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Banco de Questões

Urgências Pediátricas
Atendimento Inicial na Urgência em Pediatria
1. Um escolar 6 anos é encontrado irresponsivo, sem pulso ou movimento respiratório. Um colega
sai do local para pegar o equipamento de ressuscitação e acionar o sistema de resposta de
emergência. Você fica sozinho e iniciar as compressões cardíacas; seguida o colega retorna e lhe
ajuda nas manobras de reanimação; 6 minutos depois é optado por intubação orotraqueal o que
com a continuidade da reanimação faz com que ocorra sucesso no procedimento. Qual deve ser a
relação de compressões e ventilações com o socorrista sozinho; em dupla sem via aérea garantida
e intubado?
a) 15:2; 30:2; a frequência da compressão e ventilação independem entre si.
b) 15:2; 30:2; a frequência da compressão e ventilação dependem entre si 15:1.
c) 30:2; 15:2; a frequência da compressão e ventilação independem entre si.
d) 15:2; 30:2; a frequência da compressão e ventilação dependem entre si 30:1.

2. Um lactente de 6 meses chega irresponsivo ao pronto atendimento que você está de plantão. Você
começa a verificar simultaneamente se ele está respirando e tem pulso. Qual o tempo máximo
para essa verificação antes de iniciar o RCR?
a) 5 segundos
b) 10 segundos
c) 15 segundos
d) 30 segundos

3. Uma criança de 4 anos está em PCR sendo realizado RCP de alta qualidade. Você é o líder da equipe,
A primeira verificação do ritmo revela o resultado abaixo. Faz-se tentativa de desfibrilação com
dosagem de choque de 2J/kg. Após a administração do choque, o que se deve dizer aos membros
da equipe?

a) “Administre 0,01 mg/kg de adrenalina”.


b) “Vamos verificar o ritmo”.
c) “Verifique se há pulso”.
d) “Reinicie as compressões”.

Isabela Bredariol
4. Criança em ventilação mecânica subitamente piora. Uma avaliação cardiopulmonar rápida revela
pulsos débeis e uma cor ruim. O murmúrio vesicular está ausente no hemitórax direito. A saturação
de oxigênio é menor de 80% e está caindo. Você utiliza a ventilação manual, mas sua condição não
muda. Um cateter de aspiração é fácil e rapidamente passado através do Tubo Traqueal (TT) e não
encontra resistência. Qual das seguintes causas de deterioração aguda do paciente intubado é mais
provável nesta criança?
a) Deslocamento do tubo traqueal para fora das vias aéreas;
b) Obstrução do tubo;
c) Pneumotórax;
d) Todas as alternativas acima estão corretas.

5. Qual a sequência correta de desfibrilação em uma PCR pediátrica em ritmo chocável?


a) Choque de 2J/kg; Choque de 4J/kg; Choque de 4J/kg; RCR 2min.
b) Choque de 2J/kg; Choque de 2J/kg; Choque de 4J/kg; RCR 2min.
c) Choque de 2J/kg; RCR 2min; Choque de 4J/kg; RCR 2min.
d) Choque de 4J/kg; RCR 2min; Choque de 4J/kg; Choque de 10J/kg.

6. Você está liderando uma RCP. Qual ação é um componente de uma RCR de alta qualidade?
a) Aplicar a profundidade da compressão igual a 2/3 da profundidade do tórax.
b) Aplicar a frequência de compressão de 100 a 130/min.
c) Permitir o retorno total da parede torácica após cada compressão.
d) Realizar verificação do pulso a cada minuto.

7. Uma criança de 8 anos em PCR chega ao pronto atendimento de ambulância. Não foram
detectados pulsos palpáveis. O ECG abaixo mostra: Como você caracterizaria esse ECG?
a) Bradicardia sinusal.
b) Atividade Elétrica sem pulso.
c) Ritmo de escape ventricular.
d) Taquicardia Ventricular.

8. Marque a alternativa INCORRETA.


a) Adrenalina, lidocaína e atropina podem ser utilizadas via endotraqueal.
b) A lidocaína é o antiarrítmico de primeira escolha para o tratamento de FV e TVSP.
c) Não há evidências suficientes para recomendar o uso rotineiro da vasopressina na PCR.
d) O uso do cálcio na PCR se limita aos casos de hipocalcemia, hipercalemia, hipomagnesemia
ou intoxicação por bloqueadores de canais de cálcio.

Isabela Bredariol
9. Marque a alternativa INCORRETA em relação à PCR em lactentes e crianças até 8 anos:
a) A causa mais frequente de PCR nessa faixa etária são as causas cardíacas primárias como
taquiarritmias por exemplo.
b) A ênfase durante o suporte básico de vida é dada às compressões torácicas (CAB).
c) O DEA pode ser usado nessa faixa etária.
d) A relação de compressão e ventilação quando há apenas 1 socorrista é de 30:2.

10. Qual é a melhor técnica de compressão torácica em um lactente de 3,5kg para dois socorristas
treinados?
a) Palma de uma das mãos, com os braços estendidos, sobre o terço inferior do externo.
b) Com a palma da mão e outra sobre ela no terço inferior do externo.
c) Com dois dedos abaixo da linha intermamilar
d) Com os dois polegares abaixo da linha intermamilar, circundando o tórax com as duas mãos.

