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UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL

CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS BACHARELADO

LETÍCIA PEREIRA RAFAEL

EPIDEMIOLOGIA DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO NA


CIDADE DE SÃO PAULO

SÃO PAULO

2018
LETÍCIA PEREIRA RAFAEL

EPIDEMIOLOGIA DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO

NA CIDADE DE SÃO PAULO

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado ao Curso de Ciências
Biológicas da Universidade Cruzeiro do
Sul, como requisito parcial para
obtenção do grau de Bacharel em
Ciências Biológicas
Orientador: Fabiana Aparecida Vilaça

SÃO PAULO
2018
AGRADECIMENTOS

Agradeço a minha família e a Deus, razão da minha existência e também aos meus
amigos que em conjunto, me deram durante essa jornada ensinamentos de força e fé.
Agradeço a meu orientador e aos meus professores pela paciência e grande
ensinamentos, reconheço os seus esforços para nos dar recursos e
ferramentas essenciais para o nosso crescimento acadêmico.
Dedicatória

Eu dedico esse trabalho a quatro pessoas em especial:


Primeiramente, não posso me esquecer do papel que Deus teve ao longo do meu
percurso. Agradeço ao Senhor pela força que colocou no meu coração para lutar
até alcançar esta grande meta na minha vida.
Ao meu pai que mesmo de forma bruta dele, insistiu em me ensinar a não dizer
“não sei” ou “não consigo” sem ao menos tentar.
Agradeço a Deus por me dar a menos a chance dele me ver entrar na Faculdade
mostrando a ele, que seu esforço valeu.
A minha mãe também em meio aos inúmeros ensinamentos me ajudou a ser forte
a isso e a tantos acontecimentos que nos cercaram até aqui, mostrando ser um
exemplo de fé.
E dedico esse trabalho a mim mesma, que eu possa através dele, acreditar
mais em mim, e de que isso é só o começo da minha jornada, e se o medo ou a
dúvida novamente me perturbar, lembrarei dessa frase:
“Não importa o que aconteça, continue a nadar, para achar a solução, continue
a nadar.” (WALTERS,GRAHAM; PROCURANDO NEMO,2003.)
RESUMO

É um elemento obrigatório. Apresenta de modo conciso o conteúdo do texto,


destacando os pontos mais importantes, o objetivo, a metodologia, os resultados e as
conclusões do trabalho. Deve ocupar apenas um parágrafo, dando-se preferência ao
uso da terceira pessoa do singular e do verbo na voz ativa não devendo ultrapassar
500 palavras. O padrão do espaçamento entrelinhas continha sendo 1,5, fonte Arial,
tamanho 12.

Palavras-Chaves:

Composta de no máxima 5 palavras, separada por ponto (.) ou ponto e vírgula (;). São
as palavras que mais representam o tema do trabalho, para posterior buscas em
arquivos digitais.
LISTA DE SIGLAS

BR: Brasil;

PT: Português.
LISTA DE FIGURAS

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LISTA DE GRÁFICOS

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Gráfico 5: ...................................................................... Erro! Indicador não definido.


Sumário

INTRODUÇÃO ....................................................................................................

OBJETIVOS E JUSTIFICATIVA ........................................................................


EMBASAMENTO TEÓRICO ...............................................................................
O HPV e a correlação com o câncer de colo uterino e o surgimento dos
estudos e pesquisas sobre esse câncer ......................................................
Registros de câncer...........................................................................................
METODOLOGIA ..................................................................................................
Analisar e comparar os índices de incidência e prevalência do número de
casos em São Paulo e em outras regiões menos desenvolvidas no Brasil
.............................................................................................................................

Identificar os fatores de risco para o câncer de colo uterino nas grandes


cidades em comum em cidades ou regiões menos desenvolvida ................

Determinar o perfil epidemiológico na cidade de São Paulo, estudando os


dados epidemiológicos mais recentes ............................................................

RESULTADOS/DISCUSSÃO ..............................................................................

CONCLUSÃO ......................................................................................................

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................


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INTRODUÇÃO

O câncer do colo do útero (CCU), também chamado de Neoplasia representa


ainda um grave problema de saúde pública e atinge as mulheres em todo o mundo.
No Brasil, está abaixo apenas do câncer de mama e câncer de pele (não melanoma).
A preocupação maior deve-se ao fato de ser um câncer evitavél e curável quando
diagnosticado precocemente

Em relação ao número de casos no Brasil segundo a estimativa Inca, estimam-


se 16.370 casos novos de câncer do colo do útero para cada ano do biênio 2018-2019
o câncer do colo do útero se destaca como o primeiro mais incidente na região Norte,
nas regiões Centro-Oeste e Nordeste ocupa a segunda posição, e terceiro mais
incidente nas regiões Sudeste e sul. Quanto à mortalidade, é também a região Norte
que apresenta os maiores valores do país, em seguida estão, as regiões Centro-
Oeste, Nordeste, Sul e Sudeste.

