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PROVAS BAGAGEM TÉCNICA CIRÚRGICA 5.

A principal hipótese diagnóstica desse caso em tela é


1. Em relação ao pneumoperitônio, responda na sequên- de?
cia: por que devemos utilizar CO2 e não ar e que compli- a. Síndrome de Marfan
cação pode contraindicar a realização de pneumoperitô- b. Síndrome da veia cava superior
nio em paciente com instabilidade hemodinâmica? c. Pericardite inflamatória aguda
a. Evitar contaminação pelo ar e hipercapnia. d. Infarto do miocárdio (parede anterior do VE)
b. Evitar embolia gasosa e choque por diminuição e. Tamponamento cardíaco
de retorno venoso. 6. Geralmente o diagnóstico da questão anterior gera um
c. Evitar disseminação da infecção e hipercapnia. choque hemodinâmico do tipo:
d. Evitar contaminação pelo ar e pela possibilidade a. Hipovolêmico
de choque por acidente de punção. b. Cardiogênico
e. Evitar embolia gasosa e hipercapnia. c. Distributivo
2. São materiais e/ou instrumento utilizados para he- d. Séptico
mostasia na cirurgia videolaparoscópica, exceto? e. Obstrutivo
a. Clipes de titânio 7. Em paciente que esteja apresentando processo infec-
b. Eletrocautério bipolar cioso sistêmico, para que a ocorrência de choque séptico
c. Ultracision seja confirmada, o paciente necessita apresentar:
d. Ligasure a. Frequência cardíaca acima de 90 bpm
e. Pinça hemostática de Kelly b. Hemograma com leucocitose (acima de
3. São formas de realizar o acesso à cavidade abdominal 12.000/mL)
para a realização de pneumoperitônio, exceto: c. Glicemia acima de 200 mg/dL
a. Punção direta com trocater d. Perfusão periférica inadequada
b. Acesso aberto com uso de trocater de Hasson e. Edema significativo com balanço hídrico posi-
c. Punção com agulha de Verres tivo
d. Punção direta com trocater dirigido por ima- 8. Choque circulatório é definido como uma condição clí-
gem nica na qual 0 sistema circulatório não é capaz de forne-
4. A respeito da antibioticoterapia profilática recomen- cer oxigênio aos tecidos. Do ponto de vista fisiopatoló-
dada ao paciente que deve ser submetido a procedi- gico, o choque séptico é classificado como do tipo:
mento cirúrgico, assina a opção correta: a. Cardiogênico
a. Sua aplicação deve ser realizada, no mínimo, b. Hipovolêmico
pelo período de 48h após a operação. c. Obstrutivo
b. A provisão de cobertura para microbiota polimi- d. Hipoxêmico
crobiana é necessária, independente do local e. Distributivo
de operação. 9. Sobre pré-operatório imediato, é correto afirmar:
c. É necessário o provimento de níveis antibióticos a. A tricotomia deve ser feita sempre 48h antes do
adequados durante o período operatório. procedimento.
d. O procedimento de aplicação deve ser iniciado b. Não se deve beber líquidos antes do ato cirúr-
por via parenteral e depois modificado para via gico, inclusive deve-se suspender todas as me-
oral. dicações via oral em uso.
e. A antibioticoterapia profilática não é recomen- c. Deve ser realizado cateterismo vesical em todos
dada para operações com índices esperados de os pacientes.
infecção de sítio cirúrgico inferiores a 10%. d. Jejum para a cirurgia deve ser realizado apenas
TEXTO PARA AS QUESTÕES 5 E 6: em procedimento em trato digestivo.
