Você está na página 1de 7

SIMULADO HAB.

CIRÚRGICAS

1) (UFRJ-2017) Assinale a substância de uso tópico que quando aplicada em uma grande superfície queimada pode causar acidose metabólica.

a) Sulfadiazina de prata.
b) Hipoclorito de sódio a 0,025%.
c) Ácido acético a 0,25%.
d) Acetato de mafenida.
e) Vaselina com polimixina B.

2) (UFRJ-2017) Um paciente de 68 anos de idade é admitido numa emergência com queixa de dor em fossa ilíaca esquerda. Ao exame físico apresenta-se
taquicárdico, febril e com distensão abdominal. A palpação abdominal mostra dor e a presença de massa inflamatória no quadrante inferior esquerdo. Refere
constipação intestinal moderada há vários anos. A tomografia de abdome mostrou imagem sugestiva de diverticulite com abscesso pericólico. Assinale a
alternativa que apresenta corretamente a que grau estes dados correspondem, de acordo com a classificação de Hinschey.

a) IIa
b) IIb
c) I
d) III
e) IV

3) (UFRJ-2017) Um paciente de 58 anos, vítima de acidente automobilístico, ao ser atendido ainda no local do acidente, apresenta-se lúcido, hipotenso e
taquicárdico. Assinale a alternativa que aponta corretamente o tipo de reposição volêmica mais adequado na fase pré-hospitalar, segundo os critérios de
atendimento e suporte à vida.

a) Reanimação hipotensiva.
b) Infusão rápida de grande volume de solução salina.
c) Transfusão de sangue total.
d) Reanimação com solução coloide.
e) Não deve repor volume nesta fase.

4) (UFRJ-2017) Um paciente, com 34 anos, é admitido na Emergência apresentando quadro de febre alta (39º C), calafrios, taquipneia, desidratado, pulso (FC)
de 120 bpm e pressão arterial (PA)= 90x50 mm Hg. O exame do abdômen mostra massa palpável dolorosa em fossa ilíaca direita confirmada pela tomografia,
que sugere apendicite com abscesso. Assinale a alternativa que apresenta a melhor conduta nesta fase.

a) Reidratação, antibioticoterapia e observação evolutiva.


b) Estabilização clínica, antibioticoterapia e cirurgia eletiva posterior.
c) Antibioticoterapia e punção da massa.
d) Drenagem percutânea do abscesso, antibioticoterapia e estabilização clínica.
e) Antibioticoterapia e laparotomia de emergência.

5) (UFRJ-2017) Um paciente de 25 anos de idade, vítima de acidente automobilístico com colisão frontal, é admitido na Emergência apresentando sangramento
facial profuso, fratura de mandíbula bilateral e franca insuficiência respiratória. A primeira conduta neste caso deverá ser o seguinte procedimento:

a) traqueostomia.
b) intubação orotraqueal.
c) intubação nasotraqueal.
d) cânula orofaríngea.
e) cricotireoidostomia.

6) (UFRJ-2017) Assinale a opção que apresenta as características clínicas ou patológicas da Doença de Crohn.

a) Artrite e eritema nodoso estão associados.


b) Presença de granulomas caseosos.
c) Dor abdominal, diarreia e emagrecimento.
d) Sangramento retal frequente.
e) Acometimento exclusivo de cólon e reto.

7) (UFRJ-2017) Assinale a opção que apresenta o entero-hormônio associado à inibição da secreção gástrica e pancreática liberado no intestino distal.

a) Peptídeo YY.
b) GLP-1.
c) Secretina.
d) Neurotensina.
e) Motilina.

8) (UFSC-2012) Na avaliação tomográfica da pancreatite aguda, qual o significado da classificação de BALTHAZAR B?

a) Pâncreas normal.
b) Perda dos contornos pancreáticos.
c) Edema do pâncreas.
d) Presença de uma coleção.
e) Presença de duas ou mais coleções

9) (UFSC-2012) Paciente masculino, 45 anos de idade, com história de etilismo, apresenta quadros repetidos de hemorragia digestiva alta. Sua história clínica
sugere fortemente pancreatite alcoólica. A endoscopia digestiva alta mostra varizes de fundo gástrico cujo sangramento foi controlado previamente por
medicamentos. Foi realizada uma esplenoportografia que mostrou veia mesentérica superior e veia porta pérvias. A veia esplênica não foi visualizada. O
tratamento definitivo mais adequado para este paciente é...

a) esplenectomia.
b) anastomose porto-cava laterolateral.
c) shunt esplenorrenal distal.
d) shunt mesentérico-cava.
e) terapia prolongada com betabloqueadores.