Esses maiores índices justificam-se por serem regiões que possuem condições
de vida precária, ausência e fragilidade de estratégias de educação e a falta de acesso
a serviços públicos de saúde tanto para o diagnóstico como para o tratamento.

O principal fator agressor relacionado a esse tipo de câncer é a infecção local


pelo vírus HPV (Papilomavírus Humano), a transmissão se dá principalmente pela via
sexual sendo considerada a doença sexualmente transmissível (DST) mais comum
nos dias atuais.

Estudos comprovam de que não existe câncer do colo sem que o HPV se faça
presente (PINTO et al., 2002; NICOLAU, 2003). Segundo o Instituto Nacional do
Câncer (INCA), o HPV está presente em mais de 90% dos casos de câncer.

Além do HPV existe outros fatores discutidos pela literatura que também podem
elevar a chance de adquirir esse câncer como fatores sociais e os hábitos de vida, tais
como: baixas condições sócio econômicas, baixa renda, iniciação de atividade sexual
precoce, número elevado de parceiros sexuais e de gestações, analfabetismo, a baixa
escolaridade, tabagismo, a baixa imunidade e o uso de pílula anticoncepcional
11

(International Collaboration of Epidemiological Studies of Cervical Cancer 2006, 2007,


2009).

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as estratégias para a


detecção precoce são o diagnóstico (abordagem de pessoas com sinais e/ou sintomas
da doença) e o rastreamento (aplicação de um teste ou exame numa população
assintomática, aparentemente saudável, com objetivo de identificar lesões suspeitas
de câncer e encaminhá-la para investigação e tratamento).

De uma forma geral, são necessários anos entre a infecção inicial pelo HPV e
a evolução para o desenvolvimento do câncer, sem falar do fato de que nele há 13
tipos oncogênicos, mas, só HPV 16 e 18 que são de alto risco oncogênico presentes
em 70% dos casos desse tipo desta neoplasia. A transmissão ocorre por contato direto
com a pele infectada.

O papilomavírus humano é capaz de infectar células epiteliais em peles ou


mucosas, onde pode causar lesão e é altamente contagioso, sendo possível
contaminar-se com uma única exposição. Qualquer pessoa que tenha tido qualquer
tipo de atividade sexual, incluindo o contato genital, pode contrair o HPV. As células
do revestimento do colo do útero sofrem alterações de forma e conteúdo, também
chamado de displasia cervical ou neoplasia intraepitelial cervical (NIC) onde há um
crescimento anormal de células do colo do útero. As lesões denominados de baixo
risco oncogênico podem causar verrugas e mudanças não cancerosas quando
descobertas e tratadas antes, já as chamadas de alto risco oncogênico, podem evoluir
de um pré-câncer para um câncer.

Segundo (IARC, 2007), na maioria das infecções por HPV em mulheres com
menos de 30 anos o vírus regride espontaneamente, esta regressão deve-se ao fato
de que o próprio sistema imunológico é capaz de combater a infecção sem permitir o
aparecimento dos sintomas (QUEIROZ; CANO; ZAIA, 2007).

A maioria dos casos de mulheres infectadas pelo vírus só manifestarão seus


sinais e sintomas após anos ou décadas entre o início da infeção e a evolução para o
tumor, isto por causa do período de latência prolongado, silencioso e assintomáticos
nas fases iniciais, sendo diagnosticadas quando já estão na fase mais avançada e
crítica da doença,
12

Portanto, é crucial a realização periódica do teste de Papanicolau que ajuda a


identificar alterações precoces das células do colo, permitindo o seu tratamento e
vigilância.

O diagnóstico precoce do HPV é feito pela identificação da presença de


verrugas, encontradas na realização de citologias, que devem ser retiradas de amostra
de células da parede do colo do útero. Nos casos em que as verrugas não são visíveis
a olho nu (por se encontrarem numa parte interna do corpo, ou por serem muito
pequenas), é feito o diagnóstico por colposcopia ou testes de Biologia molecular que
podem detectar alterações celulares características do HPV ou a existência de lesões
pré-malignas (que podem evoluir para o câncer).

Assim pretendemos nesse estudo conhecer a evolução das pesquisas em


relação ao câncer de colo uterino, bem como realizar o estudo epidemiológico da
incidência e prevalência desta patologia na cidade de São Paulo, analisando os fatores
associados a ele.

Pretendemos também realizar um estudo comparativo entre a incidência dos


casos e de mortalidade na cidade de São Paulo comparados a regiões menos
desenvolvidas do Brasil, para que possamos chegar a uma conclusão ou em outras
hipóteses do por que o câncer ginecológico ainda leva a óbito muitas mulheres e
mesmo elas sendo de regiões ou cidades bem desenvolvidas como a grande São
Paulo.
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OBJETIVOS E JUSTIFICATIVA

OBJETIVO GERAL

Fazer o rastreamento Epidemiológico do Câncer de Colo Uterino na cidade de


São Paulo.

