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OBSTETRÍCIA Prof. Natalia Carvalho | Alterações do Volume de Líquido Amniótico 2

APRESENTAÇÃO:

PROF. NATALIA
CARVALHO

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Olá, querido aluno!

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Neste resumo você aprenderá sobre as alterações do
volume do líquido amniótico!
Apesar de ser um assunto pouco abordado nas provas de
s.
Residência Médica, as alterações do volume de líquido amniótico
foram temas cobrados em provas importantes nos últimos 5
anos. Por isso, conseguir resolver essas questões será um grande
diferencial!

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Para ganhar tempo, selecionamos tudo o que você precisa


o

saber sobre esse assunto, dando atenção especial aos tópicos


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mais cobrados que são: etiologia e diagnóstico.


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Vamos começar?
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Estratégia MED @profnataliacarvalho

@estrategiamed @estrategiamed

Estratégia
t.me/estrategiamed /estrategiamed MED
OBSTETRÍCIA Alterações do Volume de Líquido Amniótico Estratégia
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SUMÁRIO

1.0 FISIOLOGIA DO LÍQUIDO AMNIÓTICO 4


2.0 AVALIAÇÃO DO VOLUME DE LÍQUIDO AMNIÓTICO 9
3.0 OLIGOÂMNIO 10
3 .1 PATOGÊNESE E ETIOLOGIA 11

3 .2 DIAGNÓSTICO E CONDUTA 13

4.0 POLIDRÂMNIO 16

m
4 .1 PATOGÊNESE E ETIOLOGIA 16

co
4 .2 DIAGNÓSTICO E CONDUTA 17

5.0 LISTA DE QUESTÕES 20


6.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 21
s.
7.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS 21

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CAPÍTULO

1.0 FISIOLOGIA DO LÍQUIDO AMNIÓTICO


O líquido amniótico é um fluido que envolve o feto e da pele fetal, parando a troca de água e solutos por essa superfície.
preenche a cavidade amniótica desde as primeiras semanas Por isso, a partir do segundo trimestre, suas principais fontes de
de gestação. No início da gestação, ele é um ultrafiltrado do produção passam a ser a urina fetal e o fluido pulmonar, sendo
plasma materno que atravessa as membranas ovulares pela força as secreções oral e nasal responsáveis apenas por uma pequena
osmótica e hidrostática. Após o desenvolvimento dos vasos fetais porcentagem do líquido amniótico. Desse modo, a partir do
e placentários, a composição do líquido amniótico passa a ser segundo trimestre a composição do líquido amniótico fica
semelhante ao plasma fetal. semelhante à composição da urina fetal.
A partir de 20 semanas de gestação, inicia-se a queratinização

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Inicio da gestação s. 20 semanas

Plasma Plasma
Urina fetal
materno fetal

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Enquanto a urina fetal, o fluido pulmonar e a secreção oral e Ademais, ocorre reabsorção pela via intramembranosa
nasal são responsáveis pela produção de líquido amniótico a partir (superfície placentária e superfície do cordão umbilical) e
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do segundo trimestre, sua reabsorção passa a ocorrer por meio transmembranosa (trocas entre a membrana fetal e a circulação
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da deglutição, seguida de absorção pelo trato gastrointestinal. materna), sendo esta última, praticamente desprezível a partir

A deglutição fetal aumenta com a evolução da gestação, o que do segundo trimestre. A figura a seguir ilustra os mecanismos de
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contribui para a diminuição fisiológica do volume de líquido produção e reabsorção do líquido amniótico a partir do segundo
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amniótico no fim do terceiro trimestre. trimestre.


Urina fetal
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Fluido Pulmonar
Secreção oral e nasal

Trato gastrointestinal
Via intramembranosa
Via transmembranosa

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A via intramembranosa refere-se à troca de água e soluto


entre o líquido amniótico e o sangue fetal que circunda os anexos
fetais. Esse mecanismo ocorre, principalmente, por vasos fetais
presentes na superfície fetal da placenta e do cordão umbilical,
além da pele fetal quando ela ainda não se encontra queratinizada.
Já a via transmembranosa relaciona-se com a troca de água e
solutos entre o sangue materno e o líquido amniótico através
da membrana fetal, decídua e miométrio. Ao contrário da via
intramembranosa que ocorre entre dois compartimentos fetais,
essa via ocorre entre um compartimento materno e outro fetal.
As vias transmembranosa e intramembranosa atuam também