Insuficiência Respiratória Aguda


1. Assinale “V” para as afirmativas verdadeiras e “F” para as falsas:

( F ) A IRpA define-se, gasometricamente, como condição em que, independentemente da


fração inspirada de oxigênio, a PO2 arterial estará menor que 60 mmHg com PCO2 podendo
ficar maior que 50 mmHg.
( F ) Na IRespA os pulmões são incapazes, em condições fisiológicas, de realizar as trocas
gasosas adequadamente, resultando, inevitavelmente, em hipoxemia e hipercapnia em
paciente em ar ambiente.
( V ) A energia que nos mantém vivos (ATP) provém da respiração intracelular e, para que o
oxigênio alcance o interior da célula, o nosso sistema nervoso central autônomo aciona o
centro respiratório que faz a musculatura respiratória contrair-se gerando pressão negativa
e influxo de ar, que atravessa as vias aéreas superiores, alcança as vias aéreas inferiores
chegando aos alvéolos, onde se difunde para a hemoglobina e alcança os tecidos por meio
da circulação.
( F ) As crianças são mais suscetíveis à IRespA do que o adulto. Algumas características
fisiológicas e anatômicas justificam isso: grande demanda metabólica, diâmetro pequeno das
vias aéreas (maior resistência à passagem aérea) com maior tendência a obstrução, menor
complacência de caixa torácica e maior complacência pulmonar, musculatura intercostal e
diafragmática menos maduras, sistema imunológico em desenvolvimento (favorecendo
infecções, dentre outros.

Isabela Bredariol
Após ler os itens acima, correlacione as alternativas com a sequência correta:
a) F, V, V, F
b) V, F, F, F
c) F, F, V, F
d) V, V, F, F

2. Marque a alternativa falsa:


a) O efeito shunt é o principal mecanismo de insuficiência respiratória em pediatria. Quando se
soma a este os distúrbios de difusão e espaço morto, juntos ou isolados, compreendem a
insuficiência respiratória tipo 1 da classificação de Campbell.
b) Um recém-nascido com cardiopatia congênita, em uso crônico de furosemida, apresentou
redução do trânsito intestinal e distensão abdominal importantes por hipocalemia,
evoluindo para IRespA e necessidade de ventilação não invasiva. O tipo de IRespA descrito é
por falha de oxigenação (hipoxêmica).
c) Todos nós apresentamos um espaço morto fisiológico representado por nossa zona de
condução das vias aéreas. Já o efeito espaço morto pode estar presente em patologias em
que os alvéolos estão ventilados, mas não são adequadamente perfundidos.
d) Os distúrbios de difusão caracterizam-se por alteração da espessura da membrana alvéolo
capilar e são representados classicamente pelo edema agudo de pulmão. Nesse tipo de
distúrbio, o paciente, geralmente, beneficia-se por aumento da pressão expiratória positiva
final (PEEP).

3. São sinais de falência respiratória:


a) Tiragem subcostal moderada.
b) Batimentos de asas de nariz.
c) Cianose.
d) Taquicardia/taquipneia.

4. Um paciente dá entrada no pronto atendimento pediátrico do Hospital Geral do Estado com a


seguinte gasometria: pH 7,37; PaCO2 73 mmHg e PO2 53 mmHg. Qual distúrbio metabólico explica
a hipoxemia?
a) Hipoventilação alveolar.
b) Diminuição da capacidade de difusão.
c) Aumento da fração shunt (Qs/Qt).
d) Diminuição do espaço morto (Vd/Vt).

Isabela Bredariol
5. Lactente, 6 meses, com provável sequela de encefalopatia hipóxico-isquêmica decorrente de
asfixia perinatal, chega ao setor de emergência com história de tosse e coriza, associados a febre
baixa, há 4 dias. Evolui há um dia com desconforto respiratório. Ao exame: vigil, não contactua,
taquidispneico com tiragem subcostal importante, retração esternal, batimentos de asas de nariz
e gemência, acianótico, com palidez cutâneo mucosa, perfusão < 2 segundos, pulsos radiais de
amplitude mediana. SpO2: 85%. AR: MV+, com roncos difusos e ↑ tempo expiratório, com sibilos
expiratórios. ACV: RCR em 2T, s/ sopros. FC: 176 bpm. ABD: depressível. Baseado no caso clínico,
qual o manejo (geral e medicamentoso) inicial mais apropriado considerando as alterações
respiratórias?
a) Oxigenoterapia; limpeza nasal com SF 0,9%; broncodilatador inalatório; corticoide sistêmico
e inalatório.
b) Oxigenoterapia; limpeza nasal com SF 0,9%; antibioticoterapia oral.
c) Oxigenoterapia (com VNI); limpeza nasal com SF 0,9%; antibioticoterapia venosa.
d) Oxigenoterapia; limpeza nasal com SF 0,9%; broncodilatador inalatório; antibioticoterapia.

Esse quadro é compatível com um resfriado comum associado à crise de sibilância. No tratamento,
deve-se desobstruir o nariz com soro fisiológico 0,9% (criança de 6 meses com nariz entupido possui grande
dificuldade de respiração) e utilizar broncodilatador inalatório, corticoide sistêmico e inalatório. Como não
há crepitação na ausculta pulmonar, não se deve pensar em pneumonia e não há necessidade de antibiótico.

6. Associe o tipo de emergência respiratória aos sintomas característicos:

I Tosse, borbulhar, roncos, estridor, voz abafada, cornagem A Obstrução de vias aéreas superiores
II Tempo expiratório prolongado, sibilância B Doença do tecido pulmonar
III Tosse, crepitações, gemido, MV diminuído C Distúrbio do controle da ventilação
IV Ausculta normal D Obstrução de via aérea inferior

Assinale a opção correta:


a) I-C; II-D; III-A; IV-B
b) I-B; II-C; III-D; IV-A
c) I-A; II-D; III-B; IV-C
d) I-D; II-A; III-C; IV-B

7. Marque a opção INCORRETA em relação a razão pela qual as crianças são mais susceptíveis à
insuficiência respiratória do que os adultos:
a) A necessidade energética da criança é maior proporcionalmente a do adulto, ao passo que a
sua capacidade respiratória é menor.
b) A resistência das vias aéreas superiores é maior nas crianças do que nos adultos.

