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PHTLS: O XABCDE do

Trauma e Além.
O PHTLS aborda o XABCDE do trauma, desde a identificação do choque e do
trauma craniocefálico até os cuidados com os traumas vertebromedulares,
musculoesqueléticos e ambientais. Descubra também a importância da prevenção
de traumas, a "hora de ouro" e os eventos pós-hora de ouro.

by Hércules Breno
Prevenção de Traumas: A Importância da
Educação
Conscientização Ambientes Seguros Proteção Pessoal
Eduque a comunidade sobre Garanta que os locais de Promova o uso de
medidas de segurança e trabalho e residências estejam equipamentos de proteção
prevenção de acidentes. equipados com medidas de individual, como capacetes e
segurança apropriadas. cintos de segurança.
"Hora de ouro"

Garantir a segurança dos profissionais do atendimento pré-hospitalar


e do paciente;

Avaliar a situação e a necessidade de mais recursos;

Reconhecer a física do trauma causador da lesão;

Utilizar a avaliação primária para identificar condições potencialmente fatais;

Fornecer manejo adequado da via aérea enquanto mantém a coluna cervical


estável;
"Hora de ouro"

Oferecer suporte ventilatório e fornecer oxigênio para manter a SpO2


maior ou igual a 94%;

Controlar qualquer hemorragia externa significativa;

Fornecer terapia básica ao choque, incluindo a imobilização apropriada em lesões


musculoesqueléticas e a restauração e manutenção da temperatura corporal normal.

Manter a estabilização manual da coluna até que o paciente esteja imobilizado ou


até que esteja claro que a imobilização não é necessária;

Para pacientes graves,iniciar transporte para a instituição apropriada mais próxima


do local do trauma;
"Hora de ouro"

Iniciar a reposição de líquidos intravenosos aquecidos durante o


transporte até a unidade de destino;

Anamnese e avaliação secundária quando os problemas


potencialmente fatais já estão resolvidos;

Fornecer analgesia adequada;

Oferecer comunicação abrangente e acurada em relação ao paciente e às


circunstâncias da lesão;
Princípios e preferências do PHTLS.

1 Situação existente:tudo o que possa


atrapalhar o atendimento do paciente;

Condição do paciente : Sinais 2


vitais, causa do trauma,
condição médica antes do
acidente(utilização de
3 Base de conhecimento do
medicamentos ou drogas)
socorrista: Utilização de
protocolos e experiência
profissional
PROTOCOLOS LOCAIS; 4

5 Equipamentos disponíveis
Traumatismo: Conhecendo o XABCDE
Exposição Obstrução das Vias Aéreas

Identifique e trate as causas de exposição, Garanta uma via aérea desobstruída com
como sangramento grave e fraturas expostas. manobras como a inclinação da cabeça e a
elevação do queixo.

Choque Disfunção Respiratória

Reconheça e trate os sinais de choque, Avalie e trate problemas respiratórios que


mantendo uma perfusão adequada dos órgãos possam comprometer a oxigenação e
vitais. ventilação.

Emergência Circulatória Lesão no Sistema Nervoso

Gerencie efetivamente a emergência Identifique e trate lesões no sistema nervoso,


circulatória, tratando causas como hemorragia como trauma craniocefálico e traumas
e hipovolemia. vertebromedulares.

Traumas Musculoesqueléticos Traumas Ambientais

Avalie e trate lesões nos músculos e ossos Saiba como lidar com traumas causados por
para garantir uma recuperação adequada. condições ambientais, como queimaduras e
envenenamentos.
Eventos Pós-Hora de Ouro
1 Cuidados Intensivos 2 Reabilitação

Garanta a continuidade dos Forneça o suporte necessário


cuidados intensivos no para a recuperação física e
ambiente hospitalar ou de emocional do paciente.
atendimento de emergência.

3 Educação e Prevenção

Eduque o paciente e a comunidade sobre a prevenção de futuros traumas.


Seja um Especialista no Atendimento ao
Trauma

Equipe Especializada Veículos de Emergência Transporte Aéreo

Treine-se em capacidades Utilize veículos de emergência Explore opções de transporte


avançadas de atendimento ao equipados para fornecer aéreo para casos de trauma que
trauma para lidar com situações cuidados rápidos e eficientes. requerem alcance rápido.
desafiadoras.