10) (UFSC-2012) Paciente feminina, 50 anos de idade, apresenta quadro de pancreatite aguda biliar. Qual dos seguintes achados representa o melhor fator
preditivo da persistência de cálculos na via biliar principal?

a) Presença de colédoco dilatado à admissão.


b) Elevação persistente da bilirrubina.
c) Persistência de níveis séricos de amilase aumentados.
d) Persistência de dor abdominal.
e) Lipase sérica à admissão superior a 1.000 u/l.

11) (UFSC-2012) Quanto à pancreatite, indique se são verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmativas abaixo.

( ) A maioria das pancreatites é de causa biliar ou por uso de álcool. Uma das causas esporádicas é o hiperparatireoidismo.

( ) O sinal de Grey Turner está relacionado à equimose periumbilical.

( ) A amilase persistentemente elevada, por mais de uma semana, pode indicar ascite pancreática.

( ) A existência de ascite pancreática é indicativa de tratamento cirúrgico da doença pancreática.

( ) O pseudocisto pancreático pós-pancreatite aguda só deve ter indicação cirúrgica se não ocorrer involução em dez semanas.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo.

a) V–V–F–F–V
b) F–F–V–V–F
c) V–F–V–F–F
d) V–V–F–V–F
e) F–F–V–F–V

12) (UFSC-2012) Assinale a alternativa CORRETA quanto às úlceras pépticas.

a) As úlceras gástricas na junção esofagogástrica são do tipo IV e têm acidez aumentada.


b) As úlceras gástricas mais comuns são do tipo I, estão localizadas na pequena curvatura gástrica, próximas à incisura angular, e têm acidez normal.
c) A complicação mais frequente da úlcera gástrica é o sangramento, enquanto que na úlcera duodenal é a obstrução.
d) Úlceras grandes e únicas de difícil tratamento estão associadas à síndrome de ZollingerEllison.
e) O sangramento da úlcera duodenal é causado pela artéria gástrica direita.

13) (UFSC-2012) A causa mais comum de estenose benigna do ducto biliar é...

a) isquemia pós-operatória iatrogênica.


b) pancreatite crônica.
c) coledocolitíase.
d) colangite aguda.
e) colangite esclerosante.

14) (UFSC-2012) Paciente masculino, 51 anos de idade, apresentou mal-estar com náuseas, seguido de hematêmese e pré-síncope no centro da cidade de
Florianópolis. Acionado por populares, o SAMU o removeu para a emergência do Hospital Universitário. No transporte, apresentou mais um episódio de
hematêmese. Chegando à emergência, você é chamado para avaliar o paciente e constata PA = 90/40 mmHg, FC = 110 bmp, FR = 24 mrm, T = 35,8 o C, Sat =
95%, palidez cutaneomucosa, diaforese. Paciente encontra-se alerta, orientado, mas algo agitado, ictérico+, hipocorado++. Ao exame abdominal: fígado e
baço não palpáveis; traube ocupado. O restante do exame físico, em uma rápida avaliação, sem particularidades. Paciente nega doenças atuais e refere no
histórico pessoal acidente automobilístico há 22 anos, quando recebeu transfusão de sangue. Você inicia a ressuscitação volêmica e solicita exames de sangue.
Após 30 minutos, o laboratório liga passando os seguintes resultados: Hb = 9,2 g/dl; Ht = 27%; leucócitos = 4.500/mm3 (diferencial normal); plaquetas =
68.000/mm3 ; TAP = 40% de atividade de protrombina; albumina = 3,1 g/dl. Após uma hora na emergência, apresenta um episódio de melena em grande
quantidade e nova queda pressórica.