m
como mecanismos compensatórios desse processo, permitindo o
fluxo de água e soluto nas duas direções, ou seja, tanto no sentido

co
de diminuir como no sentido de aumentar o líquido amniótico, por
isso podem mudar o fluxo caso haja um desbalanço no volume dele.
Porém, no caso de sua diminuição, esse mecanismo compensatório
não é tão efetivo, como nos casos de aumento do volume.
s.
Sabe-se que o volume de líquido amniótico varia conforme a idade gestacional, atingindo seu pico por volta de 32 semanas de gestação,
a partir de então diminui gradualmente até o parto. No fim da gestação, esse volume gira em torno de 400 ml a 500 ml, como é possível ver
no gráfico a seguir.

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Gráfico 1. Variação do volume de líquido amniótico ao longo da gestação.

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A produção e o consumo do líquido amniótico aumentam menos (oligoâmnio).


com a idade gestacional, ambos chegando a valores próximos Podemos perceber que o balanço entre sua produção e sua
de 1000 ml/dia no fim da gestação. A integração de todas essas reabsorção é um processo dinâmico, que depende da interação entre
entradas e saídas de fluidos determina seu volume final. Como ele o feto, os anexos fetais e o organismo materno. Esses mecanismos
é renovado a cada 24h, qualquer alteração nas vias de produção de regulação são importantes para manter a estabilidade do líquido
e absorção desses fluidos pode afetar rapidamente seu volume, amniótico durante a gestação.
levando à alteração tanto para mais (polidrâmnio) quanto para

Como vimos, sua composição a partir do segundo trimestre é basicamente urina e fluido pulmonar
fetal, ambos diferentes da composição do plasma fetal e materno. Ele é 99% água e somente 1% soluto,
composto por proteínas, carboidratos, substâncias químicas, lipídeos, enzimas, hormônios, pigmentos e

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uma variedade de tipos de células fetais. Os principais solutos do líquido amniótico são sódio, potássio,

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ureia, bicarbonato e lactato.

Qualquer doença, ou mesmo a idade gestacional, pode facilmente identificado na vagina que possui um pH normalmente
alterar a composição do líquido amniótico, por isso alterações de ácido. A osmolaridade, no início da gestação, é semelhante à
s.
valores de seus diversos componentes são associadas às patologias osmolaridade fetal e materna, mas vai diminuindo ao longo da
fetais e ao bem-estar fetal. gestação, conforme a concentração de urina fetal vai aumentando
O líquido amniótico é transparente no início da gestação no líquido amniótico, chegando a 250 mOsm/kg de água. Já a

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e turvo no final da gravidez, passando a conter substâncias de osmolaridade sanguínea materna e fetal são semelhantes ao longo
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origem fetal (pele descamada e gordura) e amniótica, chamadas da gestação.


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de grumos. Observa-se líquido amniótico na cor vermelho-escura Além disso, a concentração de sódio e de cloro na urina fetal
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ou acastanhada na presença de feto morto, em decorrência da e no líquido amniótico são muito menores do que sua concentração
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degradação das partes moles fetais pelo líquido amniótico. Quando no fluido pulmonar, no sangue fetal e no materno. Vale dizer ainda
o

está amarelo, pode ser sinal de doença hemolítica perinatal, com que a concentração de glicose no líquido amniótico também é

o acúmulo de bilirrubina no líquido amniótico. Já, a cor esverdeada menor do que a encontrada no sangue materno. Já a concentração
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ocorre quando há mecônio, que pode estar relacionado à hipóxia de ureia, creatinina e ácido úrico são maiores no líquido amniótico
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fetal. do que as encontradas no plasma materno e fetal após 20 semanas


O pH do líquido amniótico é neutro, ao redor de 7,0, sendo de gestação.


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Osmolaridade
Plasma Materno Sódio e potássio
Líquido Amniótico
Plasma Fetal Glicose
Proteínas

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O líquido amniótico é de fundamental importância para o crescimento, desenvolvimento e bem-estar


fetal. Suas funções estão listadas na tabela abaixo.