Simulações e
Treinamentos

Aprimore suas habilidades por


meio de simulações e
treinamentos práticos em
cenários de trauma.
A Jornada do Trauma: De Emergências a
Recuperação

1 Socorro Imediato

Responda rapidamente a emergências,


fornecendo as primeiras intervenções
Estabilização 2 necessárias.
Estabilize o paciente, garantindo que as
funções vitais sejam preservadas.
3 Tratamento Intensivo

Forneça cuidados intensivos para tratar


ferimentos e condições de trauma
Recuperação 4 graves.
Facilite a recuperação física e
emocional do paciente por meio de
reabilitação adequada.
Impacto: Além dos Traumas Físicos
Impacto Emocional Impacto Social Impacto Econômico

Reconheça e trate o impacto Apoie a reintegração do Avalie o impacto financeiro


emocional que o trauma paciente à sociedade, do trauma e forneça
pode ter no paciente e em oferecendo suporte recursos para lidar com
seus entes queridos. psicossocial e recursos questões econômicas
adequados. relacionadas.
ATLS - AVALIAÇAO
E ATENDIMENTO
INICIAL

ALUNO: IGOR HENRIQUE

LASEM - AGES
AVALIAÇAO INICIAL

• Em 1976, o ortopedista americano James Styner e sua


família estiveram tragicamente envolvidos em um
acidente de avião no estado de Nebraska, EUA. Segundo

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ele, o atendimento médico que se seguiu foi fraco,
desorganizado e despreparado. Este acontecimento levou à
ideia do que seria o ATLS.
• Atendimento rápido, eficiente e organizado aos pacientes
vítimas de politrauma
1. PREPARAÇAO

2. TRIAGEM

3. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (ABCDES) COM REANIMAÇÃO


ELEMENTOS IMEDIATA DOS DOENTES COM LESÕES QUE
AMEACEM A VIDA
PARA UMA 4. MEDIDAS AUXILIARES À AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E À
BOA REANIMAÇÃO

5. CONSIDERAR A NECESSIDADE DE TRANSFERÊNCIA


AVALIAÇAO DO DOENTE

6. EXAME SECUNDÁRIO (DA CABEÇA AOS PÉS) E


HISTÓRIA DO DOENTE

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7. MEDIDAS AUXILIARES À AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA

8. REAVALIAÇÃO E MONITORAÇÃO CONTÍNUAS APÓS


A REANIMAÇÃO

9. CUIDADOS DEFINITIVOS
1. PREPARAÇAO

1.1: FASE PRÉ-HOSPITALAR


. Consonância com equipe que vai receber no hospital
. Informa ao hospital de referência, mesmo antes da

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equipe chegar ao local
. SOCORRISTAS: Enfatizam permeabilidade da Via
Aérea; Imobilizam e Transportam para local
apropriado.
1.2: FASE HOSPITALAR

. Passagem do caso liderado pelo chefe da ala do trauma


• Área de Reanimação disponível para receber os doentes traumatizados.
• Equipamentos próprios para a abordagem de Via Area (ex.: Laringoscópio) organizados e
testados.
• Solução Cristaloide aquecidas + Monitorização
• Protocolo para Solicitação Medica adicional
• Acordos de transferências
• EPI’s
Esquema de
DECISAO de
triagem da cena

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2. TRIAGEM

• É classificado: TIPO de tratamento e RECURSO disponíveis

• Analisa-se: GRAVIDADE, SOBREVIDA e RECURSOS

• MULTIPLAS VÍTIMAS: Quantidade de doentes e gravidade NÃO excedem capacidade de


atendimento.
• Atende primeiro quem tem risco iminente de morte.

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• VÍTIMAS EM MASSA: Quantidade de doentes e gravidade excedem a capacidade de atendimento.
• Atende primeiro quem tem maior risco de sobrevida, quem gasta menor tempo e menor recirso
3. AVALIAÇAO PRIMARIA E
REANIMAÇAO
• Atendimento se dá em uma SEQUENCIA LOGICA

• É RÁPIDA!

• Maior grau de ameaça à vida = Abordado primeiro

• Visa fazer a reanimação das funções vitais.