Isabela Bredariol
c) A complacência de caixa torácica é menor e a de parênquima pulmonar é maior na criança
comparado ao adulto.
d) A zona de aposição do diafragma das crianças é maior que dos adultos, dificultando a
ventilação comparado a este.

8. Lactente, 1 ano, apresenta quadro inicial de coriza, sem febre, sem vômitos ou diarreia. No 3º dia
de doença inicia com aumento de frequência respiratória seguido de tiragem subcostal, retração
de fúrcula external e batimento de asas nasais. Apresenta ainda roncos, estertores e sibilos
ocasionais. Qual seria o tratamento geral e específico?
a) Monitorização, oxigenoterapia, acesso venoso, hidratação (venosa), dieta zero, sonda
nasogástrica aberta, medicamentos de suporte.
b) Monitorização, oxigenoterapia, acesso venoso, broncodilatador, corticoide.
c) MOV2, antibioticoterapia.
d) MOV2, dieta via SNG, broncodilatador e antibioticoterapia.

Trata-se de um caso clássico de bronquiolite, cujas evidências de tratamento são hidratação e


oxigenoterapia, com pico de piora até o 5º dia e melhora a partir desse período. Assim, a conduta inicial está
descrita na letra “a”. Como a criança possui desconforto respiratório, deve-se colocar dieta zero e sonda
nasogástrica aberta para evitar broncoaspiração. Na bronquiolite não há indicação para uso de corticoide e
antibiótico. Pode ser utilizado broncodilatador (manter se houver resposta, e retirar caso não haja).

9. Qual anormalidade ajuda a identificar crianças com desconforto respiratório agudo, causado por
doença do tecido pulmonar?
a) Estridor;
b) Tempo inspiratório prolongado;
c) Crepitações;
d) Sibilos.

10. Você está atendendo uma menina de 9 meses com aumento do esforço respiratório, febre e tosse.
Durante a avaliação, a bebê está alerta, com estridor e tiragem. A SpO2 é de 94%. Na ausculta
pulmonar, os pulmões estão limpos bilateralmente. Qual a causa mais provável do desconforto
respiratório deste bebê e qual a medicação deve ser administrada em primeiro lugar?
a) Distúrbio do controle da respiração / Dexametasona.
b) Obstrução das vias aéreas inferiores / Nebulização com Salbutamol.
c) Doença pulmonar parenquimatosa / Ceftriaxone IV ou IM.
d) Obstrução das vias aéreas superiores / Nebulização com Epinefrina.

Isabela Bredariol
Choque em Pediatria
1. A perfusão tecidual adequada requer um sistema cardiovascular intacto. Isso inclui um volume
adequado de fluido (o ________________), um recipiente para regular a distribuição do fluido (os
_________________) e uma bomba (o _____________) com força suficiente para mover o fluido
através do recipiente. Preencha os espações com a alternativa correta:
a) Pulmões, sangue, coração.
b) Sangue, vasos sanguíneos, coração.
c) Sangue, vasos sanguíneos, cérebro.
d) Sangue, vasos sanguíneos, pulmões.

2. Assinale a opção INCORRETA da relação entre o mecanismo causador do choque e o tipo de


choque:
a) Tromboembolismo pulmonar, causando choque obstrutivo.
b) Tamponamento cardíaco provocando choque cardiogênico.
c) Hiperplasia adrenal congênita descompensada, evoluindo com choque hipovolêmico.
d) Sepse grave, evoluindo com choque distributivo.

3. Qual o sinal mais precoce de choque?


a) Taquicardia.
b) Tempo de enchimento capilar (TEC) elevado.
c) Oligúria.
d) Letargia.

4. São sinais tardios de choque:


a) Extremidades frias e tempo de enchimento capilar (TEC) elevado.
b) Letargia e oligúria.
c) Hipotensão e oligúria.
d) Hipotensão e letargia.

5. Em relação à resposta à depleção de volume em pediatria, é INCORRETO afirmar:


a) Na classe IV, temos mais de 45 % de depleção de volume e sinais de letargia e hipotensão
grave.
b) Na classe I, temos de 15 - 30 % de depleção de volume e sinais de ansiedade e TEC elevado.
c) Na classe II, temos de 15 - 30 % de depleção de volume e sinais de ansiedade e TEC elevado.
d) Na classe I, temos menos de 15 % de depleção de volume e sinais de ansiedade leve e
taquicardia leve.

Isabela Bredariol
6. Sobre as definições de sepse e choque séptico em pediatria, é INCORRETO afirmar:
a) A presença de indícios de infecção, taquicardia e leucocitose, por exemplo, já definem sepse.
b) Sepse com disfunção cardiovascular não responsiva a expansão com cristaloides e com
necessidade droga vasoativa já definem choque séptico.
c) Apenas o indício de infecção com sinais de disfunção de órgãos define sepse em pediatria.
d) Ao ampliar a definição de sepse para as situações de infecção e sinais de SIRS na pediatria,
ganha-se em sensibilidade e redução da mortalidade, apesar de se elevarem custos com
antibióticos e internações em UTI, por exemplo.

7. Sobre o manejo terapêutico do choque séptico, é CORRETO afirmar:


a) A terapia fluídica deve ser guiada por metas, combatendo hipovolemia e vigiando sinais de
disfunção miocárdica e sobrecarga hídrica.
b) Independentemente do tipo de choque, drogas vasoativas só devem ser iniciadas após várias
expansões com cristaloides sem efeito, no mínimo três.
c) Ceftriaxone não é um antibiótico adequado para tratamento de sepse em infecções
comunitárias.
d) Lactato é um marcador interessante de gravidade e pode ser usado, isoladamente, para
avaliação de resposta ao tratamento.