FUNÇÕES DO LÍQUIDO AMNIÓTICO

Protege o feto de traumas externos

m
Evita compressão do cordão umbilical

co
Permite o crescimento simétrico do feto

Protege a cavidade amniótica de infecção por apresentar propriedades bacteriostáticas


s.
Confere estabilidade térmica

eo

Auxilia no desenvolvimento do sistema pulmonar, gastrointestinal e musculoesquelético


o
ub

Apresenta função nutritiva para o feto


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Vamos revisar o que aprendemos até aqui!

MAPA MENTAL

• Ph = 7,0;
• 10-20 semanas: e letrólitos semelhantes ao

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plasma materno e fetal;
• >20 semanas: m enor concentração de

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eletrólitos e m relação a o plasma materno e
fetal, baixa osmolaridade, baixa concentração
de glicose.
s.
CARACTERÍSTICAS

eo
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LÍQUIDO
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ABSORÇÃO PRODUÇÃO
AMNIÓTICO
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Intestino e Urina fetal e


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anexos fetais fluído pulmonar


o

FUNÇÕES
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• Permitir a movimentação fetal;


• Proteger contra traumatismos;
• Evitar compressão do cordão umbilical;
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• Manter a temperatura fetal;


• Ajudar no desenvolvimento pulmonar,
gastrointestinal, urinário e musuloesquelético; e
• Propriedades antibacterianas.

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CAPÍTULO

2.0 AVALIAÇÃO DO VOLUME DE LÍQUIDO AMNIÓTICO


A avaliação clínica da gestante pode levantar suspeitas avaliação indireta do volume desse fluido. Para isso, pode-se
acerca das alterações no volume do líquido amniótico, as quais fazer a medida quantitativa pelo índice de líquido amniótico,
são confirmadas com a ultrassonografia obstétrica, por meio da semiquantitativa pela medida do maior bolsão ou ainda a
medida do maior bolsão ou do índice de líquido amniótico (ILA). avaliação qualitativa que depende da experiência do examinador.
A suspeita de alterações do volume do líquido amniótico A medida do maior bolsão corresponde à maior medida do
dá-se quando o volume uterino está maior ou menor do que o diâmetro vertical de líquido amniótico encontrada no ultrassom,
esperado para a idade gestacional, medido pelo tamanho da quando o transdutor está perpendicular ao abdome materno. Esse
altura uterina. Além disso, a palpação de partes fetais também método é preferível nas gestações múltiplas e quando o fundo

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ajuda nessa suspeição. uterino ainda não ultrapassou a cicatriz umbilical (gestações abaixo
A ultrassonografia é o método de escolha para o diagnóstico de 20 semanas). Considera-se que o volume de líquido amniótico

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das alterações do volume de líquido amniótico, permitindo a está normal quando o maior bolsão mede entre 2 cm a 8 cm.
s.

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Por sua vez, o ILA é a soma das medidas dos maiores bolsões de cada um dos quatro quadrantes do abdome materno, tendo como base
a cicatriz umbilical (figura 8). O ILA é considerado normal quando está entre o percentil 5 e 95 para a idade gestacional. De maneira geral,
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valores abaixo de 5 cm ou acima de 25 cm são considerados alterados, independentemente da idade gestacional.



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Tanto a avaliação quantitativa como a semiquantitativa são distanciamento maior entre a parede abdominal materna e o feto.
uteis na prática clínica, não havendo superioridade de um método A avaliação do líquido amniótico durante a gestação é útil
sobre outro a partir de 20 semanas. para identificar, monitorizar e conduzir gestações de alto risco.
Por fim, a avaliação qualitativa é um método subjetivo e Suspeitamos de oligoâmnio quando a gestante apresenta altura
depende muito da experiência do examinador, assim, precisa uterina abaixo do normal e confirmamos com o maior bolsão
sempre ser confirmada por uma avaliação quantitativa ou vertical menor que 2 cm ou o ILA menor ou igual a 5 cm ou abaixo
semiquantitativa. De maneira geral, quando há pouco líquido do percentil 5 para a idade gestacional. Já no polidrâmnio, a gestante
amniótico, observa-se as partes fetais muito aglomeradas e pouco apresenta altura uterina acima do normal e ultrassonografia com
líquido ao redor do feto. Já quando existe aumento do volume do maior bolsão vertical maior que 8 cm ou ILA maior ou igual 25 cm
líquido amniótico, observa-se muito líquido ao redor do feto e um ou acima do percentil 95 para a idade gestacional.