• É caracterizado pela sequência: ABCDE


• A: Via Aérea + Proteção da Coluna Cervical

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• B: Boa ventilação e respiração
• C: Circulação com controle da hemorragia
• D: Disfunção neurológica
• E: Exposição/ controle do ambiente
A - MANUTENÇAO DA VIA AEREA

• Abertura das Vias Aéreas


• Manobra de Chin Lift
• Manobra de Jaw Thrust

• Caso haja presença de obstrução, pode-se usar uma via aérea:


• Cânula de Guedel

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• IOT
B - BOA RESPIRAÇAO E
VENTILAÇAO

• Análise da TROCA GASOSA


• Ter atenção com o Exame Físico
• Atentar-se à:
• PNEMOTORAX (simples e hipertensiv)

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• HEMOTORAX
PNEUMOTORAX
HIPERTENSIVO

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C – CIRCULAÇAO COM COTROLE
HEMORRAGICO
• CONSIDERA-SE:
• Volume sanguíneo
• Nível de consciência
• Perfusão de pele
• Pulso

• Débito Cardíaco

• Sangramentos importantes
• Hemorragias importantes:
• Tórax, abdome, retroperitônio, pelve e ossos longos

• OBS.: Geralmente são identificados por exame físico ou de imagem.


D – DISFUNÇAO NEUROLOGICA
• Analisa-se:

• Nível de consciência
• Reação Pupilar
• Lateralidade
• Lesão Medular

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• OBS.: Lembrar da Escala de Glasgow, Intoxicação e/ou Lesão Direta ou
Baixa perfusão cerebral.
E – Exposição e Controle Ambiental

• Deve-se despir todo o paciente para a avaliação primaria total;


• Depois cobrir com MANTA TÉRMICA para evitar HIPOTERMIA.
• Quando for prescrever fluidos, lembrar de AQUECER

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4. MEDIDAS AUXILIARES NA
AVALIAÇAO PRIMARIA E REANIMAÇAO

• ECG contínuo
• Oximetria de pulso
• Monitoramento de CO2
• FR
• Gasometria Arterial

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• Sonda para análise de DC
• Exames radiológicos e estudos diagnósticos
5. CONSIDERE A NECESSIDADE DE
TRANSFERENCIA DO PACIENTE

• Já deve ser considerado pelo médico na AVALIAÇAO


INICIAL e na REANIMAÇAO.

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. OBS.: É importante não atrasar a transferência para realizar uma
avaliação diagnóstica aprofundada. Realiza-se somente exames que
auxiliem na reanimação, estabilizem e garantam a transferência segura
do doente
• CRIANÇAS
• . IDOSOS

POPULAÇOES • .GESTANTES

ESPECIAIS • ATLETAS

• Esses indivíduos apresentam respostas fisiológicas


que não seguem os padrões esperados e diferenças
anatômicas que requerem equipamentos ou
considerações especiais.

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6. AVALIAÇAO SECUNDÁRIA

• Inicia-se após Avaliação Primaria ter sido


completada e melhora das Funções Vitais.
• Mnemônico AMPLA

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• A: Alergias
• M: Medicamentos de uso habituais
• P: Passado médico e prenhez
• L: Líquidos e alimentos ingeridos
• A: Ambiente do trauma
7. MEDIDAS AUXILIARES A
AVALIAÇAO 2ª

• RX ADICIONAIS DA COLUNA
• TC CABEÇA, TÓRAX, ABD e COLUNA
• ARTERIOGRAFIA

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• USG
• OUTROS PROCEDIMENTOS DIAGNOSTICOS
8. REAVALIAÇAO

• O doente traumatizado deve ser reavaliado


constantemente para assegurar que fatos novos
não passem despercebidos e para identificar o

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agravamento de anormalidades já conhecidas.
9. TRATAMENTO DEFINITIVO

• OBS.: Sempre que as necessidades de


tratamento do doente excederem a capacidade da
instituição que o está atendendo, a transferência
deve ser considerada. Esta decisão requer

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avaliação detalhada das lesões do doente e
conhecimento das capacidades da instituição,
incluindo equipamentos, recursos e pessoal.
• OBS.: É importante a presença de um líder de
equipe, para fiscalização do MIST:

 M – Mecanismo e tempo da lesão

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 I – Lesões encontradas e suspeitas
 S – Sinais e sintomas
 T – Tratamento iniciado
TRÍADE LETAL DO TRAUMA

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