Objetivos Específicos

* Abordar a correlação do papilomavírus humano (HPV) no desenvolvimento do


câncer de colo uterino.

* Descrever como foi de início o surgimento dos estudos e pesquisas sobre esse
câncer

* Relatar o surgimento dos primeiros casos descritos no Brasil.

* Identificar os fatores de risco para o câncer de colo uterino

* Analisar e comparar os índices de incidência e prevalência do número de casos


em São Paulo e em outras regiões menos desenvolvidas no Brasil
* Determinar o perfil epidemiológico na cidade de São Paulo, estudando os dados
epidemiológicos mais recentes.

Justificativa

Esta pesquisa justifica-se por tentar traçar um perfil epidemiológico,pois,


acreditamos que, traçando a epidemiologia deste tumor possamos contribuir com
seu diagnóstico, tratamento e cura.
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REFERÊNCIAL TEÓRICO

A guerra da humanidade contra vírus e bactérias estava próxima a ser perdida


quando a ciência e a tecnologia desenvolveram seus métodos

Muitas doenças que hoje sabemos serem causadas por vírus têm sido descritas
desde a Antiguidade. A história revela que os grandes surtos de doenças infecciosas
sempre eclodiram a partir de um quadro de desequilíbrio que inclui desiquilíbrio
ambiental, desenvolvimento econômico desigual, condições de vida inadequadas e
políticas de saúde pública equivocadas.

Assim, basta olhar em volta para constatar que, ao contrário do que se chegou
a pensar, as epidemias são um problema do futuro, não do passado. "No começo do
século XX se dizia que era só questão de tempo até o mundo estar saneado. Nos anos
50, houve nova onda de otimismo, por causa da chegada dos antibióticos.

O HPV e a correlação com o câncer de colo uterino e o surgimento dos


estudos e pesquisas sobre esse câncer

O papilomavírus humano conhecido como "HPV" é um vírus pertencente à família


Papillomaviridae e causa uma doença sexualmente transmissível (DST), de maior
incidência e prevalência no mundo, tanto em homens como em mulheres e conhecida
como: condiloma acuminado, verruga genital e popularmente de crista de galo.

Constituído por mais de 200 diferentes subtipos de HPV (CENTER, 2016), entre
os tipos virais, tem-se os denominados de alto risco e os de baixo risco para
desenvolvimento de câncer cervical. Os de alto risco são quinze tipos, sendo eles:
HPV 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59, 68, 73 e 82; os de baixo risco para
o desenvolvimento do câncer do colo do útero estão os tipos: HPV 06, 11, 40, 42, 43,
44, 54, 61, 70, 72 e 81
15

Os vírus do tipo 6 e 11 são os mais encontrados nas lesões genitais e são


considerados de baixo risco para o câncer, e os tipos 16 e 18 são os mais comumente
associados ao câncer cervical.

Naud et al. (2000) citam que as taxas de incidência da infecção pelo HPV podem
alcançar cerca de 30% a 40% em pacientes abaixo de 20 anos; depois dos 35 anos,
a prevalência diminui para cerca de 10% e a infecção pelo HPV de alto risco para
cerca de 5%; enquanto a infecção pelo HPV diminui com a idade, a incidência de
câncer cervical aumenta.

O HPV apesar de seus estudos parecerem recentes, já era conhecido na


antiguidade, inicialmente por Hipócrates (460-377 A.C.), e depois descrito como
verrugas da pele, na Era Romana (Celsus 25 D.C.) suspeitava-se que as verrugas na
região genital do ser humano poderiam ter origem venérea.

Ainda no primeiro século da era Cristã, Martialis, poeta satírico romano, de


origem hispânica, em sua Epigrammata Medicae Philosophicae, referiu-se
metaforicamente aos condilomas acuminados, as verrugas genitais, em um trecho de
poema, citado por J.
D. Oriel no capítulo Genital Warts do livro Diseases in the Homosexual Male,
organizado por M. W. Adler (1988). Aparentemente, as verrugas genitais eram
bastante comuns e os médicos gregos e romanos foram os primeiros a observar a
transmissão sexual dessas lesões. Naquela época, o enfoque era dado à descrição
dos sinais, dos sintomas e do tratamento das doenças, mas suas causas eram
desconhecidas.

No século XVIII, chegou a ser confundida com manifestações da sífilis e,


posteriormente, com a gonorreia.

Somente no final do século XIX foi registrada a natureza infecciosa das


verrugas. Em 1891, Joseph F. Payne, em Londres, publicou um artigo clássico: On the
contagious ness of commom warts, onde descreve o desenvolvimento, por auto-
inoculação, de verrugas em seu próprio polegar, depois de ter raspado a superfície de
uma lesão verrucosa de uma criança.