8. São manifestações do choque séptico quente, EXCETO:


a) TEC aumentado.
b) Oligúria.
c) Pulsos amplos.
d) Hipotensão.

9. Adolescente em tratamento para pneumonia evoluindo com letargia, pulsos radiais filiformes,
extremidades frias e oligúria, apesar de 2 expansões com NaCl 0,9%, deve iniciar preferencialmente
a seguinte droga vasoativa em infusão contínua:
a) Dopamina em doses altas.
b) Adrenalina.
c) Noradrenalina.
d) Dobutamina.

10. São drogas adequadas no tratamento inicial do choque cardiogênico, EXCETO:


a) Dopamina.
b) Adrenalina.

Isabela Bredariol
c) Dobutamina.
d) Nitroprussiato de sódio.

Cetoacidose Diabética
1. Paciente, 7 anos, 22 kg, HGT: 350 mg/dL com primodiagnóstico de DM1 abrindo com quadro de
CAD. Chega desidratada, sem diurese e taquidispneica. Fez 500 mL de SRL no serviço de origem e
mais 250 mL de SF 0,9% na emergência do HGE onde está sendo conduzida. Ainda sem diurese. Se
você fosse iniciar a venóclise de manutenção, como seria a venóclise inicial (mais próxima do ideal)
no 1º dia? Qual seria a velocidade de infusão da solução padrão de insulina regular (SF 250 mL +
25 UI de IR)?
a) SF 0,9% ____ 157,5 mL IV de 2/2 horas, correr 78,7 mL/h IV em BIC; IR: 22 mL/h.
b) SG 5% _____ 472,5 mL IV de 6/6 horas, correr 78,7 mL/h IV em BIC; IR: 2,2mL/h.
c) SF 0,9% ____ 220 mL IV de 2/2 horas, correr 110 mL/h IV em BIC; IR: 22mL/h.
d) SF 0,9% ____ 440 mL IV de 4/4 horas, correr 110 mL/h IV em BIC; IR: 2,2mL/h.

2. Qual o tempo médio de evolução do início dos sinais e sintomas até a o diagnóstico de CAD e quais
os critérios diagnósticos?
a) 24-48 h; PH < 7,2 ou BIC < 15; glicemia > 200mg/dL; cetonemia ou cetonúria; história clínica.
b) 24-48 h; PH < 7,3 ou BIC < 15; glicemia > 300mg/dL; cetose; história clínica.
c) 1-2 semanas; PH < 7,3 ou BIC < 15; glicemia > 200mg/dL; cetose; história clínica.
d) 1-2 semanas; PH < 7,3 e BIC < 15; glicemia > 300mg/dL; cetose; história clínica.

3. Assinale a alternativa correta em relação ao quadro clínico de CAD:


a) Oligúria, polidpsia, polifagia, astenia.
b) Perda ponderal, noctúria, taquipneia, hiperatividade.
c) Ganho ponderal, poliúria, polidipsia, polifagia.
d) Alteração do nível de consciência, poliúria, polidpsia, dispneia.

4. Assinale a opção INCORRETA em relação aos fatores de risco para CAD:


a) Idade < 5 anos.
b) Episódio prévio de CAD.
c) Adolescentes na puberdade.
d) Desidratação.

5. Marque a opção INCORRETA em relação a fisiopatologia da CAD:

Isabela Bredariol
a) A redução da atividade da insulina e dos hormônios contrarreguladores é a base
fisiopatológica para a hiperglicemia e cetose.
b) A acidose na CAD é produto dos corpos cetônicos e da desidratação secundária a diurese
osmótica.
c) A CAD promove perda importante de água e eletrólitos podendo resultar em choque,
trombose e disrritmias.
d) A insulina é um hormônio anabolizante e inibe a glicogenólise, lipólise, proteólise,
neoglicogênese, ureagênese e cetogênese.

6. Assinale a opção INCORRETA em relação às potenciais complicações, mais preocupantes, durante


o tratamento da CAD.
a) Hipoglicemia.
b) Hipercalemia.
c) Edema cerebral.
d) Hiponatremia.

7. Quais os pilares do tratamento da CAD?


a) Avaliação sistemática; insulinoterapia IM; correção dos distúrbios hidroeletrolíticos.
b) Avaliação inicial, 1ª e 2ª; hidratação lenta e gradual; insulinoterapia IV; correção dos
distúrbios hidroeletrolíticos.
c) Atendimento do paciente crítico em PED; hidratação vigorosa; insulinoterapia IV; correção
dos distúrbios hidroeletrolíticos.
d) Avaliação inicial, 1ª e 2ª; hidratação lenta e gradual; insulinoterapia IV; correção de
bicarbonato.

8. Que dados temos que ter para iniciarmos a prescrição de um paciente com CAD?
a) Peso predito, estatura, superfície corpórea, IMC, débito urinário, glicemia.
b) Peso, volume já recebido, presença ou não de diurese, eletrólitos, glicemia.
c) Estado Geral do Paciente, Peso, volume já infundido, potássio/débito urinário, glicemia.
d) Estado Geral do Paciente, Peso, gasometria/débito urinário.

9. Quais os exames complementares que devem ser solicitados no seguimento da CAD e com que
frequência?
a) Glicemia capilar de 1/1h; gasometria (arterial ou venosa) de 2/2h; hemograma; PCR;
eletrólitos.

Isabela Bredariol
b) Glicemia capilar de 2/2h; gasometria arterial de 1/1h; hemograma; hemocultura; PCR;
eletrólitos; EAS.
c) Glicemia capilar de 1/1h; Gasometria (arterial ou venosa) de 1/1h; hemograma;
hemocultura; PCR; EAS.
d) Glicemia capilar de 2/2h; Gasometria (arterial ou venosa) de 1/1h; hemograma;
hemocultura; PCR.

