dos laxantes mais utilizados no Brasil (lacto purga). Quais
seriam orientações importantes sobre o uso deste medicamento?
Não deve ser utilizado nos casos de desidratação intensa, íleo paralítico, obstrução intestinal
ou condições abdominais agudas (apendicite, inflamação aguda do intestino) e dor abdominal
grave com enjoo e vômitos, que podem indicar problemas graves.
Não deve ser utilizado diariamente por período prolongado sem investigação da causa da
prisão de ventre, pois pode provocar a perda de líquidos, sais minerais e a diminuição de
potássio no sangue. Pacientes com mau funcionamento dos rins e idosos com perda de
líquidos devem interromper o uso de Lacto-Purga® e procurar orientação médica.
Pode ocorrer surgimento de sangue nas fezes, que normalmente é leve e desaparece
espontaneamente. Podem ocorrer tonturas ou desmaios que podem estar relacionados ao
esforço para evacuar ou à dor por causa da dificuldade para evacuar. Crianças menores de 11
anos com constipação crônica persistente só devem ser tratadas sob supervisão médica.
● Medicamentos opióides usados para dor, como por exemplo: codeína, oxicodona e
morfina.
● Antidepressivos tricíclicos, como por exemplo: Amitriptilina, Nortriptilina e
Imipramina podem causar constipação em algumas pessoas.
● Bloqueadores dos canais de cálcio, como por exemplo: Verapamil, Diltiazem e
Nifedipina.
● Medicamentos para Parkinson,como por exemplo: Levodopa, especialmente
quando combinada com inibidores da dopa descarboxilase, como a carbidopa.
Outros medicamentos para Parkinson que também podem contribuir para a
constipação incluem os agonistas dopaminérgicos, como a pramipexol e a ropinirol.
● Antipsicóticos,como por exemplo: A Clozapina e a Olanzapina, podem levar à
constipação como efeito colateral.
Laxantes (MIPs):
1. Lactulona (Lactulose)
2. Dulcolax (Bisacodil)
4. Metamucil (Psyllium)
5. Lactopurga (Sorbitol)
6. Prunopride (Prucalopride)
7. Sene (Sene)
8. Cololax (Bisacodil)
9. Dulcolax (Bisacodil)