Diante deste quadro clínico, assinale a alternativa CORRETA.

a) Endoscopia digestiva alta deve ser realizada nas primeiras 12 horas do início da hemorragia digestiva alta (HDA) com ligadura elástica preferencialmente ou
escleroterapia de varizes esofágicas na dependência da dificuldade técnica e da experiência do endoscopista.

b) O paciente apresenta quadro de hemorragia digestiva alta (HDA) provavelmente varicosa, pelos dados iniciais da história, do exame físico e do laboratório.
Ressuscitação volêmica, inibidor de bomba protônica e vasodilatadores esplâncnicos devem ser prontamente iniciados enquanto o serviço de endoscopia
digestiva é acionado.

c) A necessidade de reposição de hemoderivados deve ser avaliada conforme a intensidade e a velocidade de sangramento e a evolução do paciente, mantendo o
Hb-alvo em torno de 10g/dl e o TAP mínimo de 50%.

d) Antibioticoprofilaxia não é indicada neste paciente pela ausência de ascite no exame físico.

e) No caso de sangramento persistente após terapêutica inicial clínica e endoscópica, a colocação da sonda Sengstaken-Blakemore (SSB) é a melhor alternativa de
tratamento, não havendo benefício de um second look endoscópico.

15) (UEL-2015) Paciente com queimadura de 3º grau toracoabdominal circunferencial, segmento cervicocefálico poupado, oximetria de 70% e dispneia. Assinale
a alternativa que apresenta, corretamente, a melhor conduta de urgência.

a) Anestesia geral, entubação e ventilação sob pressão.


b) Iniciar com cateter de O2 nasal 2 L/min, analgesia e observação.
c) Remoção de debris, cateter de O2 nasal, hidratação e antibioticoterapia.
d) Escarotomia sob sedação.
e) Escarotomia, dispensando-se anestesia.

16) (UEL-2015) Sobre o tratamento cirúrgico da pancreatite aguda, atribua V (verdadeiro) ou F (falso) às afirmativas a seguir.

( ) Na presença de necrose estéril, a abordagem deve ser precoce.

( ) A tendência atual é postergar o tratamento cirúrgico até que a necrose esteja organizada, o que ocorre até 4 semanas após o início do quadro.

( ) Coleção, necrose infectada ou abscesso podem ser abordados com bons resultados através de técnica menos invasiva, como drenagem percutânea.

( ) Na pancreatite aguda de origem biliar, a colecistectomia deve ser realizada já no início do quadro da pancreatite.

( ) Nos casos em que a remoção do tecido necrótico infectado não foi completa, a melhor opção é a feitura de peritoneostomia com abordagens programadas com intervalos
de 48 horas.

Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência correta.

a) V, F, V, V, F.
b) V, F, F, F, V.
c) F, V, V, F, V.
d) F, V, F, V, V.
e) F, F, V, V, F.

17) (UEL-2015) Em relação à conduta diante de ferimentos penetrantes da transição toracoabdominal, assinale a alternativa correta.

a) A instabilidade hemodinâmica e/ou sinais de irritação peritoneal indicam necessidade de observação intensiva.
b) A lavagem peritoneal diagnóstica e a ultrassonografia têm alta especificidade.
c) Caso o exame clínico e de imagem forem inconclusivos, a laparotomia exploradora está indicada.
d) Nesses casos, a tomografia computadorizada com triplo contraste não tem valor diagnóstico.
e) Se houver dúvida quanto à penetração, a laparotomia exploradora é a única alternativa, mesmo sem sinais claros de irritação peritoneal.

18) (UNIFESP-2016) Paciente jovem, sexo masculino, peso estimado em 80 Kg, deu entrada no pronto-socorro vítima de queimadura por fogo, que atingiu toda a
superfície anterior do tórax e abdome, face, ambos membros superiores, sem atingir as mãos e face anterior da coxa direita. A reposição volêmica desse
paciente nas primeiras 8 horas após a queimadura, de acordo com o ATLS (Advanced Trauma Life Support), deve ser de:

a) 5760 a 11520 mL.


b) 5040 a 10080 mL.
c) 4320 a 8640 mL.
d) 3280 a 6560 mL.
e) 2160 a 4320 mL.