10. Sobre o Edema cerebral assinale a opção correta?


a) Complicação frequente chega a 1/4 dos pacientes diagnosticados com CAD, com mortalidade
de 1 a 2 %.
b) Os fatores de risco incluem: redução rápida da osmolaridade, excesso de líquido >
4000mL/m²; uso de bicarbonato e CO2 elevado.
c) Para o tratamento específico damos preferência a Solução Salina Hipertônica a 3% no lugar
do uso de Manitol.
d) O Edema cerebral pode acontecer pois durante o tratamento da CAD as células encefálicas
podem ficar relativamente hipotônicas em relação ao sangue pois não houve tempo de se
desfazerem dos osmóis idiogênicos.

Crise Epilética e Estado de Mal Epilético


1. Sobre os conceitos de convulsão e de EME, assinale a opção INCORRETA:
a) As convulsões são as crises epiléticas com manifestações motoras.
b) As convulsões breves são definidas como aquelas com duração inferior a 5 minutos.
c) O EME é aquele com duração entre 5 e 30 minutos de atividade convulsiva continuada.
d) A definição da duração do EME é baseada no tempo que pode levar à injúria neuronal
permanente.

2. Sobre convulsão febril, assinale a alternativa verdadeira:


a) A coleta do LCR só está indicada em crianças menores que 18 meses que apresentem sinais
sugestivos de infecção do sistema nervoso central como meningites, encefalites e estado
clínico comprometido.
b) Crianças menores que 18 meses em geral apresentam sinais de irritação meníngea na
vigência de meningite assim esse sinal do exame físico é uma guia para coleta do LCR.
c) Em pacientes com Convulsão Febril os exames de imagem como Ressonância Nuclear
Magnética ou pelo menos uma Tomografia de Crânio sem contraste são essenciais.
d) Alterações eletroencefalográficas em pacientes com Convulsão Febril são preditivas de
recorrência ou epilepsia posterior, portanto, sempre se recomenda que se faça nesses casos.

Isabela Bredariol
3. Quanto a crise febril, assinale a alternativa FALSA:
a) Trata-se de uma entidade neurológica comum em pacientes pediátricos e ocorre mais
comumente na faixa etária de 6 meses a 60 meses.
b) A maioria das crianças com o problema apresenta convulsão no primeiro dia da doença.
c) O risco de recorrências da crise convulsiva febril é utilizado como critério para tratamento.
Esses fatores de risco são: crise febril em menores de 18 meses; história familiar de convulsão
febril e/ou epilepsia, quanto menor o tempo do início da febre para a crise convulsiva maior
o risco de recorrência.
d) A etiologia do processo infeccioso possui relação determinante para a ocorrência dessa crise
e não há comprovação de componente

4. Sobre EME, assinale a alternativa INCORRETA:


a) Providenciar suporte básico (avançado) de ressuscitação.
b) Procurar por complicações ocasionadas pelo EME.
c) Administrar fármacos antiepiléticos para terminar a convulsão.
d) Diagnosticar e tratar as causas-base.

5. Sobre o tratamento do EME assinala a sentença INCORRETA:


a) Os benzodiazepínicos são as medicações de primeira linha no atendimento do EME.
b) O Midazolam venoso tem a mesma eficácia do que o diazepam por via retal, segundo
estudos.
c) O Fenobarbital deve ser evitado como fármaco de segunda linha, por ter mecanismo de ação
semelhante aos benzodiazepínicos.
d) Não existe superioridade na comparação entre o Diazepam, o Midazolam e o Lorazepam
como terapia inicial do EME.

6. Comente a sequência de atendimento inicial (medicamentoso e não medicamentoso) de um


paciente convulsionando que evolui para estado de mal epilético. Descreva esse atendimento para
um paciente recém nato e para uma criança maior.
PAT → MOV2 → ABCDE → SAMPLE.
Recém-nascido: fenobarbital → fenitoína → BDZ.
Criança maior: BDZ → fenitoína → fenobarbital.

Isabela Bredariol
Politrauma e TCE em Pediatria
1. Qual o exame de imagem de escolha para a avaliação inicial do paciente pediátrico vítima de TCE?
a) Ressonância nuclear magnética
b) Radiografia simples
c) Tomografia computadorizada
d) Ultrassonografia

2. Qual é a maior causa de óbito por acidentes em crianças e adolescentes?


a) Acidente de trânsito
b) Afogamento
c) Sufocação
d) Queimadura

3. Qual das medicações Intravenosas (IVs) a seguir pode ser utilizada como pré-medicação durante o
procedimento de sequência rápida de intubação traqueal, visando minimizar os efeitos da
laringoscopia na PIC?
a) Lidocaína
b) Morfina
c) Atropina
d) Cetamina

4. Durante eventos com aumento da PIC, pode ser feito o uso de terapêutica hiperosmolar para
auxiliar no seu controle. Assinale a alternativa que mostra uma solução adequada, assim como sua
posologia correta a ser utilizada.
a) NaCl 3% 20 mL/kg em 30 minutos
b) NaCl 0,9% 20 mL/kg em 30 minutos
c) NaCl 0,9% 2 a 5 mL/kg em 10 a 20 minutos
d) NaCl 3% 2 a 5 mL/kg em 10 a 20 minutos

5. As evidências atuais sugerem o uso de profilaxia de crises convulsivas para os pacientes vítimas de
TCE. Quais medicamentos são recomendados?
a) Etomidato ou Succinilcolina
b) Succinilcolina ou Levetiracetam
c) Levetiracetam ou Fenitoína
d) Fenitoína ou Etomidato

Isabela Bredariol
6. Com relação ao manejo ventilatório dos pacientes com TCE grave, qual a orientação atual sobre a
pCO2 a ser mantida?
a) De 25 a 35 mmHg
b) De 35 a 45 mmHg
c) De 45 a 55 mmHg
d) De 55 a 65 mmHg

7. Sobre a conduta na avaliação primária no politrauma, assinale a alternativa INCORRETA:


a) Vias aérea pérvias com imobilização da coluna cervical no trauma.
b) Avaliação respiratória com sat de O2 e semiologia, além de pesquisar sangue e ar em tórax
e abdômen.
c) Avaliação circulatória com verificação da perfusão periférica, pulso central, PA, ritmo e FC.
d) Avaliar apenas a pupila na avaliação neurológica.