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POLIDRÂMNIO OLIGOÂMNIO
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ILA > 25cm Maior bolsão > 8cm ILA < 5cm Maior bolsão < 2cm
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CAPÍTULO
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3.0 OLIGOÂMNIO
Como vimos, oligoâmnio refere-se ao volume de líquido amniótico abaixo do esperado para a idade gestacional, geralmente quando há
menos de 300 ml. A incidência de oligoâmnio é baixa, ocorrendo em 1% a 5 % das gestações, a depender dos critérios de classificação e das
características da população estudada, sendo mais comum quanto maior for a idade gestacional.

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3 .1 PATOGÊNESE E ETIOLOGIA

Atenção, Estrategista! Esse é o tópico que mais cai sobre esse tema nas provas de Residência Médica!

Os principais mecanismos para a ocorrência do oligoâmnio do líquido amniótico.


são a diminuição da urina fetal ou a perda de líquido amniótico As causas do oligoâmnio podem ser maternas, fetais,

m
pela rotura das membranas fetais, enquanto a redução do fluido placentárias ou, ainda, idiopáticas (5% dos casos), as quais estão
pulmonar não influencia consideravelmente na redução do volume listadas na tabela abaixo.

MATERNAS

co
Condições maternas associadas à insuficiência uteroplacentária
s.
Desidratação materna
PLACENTÁRIAS
Trombose ou infarto placentário

eo

Síndrome da transfusão feto-fetal


o
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Descolamento prematuro de placenta


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FETAL
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Malformações fetais- alterações renais biliterais, obstrução urinaria baixa e anomalias cromossômicas
o

Restrição de crescimento fetal


Pós-datismo
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Rotura de membranas fetais


Infecções
IDIOPÁTICA
me

TABELA 2: CAUSAS DE OLIGOÂMNIO

A ocorrência de oligoâmnio no primeiro trimestre é rara, de uretra posterior e atresia uretral). As desordens maternas e
uma vez que nessa fase o líquido amniótico se origina da passagem placentárias, assim como a rotura de membranas fetais, também
transmembranosa de água e soluto vindos da circulação materna. podem ser causas de oligoâmnio no segundo trimestre, porém com
No segundo trimestre, as principais causas estão relacionadas menor incidência nessa época da gestação. Ademais, nas gestações
à diminuição da urina fetal por malformações do sistema monocoriônicas, quando há síndrome da transfusão feto-fetal,
geniturinário, como nos casos de agenesia renal bilaterais, doença pode ocorrer oligoâmnio no feto doador por redução do fluxo
renal císticas bilateral e obstruções do trato urinário baixo (válvula sanguíneo para esse feto.

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Quando o oligoâmnio é muito precoce e grave pode haver alterações importantes na formação fetal, como hipoplasia pulmonar,
malformações musculoesqueléticas e cranianas. Chamamos esse conjunto de alterações de síndrome ou sequência de Potter, sendo essa
situação, na maioria das vezes, incompatível com a vida extrauterina.

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O oligoâmnio diagnosticado no terceiro trimestre, Na insuficiência placentária, acontece redução do fluxo


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geralmente, está associado à rotura de membranas fetais ou sanguíneo para os rins, por redistribuição da circulação fetal, que em
o

diminuição da urina fetal em resposta à insuficiência placentária, situação de hipóxia prioriza os órgãos mais importantes (coração,

sendo a rotura de membranas fetais a causa mais frequente de cérebro e adrenais). Com isso, ocorre redução da função renal e
a

oligoâmnio. consequente diminuição da excreção de urina fetal e oligoâmnio.


dv
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Oligoâmnio

INSUFICIÊNCIA Redistribuição
PLANETÁRIA da circulação fetal

Preservação
dos orgãos vitais

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As principais causas de insuficiência placentária que levam ou de inibidores da síntese de prostaglandinas.


ao oligoâmnio são: restrição de crescimento fetal, síndromes Por fim, as TORCHS também podem ser causa de oligoâmnio
hipertensivas, diabetes com vasculopatias, colagenoses, trombofilias no segundo e terceiro trimestres e, na maioria das vezes, estão
adquiridas (SAF- síndrome dos anticorpos antifosfolípides), pós- associadas com outras alterações que sugerem infecção fetal.
datismo e uso de inibidores da enzima conversora de angiotensina

Lembre-se, Estrategista, no geral, a principal causa de oligoâmnio é a rotura prematura de membranas!

