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Urgências Pediátricas
Atendimento Inicial na Urgência em Pediatria
1. Um escolar 6 anos é encontrado irresponsivo, sem pulso ou movimento respiratório. Um colega
sai do local para pegar o equipamento de ressuscitação e acionar o sistema de resposta de
emergência. Você fica sozinho e iniciar as compressões cardíacas; seguida o colega retorna e lhe
ajuda nas manobras de reanimação; 6 minutos depois é optado por intubação orotraqueal o que
com a continuidade da reanimação faz com que ocorra sucesso no procedimento. Qual deve ser a
relação de compressões e ventilações com o socorrista sozinho; em dupla sem via aérea garantida
e intubado?
a) 15:2; 30:2; a frequência da compressão e ventilação independem entre si.
b) 15:2; 30:2; a frequência da compressão e ventilação dependem entre si 15:1.
c) 30:2; 15:2; a frequência da compressão e ventilação independem entre si.
d) 15:2; 30:2; a frequência da compressão e ventilação dependem entre si 30:1.
2. Um lactente de 6 meses chega irresponsivo ao pronto atendimento que você está de plantão. Você
começa a verificar simultaneamente se ele está respirando e tem pulso. Qual o tempo máximo
para essa verificação antes de iniciar o RCR?
a) 5 segundos
b) 10 segundos
c) 15 segundos
d) 30 segundos
3. Uma criança de 4 anos está em PCR sendo realizado RCP de alta qualidade. Você é o líder da equipe,
A primeira verificação do ritmo revela o resultado abaixo. Faz-se tentativa de desfibrilação com
dosagem de choque de 2J/kg. Após a administração do choque, o que se deve dizer aos membros
da equipe?
Isabela Bredariol
4. Criança em ventilação mecânica subitamente piora. Uma avaliação cardiopulmonar rápida revela
pulsos débeis e uma cor ruim. O murmúrio vesicular está ausente no hemitórax direito. A saturação
de oxigênio é menor de 80% e está caindo. Você utiliza a ventilação manual, mas sua condição não
muda. Um cateter de aspiração é fácil e rapidamente passado através do Tubo Traqueal (TT) e não
encontra resistência. Qual das seguintes causas de deterioração aguda do paciente intubado é mais
provável nesta criança?
a) Deslocamento do tubo traqueal para fora das vias aéreas;
b) Obstrução do tubo;
c) Pneumotórax;
d) Todas as alternativas acima estão corretas.
6. Você está liderando uma RCP. Qual ação é um componente de uma RCR de alta qualidade?
a) Aplicar a profundidade da compressão igual a 2/3 da profundidade do tórax.
b) Aplicar a frequência de compressão de 100 a 130/min.
c) Permitir o retorno total da parede torácica após cada compressão.
d) Realizar verificação do pulso a cada minuto.
7. Uma criança de 8 anos em PCR chega ao pronto atendimento de ambulância. Não foram
detectados pulsos palpáveis. O ECG abaixo mostra: Como você caracterizaria esse ECG?
a) Bradicardia sinusal.
b) Atividade Elétrica sem pulso.
c) Ritmo de escape ventricular.
d) Taquicardia Ventricular.
Isabela Bredariol
9. Marque a alternativa INCORRETA em relação à PCR em lactentes e crianças até 8 anos:
a) A causa mais frequente de PCR nessa faixa etária são as causas cardíacas primárias como
taquiarritmias por exemplo.
b) A ênfase durante o suporte básico de vida é dada às compressões torácicas (CAB).
c) O DEA pode ser usado nessa faixa etária.
d) A relação de compressão e ventilação quando há apenas 1 socorrista é de 30:2.
10. Qual é a melhor técnica de compressão torácica em um lactente de 3,5kg para dois socorristas
treinados?
a) Palma de uma das mãos, com os braços estendidos, sobre o terço inferior do externo.
b) Com a palma da mão e outra sobre ela no terço inferior do externo.
c) Com dois dedos abaixo da linha intermamilar
d) Com os dois polegares abaixo da linha intermamilar, circundando o tórax com as duas mãos.