Pouco tempo depois, em 1894, em trabalhos independentes, C. Licht e Gaston


Variot, também demonstraram o caráter infeccioso daquelas lesões, provocando o
aparecimento de verrugas em voluntários inoculados, experimentalmente, com
macerados de tecido verrucoso (Garfield, 1988).

Foi no início do século XX, que apareceram evidências de que as verrugas


eram causadas por um vírus, G. Ciuffo foi o primeiro a suspeitar de acordo com o
histórico descrito por De Paulo (2002) e em 1933, Shope e Hurst, identificaram os
primeiros Papilomas Vírus (PV) nas lesões verrugosas dos coelhos, confirmando a
suspeita da etiologia infecciosa das lesões verrugosas nas espécies animais
,apresentando que o agente causador desses tumores era um vírus, muito semelhante
ao que produzia os papilomas em homens .
16

Após 1930-1950, vários estudos com microscopia eletrônica .– possibilitando


um grande avanço na virologia,além da possibilidade de demonstrar a presença de
partículas do vírus no interior de células de papiloma de pele , sendo Strauss e
colaboradores que identificaram e confirmaram o papilomavírus humano – HPV –
como o agente etiológico das verrugas (Garfield, 1988).

Não havia sido estabelecida, até a década de 1970, uma correlação entre o
HPV e o carcinoma cervical humano. A partir do final da década de 1970, foram
identificados diversos tipos de HPV em várias lesões de pele e de mucosas – verrugas,
displasias epiteliais e carcinomas de cérvice uterina e de pênis, o que reforçou a
importância médica do HPV (Doorbar & Sterling, 2001).

Em 1972, Harald zur Hausen , constatou pela primeira vez, que os genes dos
vírus são capazes de persistir no interior de células humanas, modificar-lhes o genoma
e provocar multiplicação celular maligna. Nessa época, era pensamento corrente que
o vírus do herpes simples seria o agente causador do câncer de colo do útero.

Entre 1974 e 1976, os pesquisadores começaram a postular e analisar um


possível papel do HPV em câncer do colo do útero . Em
1976, Meisels e Fortin, publicaram dois relatórios descrevendo que o aparecimento de
KOILOCYTES em esfregaços cervicais indica a presença de uma infecção por
papilomavírus. Eles também sugeriram que pode ser possível diferenciar entre lesões
"benignas com verrugas" que não progridem para o câncer de colo do útero como eles
suspeitavam inicialmente, e lesões "nãoviral" precursoras que progridem para o câncer
de colo do útero.

Na década de 1980, o isolamento de tipos específicos de HPV em biópsias de


câncer cervical abriu caminho para estudos detalhados do papel desses vírus nos
cânceres genitais (zur Hausen & De Villiers, 1994) virologista alemão Harald zur
Hausen investigava qual seria o agente causal do câncer de colo uterino . Inicialmente
acreditava-se que estaria vinculado à infecção pelo vírus do Herpes simplex em1974,
Zur Hausen afirmou que o herpes vírus não era encontrado em tumores uterinos.

Entre 1980 e 1982, seu grupo conseguiu identificar o DNA do HPV em verrugas
genitais e em papilomas de laringe,convencido então que o HPV era o agente causal
do câncer de colo uterino

O feito do cientista Harald zur Hausen que resultou no prêmio Nobel começou
a ser construído a partir da década de 1970 e culminou em 1983 com a identificação
do HPV tipo 16 em biópsias de mulheres com câncer do colo do útero. No ano seguinte
foi a vez de associar a doença também com o tipo 18. Os dois são encontrados em
aproximadamente 70% das biópsias desse tipo de câncer em todo o mundo.

Em seguida, identificou-se que outros tipos de câncer como os de boca e


garganta também estavam ligados ao HPV. A partir daí o mundo todo começou a
estudar esta relação e concluiu-se que a incidência do vírus e consequentemente dos
tumores estava ligada à falta de higiene e condições básicas de saúde, além da
diversidade de parceiros e do sexo desprotegido.
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Harald zur Hausen revelou ao mundo que o HPV pertence a uma família
heterogênea de vírus, sendo que somente alguns tipos de HPV causam câncer. "Sua
descoberta levou à caracterização da história natural da infecção por HPV a uma
compreensão de mecanismos da carcinogênese induzida pelo vírus

Como resultado do pioneirismo de zur Hausen, hoje são conhecidos mais 100
tipos de HPV, sendo os tipos 16 e 18 responsáveis por 7 entre 10 casos de câncer de
colo do útero, com estudos apontando que em 97% dos casos de carcinogênese em
câncer de colo uterino há presença de DNA do vírus HPV.

