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Métodos Comportamentais
• Abstinência periódica
- Dias padrão
- Tabelinha ou Ogino-Knaus
- Muco cervical ou Billings
- Curva Térmica da Temperatura Basal
- Sintotérmico (associação de métodos)
- Persona*
• Abstinência periódica
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http://www.anticoncepcao.org.br/html/manual/manual.htm
Métodos de Barreira
• Condom
- Feminino ou vaginal
- Masculino ou peniano
• Espermicidas
• Diafragma
• Capuz cervical
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http://www.anticoncepcao.org.br/html/manual/manual.htm
Métodos de Barreira
• Condom
- Feminino ou vaginal
- Masculino ou peniano
• Espermicidas
• Diafragma
• Capuz cervical
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http://www.anticoncepcao.org.br/html/manual/manual.htm
Método da amenorréia da lactação
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http://www.anticoncepcao.org.br/html/manual/manual.htm
Dispositivos intrauterinos não hormonais (Tcu/Ag)
http://www.anticoncepcao.org.br/html/manual/manual.htm 8
Métodos Definitivos
• Feminino
- Ligadura Tubárea – Técnica Pomeroy
- Laparoscopia – Anéis de Yoon
- Histeroscopia – Essure*
- Quinacrina *
• Masculinos
- Vasectomia
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Métodos Hormonais
http://www.anticoncepcao.org.br/html/manual/manual.htm 1
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Anticoncepção Hormonal
Mecanismo de ação
• Bloqueio da ovulação
• Os progestagênios atuam inibindo o bloqueio de LH
• Os estrogênios atuam diminuindo a secreção de FSH –bloqueando
a foliculogênese
• Atrofia ou decidualização do endométrio
• Espessamento do muco cervical
• Alteração da motilidade das tubas
http://www.anticoncepcao.org.br/html/manual/manual.htm 11
Evolução dos estrogênios contidos nos
anticoncepcionais combinados
Anos 60
A primeira pílula continha 50μg de MESTRANOL O ETINILESTRADIOL na dose de 75μg substitui o Mestranol
Anos 70
Introduz-se as pílulas bifásicas e trifásicas e as de menor dosagem contendo 50μg de ETINILESTRADIOL
Anos 80
Pílulas de baixa dosagem contendo 30μg de ETINILESTRADIOL
Anos 90
Pílulas com 20 e 15μg de ETINILESTRADIOL
2009
O Etinilestradiol é substituído pelo estrogênio natural: ESTRADIOLT
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Evolução dos progestagênios contidos nos
anticoncepcionais combinados
Anos 60
As primeiras pílulas continham
Progestagênios de 1a. GERAÇÃO
NORETINODREL ou NORGESTREL
Anos 70
Pílulas com progestagênios de 2a. GERAÇÃO: LEVONORGESTREL
Anos 80
Pílulas com progestagênios de 3a. GERAÇÃO DESOGESTREL 150μg e GESTODENO com 75μg
Anos 90
A dosagem de progestagênio é reduzida GESTODENO com 60μg
2009
Dois novos progestagênios: DROSPIRENONA e DIOGESTE
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Arie et al. História da anticoncepção. São Paulo, 2009.
Química e farmacocinética dos progestagênios
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http://www.anticoncepcao.org.br/html/manual/manual.htm
PROGESTÁGENOS
ESTRANOS GONANOS
PREGNANOS
Acetato de
H
Híbrido (Grupo 4a. GERAÇÃO
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NORETHINDRONA
I
substituído por
cianometil) dl-Norgestrel Desogestrel
Acetato de
DROSPERINONA
clomardinona
DIENOGESTE
ACETATO DE Acetato de
NORETHINDRONA ciproterona
Levonorgestrel Gestodene
Norpregnanos:
Norgegestrol e Nestorona
DIACETATO DE ETNODIOL
Norgestimato
LINESTRENOL
NORETHINODREL
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Vigo et al. FEMINA | Março 2011 | vol 39 | nº 3
Tabela comparativa das ações das
diferentes progestinas
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Vigo et al. FEMINA | Março 2011 | vol 39 | nº 3
Anticoncepcionais hormonais
Novas perspectivas
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Cheryl A. Frye, PhD An overview of oral contraceptives. Mechanism of action and clinical use. NEUROLOGY 2006;66(Suppl 3):S29 –S36
Via oral
• 10% das mulheres adultas esquecem três ou
mais pílulas no 1o. mês de uso e 15% durante o
3o. mês .
• 25 e 50% esquecem no período de 1 ano.
Razões:
✓ Riscos potenciais➔tromboembolismo, intolerância a
glicose, dislipidemias e metabolismo hepático.
✓ Eventos adversos ➔ Sintomas gastro-intestinais.
✓ Ingestão diária de pílula.
✓ Dificuldade de controle do ciclo.
http://www.anticoncepcao.org.br/html/manual/manual.htm 18
Formulações
• Pílulas monofásicas, bifásicas,
trifásicas.