Isabela Bredariol
Após ler os itens acima, correlacione as alternativas com a sequência correta:
a) F, V, V, F
b) V, F, F, F
c) F, F, V, F
d) V, V, F, F
Isabela Bredariol
5. Lactente, 6 meses, com provável sequela de encefalopatia hipóxico-isquêmica decorrente de
asfixia perinatal, chega ao setor de emergência com história de tosse e coriza, associados a febre
baixa, há 4 dias. Evolui há um dia com desconforto respiratório. Ao exame: vigil, não contactua,
taquidispneico com tiragem subcostal importante, retração esternal, batimentos de asas de nariz
e gemência, acianótico, com palidez cutâneo mucosa, perfusão < 2 segundos, pulsos radiais de
amplitude mediana. SpO2: 85%. AR: MV+, com roncos difusos e ↑ tempo expiratório, com sibilos
expiratórios. ACV: RCR em 2T, s/ sopros. FC: 176 bpm. ABD: depressível. Baseado no caso clínico,
qual o manejo (geral e medicamentoso) inicial mais apropriado considerando as alterações
respiratórias?
a) Oxigenoterapia; limpeza nasal com SF 0,9%; broncodilatador inalatório; corticoide sistêmico
e inalatório.
b) Oxigenoterapia; limpeza nasal com SF 0,9%; antibioticoterapia oral.
c) Oxigenoterapia (com VNI); limpeza nasal com SF 0,9%; antibioticoterapia venosa.
d) Oxigenoterapia; limpeza nasal com SF 0,9%; broncodilatador inalatório; antibioticoterapia.
Esse quadro é compatível com um resfriado comum associado à crise de sibilância. No tratamento,
deve-se desobstruir o nariz com soro fisiológico 0,9% (criança de 6 meses com nariz entupido possui grande
dificuldade de respiração) e utilizar broncodilatador inalatório, corticoide sistêmico e inalatório. Como não
há crepitação na ausculta pulmonar, não se deve pensar em pneumonia e não há necessidade de antibiótico.
I Tosse, borbulhar, roncos, estridor, voz abafada, cornagem A Obstrução de vias aéreas superiores
II Tempo expiratório prolongado, sibilância B Doença do tecido pulmonar
III Tosse, crepitações, gemido, MV diminuído C Distúrbio do controle da ventilação
IV Ausculta normal D Obstrução de via aérea inferior
7. Marque a opção INCORRETA em relação a razão pela qual as crianças são mais susceptíveis à
insuficiência respiratória do que os adultos:
a) A necessidade energética da criança é maior proporcionalmente a do adulto, ao passo que a
sua capacidade respiratória é menor.
b) A resistência das vias aéreas superiores é maior nas crianças do que nos adultos.
Isabela Bredariol
c) A complacência de caixa torácica é menor e a de parênquima pulmonar é maior na criança
comparado ao adulto.
d) A zona de aposição do diafragma das crianças é maior que dos adultos, dificultando a
ventilação comparado a este.
8. Lactente, 1 ano, apresenta quadro inicial de coriza, sem febre, sem vômitos ou diarreia. No 3º dia
de doença inicia com aumento de frequência respiratória seguido de tiragem subcostal, retração
de fúrcula external e batimento de asas nasais. Apresenta ainda roncos, estertores e sibilos
ocasionais. Qual seria o tratamento geral e específico?
a) Monitorização, oxigenoterapia, acesso venoso, hidratação (venosa), dieta zero, sonda
nasogástrica aberta, medicamentos de suporte.
b) Monitorização, oxigenoterapia, acesso venoso, broncodilatador, corticoide.
c) MOV2, antibioticoterapia.
d) MOV2, dieta via SNG, broncodilatador e antibioticoterapia.
9. Qual anormalidade ajuda a identificar crianças com desconforto respiratório agudo, causado por
doença do tecido pulmonar?
a) Estridor;
b) Tempo inspiratório prolongado;
c) Crepitações;
d) Sibilos.
10. Você está atendendo uma menina de 9 meses com aumento do esforço respiratório, febre e tosse.
Durante a avaliação, a bebê está alerta, com estridor e tiragem. A SpO2 é de 94%. Na ausculta
pulmonar, os pulmões estão limpos bilateralmente. Qual a causa mais provável do desconforto
respiratório deste bebê e qual a medicação deve ser administrada em primeiro lugar?
a) Distúrbio do controle da respiração / Dexametasona.
b) Obstrução das vias aéreas inferiores / Nebulização com Salbutamol.
c) Doença pulmonar parenquimatosa / Ceftriaxone IV ou IM.
d) Obstrução das vias aéreas superiores / Nebulização com Epinefrina.