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3 .2 DIAGNÓSTICO E CONDUTA

Suspeita-se de oligoâmnio quando a altura uterina esperada que a diferença entre o diâmetro médio do saco gestacional e o
s.
para a idade gestacional se encontra abaixo do normal, percebendo- comprimento cabeça-nádega é menor do que 5 mm.
se a presença de menos líquido na palpação do abdome materno Oligoâmnio é considerado grave se o ILA for ≤ 3 cm ou o
e mais facilidade em sentir as partes fetais. A suspeita diagnóstica maior bolsão < 1cm. Denominamos de anidrâmnio sempre que o

também pode surgir durante um exame ultrassonográfico de rotina. líquido amniótico estiver praticamente ausente à ultrassonografia
eo

À ultrassonografia, quando o maior bolsão é menor que 2 e não for possível fazer sua medição. A classificação do oligoâmnio
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cm ou o índice de líquido amniótico menor ou igual a 5 cm ou pode ser vista na tabela abaixo e é importante na decisão da
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50 mm, estamos diante de um caso de oligoâmnio. No primeiro conduta, como veremos a seguir.
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trimestre o diagnóstico de oligoâmnio é feito ao ser percebido


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CLASSIFICAÇÃO ILA MAIOR BOLSÃO


a
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Oligoâmnio ≤5 cm < 2 cm

Oligoâmnio grave ≤ 3 cm < 1 cm


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Anidrâmnio Não é possível aferir Não é possível aferir

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A conduta frente a uma gestante com oligoâmnio depende a amnioinfusão consiste na realização de amniocentese com
de sua etiologia, da gravidade e da idade gestacional. Por isso, infusão de soro fisiológico na cavidade amniótico, aumentando
é importante realizar uma detalhada anamnese obstétrica, com temporariamente o volume de líquido amniótico. Essa técnica é útil
exame físico para descartar rotura prematura de membranas e para melhorar a visualização da morfologia fetal pelo ultrassom e
ultrassonografia obstétrica para avaliar biometria e anomalias ajudar na detecção de anomalias fetais, devendo ser usada apenas
fetais e placentárias, que podem levar à diminuição do volume de para ajudar no esclarecimento da causa de oligoâmnio.
líquido amniótico. Como não há tratamento efetivo, os fetos com oligoâmnio
Não existe tratamento para o oligoâmnio que se mostrou devem ser acompanhados semanalmente por meio da avaliação
efetivo a longo prazo. A hidratação oral materna e a aminioinfusão da vitalidade fetal (cardiotocografia, dopplervelocimentria ou perfil
podem melhorar o oligoâmnio de forma transitória, por isso tem biofísico fetal). Quando o oligoâmnio for severo, o acompanhamento
indicações especificas, não devendo ser usadas em todos os casos, da vitalidade fetal deve ser diário em fetos viáveis e prematuros.

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pois não melhoram o prognóstico dessas gestações. O momento ideal do parto deve ser decidido com base na
A hidratação oral materna é útil em pacientes com causa do oligoâmnio, conforme o organograma a seguir. Não há

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hipovolemia, como nos casos de desidratação materna decorrente contraindicação para indução do parto na presença de oligoâmnio,
de diarreia aguda e vômitos. Já a hidratação endovenosa não mas durante o trabalho de parto deve-se realizar monitorização
se mostrou eficiente para aumentar esse fluido. Por sua vez, eletrônica contínua pelo risco aumentado de compressão funicular.
s.
CONDUTA
NO OLIGOÂMNIO

eo
o

Resolução
ub

da gestação a
Idiopático partir de 34 semanas
ro
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ILA entre 3 e 5cm ILA < 3cm


é

Seguir a
conduta da
o

causa do oligoâmnio

Acompanhamento Resolução Acompanhamento


semanal da gestação diário
a

com 37 semanas
dv
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O oligoâmnio está associado a resultados maternos e perinatais adversos. Quando há redução do líquido amniótico já no primeiro
trimestre, as gestações geralmente evoluem para aborto. Oligoâmnio no segundo trimestre também tem grandes chances de terminar
me

em morte fetal ou neonatal em decorrência de hipoplasia pulmonar, compressão do cordão umbilical e parto prematuro. No terceiro
trimestre, as principais complicações estão relacionadas à compressão do cordão umbilical, à insuficiência uteroplacentária e à aspiração
meconial, resultando em alteração da vitalidade fetal, com maior chance de cesárea e hipóxia perinatal.