Um paciente, com 22 anos de idade, vítima de acidente e. Antibioticoprofilaxia deve ser realizada, por
automobilístico foi atendido pelo SAMU com trauma- exemplo, em cirurgias potencialmente contami-
tismo torácico fechado. Durante o exame clínico cardio- nadas.
vascular, foi constatada importante hipotensão arterial, 10. Sobre o risco cirúrgico, pode-se afirmar que:
além de taquicardia, aumento da pressão venosa central a. O risco de Goldman é considerado ultrapassado
(turgência jugular), hipofonese de bulhas cardíacas e pul- e pouco fidedigno.
sos paradoxais.
b. O risco ASA é rápido e prático e pode ser usado b. Tamponamento cardíaco
sempre. c. Arritmia cardíaca
c. Todos os pacientes devem ter eletrocardio- d. Pneumotórax
grama pré-operatório devido às muitas altera- e. Trombose de veia jugular
ções cardiológicas preexistentes e não diagnos- 16. Paciente politraumatizado é trazido pelo resgate e o
ticadas. pessoal do pré-hospitalar informou que o mesmo está
d. O exame físico não faz parte do risco cirúrgico consciente, sudoreico, pulso de 130 bpm e PA de 90x60
pré-operatório. mmHg. Baseado apenas nessas informações qual o per-
e. Nenhuma das anteriores. centual de sangue que esse paciente perdeu?
11. Sobre as vantagens das incisões longitudinais abdo- a. 40% - Choque grau IV
minais, está INCORRETO: b. 35% - Choque grau III
a. Pode ser ampliada. c. 5% - Choque grau I
b. Secção muscular pequena, sendo apenas do d. 25% - Choque grau II
músculo reto do abdome. 17. Constitui-se em um efeito adverso do gás CO2 usado
c. Acesso a toda a cavidade abdominal. nas videolaparoscopias:
d. Não necessita muita hemostasia. a. Inerte
e. Adequada para exploração. b. Difusível
12. Qual dessas cirurgias abdominais podem ser realiza- c. Tóxico em pequenas doses
das com uma incisão longitudinal paramediana infraum- d. Inodoro
bilical esquerda? e. Inflamável
a. Apendicectomia 18. São complicações do pneumoperitôneo, EXCETO:
b. Esplenectomia a. Atelectasia pulmonar
c. Histerectomia b. Irritação do nervo frênico
d. Colectomia segmentar de sigmoide c. Hipercapnia
e. Colectomia segmentar de cólon ascendente d. Aumento do retorno venoso
13. Uma colecistectomia pode ser realizada com todas as e. Depressão miocárdica
incisões abdominais, exceto: 19. Paciente de 26 anos, com quadro de dor de início em
a. Longitudinal mediana supraumbilical epigástrio há 12 horas, de leve intensidade, referida
b. Davis como um desconforto, relata que a dor se irradiou para
c. Kocher a fossa ilíaca direita (FID), agora de moderada intensi-
d. Transversa supraumbilical direita dade, associada a hiporexia. Ao exame físico observa-se
e. Longitudinal paramediana supraumbilical di- dor à palpação profunda com descompressão brusca do-
reita lorosa em FID, sinal de Rovsing positivo. Hipótese diag-
14. Sobre a colostomia, é correto afirmar: nóstica, técnica anestésica, incisão cirúrgica mais ade-
a. É um estoma alimentar. quada ao caso:
b. É realizada do lado direito do abdome. R: Apendicite aguda, lidocaína 2% subcutânea, incisão de
c. Pode ser temporária por doença benigna. McBurney
d. Sempre é definitiva em doença maligna. 20. Paciente de 35 anos deu entrada no PAM-Emergên-
e. Em doenças malignas, ela é realizada do tipo cia referindo acidente por arma de fogo há 2h em região
terminal. abdominal. Exame físico FC= 180 bpm, FR= 20 irpm e PA=
15. Paciente de 60 anos, internado devido à pancreatite inaudível. A hipótese do médico assistente fora choque
necro- hemorrágica grave, necessitando de acesso ve- hipovolêmico grave. Paciente precisa de um acesso ve-
noso central para realização de nutrição parenteral total. noso urgente. Qual é o melhor procedimento a ser exe-
Optou-se pela punção de veia subclávia direita. O proce- cutado?