Isabela Bredariol
Choque em Pediatria
1. A perfusão tecidual adequada requer um sistema cardiovascular intacto. Isso inclui um volume
adequado de fluido (o ________________), um recipiente para regular a distribuição do fluido (os
_________________) e uma bomba (o _____________) com força suficiente para mover o fluido
através do recipiente. Preencha os espações com a alternativa correta:
a) Pulmões, sangue, coração.
b) Sangue, vasos sanguíneos, coração.
c) Sangue, vasos sanguíneos, cérebro.
d) Sangue, vasos sanguíneos, pulmões.
Isabela Bredariol
6. Sobre as definições de sepse e choque séptico em pediatria, é INCORRETO afirmar:
a) A presença de indícios de infecção, taquicardia e leucocitose, por exemplo, já definem sepse.
b) Sepse com disfunção cardiovascular não responsiva a expansão com cristaloides e com
necessidade droga vasoativa já definem choque séptico.
c) Apenas o indício de infecção com sinais de disfunção de órgãos define sepse em pediatria.
d) Ao ampliar a definição de sepse para as situações de infecção e sinais de SIRS na pediatria,
ganha-se em sensibilidade e redução da mortalidade, apesar de se elevarem custos com
antibióticos e internações em UTI, por exemplo.
9. Adolescente em tratamento para pneumonia evoluindo com letargia, pulsos radiais filiformes,
extremidades frias e oligúria, apesar de 2 expansões com NaCl 0,9%, deve iniciar preferencialmente
a seguinte droga vasoativa em infusão contínua:
a) Dopamina em doses altas.
b) Adrenalina.
c) Noradrenalina.
d) Dobutamina.
Isabela Bredariol
c) Dobutamina.
d) Nitroprussiato de sódio.
Cetoacidose Diabética
1. Paciente, 7 anos, 22 kg, HGT: 350 mg/dL com primodiagnóstico de DM1 abrindo com quadro de
CAD. Chega desidratada, sem diurese e taquidispneica. Fez 500 mL de SRL no serviço de origem e
mais 250 mL de SF 0,9% na emergência do HGE onde está sendo conduzida. Ainda sem diurese. Se
você fosse iniciar a venóclise de manutenção, como seria a venóclise inicial (mais próxima do ideal)
no 1º dia? Qual seria a velocidade de infusão da solução padrão de insulina regular (SF 250 mL +
25 UI de IR)?
a) SF 0,9% ____ 157,5 mL IV de 2/2 horas, correr 78,7 mL/h IV em BIC; IR: 22 mL/h.
b) SG 5% _____ 472,5 mL IV de 6/6 horas, correr 78,7 mL/h IV em BIC; IR: 2,2mL/h.
c) SF 0,9% ____ 220 mL IV de 2/2 horas, correr 110 mL/h IV em BIC; IR: 22mL/h.
d) SF 0,9% ____ 440 mL IV de 4/4 horas, correr 110 mL/h IV em BIC; IR: 2,2mL/h.
2. Qual o tempo médio de evolução do início dos sinais e sintomas até a o diagnóstico de CAD e quais
os critérios diagnósticos?
a) 24-48 h; PH < 7,2 ou BIC < 15; glicemia > 200mg/dL; cetonemia ou cetonúria; história clínica.
b) 24-48 h; PH < 7,3 ou BIC < 15; glicemia > 300mg/dL; cetose; história clínica.
c) 1-2 semanas; PH < 7,3 ou BIC < 15; glicemia > 200mg/dL; cetose; história clínica.
d) 1-2 semanas; PH < 7,3 e BIC < 15; glicemia > 300mg/dL; cetose; história clínica.
Isabela Bredariol
a) A redução da atividade da insulina e dos hormônios contrarreguladores é a base
fisiopatológica para a hiperglicemia e cetose.
b) A acidose na CAD é produto dos corpos cetônicos e da desidratação secundária a diurese
osmótica.
c) A CAD promove perda importante de água e eletrólitos podendo resultar em choque,
trombose e disrritmias.
d) A insulina é um hormônio anabolizante e inibe a glicogenólise, lipólise, proteólise,
neoglicogênese, ureagênese e cetogênese.
