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🚨A abordagem inicial do paciente grave na sala de emergência deve ser iniciada pela avaliação da
RESPONSIVIDADE E PULSO do paciente:
➔ Não responde e não tem pulso: iniciar manobras de reanimação cardiopulmonar
➔ Responde ou tem pulso: MOV e ABCDE
PRIORIDADES NO ATENDIMENTO
1. Rebaixamento AGUDO do nível de consciência
a. Recomendado chamar algum familiar para perguntar se o paciente teve mudança do
comportamento habituado
2. Sinais vitais:
a. FR > 30 ou < 8 irpm OU uso de musculatura acessória
b. SatO2 <90% Obs.: o único paciente que não vamos preocupar com a sat < 90% é o com DPOC
c. FC > 100 ou < 50 bpm
d. PAS < 90 mmHg
e. TEC > 4,5 seg
3. Obstrução de vias aéreas
4. Precordialgia ou Dor torácica
5. Febre com suspeita de neutropenia
6. Intoxicações agudas
7. Hematêmese, enterorragia ou hemoptise
8. Vítimas de trauma
2º passo: MOV
- PA não invasiva
- Temperatura
- Cardioscopia
- Glicemia
- Oximetria pulso
ÉRICA LUANA - MED XI - UNIRV - 8ºP - URGÊNCIA CLÍNICA
- Acesso periférico
➔ Primeira escolha para paciente vítimas de trauma e/ou admitidos SatO2 < 85%: máscara facial
com reservatório ou máscara não reinalante (MNR) a 15 L/min
➔ Pacientes com SatO2 > 85% devem ter conduta individualizada:
3º passo:ABCDE
A: AIRWAY
- permeabilidade da via aérea
- capacidade de manter a permeabilidade
- como verificar: perguntar algo pro paciente, se ele responder sem dificuldade quer dizer que está pérvia
- em pacientes vítimas de queimaduras SEMPRE vai entubar, independente se está falando bem ou nao
ÉRICA LUANA - MED XI - UNIRV - 8ºP - URGÊNCIA CLÍNICA
B: BREATHING
➔ Pesquisar sinais e sintomas de insuficiência respiratória
Hipoxemia
- SatO2
Movimentos paradoxais da caixa torácica (podem indicar obstrução de vias aéreas ou
- PaO2 instabilidade da caixa torácica)
Ausculta anormal (sibilos, estertores etc. e lembrar que sibilos sugerem broncoespasmo)
➔ Insuficiência respiratória:
◆ Tipo 1: hipoxêmica (PaO2 ≤ 60 mmHg)
● Falência primeira na oxigenação
● A ventilação pode estar inicialmente preservada
● É decorrente de alteração na relação ventilação/perfusão (V/Q) – efeito shunt ou
espaço morto – ou na difusão dos gases pela membrana alveolocapilar.
● Gasometria arterial: hipoxemia deve estar presente, inicialmente, sem
hipercapnia. A PaCO2 pode estar baixa na tentativa, pois pode acontecer
hiperventilação na tentativa de compensar a hipoxemia.
◆ Tipo 2: hipercápnica (PaCO2 ≥ 45 mmHg):
● Pressão parcial de CO2 diretamente proporcional à sua produção (VCO2) e
inversamente proporcional à ventilação alveolar (eliminação de CO2).
● Ventilação alveolar dependente da ventilação minuto e da relação entre espaço
morto e volume corrente.
● Causas comuns de hipercapnia: aumento do espaço morto e redução da
ventilação minuto
○ Obs.: o aumento da produção de CO2 raramente resulta em hipercapnia
importante devido aos mecanismos de compensação
D: DISABILITY (neurológico)
- Alteração do nível de consciência
- Escalas
- Avaliação pupilar
- Padrão respiratório
- Avaliação de pares cranianos
3. Estimule: Caso o paciente não aja espontaneamente nos tópicos da escala, é preciso
estimular uma resposta. Aborde o paciente na ordem abaixo:
- Estímulo sonoro: Peça (em tom de voz normal ou em voz alta) para que o paciente
realize a ação desejada.
- Estímulo físico: Aplique pressão na extremidade dos dedos, trapézio ou incisura
supraorbitária.
4 . Pontue e some: Os estímulos que obtiveram a melhor resposta do paciente devem ser
marcados em cada um dos três tópicos da escala.
➔ Behavioral Pain Scale: avalia a dor dos pacientes incapazes de se comunicar (ex.:
intubados)
➔ Resposta motora
◆ Observação de movimentação espontânea do paciente.
◆ Observação dos movimentos apresentados pelo paciente ao estímulo doloroso (leito
ungueal, região supraorbitária e esterno, por exemplo).
◆ Pesquisa de reflexos com atenção à sua presença, simetria e se existem sinais patológicos
como o sinal de Babinski.
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➔ Padrão respiratório
◆ Respiração de Cheyne-Stokes: pode ocorrer
em muitas patologias, como insuficiência
cardíaca, e não costuma ser útil no diagnóstico
diferencial da etiologia de estados de coma.
◆ Respiração atáxica (respiração de Biot): padrão
anormal de respiração caracterizada por
grupos de inspirações seguidas de períodos
regulares ou irregulares ou apneia e indica
lesão em regiões inferiores, como o bulbo.
◆ Hiperventilação neurogênica central: padrão
anormal de respiração profunda e rápida de
pelo menos 25 respirações por minuto e
indica uma lesão na ponte ou no mesencéfalo.
E - EXPOSITION
- Buscar ativamente lesões
- Controle de temperatura
- Afastar corpos estranhos que justifique alergias ou intoxicações