Registros de câncer

A epidemiologia do câncer tem como uma das suas principais ferramentas os Registros
de Câncer, sistemas de informação específicos para este grupo de doenças.
Os registros de câncer em diversos países, se consolidaram nos últimos anos como os
pilares fundamentais da vigilância epidemiológica da incidência do câncer.
Os registros avaliando em conjunto a incidência, mortalidade e a morbidade hospitalar é
vital para o conhecimento do perfil de câncer e a efetiva vigilância para a ampla utilização
das informações a fim de que essas se transformem em ações efetivas para o controle
do câncer e também tornam-se como fontes indispensáveis para o desenvolvimento de
pesquisas epidemiológicas e clínicas, e planejamento e avaliação das ações de controle
do câncer.
Muitos estudos feitos sobre o câncer, concentram em dados acerca da mortalidade que
é essencial para compreensão do perfil epidemiológico das populações de um município,
região ou estado o que permite monitorar a situação de saúde da população, comparando
a evolução dos mesmos ao longo do tempo e identificando áreas prioritárias e de mais
riscos.
Porém, para as neoplasias malignas, o uso de apenas as informações sobre óbito para
o conhecimento da ocorrência não permite o entendimento se demonstra limitado, não
apresenta a magnitude do problema e sim só uma parcela, pois existem diferenças entre
os tipos de câncer em função da sua gravidade e sobrevida.
Além disso, a relação entre incidência e mortalidade vem se alterando nas últimas
décadas em função dos novos avanços obtidos nos recursos de diagnóstico precoce e
tratamento efetivo dos tumores, com novas técnicas cirúrgicas e drogas para
quimioterapia.
Mudanças como essa reforça a necessidade de monitorar a ocorrência de novos casos
(incidência) por meio de registros de câncer.
Os principais tipos de Registros de Câncer são: o Registro de Câncer de Base
Populacional (RCBP) e o Registro Hospitalar de Câncer (RHC).
O Registro de Base Populacional, coleta informações sobre casos novos de câncer
referentes a uma área geográfica determinada, calcular a incidência de casos de
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câncer, armazenando e interpretando estes dados para posteriormente serem


utilizados em pesquisas epidemiológicas e no planejamento e avaliação de serviços de
saúde.. No município de São Paulo o RCBP é coordenado pelo Departamento de
Epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública da USP.

O Registro Hospitalar de Câncer, ao contrário, fornece dados referentes ao atendimento


prestado aos casos de câncer atendidos pelos hospitais, e por acompanhar os doentes
ao longo do tempo é a principal fonte de informações para o estudo da sobrevida, como
informações demográficas, clínicas e patológicas que possibilitam o conhecimento do
perfil dos pacientes com câncer e dos principais recursos utilizados para o diagnóstico e
tratamento da doença, informações demográficas, clínicas e patológicas que possibilitam
o conhecimento do perfil dos pacientes com câncer e dos principais recursos utilizados
para o diagnóstico e tratamento da doença. No estado de São Paulo a coordenação do
Registro Hospitalar de Câncer é da Fundação Oncocentro de São Paulo.
Ao longo dos seus 80 anos de existência, o Instituto Nacional de Câncer José Alencar
Gomes da Silva (INCA)/Ministério da Saúde (MS) faz parte da história da oncologia e da
saúde pública no Brasil, atuando na formulação da política nacional de prevenção e
controle do câncer.
A prevenção e controle dessa doença em nosso país - de dimensões continentais e fortes
diferenças regionais abriga uma população de comportamentos, crenças e estilos de vida
diversos, o que faz ser um desafio definir um perfil de indivíduo para indivíduo.
A descrição da distribuição dos tipos mais incidentes de câncer, por meio do tempo, tem
sido uma das principais estratégias para o estabelecimento de diretrizes em políticas
públicas e, principalmente, para o planejamento de ações de prevenção e controle do
câncer.
O registro nacional de câncer é um desafio para países em desenvolvimento,
especialmente para o Brasil com suas dimensões continentais. Com o fortalecimento de
centros de informação(Registros de Câncer de Base Populacional e Hospitalares -
RCBP/RHC) como estratégia permite monitorar a situação do câncer como parâmetro
para todo o país; e assim ser possível obter informações atualizadas e aplicáveis às
necessidades estratégicas do país.

No Brasil, os primeiros RCBP surgiram nas cidades de Recife e São Paulo em fins
dos anos 1960, por meio de iniciativas para obtenção de informações sobre
morbidade por câncer no País, como já se verificava em diversas partes do mundo.
No final dos anos 1980, existiam seis RCBP distribuídos entre as cinco
macrorregiões geográfi cas, cobrindo aproximadamente 11% da população do
País; nos anos 1990 surgiram em mais nove cidades, elevando a cobertura
nacional para 19,5%; e a partir do ano 2000, 12 novas cidades foram incorporadas,
totalizando 25 RCBP e aumentando a cobertura nacional para 23%. Atualmente,
informações de 20 das 25 cidades cobertas pelos RCBP (80%) estão disponíveis,
resultando em monitoramento real da incidência do câncer em aproximadamente
19