• Etinil-estradiol
• Linestrenol
• Norgestrel
• Levonorgestrel
• Desogestrel
• Gestodeno
• Acetato de ciproterona
• Noretisterona
• Drosperinona
• Clomardinona
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Efeitos colaterais
Menores: incidência inferior a 10%.
• Náuseas
• Cefaléia leve
• Sensibilidade mamária
• Leve ganho de peso
• Acne
• Alterações do humor como depressão ou nervosismo
• Menor interesse sexual
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Manejo das intercorrências ou complicações
http://www.anticoncepcao.org.br/html/manual/manual.htm
Riscos pós parto
http://www.anticoncepcao.org.br/html/manual/manual.htm
Riscos hepáticos
http://www.anticoncepcao.org.br/html/manual/manual.htm
Riscos cardiovasculares
• Entre mulheres com doença cardíaca valvular ➔ aumenta risco para trombose arterial.
• Pesquisar trombofilia
http://www.anticoncepcao.org.br/html/manual/manual.htm
Riscos neurológicos
http://www.anticoncepcao.org.br/html/manual/manual.htm
Riscos neoplásicos
http://www.anticoncepcao.org.br/html/manual/manual.htm
Critérios Médicos De Elegibilidade Da OMS
Para Uso De Métodos Anticoncepcionais
OMS 3: o método não deve ser usado, a menos que o profissional de saúde
julgue que a mulher pode usar o método com segurança. Os riscos possíveis e
comprovados superam os benefícios do método. Deve ser o método de
última escolha e, caso seja escolhido, um acompanhamento rigoroso se faz
necessário.
OMS 4: o método não deve ser usado. O método apresenta um risco inaceitável.
https://www.who.int/reproductivehealth/publications/family_planning/mec-wheel-5th/pt/
Categoria 1: O método
pode ser usado sem restrições.
https://www.who.int/reproductivehealth/publications/family_planning/mec-wheel-5th/pt/
Categoria 1: O método
pode ser usado sem restrições.
• Câncer de ovário ou de endométrio (e)
• Mioma uterino (f)
• Doença inflamatória pélvica no passado, com ou sem gravidez subseqüente, ou atual (g)
• Doença sexualmente transmissível (DST) atual ou nos últimos três meses, vaginite semcervicite purulenta, ou
risco aumentado para DST (g)
• HIV positivo ou AIDS, ou risco para HIV
• Portador assintomático de hepatite viral
• Esquistossomose não complicada ou com fibrose hepática leve
• Tuberculose pélvica ou não pélvica
• Malária
• Tireoidopatias (bócio simples, hipertireoidismo, hipotireoidismo)
• Talassemia
• Anemia ferropriva (h)
• Antibióticos (exceto rifampicina ou griseofulvina)
https://www.who.int/reproductivehealth/publications/family_planning/mec-wheel-5th/pt/
Categoria 2: O método pode ser usado. As vantagens geralmente superam riscos
possíveis ou comprovados. As condições da categoria 2 devem ser consideradas
na escolha de um método. Se a mulher escolhe esse método, um
acompanhamento mais rigoroso pode ser necessário.
• Idade maior ou igual a 40 anos (a) • Doença cardíaca valvular não complicada (g)
• Fumante com menos de 35 anos de idade • Cefaléia leve ou grave, exceto enxaqueca (para continuação do uso)
• Obesidade (IMC maior ou igual a 30k/m²) (b) • Sangramento vaginal inexplicado (antes da investigação) (h)
• História de hipertensão gestacional (se a PA atual é normal) (c) • Nódulo mamário sem diagnóstico (i)
• Diabetes sem doença vascular (insulino- dependente ou não) (e) • Doença da vesícula biliar tratada com cirurgia ou assintomática
• Cirurgia de grande porte sem imobilização prolongada • Antecedente de colestase associada à gravidez (k)
https://www.who.int/reproductivehealth/publications/family_planning/mec-wheel-5th/pt/
Categoria 3: O método não deve ser usado, a menos que o profissional de saúde julgue
que a mulher pode usar o método com segurança. Os riscos possíveis e comprovados
superam os benefícios do método. Deve ser o método de última escolha e, caso seja
escolhido, um acompanhamento rigoroso se faz necessário.
https://www.who.int/reproductivehealth/publications/family_planning/mec-wheel-5th/pt/ 32
Categoria 4: O método não deve ser usado.