8. Criança vítima de politrauma. Após 2 expansões de cristaloides, qual a conduta:


a) Na perfusão ainda inadequada fazer apenas 3ª expansão com cristaloide.
b) Pesquisa de sangue e ar na região toracoabdominal sem repor sangue.
c) Estancar sangramento e repor volume com cristaloide e concentrado de hemácias, se
necessário.
d) Avaliar PA e repor volume apenas se hipotenso.

9. No trauma pediátrico o choque em pediatria se caracteriza como compensado:


a) Perfusão cerebral comprometida.
b) PA < percentil 5%.
c) Pulso central de difícil palpação.
d) FC > e sinais de hipoperfusão periférica.

10. Assinale a alternativa que apresenta três eventos relacionados ao desencadeamento de isquemia
secundária em pacientes com TCE.
a) Hipercapnia, hiperóxia e redução do fluxo sanguíneo cerebral.
b) Hipercapnia, hiperóxia e hipertensão intracraniana.
c) Hipercapnia, redução do fluxo sanguíneo cerebral e hipertensão intracraniana.
d) Hiperóxia, redução do fluxo sanguíneo cerebral e hipertensão intracraniana.

Isabela Bredariol
Queimaduras e Afogamentos
1. Sobre a classificação das queimaduras, assinale a alternativa correta:
a) As queimaduras de primeiro e segundo graus não necessitam de enxerto.
b) As queimaduras de segundo e terceiro graus não são capazes de reepitelizar.
c) As lesões de queimadura de terceiro grau são pálidas, endurecidas, secas e indolores.
d) As queimaduras de primeiro, segundo e terceiro graus devem ser consideradas no cálculo da
SCQ para conduta terapêutica.

2. Em relação aos afogamentos, assinale a afirmativa correta:


a) A maioria dos afogamentos acontece em países desenvolvidos.
b) Todas as crianças têm o mesmo risco de afogar-se.
c) Epilepsia, uso de álcool e sexo masculino são fatores de risco para afogamentos.
d) A maioria dos afogamentos leva a óbito.

3. Assinale a afirmativa correta considerando o objetivo e as primeiras intervenções do tratamento


do paciente vítima de afogamento:
a) O foco do tratamento inicial prioriza a restauração da oxigenação dos tecidos, o mais rápido
possível, pois a hipoxemia é a consequência mais grave da submersão.
b) Segundo os critérios de Szpilman e colaboradores, paciente sem resposta verbal ou a
estímulos táteis teria grau 3 no primeiro atendimento, necessitando de manobras de SBV,
além de cuidados de UTIP.
c) Ressuscitação fora da água, pela respiração boca a boca, aumenta 4,4 vezes a chance de
sobrevida.
d) A sequência de ressuscitação cardiopulmonar do paciente afogado deve seguir a ordem C-A-
B.

4. Assinale V (verdadeiro) ou F (falso) nas alternativas a seguir considerando os tipos de monitoração


que devem ser utilizados como rotina no paciente afogado:

( V ) Pressão arterial;
( V ) Controle do sensório;
( V ) Eletrocardiograma;
( F ) EEG.

A sequência correta é:
a) V – F – V – F. c) V – F – F – V.
b) F – V – V – V. d) V – V – V – F.

Isabela Bredariol
5. Observe as afirmativas sobre o cálculo da Superfície Corpórea Queimada (SCQ).

I. O cálculo da SCQ serve para cálculo da ressuscitação hídrica e determina se a


transferência para um centro de queimadura é necessária.
II. Recomenda-se que o cálculo da SCQ tenha seu valor superestimado, visto que, ao se
subestimar a porcentagem, deixa-se de prestar o devido atendimento.
III. Um método sugerido para o cálculo da SCQ, em pediatria, é usar a mão do paciente
(palma da mão mais os dedos aduzidos) como uma estimativa de 1% da SCQ.

Quais estão corretas?


a) Apenas a I.
b) Apenas a II.
c) Apenas a I e a III.
d) Apenas a II e a III.

6. Sobre os medicamentos para analgesia e sedação no paciente queimado, assinale a alternativa


correta.
a) A dexmedetomidina tem baixo custo, sendo uma substância menos delirogênica que os
BZDs.
b) Em pacientes pediátricos, a combinação midazolam e cetamina produz uma melhor pré-
medicação do que qualquer fármaco administrado isoladamente.
c) Haloperidol é mais eficaz e segura na sedação de procedimento, e mais utilizada em pediatria
d) Os efeitos colaterais do propofol incluem sintomas extrapiramidais, como reações distônicas
agudas, reações parkinsonianas, desregulação da temperatura corporal e acatisia.

7. Considerando que os distúrbios hidroeletrolíticos são comuns em pacientes afogados, assinale a


afirmativa correta:
a) A hipoglicemia pode estar presente em decorrência do estresse orgânico e da liberação de
catecolaminas.
b) Na prática, a origem da água, salgada ou doce, não diferencia a clínica de edema pulmonar
ou os distúrbios eletrolíticos.
c) A hiperglicemia não deve ser tratada, pois é transitória e não afeta o desfecho do paciente.
d) A hipernatremia pode piorar o edema cerebral.