19% da população brasileira. Desses 20 registros disponíveis, cinco estão em


cidades com mais de 2 milhões de habitantes, sete em cidades de 1 a 2 milhões e
oito em cidades com menos de 1 milhão de habitantes; 15 deles (75%) contêm
informações de pelo menos três anos-calendário. O Ministério da Saúde, por meio
do Instituto Nacional de Câncer (INCA), apóia e estimula o funcionamento dos
registros de câncer brasileiros

Nesse sentido, o Brasil produz as estimativas para a incidência de câncer desde 1995,
com aprimoramento metodológico constante para o seu cálculo, a partir da melhoria da
quantidade, qualidade e da atualidade das informações dos RCBP, dos RHC e do Sistema
de Informações sobre mortalidade (SIM). Em 2016, a partir de uma reunião técnica, que
contou com a participação de profissionais das áreas de gestão, epidemiologia e
estatística, o INCA incorporou a sugestão de incluir na estimativa a correção do sub-
registro por causas mal definidas. Além disso, pela primeira vez, apresenta também a
estimativa das taxas ajustadas de incidência de câncer.

Apesar dos desafios enfrentados, existe, nos cenários nacional e mundial, o


reconhecimento de que nosso país se situa entre os que mais têm avançado na
consolidação de um sistema integrado de vigilância de informações sobre câncer, tendo
inclusive, nesse campo, contribuído com as experiências exitosas sobre as estimativas na
região das Américas e no contexto mundial.

A partir do Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher


(PAISM)1 , foram incorporadas às ações de detecção precoce do
câncer do colo do útero com a publicação de manuais técnicos e
orientação a Estados e municípios. Na década de 1990, as ações do
controle do câncer no Brasil são consolidadas, sob coordenação do
Instituto Nacional de Câncer (INCA) e, em relação ao colo do útero, o
Ministério da Saúde criou o Programa Nacional de Controle do Câncer
Cérvico-Uterino (PNCCU). Em 1996 foi realizado, pelo INCA/MS, o
Projeto Piloto do “Programa Viva Mulher” em quatro municípios e um
Estado, visando ao controle do câncer do colo do útero, culminando,
em 1998, na 1ª Campanha Nacional de Rastreamento, através do exame
Papanicolaou. No período de 1999 a 2001, as ações do “Programa Viva
Mulher” foram expandidas aos 27 Estados, através de convênio que
possibilitou estruturação das coordenações Estaduais.
Em 2002, ocorreu a segunda mobilização nacional para detecção
precoce da doença visando, prioritariamente, captar, acompanhar e
tratar as mulheres que nunca haviam realizado o exame citopatológico.
Após esses dois momentos de intensificação, as ações foram
consolidadas nos Estados e Distrito Federal, com destaque para
alguns avanços como: padronização nacional dos laudos de exames;
disseminação da técnica de cirurgia de alta frequência; ampliação da
oferta do exame citopatológico; disponibilização de informações
técnicas e gerenciais e a consolidação do Sistema de Informações de
Controle do Câncer do Colo do Útero (SISCOLO). Com a publicação
20

das Portarias GM/MS nº 2.439/2005 e GM 399/06 que instituíram,


respectivamente, a Política Nacional de Atenção Oncológica e o Pacto
pela Saúde, o controle do câncer do colo do útero passa a compor os
planos de saúde estaduais e municipais, como uma das metas
prioritárias inseridas no termo de compromisso de gestão, envolvendo
as diferentes esferas na responsabilização do controle desse câncer.
Em decorrência da persistência da relevância epidemiológica do
câncer do colo do útero no Brasil e sua magnitude social, é instituído,
em 10 de fevereiro de 2010, o Grupo de Trabalho com a finalidade de
avaliar o Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero
(Anexo 1). Para a avaliação das ações de rastreamento, conta-se desde
1999 com o SISCOLO, desenvolvido pelo INCA, em parceria com o
Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS),
que permite o acompanhamento dos indicadores de processo do
programa, como, por exemplo, avaliar se a população-alvo está sendo
atingida, estimar a prevalência das lesões precursoras entre as
mulheres rastreadas, obter dados sobre a qualidade da coleta de
material, calcular o percentual de mulheres em tratamento após a
realização do diagnóstico, entre outros. Entretanto, o sistema ainda
apresenta algumas limitações para a implantação e gestão de um
modelo de rastreamento de base populacional organizado. Como
principal ponto fraco do sistema, destaca-se a falta de cadastro das
mulheres de forma a permitir o pareamento dos exames com uma
determinada mulher na unidade de atenção primária. O presente
sistema faz a gestão de exames, não de mulheres, não permitindo,
assim, identificar as usuárias da unidade de saúde que nunca foram
rastreadas ou que não o estão sendo na periodicidade recomendada.
A dificuldade de estruturação e manutenção de equipes gerenciais
para o programa de rastreamento, seja nas Secretarias Estaduais de
Saúde (SES) seja nas Secretarias Municipais de Saúde (SMS), tem
representado um desafio permanente à sustentabilidade das ações,
refletindo-se no processo de planejamento e pactuação, na política de
qualificação de recursos humanos e na garantia da continuidade do
cuidado.
Dados das Pesquisas Nacionais de Amostra de Domicílios (PNAD)
informam que o percentual de mulheres na faixa etária alvo submetidas
ao exame Papanicolaou pelo menos uma vez na vida aumentou de
82,6%, em 2003, para 87,1%, em 2008. Corroborando esses dados
registrou-se no Sistema de Informação Ambulatorial (SIA), no ano de
2008, as produções de 11,8 milhões de exames citopatológicos do colo
do útero, dos quais mais de 70% foram realizado na população-alvo,
representando um aumento de 46% na oferta em relação a 1998, ano
21

