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Dermatologia para o
interno: o que é preciso
saber?
Dermatologia para o interno: o que é preciso saber? None
ÍNDICE
Introdução 4
Vásculo-sanguíneas 9
- POR VASODILATAÇÃO 9
Pigmentares 14
Elevações edematosas 20
Formações sólidas 22
Coleções líquidas 28
Alterações de espessura 32
Termos Designativos 43
Distribuição e número 44
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Conclusão 45
Bibliografia 46
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Introdução
Olá! Tudo bem? Esperamos que você não faça cara feia pra esta apostila
de um tema tão lindo e que faz parte do dia a dia de TODO MÉDICO! Não
fazemos milagres, mas podemos te prometer uma coisa: dermato não é
um bicho de sete cabeças!
E sim, lesões de pele irão te perseguir ao longo da vida! E você tem duas
possibilidades: viver fugindo das perebas ou aprender sobre elas e se
destacar! Acreditamos que esta última possibilidade é MUITO mais
eficaz! :)
Então, vamos lá! Antes de mais nada, vamos deixar alguns pontos
claros:
Ok, mas o que são as lesões elementares? São diversos termos que
descrevem as lesões mais básicas da pele. São conceitos bem definidos!
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1. Alterações de cor
2. Elevações edematosas
3. Formações sólidas
4. Coleções líquidas
5. Alterações de espessura
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Fonte: Shutterstock.
Então já conseguimos compreender que existem situações onde a
produção deste pigmento pode estar aumentada ou reduzida,
interferindo na coloração de uma lesão.
Mas a melanina é apenas uma das coisas que dá cor à pele. Você já
deve ter visto alguém comentar que “fulano ficou corado” de vergonha.
Esse “corado” é quando as bochechas ficam vermelhas, o que acontece
por vasodilatação. Ou seja, o fluxo sanguíneo e o sangue também têm
relação com a cor da pele. Tanto o aumento do fluxo sanguíneo quanto
a redução dele.
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Aqui no exemplo usamos uma lâmina de vidro, mas no dia a dia é
possível fazer a mesma técnica usando a compressão com o dedo! Se o
vermelho desaparecer após a compressão, é porque se tratava apenas
de vasodilatação. Se não desaparecer, é porque a alteração é pelo
extravasamento de hemácias.
Com base nesta divisão simples, conseguimos dividir as alterações de
coloração em PIGMENTARES (quando há alteração de pigmento - com
aumento ou redução) e VÁSCULO-SANGUÍNEAS (quando há relação
com alteração do sangue).
E agora a coisa fica ainda mais bonita!
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Vásculo-sanguíneas
POR VASODILATAÇÃO
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Fonte: Shutterstock.
Fonte: Shutterstock.
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Acima descrevemos mais alguns tipos de alterações de coloração por
alteração do fluxo sanguíneo (tanto pra mais quanto pra menos).
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Figura 5: Petéquias.
Fonte: Shutterstock.
Figura 6: Equimose.
Fonte: Shutterstock.
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Figura 7: Hematoma.
Fonte: Shutterstock.
Então repare que petéquias e equimoses são alterações de
COLORAÇÃO, sem alteração de RELEVO, sendo que a diferença entre
elas é apenas a EXTENSÃO da lesão na superfície cutânea.
E plaquetopenia é uma das principais causas de petéquias.
Até aqui já resolvemos a maior parte das lesões vermelhas da pele! Agora
vamos pras pigmentares!
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Pigmentares
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Fonte: https://www.dermatologyadvisor.com/home/decision-support-in-medicine/
Mas também podemos nos deparar com um caso onde há ACRÔMIA, ou
seja, ausência total de pigmento! Isso acontece em doenças como o
VITILIGO!
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Fonte: Shutterstock.
E em relação às HIPERCROMIAS? Bem, temos diversas lesões que
cursam com esta alteração. Um dos principais exemplos são os NEVOS
("pintas").
Fonte: Shutterstock.
Outro exemplo é o melasma, que são aquelas manchas escuras
geralmente na face, mais comuns em mulheres após a gestação.
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Fonte: Shutterstock.
Mas existem situações em que o aumento da pigmentação pode ser
GENERALIZADO, como no caso da doença de Addison. Nesta doença,
há insuficiência adrenal, que leva a hipófise a produzir hormônios que
estimulam a produção de melanina pelos melanócitos (cursando com
pigmentação cutânea difusa). Claro que aqui também há toda a
sintomatologia sistêmica associada, como perda de peso, astenia e
hipotensão. Mas a alteração cutânea é um dos sinais que podem
auxiliar o Médico no diagnóstico:
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Figura 12: Comparação da mão de paciente com doença de Addison com uma mão de
Fonte: https://www.medicinenet.com/image-collection/addisons_disease_picture/
E não menos importante, existem outros pigmentos no nosso
organismo que podem causar coloração na pele.
Vocês lembram de falamos da melanina e da vascularização no início
do capítulo? Pois é, elas são as PRINCIPAIS responsáveis pela cor, mas
não as únicas. Você já deve ter avaliado um paciente ICTÉRICO. Nada
mais é do que uma hipercromia por deposição de bilirrubina na pele. O
consumo excessivo de caroteno também pode deixar a pele amarelada, o
que chamamos de CAROTENODERMIA:
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Fonte: Shutterstock.