8. Que dados temos que ter para iniciarmos a prescrição de um paciente com CAD?
a) Peso predito, estatura, superfície corpórea, IMC, débito urinário, glicemia.
b) Peso, volume já recebido, presença ou não de diurese, eletrólitos, glicemia.
c) Estado Geral do Paciente, Peso, volume já infundido, potássio/débito urinário, glicemia.
d) Estado Geral do Paciente, Peso, gasometria/débito urinário.
9. Quais os exames complementares que devem ser solicitados no seguimento da CAD e com que
frequência?
a) Glicemia capilar de 1/1h; gasometria (arterial ou venosa) de 2/2h; hemograma; PCR;
eletrólitos.
Isabela Bredariol
b) Glicemia capilar de 2/2h; gasometria arterial de 1/1h; hemograma; hemocultura; PCR;
eletrólitos; EAS.
c) Glicemia capilar de 1/1h; Gasometria (arterial ou venosa) de 1/1h; hemograma;
hemocultura; PCR; EAS.
d) Glicemia capilar de 2/2h; Gasometria (arterial ou venosa) de 1/1h; hemograma;
hemocultura; PCR.
Isabela Bredariol
3. Quanto a crise febril, assinale a alternativa FALSA:
a) Trata-se de uma entidade neurológica comum em pacientes pediátricos e ocorre mais
comumente na faixa etária de 6 meses a 60 meses.
b) A maioria das crianças com o problema apresenta convulsão no primeiro dia da doença.
c) O risco de recorrências da crise convulsiva febril é utilizado como critério para tratamento.
Esses fatores de risco são: crise febril em menores de 18 meses; história familiar de convulsão
febril e/ou epilepsia, quanto menor o tempo do início da febre para a crise convulsiva maior
o risco de recorrência.
d) A etiologia do processo infeccioso possui relação determinante para a ocorrência dessa crise
e não há comprovação de componente
Isabela Bredariol
Politrauma e TCE em Pediatria
1. Qual o exame de imagem de escolha para a avaliação inicial do paciente pediátrico vítima de TCE?
a) Ressonância nuclear magnética
b) Radiografia simples
c) Tomografia computadorizada
d) Ultrassonografia
3. Qual das medicações Intravenosas (IVs) a seguir pode ser utilizada como pré-medicação durante o
procedimento de sequência rápida de intubação traqueal, visando minimizar os efeitos da
laringoscopia na PIC?
a) Lidocaína
b) Morfina
c) Atropina
d) Cetamina
4. Durante eventos com aumento da PIC, pode ser feito o uso de terapêutica hiperosmolar para
auxiliar no seu controle. Assinale a alternativa que mostra uma solução adequada, assim como sua
posologia correta a ser utilizada.
a) NaCl 3% 20 mL/kg em 30 minutos
b) NaCl 0,9% 20 mL/kg em 30 minutos
c) NaCl 0,9% 2 a 5 mL/kg em 10 a 20 minutos
d) NaCl 3% 2 a 5 mL/kg em 10 a 20 minutos
5. As evidências atuais sugerem o uso de profilaxia de crises convulsivas para os pacientes vítimas de
TCE. Quais medicamentos são recomendados?
a) Etomidato ou Succinilcolina
b) Succinilcolina ou Levetiracetam
c) Levetiracetam ou Fenitoína
d) Fenitoína ou Etomidato
Isabela Bredariol
6. Com relação ao manejo ventilatório dos pacientes com TCE grave, qual a orientação atual sobre a
pCO2 a ser mantida?
a) De 25 a 35 mmHg
b) De 35 a 45 mmHg
c) De 45 a 55 mmHg
d) De 55 a 65 mmHg
10. Assinale a alternativa que apresenta três eventos relacionados ao desencadeamento de isquemia
secundária em pacientes com TCE.
a) Hipercapnia, hiperóxia e redução do fluxo sanguíneo cerebral.
b) Hipercapnia, hiperóxia e hipertensão intracraniana.
c) Hipercapnia, redução do fluxo sanguíneo cerebral e hipertensão intracraniana.
d) Hiperóxia, redução do fluxo sanguíneo cerebral e hipertensão intracraniana.
