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Técnica cirúrgica – Anna Carolina Ribeiro

atls
Introdução o Remover corpo estranho

O protocolo ATLS estabelece conceitos para o Colocação de tubo oro ou


tratamento imediato do traumatizado e tem como nasofaringe
objetivos:
o Estabelecer via aérea definitiva
 Avaliar a condição do doente de forma
 3 - Manter coluna cervical neutra através
rápida e precisa
de mobilização manual
 Reanimar e estabilizar o doente segundo
prioridades  4 - Reinstalar imobilização cervical
 Determinar se as necessidades do doente
excedem os recursos da instituição ou
capacidade do profissional B – Respiração: Ventilação e oxigenação
 Providenciar transferência para centro
 1- Avaliação:
especializado
 Garantir que o doente receba melhor o Expor pescoço e tórax manter
tratamento possível e o nível de imobilização
atendimento não piore em nenhum o Frequência e movimentos
momento durante avaliação respiratórios
o Inspeção do pescoço e torax
A hora-ouro representa uma janela de o Percutir torax
oportunidade em que os profissionais podem o Ascultar
causar impacto positivo na morbimortalidade
 2- Tratamento – Administrar O2 em
desses pacientes.
concentrações elevadas
o Ventilar com dispositivos (válvula ou
balão)
Sequência o Descomprimir pneumotórax
hipertensivo
Essa é a sequência correta a ser seguida par o Ocluir pneumotórax aberto
avaliação do paciente politraumatizado: o Conectar monitor de CO2
 Preparação o Instalar oxímetro
 Triagem
 Avaliação primaria e reanimação
 Considerar avaliação de transferência C – Circulação
 Medidas auxiliares a avaliação secundária  1 - Avaliação - Identificação de fontes de
 Reavaliação hemorragia (interna e externa). avaliar
 Cuidados definitivos pulso/frequência/regularidade/pulso
paradoxal, cor da pele, avaliar nível
pressórico
 2 - Tratamento – Medidas de reanimação
ABCDE – Avaliação primária volêmica e de prevenção de hipotermia
A – Via aérea com controle de cervical

 1- Avaliação - Assegurar via aérea D – Disfunção neurológica: O exame neurol[ogico


permeável e diagnosticar rapidamente deve ser abreviado a 3 etapas:
obstrução
 Avaliar escala de coma de Glasgow
 2- Tratamento - Desobstruir via aérea e  Avaliar tamanho e resposta das pupilas
fazer elevação da mandíbula e mento (se  Avaliar sinais de lateralização e de lesão
não houver lesão de cervical. medular
Técnica cirúrgica – Anna Carolina Ribeiro

E – Exposição: Deve-se despir completamente o


doente, mas sempre prevenir hipotermia nesse
momento.

Medidas auxiliares
Outras medidas auxiliares na avaliação primária e
reanimação são:
 Gasometria
 Monitor de CO2 Conclusão
 Monitorização cardíaca
O manejo correto do paciente politraumatizado
 Instalação de cateteres e sondas gástricas
compreendendo os protocolos e seguindo todas as
o Levar em consideração as
etapas determinadas no ATLS permite a
contraindicações e monitorar débito
diminuição da morbidade e mortalidade desses
urinário
pacientes. A hora de ouro do atendimento é a
 Realização do FAST
meta a ser seguida.
 Exames radiológicos complementares

Avaliação secundária
Deve ser ampla e levar em consideração a
cinemática do trauma.
Reavaliar os seguintes seguimentos:

 Crânio e maxilo facial


 Coluna cervical e pescoço
 Tórax
 Abdômen
 Períneo reto e vagina
 Musculoesquelético
 Neurológico

Exames como tomografia, urografia excretora,


angiografia e etc podem ser bons auxiliares nessa
etapa.
Técnica cirúrgica – Anna Carolina Ribeiro

Nós cirúrgicos Faz-se compressão entre o anelar e o


dedo médio para segurar o fio posicionado
O que são? ali e solta a ponta que está sendo segurada
pela pinça formado pelos dedos polegar e
Entrelaçamentos das extremidades de um fio, indicador
formando uma alça para comprimir, ligar ou  Pega essa ponta por baixo e leva o nó até o
aproximar estruturas ou bordas de estruturas. final de forma delicada
Precisa ser rápido, fácil e evitar que o fio
entrelaçado se solte.
Para fazer o nó duplo, antes de solta a ponta do
O tipo de nó, treinamento do cirurgião, grau de lado que você fez o rolamento dos dedos solta a
tensão dos tecidos a serem suturados e a ponta do outro lado e possa por dentro do nó com
natureza do fio contribuem para o afrouxamento ela, aí segue como faz no simples.
do nó -> Melhorar técnica ou dar mais nós para
garantir segurança.

Nó básico
Constituição:

 1ª laçada (seminó): Contenção


 2ª laçada (seminó): Fixação – Impede que o
primeiro se afrouxe
 3ª laçada (seminó): Segurança
 4º e 5º quando necessário para maior
segurança
Cada laçada deve ser realizada em sentido
contrário da anterior, para aumentar o atrito e
evitar que o nó se afrouxe.
Nós com fios sintéticos monofilamentares (nylon,
propileno) tendem a se afrouxar, sendo necessário
fazer vários seminós.

Nó do cirurgião
É constituído por 1 nó duplo e, no mínimo, mais 2
seminós (seminó é o nó simples).
Como faz nó simples?

 Divide o barbante em 2 partes iguais


dobrando
 Cruza o barbante, mas não as mãos
 Polegar e indicador estão segurando o fio na
ponta como uma pinça; dedo médio e anelar
irão rolar sobre o fio em 1 dos lados.
 Dedo médio pega o fio do outro lado e
passa por trás do fio segurado pelo anelar

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