Isabela Bredariol
8. Assinale a afirmativa correta considerando lesão/edema cerebral em paciente vítima de
afogamento:
a) O atendimento da vítima de afogamento visa a diminuir a lesão cerebral primária.
b) A lesão cerebral primária ocorre durante a submersão, enquanto a secundária resulta de
fatores como hipotensão, febre ou crises convulsivas.
c) O edema cerebral desenvolve-se já imediatamente após o afogamento
d) O aumento da PCO2 melhora o edema cerebral.

9. Assinale a resposta INCORRETA quanto a PCR em pediatria.


a) Avaliação neurológica deve observar pupila, glicemia e Escala de Coma de Glasgow.
b) Miose pode ser ação de drogas (ex. opioide).
c) A PCR pediátrica geralmente tem causa secundária a problemas respiratórios e choque.
d) A reanimação deve sempre iniciar com a abertura de vias aéreas e ventilação atualmente.

10. Principais causas de acidentes na infância que representam quase 90% das mortes:
a) Intoxicações, acidentes por animais peçonhentos e quedas.
b) Intoxicações, quedas e acidentes por arma de fogo.
c) Acidentes por arma de fogo, acidentes por animais peçonhentos e quedas.
d) Acidentes de trânsito, afogamento, sufocação e queimaduras.

Reanimação Neonatal
1. Quais situações abaixo indicam maior possibilidade de o recém-nascido (RN) precisar de ventilação
com pressão positiva logo após o nascimento?
a) Diabetes e hipertensão arterial.
b) Gestação múltipla e rotura prematura de membranas.
c) Parto cesárea entre 37 e 39 semanas de gestação.
d) Todas as acima.

2. A equipe mínima para a atender o RN na sala de parto deve ser composta de:
a) Um médico capaz de realizar todos os passos da reanimação, que fique de plantão à
distância.
b) Um profissional de saúde capaz de realizar os passos iniciais e a ventilação com máscara,
presente em cada nascimento.
c) Um profissional de saúde capaz de realizar os passos iniciais e que chame o médico, se for
necessário ventilar o paciente.
d) Um obstetra capaz de realizar todos os passos da reanimação para cuidar da mãe e do RN.

Isabela Bredariol
3. Em relação ao material para atender o RN em sala de parto, assinale a verdadeira:
a) Deve estar sempre preparado e verificado antes de qualquer nascimento.
b) Só deve estar preparado quando se prevê o nascimento de um RN asfíxico.
c) Só as fontes de calor radiante, oxigênio e vácuo devem estar preparadas e verificadas.
d) Uso de um formulário padronizado para verificar a presença e o funcionamento do material
é dispensável

4. RN de 38 semanas, nasceu de parto vaginal, começou a chorar forte e apresentou movimentos


ativos. Qual é o tempo recomendado entre a extração do concepto e o clampeamento do cordão
umbilical?
a) Imediato.
b) 15 a 30 segundos.
c) 30 a 60 segundos.
d) 60 a 180 segundos.

5. RN de 35 semanas apresentou respiração regular e movimentos ativos. O cordão foi clampeado no


tempo recomendado e levado à mesa de reanimação. Quais passos iniciais devem ser executados
em sequência?

I. Aspirar boca e narinas, se necessário.


II. Colocar o RN sob fonte de calor radiante.
III. Posicionar a cabeça do RN, com leve extensão do pescoço.
IV. Secar o RN e desprezar campos úmidos.
V. Reposicionar a cabeça do RN.

a) II III I IV V
b) IV II III V I
c) I IV II III V
d) III I II V IV

6. Logo após o nascimento, o RN encontra-se apneico. O cordão é clampeado imediatamente e o


paciente é levado à mesa de reanimação. Os passos iniciais são realizados em, no máximo, 30
segundos, mas o RN continua em apneia. O que fazer neste momento?
a) Aplicar estímulo tátil com fricção circular no abdome.
b) Oferecer O2 inalatório.
c) Iniciar a ventilação com pressão positiva por máscara.
d) Indicar a intubação traqueal

Isabela Bredariol
7. Em relação à avaliação da vitalidade ao nascer, assinale a alternativa correta:
a) A presença de cianose de extremidades é indicativa de hipoxemia.
b) A frequência cardíaca é o parâmetro que determina a indicação e a eficácia da reanimação.
c) A frequência respiratória é mais importante do que o ritmo respiratório.
d) O boletim de Apgar orienta para a necessidade de manobras de reanimação.

8. O primeiro minuto de vida, denominado de MINUTO DE OURO, refere-se ao tempo máximo após
o nascimento para iniciar:
a) Ventilação com pressão positiva.
b) Oferta de O2 suplementar.
c) Intubação traqueal.
d) Massagem cardíaca.

9. Há necessidade de monitorização contínua de parâmetros clínicos ao iniciar a ventilação com


pressão positiva. Quais os parâmetros e equipamentos para essa monitorização?
a) Saturação de O2 com oxímetro de pulso e CO2 expirado com detector colorimétrico.
b) Frequência cardíaca com monitor elétrico cardíaco e CO2 expirado com detector
colorimétrico.
c) Frequência cardíaca com monitor elétrico cardíaco e saturação de O2 com oxímetro de pulso.
d) Pressão parcial de O2 e CO2 por monitor transcutâneo de gases.

10. Em relação às características do balão autoinflável, assinale a alternativa correta:


a) Deve estar conectado a uma fonte de gás comprimido para inflar.
b) O volume preconizado para uso no RN é de 1000 mL.
c) Deve dispor de manômetro e/ou válvula de escape de pressão limitada em 30-40 cmH2O.
d) Fornece pressão expiratória final positiva confiável quando acoplado à válvula de PEEP.