da primeira campanha do Programa Viva Mulher. Através do SISCOLO


percebe-se também um aumento do número de municípios que
realizaram a coleta do exame citopatológico de 89,5% (2004/2005) para
95% (2007/2008), como reflexo da política de expansão da estratégia de
saúde da família. Quanto à periodicidade com que o exame
citopatológico é ofertado, dados do SISCOLO apontam que, em 2008,
aproximadamente 80% das mulheres informaram ter realizado alguma
citologia anterior, das quais 47% foram coletadas nos últimos 12
meses, com variação entre 42% na Região Sudeste e 55% na Região
Nordeste.
Qualidade dos exames citopatológicos A qualidade do exame citopatológico
(Papanicolaou) é condição fundamental para a garantia do programa de
rastreamento5 . O indicador de percentual de amostras insatisfatórias é utilizado
para avaliar a qualidade da coleta e do preparo das lâminas, tanto na unidade de
coleta como no laboratório.
Acesso e qualidade do tratamento
O objetivo do rastreamento do câncer do colo do útero é reduzir sua incidência e
mortalidade..
Nas cidades brasileiras cobertas pelos Registros de Câncer de Base Populacional
(RCBP) as taxas de incidência ajustadas por idade pela população mundial variam
de 56,2 em Manaus e Palmas a 11,5 casos por 100 mil mulheres em Jaú. Nesta
variação de taxas para diferentes cidades brasileiras verifica-se que a mediana está
próxima de 24,5 casos por 100 mil mulheres. Em 2007, foram registrados 4.691
óbitos no país por esta neoplasia (Sistema de Informação de Mortalidade - SIM).
Nas últimas três décadas observa-se que as taxas de mortalidade por câncer do
colo do útero se mantêm praticamente constantes. No entanto, para a análise de
tendências temporais de mortalidade por causas específicas deve-se considerar a
expressiva melhora no SIM, principalmente no interior, que a partir de 1990
apresentou um decréscimo no percentual de causas mal definidas 17 de 55% e 80%
nas regiões Norte e Nordeste, respectivamente; este fato pode ter influenciado na
tendência, deixando-se de captar uma redução real nas taxas de mortalidade. Nas
capitais brasileiras o cenário é diferente, com decréscimo das taxas padronizadas
pela população mundial de 8,4 em 1980, para 5,4/ 100 mil mulheres em 2007, como
resultado do maior acesso ao diagnóstico e tratamento. Assim como ocorre na
incidência, também há importante variação nas taxas de mortalidade em sua
distribuição geográfica, com maior risco de morrer entre as mulheres da Região
Norte. Em 2007, foram registrados 458 óbitos por câncer do colo do útero nesta
região, representando uma taxa bruta de 6,4/ 100 mil e padronizada pela população
mundial, de 8,6 óbitos por 100 mil mulheres. Apesar de representarem 10% dos
óbitos por câncer do colo do útero do país, o risco de morrer por essa neoplasia é
32% superior à média nacional, o que faz dela a primeira causa de morte por
neoplasia maligna na Região Norte. Nas Regiões Sul e Sudeste o câncer do colo
do útero ficou em sexto e quinto lugar, respectivamente, entre as mortes por
neoplasias em mulheres em 2007.
22

métodos diagnósticos empregados para o rastreamento, também foi apresentada


uma revisão sobre eficácia e custo-efetividade.
Estudo realizado no país, em 2005, comparando o teste de Papanicolaou com
novas tecnologias de rastreamento do câncer cérvico-uterino na perspectiva do
SUS, concluiu que embora o teste de Papanicolaou possa ser mais custo-efetivo
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/plano_acao_reducao_cancer_colo.pdf

Como foi dito anteriormente foram preciso onze anos de trabalho intenso de pesquisas
para descobrir, enfim, a associação entre o vírus HPV (Papiloma Vírus Humano) e o
câncer do colo do útero
Observa-se maior incidência de câncer nas regiões mais populosas e industrializadas do
país. A Região Sul concentra boa parte das neoplasias de maior incidência
Apesar das elevadas incidência e mortalidade por câncer na Região Sul, poucos estudos
discutem os possíveis fatores associados
http://www.scielo.br/pdf/eins/v16n1/pt_1679-4508-eins-16-01-eAO4018.pdf