Isabela Bredariol
Queimaduras e Afogamentos
1. Sobre a classificação das queimaduras, assinale a alternativa correta:
a) As queimaduras de primeiro e segundo graus não necessitam de enxerto.
b) As queimaduras de segundo e terceiro graus não são capazes de reepitelizar.
c) As lesões de queimadura de terceiro grau são pálidas, endurecidas, secas e indolores.
d) As queimaduras de primeiro, segundo e terceiro graus devem ser consideradas no cálculo da
SCQ para conduta terapêutica.
( V ) Pressão arterial;
( V ) Controle do sensório;
( V ) Eletrocardiograma;
( F ) EEG.
A sequência correta é:
a) V – F – V – F. c) V – F – F – V.
b) F – V – V – V. d) V – V – V – F.
Isabela Bredariol
5. Observe as afirmativas sobre o cálculo da Superfície Corpórea Queimada (SCQ).
Isabela Bredariol
8. Assinale a afirmativa correta considerando lesão/edema cerebral em paciente vítima de
afogamento:
a) O atendimento da vítima de afogamento visa a diminuir a lesão cerebral primária.
b) A lesão cerebral primária ocorre durante a submersão, enquanto a secundária resulta de
fatores como hipotensão, febre ou crises convulsivas.
c) O edema cerebral desenvolve-se já imediatamente após o afogamento
d) O aumento da PCO2 melhora o edema cerebral.
10. Principais causas de acidentes na infância que representam quase 90% das mortes:
a) Intoxicações, acidentes por animais peçonhentos e quedas.
b) Intoxicações, quedas e acidentes por arma de fogo.
c) Acidentes por arma de fogo, acidentes por animais peçonhentos e quedas.
d) Acidentes de trânsito, afogamento, sufocação e queimaduras.
Reanimação Neonatal
1. Quais situações abaixo indicam maior possibilidade de o recém-nascido (RN) precisar de ventilação
com pressão positiva logo após o nascimento?
a) Diabetes e hipertensão arterial.
b) Gestação múltipla e rotura prematura de membranas.
c) Parto cesárea entre 37 e 39 semanas de gestação.
d) Todas as acima.
2. A equipe mínima para a atender o RN na sala de parto deve ser composta de:
a) Um médico capaz de realizar todos os passos da reanimação, que fique de plantão à
distância.
b) Um profissional de saúde capaz de realizar os passos iniciais e a ventilação com máscara,
presente em cada nascimento.
c) Um profissional de saúde capaz de realizar os passos iniciais e que chame o médico, se for
necessário ventilar o paciente.
d) Um obstetra capaz de realizar todos os passos da reanimação para cuidar da mãe e do RN.
Isabela Bredariol
3. Em relação ao material para atender o RN em sala de parto, assinale a verdadeira:
a) Deve estar sempre preparado e verificado antes de qualquer nascimento.
b) Só deve estar preparado quando se prevê o nascimento de um RN asfíxico.
c) Só as fontes de calor radiante, oxigênio e vácuo devem estar preparadas e verificadas.
d) Uso de um formulário padronizado para verificar a presença e o funcionamento do material
é dispensável
a) II III I IV V
b) IV II III V I
c) I IV II III V
d) III I II V IV
Isabela Bredariol
7. Em relação à avaliação da vitalidade ao nascer, assinale a alternativa correta:
a) A presença de cianose de extremidades é indicativa de hipoxemia.
b) A frequência cardíaca é o parâmetro que determina a indicação e a eficácia da reanimação.
c) A frequência respiratória é mais importante do que o ritmo respiratório.
d) O boletim de Apgar orienta para a necessidade de manobras de reanimação.
8. O primeiro minuto de vida, denominado de MINUTO DE OURO, refere-se ao tempo máximo após
o nascimento para iniciar:
a) Ventilação com pressão positiva.
b) Oferta de O2 suplementar.
c) Intubação traqueal.
d) Massagem cardíaca.
11. Com relação ao equipamento para ventilação com pressão positiva, complete os espaços em
branco com a alternativa correta:
Isabela Bredariol
a) I - 21% II - 40% III - 90 a 100%.
b) I - 21% II - variável III - 90 a 100%.
c) I - 25% II - 40% III - 60 a 80%.
d) I - 25% II - variável III - 60 a 80%.