dimento transcorreu com dificuldade moderada. Após a. Punção de veia subclávia direita
três horas, o paciente iniciou quadro de dispneia, dimi- b. Punção de veia jugular interna esquerda
nuição do MV globalmente à direita e à percussão hiper- c. Dissecção de veia safena
timpanismo. Com esse quadro podemos suspeitar de d. Dissecção de veia axilar esquerda
qual complicação relacionada à passagem do cateter? e. Todos os procedimentos citados
a. Hemotórax
21. O residente da Clínica médica solicitou um acesso ve- d. Fibroplasia e cicatrização por segunda intenção
noso central para um paciente internado no CTI. O paci- e. Inflamação, remodelação e cicatrização por se-
ente em questão tem história de cirrose hepática e foi gunda intenção
internado por apresentar sangramento agudo de varizes f. N.D.A.
de esôfago. A situação da hemorragia já foi controlada, 26. Sobre os fatores que influenciam a cicatrização, assi-
mas o paciente tem ascite volumosa que está acarre- nale a alternativa correta:
tando desconforto respiratório e febre. Ao verificar os a. A desnutrição altera a cicatrização somente
exames laboratoriais, o cirurgião constatou que o refe- pela hipoalbunemia.
rido paciente apresenta Hb: 9,5, Ht: 28, Albumina: 1,8 e b. O zinco é um cofator em reações enzimáticas e
TAP: 60%. Diante desse quadro, qual a técnica adequada tem pouca influência na cicatrização.
para se obter um acesso venoso central? c. A infecção da ferida provoca prolongamento da
22. Assinale verdadeiro ou falso: fase fibroplasica, levando à formação de que-
a. A punção abdominal é chamada de pericardio- loide.
centese e é indicada nas suspeitas da presença d. Os corticoides alteram a inflamação por inibi-
de sangue na cavidade peritoneal. Verdadeiro rem a fase inflamatória, epitelização e a síntese
b. A agulha de V. Silvermann é utilizada para bióp- de colágeno.
sia de pleura. Falso 27. Assinale alternativa que apresenta a correta correla-
c. O dreno de Penrose é um dreno laminar e drena ção do tipo de ferida de pele com a gente agressor:
por gravitação. a. Lacerante – causada por força de impacto com
d. Pode-se considerar complicação imediata da fe- desvitalização tecidual.
rida operatória as eventrações. Falso b. Perfurante – causada por agente contundente
23. A área cirúrgica pode ser distribuída da seguinte perfurante.
forma: c. Abrasiva – causada por instrumento cortante
a. Incisional superficial, incisional média, incisional tangencial à pele.
profunda. d. Corto-contusa – causada por trauma com lesão
b. Incisional superficial, incisional profunda e cavi- regular bem definida pelo agente agressor.
dade. 28. Responda:
c. Incisional, tecido mole profundo e cavidade a. Quais são os fatores intrínsecos (ligados ao pa-
d. Incisional superficial, tecido mole profundo e ciente) que interferem na cicatrização?
cavidade R: Nutrição, perfusão tecidual, doenças sistêmicas e
24. L.S.J., 12 anos, foi atendido no PAM do HU, com his- idade.
tória de há três dias dor abdominal inicialmente difusa e b. Quais são os fatores responsáveis pela deficiên-
que se localizou em fossa ilíaca direita, com febre de cia cicatricial nos pacientes idosos?
38,5°C e três episódios de vômitos. Ao exame, apresen- R: Pode ocorrer um maior prolongamento da fase infla-
tava sinais de irritação peritoneal. Foi indicado cirurgia, matória e o acúmulo e a qualidade do colágeno são defi-
onde foi detectado apendicite aguda com apêndice hipe- cientes.
remiado, edemaciado e recoberto por fibrina. Não havia c. Quais são os fatores nutricionais que interferem
perfuração ou pus na cavidade. Foi feita a apendicecto- negativamente na síntese do colágeno?
mia com invaginação do coto apendicular. Esse procedi- R: Deficiência em zinco. Relacionados à síntese e remo-
mento pode ser considerado: delamento do colágeno e proliferação de células epiteli-
a. Limpa ais.
b. Limpa contaminada d. Justifique a influência do diabetes mellitus na ci-
c. Contaminada catrização.