O método apresenta um risco inaceitável
• Lactantes com menos de 6 semanas após o parto
• Idade maior ou igual a 35 anos e fumante (15 ou maiscigarros/dia)
• Hipertensão arterial
• 160 - 179+/100 - 109+
• com doença vascular
• Doença tromboembólica em atividade no momento ou nopassado
• Cirurgia de grande porte com imobilização prolongada
• Cardiopatia isquêmica
• Antecedente de acidente vascular cerebral (AVC) (c)
• Doença cardíaca valvular complicada (hipertensão pulmonar, fibrilação atrial, história de endocardite
bacteriana) (d)
• Enxaqueca com sintomas neurológicos focais (e)
• Enxaqueca sem sintomas neurológicos focais e idade maior ou igual a 35 anos (para continuação de uso)
• Câncer de mama atual (f)
• Cirrose hepática descompensada (g)
• Hepatite viral em atividade (g)
• Tumores de fígado malignos ou benignos (g)
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De progestogênio
Formulações:
Exluton ® 28 ativas
Linestrenol 0,5mg
Cerazette ®, Kelly ®,
Desogestrel Nactalli ®, 28 ativas
0,075mg Pérola ®
Efeitos colaterais
OMS 3: o método não deve ser usado, a menos que o profissional de saúde
julgue que a mulher pode usar o método com segurança. Os riscos possíveis e
comprovados superam os benefícios do método. Deve ser o método de última
escolha e, caso seja escolhido, um acompanhamento rigoroso se faz necessário.
OMS 4: o método não deve ser usado. O método apresenta um risco inaceitável.
https://www.who.int/reproductivehealth/publications/family_planning/mec-wheel-5th/pt/
Categoria 1: O método pode ser
usado sem restrições.
• Lactantes: > 6 semanas até 6 meses ou mais pós-parto • História de diabetes gestacional
• Não lactantes: < 21 dias ou 21 dias ou mais (a) • História familiar de doença tromboembólica (parentesco
de primeiro grau)
• Pós-aborto (primeiro ou segundo trimestre ou aborto
séptico) (b) • Cirurgia de grande porte sem imobilização prolongada
• Idade: desde a menarca até 45 anos ou mais • Cirurgia de pequeno porte sem imobilização
• Fumante (qualquer idade) • Varizes
• Hipertensão arterial: • Tromboflebite superficial
• PA controlada adequadamente onde não é possível • Doença cardíaca valvular complicada ou não
avaliar PA.
• Cefaléia leve ou grave
• PA sistólica 140-159 ou PA diastólica 90-99.
• Enxaqueca sem sintomas neurológicos focais e qualquer idade
• História de pré-eclâmpsia (para início de uso)
• Ectopia cervical
https://www.who.int/reproductivehealth/publications/family_planning/mec-wheel-5th/pt/
Categoria 1: O método pode
ser usado sem restrições.
https://www.who.int/reproductivehealth/publications/family_planning/mec-wheel-5th/pt/
Categoria 1: O método pode
ser usado sem restrições.
https://www.who.int/reproductivehealth/publications/family_planning/mec-wheel-5th/pt/
Categoria 2: O método pode ser usado. As vantagens geralmente superam riscos possíveis ou
comprovados. As condições da categoria 2 devem ser consideradas na escolha de um método.
Se a mulher escolhe esse método, um acompanhamento mais rigoroso pode sernecessário.
• Diabetes com mais de 20 anos de duração ou com • Sangramento vaginal inexplicado (antes da investigação) (a)
doença vascular (retinopatia, nefropatia, neuropatia) • Nódulo mamário sem diagnóstico (b)
• Doença cardíaca isquêmica atual ou no passado (para • Antecedente de colestase relacionada ao uso de
iniciar o uso) anticoncepcional oral combinado (c)
• História de AVC (para iniciar o uso) • Doença biliar sintomática ou assintomática
• Cirrose hepática leve (compensada)
https://www.who.int/reproductivehealth/publications/family_planning/mec-wheel-5th/pt/
Categoria 4: O método não deve ser usado.
O método apresenta um risco inaceitável.
https://www.who.int/reproductivehealth/publications/family_planning/mec-wheel-5th/pt/
Anticoncepcionais orais de emergência
✓ Náusea: alimentar-se logo após ingerir as pílulas. Antieméticos meia hora antes do uso e
depois a cada 4 - 6 horas.
✓ Vômitos: se vomitar dentro de duas horas após tomar as
pílulas ➔ tomar nova dose.
✓ A próxima menstruação pode começar um pouco antes ou depois da data esperada ➔
sem significado.
✓ Menstruação escassa, menstruação ausente dentro de quatro semanas ou menstruação
dolorosa ➔ retornar para avaliação clínica.
O uso frequente de anticoncepção de emergência pode representar risco para mulheres que apresentam
as condições classificadas como 2, 3 ou 4 para os métodos hormonais.
https://www.who.int/reproductivehealth/publications/family_planning/mec-wheel-5th/pt/
Critérios médicos de elegibilidade da OMS para Uso
de Anticoncepção de Emergência
• Categoria 2: O método pode ser usado. As vantagens geralmente superam riscos possíveis ou
comprovados. As condições da categoria 2 devem ser consideradas na escolha de um método. Se a
mulher escolhe esse método, um acompanhamento mais rigoroso pode ser necessário.
https://www.who.int/reproductivehealth/publications/family_planning/mec-wheel-5th/pt/
Quando interromper a
anticoncepção ou trocar o método
• http://www.anticoncepcao.org.br/html/manual/manual.htm
• https://www.who.int/reproductivehealth/publications/family_planning/mec-wheel-5th/pt/