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MAPA MENTAL

Rotura das
Diminuição da Deficiência Rotura das
na produção membranas fetais membranas fetais
urina fetal

• Morte fetal ou neonasal;

• Hipoplasia pulmonar;
Fisiopatologia
• Compressão do cordão umbilical;

• Parto prematuro;

m
• Deformidades esqueléticas;
Maior bolsão vertical < 2cm

co
• Aspiração meconial;
ILA < 5cm
• Alteração da vitalidade fetal;
Diagnóstico
• Hipóxia perinatal.
s.
Complicações

eo

Acompanhamento
OLIGOÂMNIO
o

Redução do fluxo sanguíneo semanal e parto com


ub

para os rins com a redução 37 semanas


ro

da função renal e diminuição


da excreção de urina fetal
id

ILA entre
é

3 a 5cm
o

Insuficiência placentária Etiologia Idiopática


a
dv

ILA < 3cm


pi

• Restrição de crescimento fetal;


Acompanhamento
• Síndromes hipertensivas;
diárioe parto com
• Diabetes com vasculopatias; 34 semanas
me

• Colagenoses;
• Pós-datismo; Malformações do
sistema geniturinário
• Uso de IECA;
• Inibidores de síntese de prostaglandinas;
• Agenesia renal bilateral;
• Síndrome da transfusão feto-fetal.
• Doenças renais císticas;
• Obstruções urinárias baixas
ou bilaterais.
Rotura prematura
de mebranas

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CAPÍTULO

4.0 POLIDRÂMNIO
Polidrâmnio refere-se ao excesso de volume de líquido amniótico durante a gestação, isto é, quando ele se encontra acima de 2000 ml.
Como vimos, na prática consideramos polidrâmnio quando o maior bolsão está acima de 8 cm ou quando o ILA é ≥ 25 cm. Sua incidência é
baixa, variando de 1% a 2 % das gestações.

4. 1 PATOGÊNESE E ETIOLOGIA

m
Atenção, Estrategista! Etiologia é o tópico que mais cai sobre esse tema nas provas de Residência Médica!

Os mecanismos que levam a um aumento no volume de


cona tentativa de manter o volume do líquido amniótico dentro da
s.
líquido amniótico são: a diminuição da deglutição com consequente normalidade.
menor absorção intestinal de líquido amniótico e o aumento da O aumento da produção urinária fetal pode ser consequência
micção fetal com maior produção desse fluido. de diabetes materno ou de insuficiência cardíaca fetal. O diabetes

Nessas situações, a absorção de líquido amniótico pela via materno é responsável por 25% dos casos de polidrâmnio e deve-se
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intramembranosa funciona como um mecanismo compensatório, principalmente à hiperglicemia fetal seguida de poliúria.
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HIPERGLICEMIA
DIABETES MATERNO POLIÚRIA POLIDRÂMNIO
FETAL
o

a
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A insuficiência cardíaca fetal pode ser decorrente de anemia no sistema nervoso central, malformações torácicas, displasias
fetal, como nos casos de doenças hemolítica perinatal e infecções esqueléticas e tumores fetais obstrutivos. Essas anomalias impedem

congênitas, sobretudo por parvovírus B19. Pode também ocorrer ou reduzem a deglutição do líquido amniótico, diminuindo, assim,
insuficiência cardíaca em fetos com malformações cardíacas fetais, a absorção pelo intestino, o que gera polidrâmnio severo.
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principalmente por arritmias graves. Nas gestações gemelares As malformações gastrointestinais que mais levam ao
monocoriônicas, a presença de polidrâmnio em um dos fetos polidrâmnio são as atresias de esôfago e duodeno. No sistema
e oligoâmnio no outro é um sinal diagnóstico de síndrome da nervoso central, as principais anomalias que levam ao polidrâmnio
transfusão feto-fetal. são a anencefalia e a mielomeningocele. As hérnias diafragmáticas
A diminuição na absorção do líquido amniótico pelo e as displasias esqueléticas com comprometimento torácico
intestino corresponde a 15% das causas de polidrâmnio e pode também são causas de polidrâmnio.
ocorrer por malformações fetais no sistema gastrointestinal,

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Sabe-se, ainda, que aproximadamente 40% dos casos de polidrâmnio permanecem com causa desconhecida mesmo após o nascimento.
As principais causas de polidrâmnio estão listadas na tabela abaixo.