Figura 1 Distribuição proporcional dos dez tipos de câncer mais incidentes estimados
para 2018 por sexo, exceto pele não melanoma*

http://www.fosp.saude.sp.gov.br:443/epidemiologia/docs/Dados_de_Cancer.pdf
Registro Hospitalar de Câncer de São Paulo: Registro Hospitalar de Câncer de São
Paulo: Análise dos dados e indicadores de qualidade 1. Análise dos dados (jan
Análise dos dados (janeiro/2000 a março/2018)

Dados dos Registros de Câncer


A epidemiologia do câncer tem como uma das suas principais ferramentas os Registros de Câncer, sistemas
de informação específicos para este grupo de doenças.

Os principais tipos de Registros de Câncer são o Registro de Câncer de Base Populacional (RCBP) e o
Registro Hospitalar de Câncer (RHC).
23

O Registro de Base Populacional, por coletar informações sobre casos novos de câncer referentes a uma área
geográfica determinada, é utilizado principalmente para calcular a incidência de casos de câncer. No município
de São Paulo o RCBP é coordenado pelo Departamento de Epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública da
USP.

O Registro Hospitalar de Câncer, ao contrário, fornece dados referentes ao atendimento prestado aos casos
de câncer atendidos pelos hospitais, e por acompanhar os doentes ao longo do tempo é a principal fonte de
informações para o estudo da sobrevida. No estado de São Paulo a coordenação do Registro Hospitalar de
Câncer é da Fundação Oncocentro de São Paulo. http://www.capital.sp.gov.br/cidadao/saude-e-bem-
estar/doencas/cancer

Estudo realizado no país, em 2005, comparando o teste de Papanicolaou com


novas tecnologias de rastreamento do câncer cérvico-uterino na perspectiva do
SUS, concluiu que embora o teste de Papanicolaou possa ser mais custo-efetivo

3. METODOLOGIA
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Trata-se de uma pesquisa quantitativa onde será realizado um levantamento


estatístico dos casos de câncer de colo do útero na cidade de São Paulo.

Baseado em dados das ações de detecção precoce, incidência e mortalidade em


plataformas online de informações referentes às ações de rastreamento do câncer do
colo útero no Brasil. Como DATASUS, INCA, e o SISCOLO.

3.1. Analisar e comparar os índices de incidência e prevalência do número de


casos em São Paulo e em outras regiões menos desenvolvidas no Brasil.
http://www.scielo.br/pdf/eins/v16n1/pt_1679-4508-eins-16-01-eAO4018.pdf
sudeste

3.2. Identificar os fatores de risco para o câncer de colo uterino nas grandes
cidades em comum em cidades ou regiões menos desenvolvida.

http://www.scielo.br/pdf/eins/v16n1/pt_1679-4508-eins-16-01-eAO4018.pdf
sudeste

3.3. - Determinar o perfil epidemiológico na cidade de São Paulo, estudando os


dados epidemiológicos mais recentes.

https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/arquivos/publicacoes/Boletim_ImpactodoCan
cer.pdf cancer sp 2009

https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/arquivos/oncologia/Estimativa_cancer_2010.
pdf cancer sp 2010
25

4. RESULTADOS/DISCUSSÃO
26

.
27

5. CONCLUSÃO

-Qualidade dos exames citopatológicos A qualidade do exame citopatológico


(Papanicolaou) é condição fundamental para a garantia do programa de
rastreamento5 . O indicador de percentual de amostras insatisfatórias é utilizado
para avaliar a qualidade da coleta e do preparo das lâminas, tanto na unidade de
coleta como no laboratório.
-Acesso e qualidade do tratamento

-Avaliação de novas tecnologias para a prevenção e controle do câncer


do colo do útero de acordo com a realidade do Brasil
Estudo realizado no país, em 2005, comparando o teste de Papanicolaou com
novas tecnologias de rastreamento do câncer cérvico-uterino na perspectiva
do SUS, concluiu que embora o teste de Papanicolaou possa ser mais custo-
efetivo

-Melhora de hábitos e estilo de vida

- fazer exame de diagnostico precoce regularmente


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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

. http://www.scielo.br/pdf/rsp/v41n5/cancer.pdf
http://www.capital.sp.gov.br/cidadao/saude-e-bem-estar/doencas/cancer

http://www.fosp.saude.sp.gov.br:443/epidemiologia/docs/Dados_de_Cancer.pdf
http://www.scielo.br/pdf/eins/v16n1/pt_1679-4508-eins-16-01-eAO4018.pdfsudeste
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/plano_acao_reducao_cancer_colo.pdf
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/arquivos/publicacoes/Boletim_ImpactodoCan
cer.pdf cancer sp 2009
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/arquivos/oncologia/Estimativa_cancer_2010.
pdf cancer sp 2010
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