Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SÃO PAULO
2018
LETÍCIA PEREIRA RAFAEL
SÃO PAULO
2018
AGRADECIMENTOS
Agradeço a minha família e a Deus, razão da minha existência e também aos meus
amigos que em conjunto, me deram durante essa jornada ensinamentos de força e fé.
Agradeço a meu orientador e aos meus professores pela paciência e grande
ensinamentos, reconheço os seus esforços para nos dar recursos e
ferramentas essenciais para o nosso crescimento acadêmico.
Dedicatória
Palavras-Chaves:
Composta de no máxima 5 palavras, separada por ponto (.) ou ponto e vírgula (;). São
as palavras que mais representam o tema do trabalho, para posterior buscas em
arquivos digitais.
LISTA DE SIGLAS
BR: Brasil;
PT: Português.
LISTA DE FIGURAS
INTRODUÇÃO ....................................................................................................
RESULTADOS/DISCUSSÃO ..............................................................................
CONCLUSÃO ......................................................................................................
INTRODUÇÃO
Esses maiores índices justificam-se por serem regiões que possuem condições
de vida precária, ausência e fragilidade de estratégias de educação e a falta de acesso
a serviços públicos de saúde tanto para o diagnóstico como para o tratamento.
Estudos comprovam de que não existe câncer do colo sem que o HPV se faça
presente (PINTO et al., 2002; NICOLAU, 2003). Segundo o Instituto Nacional do
Câncer (INCA), o HPV está presente em mais de 90% dos casos de câncer.
Além do HPV existe outros fatores discutidos pela literatura que também podem
elevar a chance de adquirir esse câncer como fatores sociais e os hábitos de vida, tais
como: baixas condições sócio econômicas, baixa renda, iniciação de atividade sexual
precoce, número elevado de parceiros sexuais e de gestações, analfabetismo, a baixa
escolaridade, tabagismo, a baixa imunidade e o uso de pílula anticoncepcional
11
De uma forma geral, são necessários anos entre a infecção inicial pelo HPV e
a evolução para o desenvolvimento do câncer, sem falar do fato de que nele há 13
tipos oncogênicos, mas, só HPV 16 e 18 que são de alto risco oncogênico presentes
em 70% dos casos desse tipo desta neoplasia. A transmissão ocorre por contato direto
com a pele infectada.
Segundo (IARC, 2007), na maioria das infecções por HPV em mulheres com
menos de 30 anos o vírus regride espontaneamente, esta regressão deve-se ao fato
de que o próprio sistema imunológico é capaz de combater a infecção sem permitir o
aparecimento dos sintomas (QUEIROZ; CANO; ZAIA, 2007).
OBJETIVOS E JUSTIFICATIVA
OBJETIVO GERAL
Objetivos Específicos
* Descrever como foi de início o surgimento dos estudos e pesquisas sobre esse
câncer
Justificativa
REFERÊNCIAL TEÓRICO
Muitas doenças que hoje sabemos serem causadas por vírus têm sido descritas
desde a Antiguidade. A história revela que os grandes surtos de doenças infecciosas
sempre eclodiram a partir de um quadro de desequilíbrio que inclui desiquilíbrio
ambiental, desenvolvimento econômico desigual, condições de vida inadequadas e
políticas de saúde pública equivocadas.
Assim, basta olhar em volta para constatar que, ao contrário do que se chegou
a pensar, as epidemias são um problema do futuro, não do passado. "No começo do
século XX se dizia que era só questão de tempo até o mundo estar saneado. Nos anos
50, houve nova onda de otimismo, por causa da chegada dos antibióticos.
Constituído por mais de 200 diferentes subtipos de HPV (CENTER, 2016), entre
os tipos virais, tem-se os denominados de alto risco e os de baixo risco para
desenvolvimento de câncer cervical. Os de alto risco são quinze tipos, sendo eles:
HPV 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59, 68, 73 e 82; os de baixo risco para
o desenvolvimento do câncer do colo do útero estão os tipos: HPV 06, 11, 40, 42, 43,
44, 54, 61, 70, 72 e 81
15
Naud et al. (2000) citam que as taxas de incidência da infecção pelo HPV podem
alcançar cerca de 30% a 40% em pacientes abaixo de 20 anos; depois dos 35 anos,
a prevalência diminui para cerca de 10% e a infecção pelo HPV de alto risco para
cerca de 5%; enquanto a infecção pelo HPV diminui com a idade, a incidência de
câncer cervical aumenta.