19) (UNIFESP-2016) Motorista de veículo automotivo, utilizando cinto de segurança, é vítima de acidente automobilístico contra outro automóvel e tem seu
veículo incendiado imediatamente após a colisão. O motorista em questão, após alguns minutos, consegue se soltar do cinto de segurança, mas permanece por
volta de 5 minutos no interior do veículo em chamas. Atendido pelos bombeiros, é encaminhado ao pronto-socorro. Na sala de emergência, apresenta-se
consciente, dispneico e com sinais de queimadura em cílios, pelos das narinas e cavidade oral . Sua respiração é ruidosa, e ambos os membros superiores
mostram queimadura circular de 3o grau localizada principalmente nos braços. No atendimento inicial desse paciente, a principal prioridade é:

a) escarotomia.
b) passagem de sonda vesical.
c) reposição volêmica baseada na extensão da área queimada.
d) intubação traqueal.
e) aplicação de soro antitetânico.

20) (UNIFESP-2016) Mulher, 23 anos, com atraso menstrual de 20 dias, chega ao pronto-socorro descorada, taquicárdica e com antecedente de desmaio. O exame
físico mostra um abdome doloroso difusamente, principalmente em região do hipogástrio. O provável diagnóstico e o exame que pode elucidá-lo é:

a) prenhez ectópica rota e ultrassonografia de abdome e transvaginal.


b) trombose mesentérica e laparoscopia.
c) pancreatite aguda grave e tomografia computadorizada de abdome.
d) apendicite aguda perfurada e ultrassonografia de abdome.
e) abscesso tubário e ultrassonografia transvaginal.

21) (UNIFESP-2016) Mulher, 45 anos de idade, sabidamente portadora de litíase vesicular, chega ao pronto-socorro com quadro de dor abdominal de forte
intensidade, tipo cólica, com localização no hipocôndrio direito, associada a icterícia e calafrios. Sua pressão arterial é de 80 / 40 mmHg, pulso de 130
batimentos/minuto e temperatura axilar de 39 ºC. O exame de ultrassonografia abdominal mostra vesícula biliar repleta de cálculos, colédoco com 1,4 cm de
diâmetro. Qual o diagnóstico e a conduta inicial para essa paciente?

a) Hepatite aguda viral; hidratação e repouso.


b) Pancreatite aguda; jejum e antibioticoterapia.
c) Colecistite aguda; ultrassonografia e antibioticoterapia.
d) Colangite aguda supurativa; antibioticoterapia e drenagem da via biliar.
e) Neoplasia de colédoco; tomografia computadorizada.

22) (UNIFESP-2016) A colecistectomia em pacientes assintomáticos é motivo de controvérsia na literatura médica, porém, em algumas situações, a retirada da
vesícula biliar deve ser indicada mesmo em pacientes assintomáticos. Essa situação é:

a) presença de cálculo biliar único.


b) pacientes idosos.
c) vesícula biliar calcificada (vesícula em porcelana).
d) pacientes hipertensos.
e) associação com cálculos renais.
23) (UNIFESP-2016) Paciente portadora de coledocolitíase e que foi submetida eletivamente a colangiopancreatografia retrógrada endoscópica com papilotomia
(CPRE) apresenta dor abdominal e vômitos. O exame radiológico simples de abdome mostra pneumorretroperitônio à direita. O provável diagnóstico é:

a) perfuração de colédoco.
b) desinserção da papila menor.
c) perfuração de parede posterior de duodeno.
d) pancreatite aguda.
e) papilite.

24) (UNIFESP-2016) . Homem, 73 anos, diabético, hipertenso e coronariopata iniciou com história de dor abdominal localizada em região de flanco e fossa ilíaca
esquerda, associada a febre de 38°C. O abdome encontra-se flácido, doloroso na fossa ilíaca esquerda, e o exame tomográfico evidencia diverticulite aguda
tipo Hinchey II, com abscesso de 6,0 cm x 6,0 cm x 4,0 cm, localizado na região do cólon sigmoide, próximo à parede abdominal. Assinale a conduta correta
nessa situação.

a) Jejum, hidratação e antibioticoterapia de amplo espectro.


b) Drenagem percutânea do abscesso guiada por tomografia computadorizada e antibioticoterapia.
c) Laparotomia exploradora com drenagem da coleção.
d) Laparotomia exploradora, ressecção do sigmoide e técnica de Hartmann.
e) Laparotomia exploradora, sigmoidectomia e anastomose primária.

25) (UNIFESP-2016) Paciente com classificação endoscópica Forrest Ia para úlcera hemorrágica possui, em média, taxa de ressangramento, sob tratamento
clínico de:

a) 90%.
b) 70%.
c) 50%.
d) 20%.
e) < 10%.