d. Suja R: Espessamento da membrana basal dos capilares, difi-
25. Assinale, dentre as alternativas abaixo, a que melhor cultando a microcirculação, e aumento na degradação
apresenta sequência cronológica correta das fases da ci- do colágeno.
catrização de uma ferida cutânea: 29. Responda as questões abaixo:
a. Fibroplasia, maturação e epitelização a. Descreva as fases da cicatrização:
b. Inflamatória, fibroplasia e inflamação R: Fase inflamatória: pode durar de 0 a 5 dias após o
c. Remodelação, inflamatória epitelização trauma. Vaso constrição (hemostasia), agregação de
plaquetas, depósito de fibrinas e coagulação, migração 31. Fechamento primário retardado, em vez de sutura
de leucócitos e ativação celular, são os principais even- imediata de uma ferida contaminada, resulta mais fre-
tos. quentemente em:
Fase Proliferativa: Repitelização, migração de fibroblas- a. Enfraquecimento da ferida.
tos, formação de tecido de granulação, angiogênese, sín- b. Decréscimo da angiogênese.
tese proteica, e contração da ferida. c. Deiscência da ferida.
Fase de maturação e remodelação: d. Diminuição da infecção da ferida.
b. Descreva as particularidades da cicatrização ós- e. Cicatriz defeituosa.
sea: 32. Verdadeiro ou Falso:
R: a. O dreno de Penrose promove drenagem lami-
30. Paciente do sexo feminino, 8 anos deu entrada no nar passiva e quando conectado à sucção pode
pronto socorro com história de há uma semana ter inici- tornar seu efeito ativo.
ado com dor abdominal, vômitos de caráter alimentar b. A drenagem da cavidade pleural para ar é sem-
inicialmente e febre. Procurou a UBS, onde foi prescrito pre em sistema fechado em selo d`água e
antitérmico e liberada. com a persistência dos sintomas quando houver líquido o sistema é aberto.
e o aparecimento de alguns episódios de diarreia, voltou c. A obesidade e o diabetes são fatores relaciona-
à UBS, e dessa vez foi acrescentado à receita, cloranfeni- dos à incidência de infecção e não podem ser
col, que é um antibiótico de largo espectro e antieméti- controlados pela equipe cirúrgica. Me justifi-
cos (para vômitos). A criança persistiu com dor abdomi- que depois. Falso
nal e vômitos, e agora evoluiu com parada de eliminação d. A CCIH (Comissão de Controle e Infecção Hospi-
de gases e fezes e distensão abdominal. Procurou nova- talar) exerce papel fundamental na prevenção
mente a UBS e foi encaminhada ao PS do HU. Foi solici- de infecções de ferida, é formada por equipe
tado hemograma, que apresentou leucocitose com des- multidisciplinar e deve contar com a participa-
vio a esquerda (bastonetose) e Raio-X de abdome que ção e apoio da equipe cirúrgica. Verdadeiro
evidenciava distensão acentuada de alças de delgado e 32. Nas suturas interrompidas os nós são atados e os fios
ausência de gás no reto. Foi indicado laparotomia explo- cortados após uma ou duas passagens através dos teci-
radora. No inventário da cavidade foi encontrado além dos, enquanto que nas suturas contínuas há um nó ini-
da distensão abdominal, apêndice íleo cecal na fossa ilí- cial, o fio não é cortado, estendendo-se do ponto de ori-
aca direita, com áreas de necrose e perfuração na sua gem após várias passagens pelos tecidos, onde o fio é
ponta. Havia também coleção purulenta com odor fé- cortado após o nó final. No entanto de acordo com a apa-
tido, em grande quantidade, em volta do apêndice, blo- rência de suas bordas, as suturas podem ser classificadas
queada por epíplon e alças de delgado. Foi feito apendi- em:
cectomia, lavada a cavidade com Solução fisiológica a. Aposição onde as bordas se encostam, no
0,9%. mesmo plano; eversão com maior contato das
a. Se você fosse o cirurgião, como seria sua posi- bordas, que se volta para fora, formando uma
ção com relação a utilização de dreno? Se op- crista evertida; inversão onde a borda das feri-
tasse pela drenagem, que tipo de dreno utiliza- das volta-se para o interior, causando uma inva-
ria? Ainda se optasse por drenar, o faria com ginação e sobreposição onde uma borda fica so-
que objetivo e como programaria a retirada? Se bre a outra.