Não havia sido estabelecida, até a década de 1970, uma correlação entre o
HPV e o carcinoma cervical humano. A partir do final da década de 1970, foram
identificados diversos tipos de HPV em várias lesões de pele e de mucosas – verrugas,
displasias epiteliais e carcinomas de cérvice uterina e de pênis, o que reforçou a
importância médica do HPV (Doorbar & Sterling, 2001).
Em 1972, Harald zur Hausen , constatou pela primeira vez, que os genes dos
vírus são capazes de persistir no interior de células humanas, modificar-lhes o genoma
e provocar multiplicação celular maligna. Nessa época, era pensamento corrente que
o vírus do herpes simples seria o agente causador do câncer de colo do útero.
Entre 1980 e 1982, seu grupo conseguiu identificar o DNA do HPV em verrugas
genitais e em papilomas de laringe,convencido então que o HPV era o agente causal
do câncer de colo uterino
O feito do cientista Harald zur Hausen que resultou no prêmio Nobel começou
a ser construído a partir da década de 1970 e culminou em 1983 com a identificação
do HPV tipo 16 em biópsias de mulheres com câncer do colo do útero. No ano seguinte
foi a vez de associar a doença também com o tipo 18. Os dois são encontrados em
aproximadamente 70% das biópsias desse tipo de câncer em todo o mundo.
Harald zur Hausen revelou ao mundo que o HPV pertence a uma família
heterogênea de vírus, sendo que somente alguns tipos de HPV causam câncer. "Sua
descoberta levou à caracterização da história natural da infecção por HPV a uma
compreensão de mecanismos da carcinogênese induzida pelo vírus
Como resultado do pioneirismo de zur Hausen, hoje são conhecidos mais 100
tipos de HPV, sendo os tipos 16 e 18 responsáveis por 7 entre 10 casos de câncer de
colo do útero, com estudos apontando que em 97% dos casos de carcinogênese em
câncer de colo uterino há presença de DNA do vírus HPV.
Registros de câncer
A epidemiologia do câncer tem como uma das suas principais ferramentas os Registros
de Câncer, sistemas de informação específicos para este grupo de doenças.
Os registros de câncer em diversos países, se consolidaram nos últimos anos como os
pilares fundamentais da vigilância epidemiológica da incidência do câncer.
Os registros avaliando em conjunto a incidência, mortalidade e a morbidade hospitalar é
vital para o conhecimento do perfil de câncer e a efetiva vigilância para a ampla utilização
das informações a fim de que essas se transformem em ações efetivas para o controle
do câncer e também tornam-se como fontes indispensáveis para o desenvolvimento de
pesquisas epidemiológicas e clínicas, e planejamento e avaliação das ações de controle
do câncer.
Muitos estudos feitos sobre o câncer, concentram em dados acerca da mortalidade que
é essencial para compreensão do perfil epidemiológico das populações de um município,
região ou estado o que permite monitorar a situação de saúde da população, comparando
a evolução dos mesmos ao longo do tempo e identificando áreas prioritárias e de mais
riscos.
Porém, para as neoplasias malignas, o uso de apenas as informações sobre óbito para
o conhecimento da ocorrência não permite o entendimento se demonstra limitado, não
apresenta a magnitude do problema e sim só uma parcela, pois existem diferenças entre
os tipos de câncer em função da sua gravidade e sobrevida.
Além disso, a relação entre incidência e mortalidade vem se alterando nas últimas
décadas em função dos novos avanços obtidos nos recursos de diagnóstico precoce e
tratamento efetivo dos tumores, com novas técnicas cirúrgicas e drogas para
quimioterapia.
Mudanças como essa reforça a necessidade de monitorar a ocorrência de novos casos
(incidência) por meio de registros de câncer.
Os principais tipos de Registros de Câncer são: o Registro de Câncer de Base
Populacional (RCBP) e o Registro Hospitalar de Câncer (RHC).
O Registro de Base Populacional, coleta informações sobre casos novos de câncer
referentes a uma área geográfica determinada, calcular a incidência de casos de
18
No Brasil, os primeiros RCBP surgiram nas cidades de Recife e São Paulo em fins
dos anos 1960, por meio de iniciativas para obtenção de informações sobre
morbidade por câncer no País, como já se verificava em diversas partes do mundo.