12. Ao iniciar a ventilação com pressão positiva no RN com idade gestacional de 34 semanas ou mais,
qual a concentração de O2 a ser oferecida?
a) 100% c) 40%
b) 60% d) 21%
13. Quanto à aplicação da máscara facial na ventilação com pressão positiva, assinale a alternativa
correta:
a) Cobrir a ponta do queixo, a boca e o nariz.
b) Aplicar no sentido do nariz para o queixo.
c) Envolver a borda da máscara com o indicador e o polegar das mãos, formando a letra “O”.
d) O selo adequado com a face é conseguido por forte pressão na borda da máscara.
14. A frequência respiratória e o ritmo preconizados durante a ventilação com pressão positiva com
balão autoinflável são:
a) 40 a 60 movimentos por minuto, no ritmo “aperta, solta, solta”.
b) 40 a 60 movimentos por minuto, no ritmo “aperta, aperta, solta”.
c) 60 a 80 movimentos por minuto, no ritmo “aperta, solta, aperta”.
d) 60 a 80 movimentos por minuto, no ritmo “solta, aperta, solta”.
15. Quando você inicia a ventilação com balão autoinflável e máscara e não há expansão do tórax,
quais problemas abaixo devem ser verificados?
a) Ajuste entre máscara e face do RN.
b) Permeabilidade das vias aéreas.
c) Pressão aplicada no balão.
d) Todas as acima.
16. Todas as alternativas abaixo representam indicações de ventilação com pressão positiva por
máscara, exceto:
a) RN com apneia.
b) RN com respiração irregular.
c) RN com FC < 100 bpm.
d) RN com suspeita de hérnia diafragmática
Isabela Bredariol
17. Quando a técnica da ventilação não está correta, o problema mais frequente é:
a) Má adaptação da máscara à face.
b) Uso de concentração baixa de O2.
c) Uso de balão com válvula de escape mal ajustada.
d) Uso de volume corrente excessivo.
18. Durante a ventilação com pressão positiva, assinale a alternativa que contém os valores de
saturação de O2 desejáveis de acordo com o tempo de vida.
a) Até 5 minutos: 60-70% 5-10 minutos: 70-80%.
b) Até 5 minutos: 70-80% 5-10 minutos: 80-90%.
c) Até 5 minutos: 80-90% 5-10 minutos: 90-100%.
d) Até 5 minutos: 90-95% 5-10 minutos: 90-100%.
19. Qual o sinal mais importante que indica a efetividade da ventilação com pressão positiva?
a) Elevação do Apgar de 5 minutos para valores acima de 7.
b) Aumento da frequência cardíaca.
c) Aumento da saturação de O2.
d) Retomada da respiração espontânea.
20. Assinale a alternativa correta quanto à indicação de intubação traqueal no RN em sala de parto:
a) Apgar < 3 no primeiro minuto.
b) Ventilação com máscara facial não efetiva.
c) Presença de desconforto respiratório.
d) Líquido amniótico meconial.
21. Escolha o tamanho da lâmina do laringoscópio e da cânula traqueal para RN com 39 semanas de
idade gestacional:
a) Lâmina reta 1 e cânula 2,5 mm.
b) Lâmina reta 0 e cânula 2,0 mm.
c) Lâmina reta 1 e cânula 3,5 mm.
d) Lâmina reta 0 e cânula 3,0 mm.
24. Ao nascimento, se o RN precisa de massagem cardíaca, esta deve ser acompanhada de:
a) Ventilação por cânula traqueal, com 15 compressões cardíacas para cada 2 ventilações.
b) Ventilação por máscara facial, com 30 compressões cardíacas para cada ventilação.
c) Ventilação por máscara facial, com 5 compressões cardíacas para cada ventilação.
d) Ventilação por cânula traqueal, com 3 compressões cardíacas para cada ventilação.
25. Assinale a alternativa que representa a diluição correta, a dose preconizada e o intervalo em que
a adrenalina endovenosa pode ser repetida durante a reanimação neonatal:
a) 1/1.000; 0,1 – 0,3 mL/kg; 5-10 minutos.
b) 1/1.000; 0,3 – 1,0 mL/kg; 3-5 minutos.
c) 1/10.000; 0,1 – 0,3 mL/kg; 3-5 minutos.
d) 1/10.000; 0,3 – 1,0 mL/kg; 5-10 minutos.
Isabela Bredariol