MATERNAS

Diabetes mellitus

Aloimunização

PLACENTÁRIAS

Síndrome da transfusão feto-fetal

Corangioma

m
FETAL

co
Anomalias estruturais, cromossômicas e neoplasias- gastrointestinais, neurológicas

Insuficiência cardíaca fetal- anemia fetal grave, arritmias fetais

Distúrbios neuromusculares que impedem a deglutição


s.
Infecções fetais- parvovírus B19, citomegalovírus, toxoplasmose, sífilis

IDIOPÁTICA

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4. 2 DIAGNÓSTICO E CONDUTA
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Suspeita-se de polidrâmnio quando a altura uterina polidrâmnio pode-se avaliar na ultrassonografia o maior bolsão de
é

esperada para a idade gestacional se encontra acima do normal e a líquido amniótico ou o ILA. Sempre que o maior bolsão for maior
o

pele do abdome materno encontra-se distendida, lisa e brilhante. ou igual a 8 cm ou o índice de líquido amniótico maior ou igual a
O aumento do líquido amniótico é inicialmente assintomático, 25cm ou 250 mm estaremos diante de um caso de polidrâmnio.
a
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mas em casos de polidrâmnio importante pode ocorrer dispneia, O polidrâmnio pode ser classificado em leve, moderado

contrações uterinas e desconforto abdominal. e severo, o que ajuda na definição da conduta, como veremos a
Como vimos anteriormente, para o diagnóstico de seguir:
me

CLASSIFICAÇÃO ILA MAIOR BOLSÃO

Polidrâmnio leve entre 25 a 29 cm 8 cm a 12 cm

Polidrâmnio moderado entre 30 a 34 cm 12 cm a 16 cm

Polidrâmnio severo ≥35 cm ≥16 cm

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OBSTETRÍCIA Alterações do Volume de Líquido Amniótico Estratégia
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Diante de uma gestante com polidrâmnio deve-se realizar forma lenta e gradual 200 ml/h a 500 ml/h de líquido amniótico.
uma anamnese obstétrica detalhada, incluindo os antecedentes Pode-se usar também os inibidores de prostaglandinas,
familiares. A ultrassonografia obstétrica é imprescindível para avaliar como a indometacina, que atuam diminuindo a filtração glomerular
biometria, dopplervelocimetria, anomalias fetais e placentárias fetal com consequente redução da produção de urina fetal.
que podem levar ao aumento do volume de líquido amniótico. Seu uso pode ser indicado nos casos de polidrâmnio e trabalho
Outrossim, deve-se investigar diabetes em todas as gestantes. de parto prematuro antes de trinta e duas semanas. A dose
Algumas causas de polidrâmnio podem ser tratadas e, com recomendada é de 25 mg a cada 6 horas. Apesar da indometacina
isso, reduzir o volume do líquido amniótico para níveis normais, ser eficaz na redução do líquido amniótico, essa medicação tem
como é o caso do diabetes, das arritmias e das anemias fetais. como efeito colateral o fechamento precoce do ducto arterioso
Já a maioria dos casos relacionados à diminuição da deglutição e fetal, dessa maneira, deve ser administrada com cautela e com
absorção intestinal, geralmente, são causados por anomalias fetais acompanhamento diário da função cardíaca fetal.

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que não têm tratamento efetivo intraútero. A avaliação da vitalidade fetal deve ser semanal e o
Pacientes com polidrâmnio severo (ILA ≥ 35 cm ou maior momento ideal do parto deve ser decidido com base na causa

co
bolsão ≥16 cm) podem apresentar importante desconforto, tanto do polidrâmnio e em sua severidade. Pacientes com polidrâmnio
respiratório como abdominal, além de contrações uterinas. severo devem induzir o parto com trinta e sete semanas em um
Nos casos de desconforto materno intenso, deve-se optar pela centro terciário devido ao risco de complicações maternas e fetais,
amnioredução ou amniodrenagem para aliviar temporariamente o como descolamento prematuro de placenta, prolapso de cordão e
s.
referido desconforto e impedir o trabalho de parto prematuro. Esse atonia uterina.
procedimento consiste em realizar uma amniocentese e retirar de

eo
o
ub

CONDUTA
NO POLIDRÂMNIO
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o

Polidrâmnio severo
a
dv
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< 37 semanas > 37 semanas