11. Com relação ao equipamento para ventilação com pressão positiva, complete os espaços em
branco com a alternativa correta:

I. O balão autoinflável não conectado à fonte de O2, sem o reservatório, fornece


concentração de O2 de _____________.
II. O balão autoinflável conectado à fonte de O2 a 5L/minuto, sem o reservatório, fornece
concentração de O2 de _____________.
III. O balão autoinflável conectado à fonte de O2 a 5L/minuto e ao reservatório, fornece
concentração de O2 de _____________.

Isabela Bredariol
a) I - 21% II - 40% III - 90 a 100%.
b) I - 21% II - variável III - 90 a 100%.
c) I - 25% II - 40% III - 60 a 80%.
d) I - 25% II - variável III - 60 a 80%.

12. Ao iniciar a ventilação com pressão positiva no RN com idade gestacional de 34 semanas ou mais,
qual a concentração de O2 a ser oferecida?
a) 100% c) 40%
b) 60% d) 21%

13. Quanto à aplicação da máscara facial na ventilação com pressão positiva, assinale a alternativa
correta:
a) Cobrir a ponta do queixo, a boca e o nariz.
b) Aplicar no sentido do nariz para o queixo.
c) Envolver a borda da máscara com o indicador e o polegar das mãos, formando a letra “O”.
d) O selo adequado com a face é conseguido por forte pressão na borda da máscara.

14. A frequência respiratória e o ritmo preconizados durante a ventilação com pressão positiva com
balão autoinflável são:
a) 40 a 60 movimentos por minuto, no ritmo “aperta, solta, solta”.
b) 40 a 60 movimentos por minuto, no ritmo “aperta, aperta, solta”.
c) 60 a 80 movimentos por minuto, no ritmo “aperta, solta, aperta”.
d) 60 a 80 movimentos por minuto, no ritmo “solta, aperta, solta”.

15. Quando você inicia a ventilação com balão autoinflável e máscara e não há expansão do tórax,
quais problemas abaixo devem ser verificados?
a) Ajuste entre máscara e face do RN.
b) Permeabilidade das vias aéreas.
c) Pressão aplicada no balão.
d) Todas as acima.

16. Todas as alternativas abaixo representam indicações de ventilação com pressão positiva por
máscara, exceto:
a) RN com apneia.
b) RN com respiração irregular.
c) RN com FC < 100 bpm.
d) RN com suspeita de hérnia diafragmática

Isabela Bredariol
17. Quando a técnica da ventilação não está correta, o problema mais frequente é:
a) Má adaptação da máscara à face.
b) Uso de concentração baixa de O2.
c) Uso de balão com válvula de escape mal ajustada.
d) Uso de volume corrente excessivo.

18. Durante a ventilação com pressão positiva, assinale a alternativa que contém os valores de
saturação de O2 desejáveis de acordo com o tempo de vida.
a) Até 5 minutos: 60-70% 5-10 minutos: 70-80%.
b) Até 5 minutos: 70-80% 5-10 minutos: 80-90%.
c) Até 5 minutos: 80-90% 5-10 minutos: 90-100%.
d) Até 5 minutos: 90-95% 5-10 minutos: 90-100%.

19. Qual o sinal mais importante que indica a efetividade da ventilação com pressão positiva?
a) Elevação do Apgar de 5 minutos para valores acima de 7.
b) Aumento da frequência cardíaca.
c) Aumento da saturação de O2.
d) Retomada da respiração espontânea.

20. Assinale a alternativa correta quanto à indicação de intubação traqueal no RN em sala de parto:
a) Apgar < 3 no primeiro minuto.
b) Ventilação com máscara facial não efetiva.
c) Presença de desconforto respiratório.
d) Líquido amniótico meconial.

21. Escolha o tamanho da lâmina do laringoscópio e da cânula traqueal para RN com 39 semanas de
idade gestacional:
a) Lâmina reta 1 e cânula 2,5 mm.
b) Lâmina reta 0 e cânula 2,0 mm.
c) Lâmina reta 1 e cânula 3,5 mm.
d) Lâmina reta 0 e cânula 3,0 mm.

22. Qual é o melhor método para confirmar a presença da cânula na traqueia?


a) Inspeção do tórax e abdome.
b) Ausculta do tórax e abdome.
c) Detector colorimétrico de CO2 expirado.
d) Visualização da condensação de gás na cânula durante a expiração.
Isabela Bredariol
23. Assinale a alternativa correta quanto à massagem cardíaca:
a) Deve ser iniciada quando a ventilação com pressão positiva não foi efetiva.
b) Está indicada quando, após 30 segundos de ventilação com pressão positiva e O2
suplementar, frequência cardíaca < 60 bpm.
c) Deve ser aplicada de forma coordenada à ventilação por 30 segundos, antes de se reavaliar
a frequência cardíaca.
d) Deve ser interrompida se frequência cardíaca > 40 bpm.

24. Ao nascimento, se o RN precisa de massagem cardíaca, esta deve ser acompanhada de:
a) Ventilação por cânula traqueal, com 15 compressões cardíacas para cada 2 ventilações.
b) Ventilação por máscara facial, com 30 compressões cardíacas para cada ventilação.
c) Ventilação por máscara facial, com 5 compressões cardíacas para cada ventilação.
d) Ventilação por cânula traqueal, com 3 compressões cardíacas para cada ventilação.

25. Assinale a alternativa que representa a diluição correta, a dose preconizada e o intervalo em que
a adrenalina endovenosa pode ser repetida durante a reanimação neonatal:
a) 1/1.000; 0,1 – 0,3 mL/kg; 5-10 minutos.
b) 1/1.000; 0,3 – 1,0 mL/kg; 3-5 minutos.
c) 1/10.000; 0,1 – 0,3 mL/kg; 3-5 minutos.
d) 1/10.000; 0,3 – 1,0 mL/kg; 5-10 minutos.

Isabela Bredariol

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