optasse por não drenar, qual a razão dessa op- b. Interrompidas simples, contínua simples ou
ção e o que poderia esperar na evolução dessa chuleio com ou sem nó de roseta, contínua fes-
paciente? tonada, onde há uma boa coaptação dos bordos
R: da ferida e boa resistência à tensão.
b. Com relação à questão anterior, indique em c. A sutura é inserida perpendicularmente através
que zona do Centro Cirúrgico foi realizado o do tecido de um lado, passando através de igual
procedimento. Indique três materiais críticos e quantidade de tecido no lado oposto e o nó é
três não críticos que você acha que foram utili- amarrado. Os nós devem ser colocados fora da
zados na operação. linha de incisão.
R: d. Em casos em que a tensão é moderada e há
aposição deve-se prover uma combinação de
suturas de aposição com sutura de tensão. Faz c. Coloectomia
um movimento de espiral. d. Colpopexia
e. Sua principal indicação é quando a pele requer e. Colopexia
tensão moderada para aposição. 35. Durante um ato operatório houve a necessidade de
f. O componente longe atua como redutor de ten- se ligar o estômago com um segmento do intestino del-
são, ao passo que o perto faz aposição. gado. O médico realizou que procedimento?
g. A tração excessiva dos fios deve ser evitada, a. Gastroenteroplastia
para prevenir a inversão da incisão. A força de b. Enterólise
tensão obtida com esta sutura é maior do que a c. Gastroenterotomia
obtida com sutura interrompida simples. d. Gastroenteroanastomose
h. Nenhuma das alternativas anteriores está cor- e. Gastrorrafia
reta. 36. Na nomenclatura cirúrgica, qual o termo utilizado
33. Sobre os tipos de suturas, é correto afirmar: para “punção de uma cavidade por uma agulha, trocarte
a. A sutura intradérmica ou subcutânea são colo- ou cânula ou por outro instrumento oco?
cadas sob a derme no tecido subcutâneo. As su- a. Perfuração
turas intradérmicas e subcutâneas são usadas b. Perfusão
mais freqüentemente na forma contínua e se c. Paracentese
inicia escondendo o nó no interior dos tecidos, d. Pexia
seguindo em formato de zig-zag, com a agulha e. N.D.A.
colocada perpendicularmente à incisão, porém, 37. Quanto às alternativas:
avançando paralela à incisão. I – A máscara deve ser bem adaptada ao nariz e à face.
b. As suturas de tensão são usadas quando existe II – A máscara deve ser feita de tecido poroso e espesso.
muita tensão na linha de sutura e for necessária III – Se o cirurgião permanecer várias horas no centro ci-
alguma força para o fechamento da ferida. Infe- rúrgico, a máscara deve ser trocada em intervalos.
lizmente isso resulta em isquemia local, corte a. I errada
das bordas e deiscência das feridas. Nesses ca- b. II errada
sos, o uso de suturas de tensão é altamente be- c. I e II erradas
néfico e devem ser colocadas longe das bordas
d. I correta
da pele, de maneira a não comprometer o su-
e. Todas corretas
primento sanguíneo. As bordas da pele são su-
38. É correto:
turadas por meio de pontos interrompidos sim-
ples e como suporte adicional a estas suturas de a. Antes de entrar na zona limpa do centro ci-
tensão, podem ser usados botões, tubos de rúrgico, todos necessitam trocar suas ves-
borracha, plástico ou silicone colocados nas su- tes de rua por calças e blusas adequadas e
turas antes dos nós. revestir seus calçados com sapatilhas de te-
c. A sutura de Donatti ou “U” vertical promove cido grosso.