No final dos anos 1980, existiam seis RCBP distribuídos entre as cinco
macrorregiões geográfi cas, cobrindo aproximadamente 11% da população do
País; nos anos 1990 surgiram em mais nove cidades, elevando a cobertura
nacional para 19,5%; e a partir do ano 2000, 12 novas cidades foram incorporadas,
totalizando 25 RCBP e aumentando a cobertura nacional para 23%. Atualmente,
informações de 20 das 25 cidades cobertas pelos RCBP (80%) estão disponíveis,
resultando em monitoramento real da incidência do câncer em aproximadamente
19
Nesse sentido, o Brasil produz as estimativas para a incidência de câncer desde 1995,
com aprimoramento metodológico constante para o seu cálculo, a partir da melhoria da
quantidade, qualidade e da atualidade das informações dos RCBP, dos RHC e do Sistema
de Informações sobre mortalidade (SIM). Em 2016, a partir de uma reunião técnica, que
contou com a participação de profissionais das áreas de gestão, epidemiologia e
estatística, o INCA incorporou a sugestão de incluir na estimativa a correção do sub-
registro por causas mal definidas. Além disso, pela primeira vez, apresenta também a
estimativa das taxas ajustadas de incidência de câncer.
Como foi dito anteriormente foram preciso onze anos de trabalho intenso de pesquisas
para descobrir, enfim, a associação entre o vírus HPV (Papiloma Vírus Humano) e o
câncer do colo do útero
Observa-se maior incidência de câncer nas regiões mais populosas e industrializadas do
país. A Região Sul concentra boa parte das neoplasias de maior incidência
Apesar das elevadas incidência e mortalidade por câncer na Região Sul, poucos estudos
discutem os possíveis fatores associados
http://www.scielo.br/pdf/eins/v16n1/pt_1679-4508-eins-16-01-eAO4018.pdf
Figura 1 Distribuição proporcional dos dez tipos de câncer mais incidentes estimados
para 2018 por sexo, exceto pele não melanoma*
http://www.fosp.saude.sp.gov.br:443/epidemiologia/docs/Dados_de_Cancer.pdf
Registro Hospitalar de Câncer de São Paulo: Registro Hospitalar de Câncer de São
Paulo: Análise dos dados e indicadores de qualidade 1. Análise dos dados (jan
Análise dos dados (janeiro/2000 a março/2018)
Os principais tipos de Registros de Câncer são o Registro de Câncer de Base Populacional (RCBP) e o
Registro Hospitalar de Câncer (RHC).
23
O Registro de Base Populacional, por coletar informações sobre casos novos de câncer referentes a uma área
geográfica determinada, é utilizado principalmente para calcular a incidência de casos de câncer. No município
de São Paulo o RCBP é coordenado pelo Departamento de Epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública da
USP.
O Registro Hospitalar de Câncer, ao contrário, fornece dados referentes ao atendimento prestado aos casos
de câncer atendidos pelos hospitais, e por acompanhar os doentes ao longo do tempo é a principal fonte de
informações para o estudo da sobrevida. No estado de São Paulo a coordenação do Registro Hospitalar de
Câncer é da Fundação Oncocentro de São Paulo. http://www.capital.sp.gov.br/cidadao/saude-e-bem-
estar/doencas/cancer
3. METODOLOGIA
24
3.2. Identificar os fatores de risco para o câncer de colo uterino nas grandes
cidades em comum em cidades ou regiões menos desenvolvida.
http://www.scielo.br/pdf/eins/v16n1/pt_1679-4508-eins-16-01-eAO4018.pdf
sudeste
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/arquivos/publicacoes/Boletim_ImpactodoCan
cer.pdf cancer sp 2009
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/arquivos/oncologia/Estimativa_cancer_2010.
pdf cancer sp 2010
25
4. RESULTADOS/DISCUSSÃO
26
.
27
5. CONCLUSÃO
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
. http://www.scielo.br/pdf/rsp/v41n5/cancer.pdf
http://www.capital.sp.gov.br/cidadao/saude-e-bem-estar/doencas/cancer
http://www.fosp.saude.sp.gov.br:443/epidemiologia/docs/Dados_de_Cancer.pdf
http://www.scielo.br/pdf/eins/v16n1/pt_1679-4508-eins-16-01-eAO4018.pdfsudeste
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/plano_acao_reducao_cancer_colo.pdf
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/arquivos/publicacoes/Boletim_ImpactodoCan
cer.pdf cancer sp 2009
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/arquivos/oncologia/Estimativa_cancer_2010.
pdf cancer sp 2010
29