26) (AERONÁUTICA-2014) As lesões por inalação são um grande preditor de óbito em pacientes queimados. Elas acrescentam um outro foco inflamatório à
queimadura e não permite a troca gasosa normal, o que piora o paciente em estado crítico. Sobre os tratamentos inalatórios das lesões por inalação de
fumaça, assinale a alternativa correta.

a) A solução salina hipertônica é usada para reduzir o edema de mucosa.


b) A indução da tosse é garantida pela Epinefrina racêmica de modo eficaz.
c) Os broncodilatadores, como Albuterol, devem ser oferecidos de 1 em 1 hora.
d) A Heparina nebulizada deve ser dada entre 5000 a 10000 UI em 3 mL de solução salina.

27) (AERONÁUTICA-2014) Um dos maiores desafios para o sucesso de um transplante é a rejeição. A rejeição de um enxerto envolve a participação de várias
células imunologicamente específicas e não específicas. Sobre os 3 tipos de rejeição do enxerto, analise as afirmativas abaixo. I. A rejeição hiperaguda é
mediada por anticorpos pré-formados, que se ligam ao endotélio, porém, não ativam o complemento. II. Na rejeição aguda, os mediadores são os linfócitos T e
ocorre após 6 meses de transplante. Esse é o tipo mais comum de rejeição ao enxerto. III. A rejeição crônica é a causa mais comum de perda do enxerto após 1
ano de transplante. Ela é mediada tanto por células B quanto por células T.

Está(ão) incorreta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

a) II.
b) III.
c) I e II.
d) I e III.

28) (AERONÁUTICA-2014) Na realização do exame físico organizado e previdente nos pacientes com abdômen agudo é imprescindível para o desenvolvimento
de um diagnóstico diferencial acurado e para a escolha de um tratamento adequado. Em relação ao sinal do exame abdominal e o diagnóstico referente,
assinale a alternativa correta.
a) A inflamação peritoneal é detectada pelo sinal de Charcot.
b) O sinal de Aaron se refere aos casos de apendicite crônica.
c) A apendicite com abscesso retrocecal é suspeita na presença do sinal do iliopsoas.
d) Nos casos de abscessos pélvicos ou massa inflamatória na pelve, o sinal de Murphy é positivo.

29) (AERONÁUTICA-2014) Na ausência de cálculos biliares ou qualquer outra doença das vias biliares, a bile na vesícula biliar ou os ductos biliares são
normalmente estéreis. No entanto, na presença de cálculos biliares ou obstrução biliar há aumento da bactibilia. Sobre a bactibilia nas doenças das vias
biliares, assinale a alternativa correta.

a) Os cálculos do colédoco não aumentam a prevalência de culturas positivas de bile da vesícula biliar.
b) A flora bacteriana encontrada nas vias biliares apresenta grande diferença da detectada no intestino delgado.
c) A Escherichia coli é encontrada mais frequentemente em pacientes com obstrução biliar maligna, se comparada com as espécies de Enterobacter.
d) Os antibióticos devem ser usados profilaticamente na maioria dos pacientes que realizarão cirurgias eletivas ou manipulações das vias biliares.

30) (AERONÁUTICA-2014) “Sabe-se que 40% dos casos de hemorragia gastrointestinal alta são causados pela doença péptica ulcerosa (DPU). A terapia
endoscópica é escolhida em casos de sangramento ativo, ou quando o sangramento cessou e existe grande risco de novo sangramento. A classificação de
Forrest foi criada com o objetivo de avaliar esse risco com base nos achados endoscópicos, e para estratificar pacientes nos grupos de risco baixo,
intermediário e alto.” A respeito da classificação de Forrest, assinale a alternativa incorreta.

a) Grau Ia: o sangramento é ativo e pulsátil, logo, há alto risco de ressangramento.


b) Grau III: o leito da úlcera é não sangrante e limpo; o risco de ressangramento é baixo.
c) Grau IIc: a úlcera apresenta pontilhado preto e o risco de ressangramento é intermediário.
d) Grau IIb: o coágulo aderente é removido e a lesão subjacente é avaliada, porém, o risco de ressangramento é intermediário.

