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Pré - Teste

Cirurgia – Trauma II – Trauma Abdominal 2

Dr. Henrique Simonsen Lunardelli

1. Uma paciente de 41 anos, do sexo feminino, vítima de


espancamento, dá entrada em pronto-socorro do Hospital das
Clínicas. Já chegou entubada no local devido a rebaixamento do
nível de consciência. Avaliação inicial da paciente: via aérea
definitiva com colar cervical. Semiologia pulmonar normal;
estável hemodinamicamente; Glasgow 3T, pupilas isocóricas e
fotorreagentes. Sem alterações nos demais parâmetros. FAST-
USG positivo para líquidos. Hb = 10 g/dL, Ht = 30%. É encaminhada
para tomografia computadorizada que não apresenta evidência
de trauma em fígado e baço, conforme imagem a seguir. esse
caso, qual a conduta mais indicada?

A) Encaminhar o paciente para UTI e solicitar endoscopia digestiva


para descartar lesão gástrica.

B) Realizar tratamento operatório (videolaparoscopia ou laparotomia


exploradora).

C) Paracentese diagnóstica.

D) Indicar arteriografia.

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Trauma II – Trauma Abdominal 2 Cirurgia

2. Homem 21a, vítima de evento automobilístico é encaminhado


ao centro de referência por trauma abdominal contuso. Na
admissão: PA = 115 x 80 mmHg; FC = 86 bpm; FR = 18 irpm;
oximetria de pulso = 100% em máscara 12 L/min. Neurológico:
escala de Coma de Glasgow de 15, com pupilas isofotorreagentes.
Tórax: murmúrio presente bilateralmente e simétrico, na palpação
presença de crepitação e dor nas últimas costelas à direita.
Abdome: escoriações e dor em hipocôndrio direito, sem
descompressão brusca dolorosa. Exames laboratoriais da
admissão: hemoglobina= 12,7 g/dl; hematócrito = 39%; RNI = 1,13 e
R = 1,05. Tomografia computadorizada abaixo: Foi submetido ao
tratamento não operatório em unidade de terapia intensiva; e no
terceiro dia: PA = 111 x 78 mmHg; FC = 88 bpm; FR = 16 irpm;
oximetria de pulso = 100% em ar ambiente; RNI = 1,4; R = 1,2;
hemoglobina = 8,5 g/dl e hematócrito = 25%. A conduta é:

A) Transfundir concentrado de hemácias.

B) Manter tratamento não operatório.

C) Repetir tomografia sem contraste.

D) Laparotomia exploradora.

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Trauma II – Trauma Abdominal 2 Cirurgia

3. Um paciente de vinte anos de idade, sem comorbidades, foi


levado ao pronto-socorro após queda de bicicleta. À admissão,
apresentava-se com a via aérea pérvia, eupneico, com expansão
torácica preservada bilateralmente, ausculta pulmonar normal,
sem alterações hemodinâmicas e com 15 pontos na escala de
coma de Glasgow. Foi submetido a uma tomografia
computadorizada de abdome com contraste endovenoso, que
evidenciou uma grande laceração esplênica, levando à
desvascularização de cerca de 50% da víscera, sem
extravasamento de contraste na fase arterial e com moderada
quantidade de líquido livre na cavidade abdominal. O paciente
continuava normal do ponto de vista hemodinâmico e não
apresentava sinais de peritonite. Com base nesse caso hipotético,
assinale a alternativa que apresenta a melhor conduta.

a) Esse paciente não é candidato a tratamento não operatório da


lesão esplênica, devendo ser indicada prontamente a
esplenectomia.

b) Esse paciente é candidato a tratamento não operatório da lesão


esplênica e a arteriografia só deve ser solicitada se houver piora do
status hemodinâmico.

c) Esse paciente é candidato a tratamento não operatório da lesão


esplênica e a arteriografia não deve ser solicitada, uma vez que não
há extravasamento de contraste na fase arterial.

d) A indicação de tratamento não operatório nesse paciente depende


dos achados da arteriografia.

e) A arteriografia com embolização da artéria esplênica deve ser


indicada mesmo se sabendo que a esplenectomia é mandatória,
pois o primeiro procedimento reduz muito o sangramento
intraoperatório.

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Trauma II – Trauma Abdominal 2 Cirurgia

4. Um paciente em choque hipovolêmico por trauma abdominal


contuso por colisão automobilística frontal com uso de cinto de
segurança é submetido a laparotomia exploradora. Durante a
cirurgia, o cirurgião realiza uma esplenectomia por ruptura do
baço e resolve explorar um hematoma na raiz do mesentério. Ao
abrir a retrocavidade dos epíplons, observa uma secção parcial do
parênquima pancreático à esquerda dos vasos mesentéricos
superiores, de cerca de 0,5 cm de profundidade e extensão, sem
exposição do ducto pancreático principal. Que medida o cirurgião
deve tomar em relação à lesão pancreática?

A) Anastomose pancreato-jejunal látero-lateral.

B) Ressecção distal do pâncreas + sutura do coto proximal.

C) Debridamento + drenagem externa com dreno de sucção.

D) Secção pancreática com stappler + anastomose pancreato-jejunal


do segmento distal.

5. Paciente vítima de ferimento por único projétil de arma de fogo


no flanco esquerdo foi submetida à exploração cirúrgica. Durante
a laparotomia, para ter acesso ao retroperitônio, foi realizada uma
manobra cirúrgica caracterizada pela mobilização visceral medial
esquerda, a qual proporciona melhor acesso ao hilo renal e vasos
suprarrenais. Qual é o nome da manobra citada?

A) Kocher.

B) Cattel-Braasch.

C) Birulei.

D) Mattox.

E) Kocher-Braasch

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Trauma II – Trauma Abdominal 2 Cirurgia

Gabarito

1. B
2. B
3. D
4. C
5. D

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