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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA  Emergência técnica  situação de saúde do

paciente, expressa por sinais e sintomas, que


16/08/23
apresenta risco de vida, necessitando de
 Urgência: necessidade de agir com rapidez, cuidar tratamento imediato
sem espera  Emergência do paciente  situação de saúde
 Tipos: urgência subjetiva e objetiva percebida pelo paciente como necessitando de
 Urgência subjetiva se baseia na ótica de uma tratamento imediato, mas que, após avaliação
vítima e do público (dor aguda, hemorragia externa técnica, não se configura como tal, podendo
ou desamparo), sem que esses fenômenos receber atendimento ambulatorial a curto ou
coloquem necessariamente em perigo a vida ou a médio prazo
saúde de uma pessoa. Sem as noções de primeiros  Culpa: não teve intenção de dar causa ao efeito
socorros, o público não sabe apreciar e controlar (por negligência, imprudência ou imperícia)
de maneira correta uma situação nem fazer um  Dolo: teve intenção de dar causa ao efeito
diagnóstico sumário antes de chamar com
precipitação a ajuda médica urgente  Primeiros socorros em situação de emergência do
 Urgência objetiva  pode ser apreciada cotidiano:
corretamente pelos socorristas, os auxiliares de  1- Cortes profundos: (podem atingir veias e artérias
ajuda médica urgente e os médicos. Todos são mais nobres, mais profundas)  sangramento
capacitados para intervir no local e resolver com importante: tem que fazer tamponamento com
meios simples a situação de urgência dita curativos compressivos, tem que identificar lesões
subjetiva, por exemplo, com analgésicos, curativos em estruturas de nervos, lesões de tendões 
e reconforto. Na urgência objetiva usam dos meios reconhecer profundidade do corte, sangramento
da ajuda médica urgente para descartar uma excessivo  avaliar segmento distal à lesão
ameaça de morte imediata ou de lesão grave (perfusão lesão arterial/ sensibilidade e
 Classificação das urgências médicas: dormência lesão nervos/ motricidade)
 A  extrema urgência: o tratamento é imperativo  Anestesiar a ferida e explorar a ferida, limpar ferida
no espaço de segundos ou minutos para (fragmentos de vidros, sujeira)  podem gerar
restabelecer as funções vitais respiratórias, complicações
circulatórias ou cerebrais. São os gestos que salvam  2- Dedo preso em portas: geralmente em crianças
a vida intervenção imediata no local (obstrução (lesão óssea, fazer raio-x/ ferida mais distal:
vias aéreas)  VAI EVOLUIR circulação é terminal maior chance de necrose)
 B  primeira urgência: o tratamento é indicado  Trauma ungueal: arrancamento da unha (fazer
em uma ou algumas horas. Prioridade de assepsia, voltar unha para o lugar e dar pontos de
transporte no caso de vários feridos ancoragem serve de modelo para a unha
 C  segunda urgência e seguintes: o tratamento e subsequente crescer normal)
o transporte são admissíveis em um prazo  3- Queimaduras térmicas e químicas: proteger a
prolongado (ferimentos menores) ferida (1° grau fica vermelha/ 2° grau produz
 Emergência: processo com risco iminente de vida, bolhas/ 3° grau pele fica em forma de
diagnosticado e tratamento nas primeiras horas pergaminho)
após sua constatação  PACIENTE JÁ ESTÁ NO  Taxa de mortalidade com mais de 60% da
PROCESSO, JÁ ESTÁ EVOLUÍDO superfície corporal quase 100% de mortalidade
 Parada cardiorrespiratória  Química: identificar os agentes (1° lavar com água
 Exige que o tratamento seja imediato diante da corrente em abundância)
necessidade de manter funções vitais e evitar  4- Choque elétrico: queimadura por choque
incapacidade ou complicações graves. Representa elétrico é muito complexo, tem ponto de entrada e
situações como choque, parada cardíaca e saída
respiratória, hemorragia, traumatismo crânio-  Maior risco: induzir fibrilação ventricular
encefálico  Pode causar amputação de membros
 EXTREMA URGÊNCIA PODE EVOLUIR PARA  5-Torções: (colocar gelo, diminui edemas, quanto
EMERGÊNCIA mais edemacia mais demora para melhorar) e
 EXTREMA URGÊNCIA VAI PARAR, EMERGÊNCIA JÁ fraturas (imobilizar)
ESTÁ PARADO  Não colocar gelo em fraturas
 Classificação das emergências médicas:  Contusões: pancadas gelo
 6-Intoxicações: conhecer agente que intoxicou,
medicamentos  induzir vômitos para evitar
absorção
 Lavagem gástrica
 Antídotos, carvão ativado
 7-Desmaios e crises convulsivas: desmaios (deitar
paciente e levantar pernas circulação da região
periférica para central)
 Crises convulsivas: benzodiazepínicos,
anticonvulsivos ou antiepiléticos  Criança menor: profissional ajoelha à altura da
 Conter paciente para ele não machucar, proteger criança
cabeça, segurar, engasgo, aspiração
 Estágio Pós-comicial: edema cerebral após
convulsão, avaliar sonolência
 8-Engasgos: manobras de Heimlich
 9- Ataque cardíaco: dar AAS (melhora repercussão
do ataque) ou vasodilatador coronariano

 Manobra Heimlich:
 Mais engasgos: idoso, criança pequena, adultos
alcoolizados (perdem reflexos)
 Certificar de que a pessoa esteja realmente com
dificuldades para respirar:
 Paciente começa a ficar cianótico: falta de
oxigenação
 Inicie abraçando a pessoa pela cintura firmando os
punhos entre as costelas e o abdome (próximo ao
apêndice xifóide) transição abdome e tórax.
Puxe a pessoa para cima e em sua direção, rápida e
vigorosamente, quantas vezes forem necessárias.
 Fazer pressão intratorácica suficiente para expulsar
o elemento
 Bebê e criança de colo: deixar criança inclinada,
porque normalmente engasga com líquidos

 Vítima pesada e grande tem que deitar a vítima

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