31) (UFMT-2012) Em pacientes vítimas de queimaduras, é correto afirmar:

a) deve-se realizar intubação orotraqueal nas queimaduras circunferenciais do pescoço, somente se houver estridor laríngeo.
b) é proibitivo acessar o sistema nervoso periférico ou central através da área queimada de 2.º grau.
c) para o cálculo do percentual da superfície corporal queimada, usa-se a regra dos nove, avaliando-se as áreas de primeiro, segundo e terceiro graus.
d) na suspeita de intoxicação pelo monóxido de carbono, deve-se iniciar a ventilação com oxigênio puro, em máscara unidirecional, sem recirculação.
e) a medida da pressão parcial de oxigênio no sangue arterial permite prever com precisão o grau de intoxicação pelo monóxido de carbono.

32) (EXÉRCITO-2010) Paciente do sexo masculino, 30 anos de idade, apresenta quadro de dor abdominal de média intensidade com evolução de 10 dias e pico
febril ao final da tarde. Ao exame físico: afebril; PA= 110/70 mmHg; FC= 86 bpm; FR=16 mrpm. Mucosas coradas. Abdome doloroso à palpação,
principalmente em região da FID, sem sinais de irritação peritonial. Realizou ecografia de abdome que evidenciou coleção com reação inflamatória da
gordura peri-cecal, indicativa de abscesso na região cecal. A conduta mais adequada para esse paciente será:

a) Laparotomia exploradora para drenagem de abscesso.


b) Drenagem percutânea do abscesso inicialmente.
c) Apendicectomia laparoscópica.
d) Apendicectomia por via convencional

33) (EXÉRCITO-2010) Assinale a alternativa correta a respeito do manejo da apendicite aguda:

a) Para pacientes com apendicite aguda não perfurada, uma única dose de antibiótico pré-operatório, com cobertura aeróbica e anaeróbica, reduz a formação de
abscessos intra-abdominais e infecção de ferida operatória.
b) A incidência de infecção de ferida operatória é semelhante tanto para método convencional quanto para o videolaparoscópico, em se tratando de apendicites
perfuradas.
c) Não é índicado realizar apendicectomia videolaparoscópica em gestantes.
d) Em pacientes idosos, apresentações mais tardias são incomuns.

34) (EXÉRCITO-2010) Qual alternativa abaixo indica o fator associado à maior incidência de lesão de via biliar em colecistectomia videolaparoscópica:

a) Colecistite aguda.
b) Dissecção com eletrocautério no triângulo de Calot.
c) Anatomia indefinida do triângulo de Calot.
d) Todas as alternativas acima estão corretas.

35) (UFSC-2013) Um homem de 45 anos de idade e 60 kg apresenta queimadura por chamas que envolve toda a parte anterior do tronco, todo o membro superior
esquerdo, metade anterior dos membros inferiores esquerdo e direito e todo o períneo. Metade da queimadura é de segundo grau e a outra metade é de
terceiro grau. Considerando a “regra dos nove” para o cálculo da área queimada e a fórmula de Brooke para a reposição volêmica, qual o volume total de
líquidos a ser infundido nesse paciente nas primeiras oito horas após a queimadura, considerando um débito urinário adequado durante o período?

a) 1.680 mL
b) 2.220 mL
c) 4.440 mL
d) 1.110 mL
e) 2.660 mL

36) (UFSC-2013) Sobre a mucocele do apêndice cecal é CORRETO afirmar:

a) Geralmente é uma neoplasia de baixo grau.


b) Está associada à obliteração fibrótica do lúmen apendicular.
c) O tratamento de escolha é a ileocolectomia direita.
d) Sua ruptura leva ao pseudomixoma peritoneal.
e) Está relacionada com lesões císticas do ovário.

37) (UFSC-2013) Um paciente do sexo masculino com história crônica de cólicas abdominais, diarreia, anemia e emagrecimento procurou a emergência com febre
há dez dias, massa palpável em fossa ilíaca direita e taquicardia. Qual a melhor opção inicial de conduta a ser tomada?

a) Medidas iniciais de suporte como jejum, hidratação e antibioticoterapia, seguidas de um estudo de imagem com USG ou tomografia.
b) Solicitar hemograma e indicar cirurgia imediatamente, pois deve tratar-se de apendicite aguda.
c) Solicitar enema opaco e submetê-lo a hemicolectomia, pois deve tratar-se de câncer do cólon direito.
d) Solicitar primeiramente uma colonoscopia com biópsia do cólon direito.
e) Drenar a fossa ilíaca direita guiada por USG.