Seguir a
conduta da
causa do polidrâmnio
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Amniorredução Indometacina Resolução


< 32 semanas de gestação

Muitos casos de polidrâmnio idiopático se resolvem espontaneamente ao longo da gestação, bem como muitas causas podem ser
tratadas como resolução do polidrâmnio, como acabamos de aprender. Porém, quando o polidrâmnio se mantém, observa-se aumento de
complicações fetais e maternas. Para as gestantes pode ocorrer dispneia e desconforto abdominal, hemorragia pós-parto por atonia e maior
necessidade de parto cesárea. Para o feto pode acontecer rotura prematura de membranas, parto prematuro, apresentações anômalas,
prolapso de cordão umbilical, maior necessidade de UTI neonatal e morte perinatal.

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MAPA MENTAL

Aumento da Diminuição da
excreção de urina fetal absorção no intestino

• Dispneia e desconforto abdominal;

• Parto permaturo
Fisiopatologia
• RPM;

m
• Parto prematuro;

• Apresentações anômalas;

co
Maior bolsão vertical > 8cm
• Prolapso de cordão;
ILA > 25cm
• Parto cesário;
Diagnóstico
• Hematorragia pós-parto;

• UTI neonatal;
s.
Complicações
• Morte fetal e neonatal.

eo

POLIDRÂMNIO Tratar a
Redução do fluxo sanguíneo
o

causa
para os rins com a redução
ub

da função renal e diminuição


ro

da excreção de urina fetal


Polidrâmnio
id

severo ILA > 35cm


é

Etiologia Conduta
o

Insuficiência placentária

Amniodrenagem
a

• Anemia fetal;
dv
pi

Indometacina
• Malfomações cardíacas fetais; < 32 semanas

• Infecções congênitas;
Diabetes
• STFF no feto receptor; materno Resolução de
• Corangioma gestação > 37 semanas
me

• Sistema gastrointestinal;
• Sistema nervoso central;
• Tumores fetais obstrutivos;
• Malformações torácicas;
Rotura prematura • Displasias esqueléticas.
de mebranas

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MED

CAPÍTULO

6.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


1. Moron AF. Obstetrícia 1 ed. Manole 2011.
2. Zugaib obstetrícia 4 ed. Manole 2020.
3. FEBRASGO. Avaliação ecográfica do líquido amniótico: técnicas e valores de referência. Protocolos Febrasgo. Nº 82. 2018.
4. Brace RA. Physiology of amniotic fluid volume regulation. Clin Obstet Gynecol 1997; 40:280.
5. Ulkumen BA, Pala HG, Baytur YB, Koyuncu FM. Outcomes and management strategies in pregnancies with early onset oligohydramnios.
Clin Exp Obstet Gynecol 2015; 42:355.
6. Rabie N, Magann E, Steelman S, Ounpraseuth S. Oligohydramnios in complicated and uncomplicated pregnancy: a systematic review and
meta-analysis. Ultrasound Obstet Gynecol 2017; 49:442.

m
7. Krispin E, Netser T, Wertheimer A, et al. Induction of labor methods in isolated term oligohydramnios. Arch Gynecol Obstet 2019; 299:765.
8. Society for Maternal-Fetal Medicine (SMFM). Electronic address: pubs@smfm.org, Dashe JS, Pressman EK, Hibbard JU. SMFM Consult

co
Series #46: Evaluation and management of polyhydramnios. Am J Obstet Gynecol 2018; 219:B2.
9. Boito S, Crovetto F, Ischia B, et al. Prenatal ultrasound factors and genetic disorders in pregnancies complicated by polyhydramnios. Prenat
Diagn 2016; 36:726.
10.Fayyaz H, Rafi J. TORCH screening in polyhydramnios: an observational study. J Matern Fetal Neonatal Med 2012; 25:1069.
s.
11.Wiegand SL, Beamon CJ, Chescheir NC, Stamilio D. Idiopathic Polyhydramnios: Severity and Perinatal Morbidity. Am J Perinatol 2016;
33:658.

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CAPÍTULO
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7.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS


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Chegamos ao fim de mais um resumo de Obstetrícia!


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Natália Carvalho

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