bom suporte aos tecidos, com mínima redução b. As luvas são fornecidas aos pares, acondici-
do suprimento sanguíneo. onadas em envelope duplo.
d. A sutura interrompida simples é a mais usada
c. O calçamento das luvas é grandemente fa-
de todas as suturas e a mais versátil. Quando
cilitado se as luvas e as mãos estiverem
colocada de maneira apropriada, mantém uma
bem secas.
boa aposição, tem ação independente das ou-
tras na linha de sutura e permite mobilidade te- d. Todas estão corretas.
cidual entre as suturas. e. Todas estão erradas.
e. Todas as alternativas anteriores estão corretas. 39. Paciente de 45 anos de idade, hipertensa con-
34. Se ligarmos um segmento do intestino grosso a pa- trolada com medicação, com programação para ser
rede abdominal do paciente, deixando uma abertura na submetida a videocolecistectomia. De acordo com
mesma, o procedimento realizado será uma: os critérios de ASA, pode-se caracterizar o caso
a. Colpoectomia como:
b. Colostomia
a. ASA I
b. ASA II e. Realizada por meio de instrumento perfu-
c. ASA III rante com a finalidade de drenar coleções
d. ASA IV líquidas das cavidades.
e. ASA V f. Bordas nitidas, hemostasia e síntese.
40. Qual a melhor forma de avaliação do risco de 45. Descreva o conceito de hemostasia, assim como
sangramento no pré-operatório de cirurgia eletiva? os tipos de hemostasia exemplificando.
R: Conjunto de manobras destinadas a prevenir ou
a. TAP (tempo de ativação da protrombina)
coibir hemorragias.
b. Coagulograma completo
Hemostasia temporária: quando o fluxo sanguíneo
c. História clínica
é reduzido ou suprimido temporariamente, pode
d. Contagem de plaquetas
ser executada no campo operatório ou distante
e. TS (tempo de sangramento) deste.
41. Em um paciente cirúrgico, o nível de glicemia • Preventiva: realizada antecipadamente a
acima do qual pode ocorrer comprometimento da uma possível ocorrência de sangramento,
função imune, com possibilidade aumentada de ou seja, a montante (antes) e a jusante (de-
complicações pós-operatórias é, em mg/dl, de: pois) da secção vascular. Pinçamento.
a. 100 • Corretiva: feita quando o sangramento já
b. 126 está instalado. Oclusão endovascular.
c. 140 A hemostasia definitiva: obliteração permanente do
d. 250 lúmen vascular. Cauterização com bisturi elétrico.
e. 320 46. O termo “rafia” significa:
42. O objetivo da antibioticoprofilaxia cirúrgica é a. Ligação
evitar: b. Sutura
a. Infecção da ferida operatória c. Abertura
b. Pneumonia pós-operatória d. Corte
c. Tromboembolismo arterial e. Fixação
d. Infecção à distância do sítio operatório 47. O chamado ponto de McBurney é considerado:
43. É necessário para uma boa síntese: a. Um sinônimo
a. Antissepsia local, bordas nítidas, hemosta- b. Uma terminologia híbrida
sia e sutura. c. Um termo em desuso
b. Antissepsia local, bordas nítidas, hemosta- d. Um epônimo
sia, coaptação sem compressão de tecidos, e. N.D.A.
ausência de corpos estranhos, ausência de 48. Quando se usa o termo nefropexia, queremos
espaço morto, emprego de fios apropria- dizer que houve:
dos. a. Uma moldagem do rim após uma cirurgia.
c. A é a única correta. b. Corte de parte do ureter.
d. N.D.A. c. Uma fixação do rim.
44. Diérese é: d. Um esmagamento de todo aparelho uriná-
a. Manobra cirúrgica destinada a criar uma via rio após trauma.
de acesso, através dos tecidos e. Retirada do rim após uma necrose.
b. Manobra destinada a evitar ou estancar he-
morragia.
c. Aproximação correta dos tecidos, visando
apressar a cicatrização.
d. Realizada por meio de serra, especialmente
em cirurgia óssea.

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