38) (UFSC-2013) Em relação às complicações da doença diverticular dos cólons, é CORRETO afirmar:

a) Diverticulite classificada como Hinchey I a III é tratada clinicamente.


b) Diverticulite classificada como Hinchey II exige a realização de cirurgia.
c) A operação de Hartmann não deve ser realizada na urgência.
d) A colectomia direita “às cegas” deve ser realizada na vigência de sangramento maciço.
e) Abscessos pericólicos podem ser tratados com antibioticoterapia.

39) (UFSC-2013) A partir de qual valor a proteína C reativa no paciente com pancreatite aguda é um indicador de gravidade?

a) 150 mg/dL
b) 100 mg/dL
c) 70 mg/dL
d) 80 mg/dL
e) 50 mg/dL

40) (UFSC-2013) Paciente apresenta hipertensão portal esquerda causada pela trombose da veia esplênica em pancreatite crônica, com sangramento digestivo.
Qual é a melhor conduta?

a) TIPS
b) Tratamento endoscópico com esclerose
c) Tratamento endoscópico com ligadura
d) Tratamento conservador
e) Esplenectomia

41) (UFSC-2013) Sobre os divertículos do intestino delgado é CORRETO afirmar:

a) Podem levar à má absorção de vitamina B12.


b) Não causam esteatorreia.
c) Podem ser sede de mucosa ectópica.
d) A complicação mais frequente é a obstrução intestinal.
e) A maioria dos divertículos é encontrada no íleo terminal.

42) (UFSC-2013) O paciente portador de hipertensão portal tem episódio de hemorragia digestiva alta por varizes de fundo gástrico, sendo submetido a
tratamento endoscópico. Qual é a melhor opção terapêutica?

a) Ligadura elástica
b) Injeção de adrenalina
c) Tratamento com cianoacrilato
d) Injeção de esclerosante perivasal
e) TIPS

RESPOSTAS

1) D
2) C
3) A
4) D
5) E
6) C
7) A
8) C
9) A
10) B
11) C
12) B
13) A
14) A
15) E
16) C
17) C
18) D
19) D
20) A
21) D
22) C
23) C
24) B
25) B
26) D

A solução salina hipertônica é usada para indução da tosse de modo eficaz. Para reduzir o edema de mucosa é usada a Epinefrina racêmica. Os broncodilatadores, como
Albuterol, devem ser oferecidos de 2 em 2 horas. A Heparina nebulizada deve ser dada entre 5.000 a 10.000 UI em 3 mL de solução salina de 4 em 4 horas.
27) C

A rejeição hiperaguda é mediada por anticorpos pré-formados, que se ligam ao endotélio e, subsequentemente, ativam o complemento; caracteriza-se pela rápida oclusão
trombótica da vasculatura do aloenxerto transplantado. Na rejeição aguda, os mediadores são os linfócitos T, sendo esta mais comum nos primeiros 3 a 6 meses após o
transplante. A rejeição aguda ao enxerto tem se tornado o tipo menos comum devido aos novos agentes imunossupressores.

28) C

O sinal do iliopsoas é pesquisado pela elevação e extensão da perna contra a resistência, caso seja positivo, provoca dor nos casos de apendicite com abscesso retrocecal no
pacientes com abdômen agudo.

29) D

A profilaxia antibiótica deve ser implementada nas cirurgias eletivas e nas manipulações das vias biliares, como a CPRE ou CTP. Nos pacientes de baixo risco que realizam
colecistectomia laparoscópica para cólica biliar ou colecistite crônica, não há benefícios com essa profilaxia. Já em pacientes idosos, com colecistite aguda recente e com alto
risco para colecistectomia aberta, uma única dose de cefalosporina de primeira geração oferece boa cobertura.

30) C

Na classificação de Forrest IIc, as úlceras apresentam pontilhado preto, devido à deposição de hematina, e o risco de ressangramento é baixo. Nesses casos, assim como nas
úlceras de base limpa, o tratamento não é realizado por via endoscópica.

31) D
32) D
33) C
34) B
35) B
36) B
37) A
38) E
39) A
40) E
41) A
42) C

Você também pode gostar