Todos os exemplos acima foram de HIPERCROMIAS ENDÓGENAS, ou
seja, lesões com aumento de pigmentação por substâncias do próprio
organismo. Mas saiba que podemos ter manchas por pigmentos
EXÓGENOS, como é o caso das TATUAGENS.
Fonte: Shutterstock.
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Elevações edematosas
Fonte: Shutterstock.
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Perceba que é uma lesão "inchada". Até a abertura dos folículos pilosos
fica mais evidente! São as lesões clássicas da URTICÁRIA. Mas há um
ponto importante: aqui estamos falando de um edema mais
SUPERFICIAL.
Mas existem casos em que este edema é mais PROFUNDO, se
apresentando principalmente em lábios e pálpebras, chamado de
ANGIOEDEMA (ou edema angioneurótico).
Fonte: Shutterstock.
Aqui, além da lesão não ser tão bem delimitada quanto na urticária, a
queixa do paciente geralmente é diferente, Não há prurido, mas
desconforto e dor.
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Formações sólidas
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Figura 17: Lesões vermelhas e elevadas, com menos de 1cm de diâmetro, em paciente
com acne.
Fonte: Shutterstock.
Agora, se a lesão tiver mais do que 1 cm, chamamos de PLACA:
Figura 18: Placa eritemato escamosa em cotovelo. Paciente com diagnóstico de psoríase.
Fonte: Shutterstock.
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Outra possibilidade é a lesão ter alteração do relevo, mas ser MAIS
PALPÁVEL do que VISÍVEL. Geralmente estas lesões têm entre 1-3 cm de
diâmetro e recebem o nome de NÓDULO:
Figura 19: Nódulo, uma lesão mais palpável do que visível, em tórax posterior.
Fonte: Shutterstock.
com LIPOMA.
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2021).
E se esta alteração de relevo tiver mais do que 3 cm? Nestes casos, o
termo adequado é TUMOR:
Figura 21: Tumor em região de ponta nasal, compatível com o diagnóstico de carcinoma
basocelular (CBC).
Fonte: Shutterstock.
Estas alterações acima descritas são as principais! Mas vamos trazer
mais três termos, que são mais específicos, pois são conceitos um pouco
mais elaborados. E são bem importantes na descrição das lesões, pois
uma vez identificados, podem facilitar MUITO o seu diagnóstico.
O primeiro termo é GOMA: trata-se de um NÓDULO que libera o
conteúdo do seu interior (alguns livros descrevem como um nódulo
que se liquefaz).
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Existem poucas doenças que fazem este tipo de lesão, sendo que a
ESPOROTRICOSE (doença muito associada à arranhadura de gatos,
principalmente no Rio de Janeiro) é o exemplo clássico!
Fonte: https://dermatopatologia.com/doenca/esporotricose/.
O segundo termo é VEGETAÇÃO : é uma lesão que está realmente
crescendo pra fora da pele, com superfície irregular. Muitos comparam
este aspecto com uma “couve-flor”. Geralmente são lesões que
facilmente sangram. Um exemplo clássico são os condilomas genitais!
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Fonte: https://www.tuasaude.com/condiloma/.
E por fim o terceiro termo: VERRUCOSIDADE. Aqui estamos diante de
uma lesão que também está crescendo pra fora da pele, mas que é
endurecida e áspera. E nosso exemplo clássico são as VERRUGAS
VULGARES:
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Figura 24: Lesão elevada e de superfície endurecida e áspera, compatível com a descrição
Fonte: Shutterstock.
Coleções líquidas
Figura 25: Diversas vesículas sobre uma base eritematosa, clássico do herpes simples.
Fonte: Shutterstock.
Agora, se for maior do que 1 cm, recebe o nome de BOLHA:
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Fonte: https://ucfhealth.com/our-services/dermatology/pemphigus-vulgaris/.
E se tiver uma PAREDE PRÓPRIA? Ou seja, a lesão não se resolver
sozinha, pois realmente é uma formação que tem parede própria?
Nestes casos, chamamos de CISTO:
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Fonte: https://dermnetnz.org/topics/cutaneous-cysts-and-pseudocysts.
E se for coleção líquida de PUS? Se tiver menos de 1 cm chamamos de
PÚSTULA:
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Fonte: Shutterstock.
Mas se a coleção de pus for maior do que 1 cm, chamamos de
ABSCESSO!
Fonte: Shutterstock.
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E, como já comentamos anteriormente, quando estivermos diante de
uma COLEÇÃO DE SANGUE que cause AUMENTO DE VOLUME, o termo
correto é HEMATOMA.
Alterações de espessura
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Figura 30: Lesões ceratóticas em tórax posterior, compatíveis com queratoses seborreicas.
Fonte: https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/seborrheic-keratosis/symptoms-
causes/syc-20353878#dialogId10414100.
Um segundo tipo de espessamento é a LIQUENIFICAÇÃO. Este é bem
frequente no dia a dia do Médico, basta parar e prestar atenção pra
perceber!. Acontece espessamento da pele devido ao ato CRÔNICO DE
COÇAR! E a definição é: espessamento da pele com ACENTUAÇÃO DOS
SULCOS, deixando a pele afetada, com aspecto quadriculado. Observe a
imagem abaixo:
Figura 31: Lesão liquenificada em região de fronte, devido ao ato crônico de coçar,
pele.
Fonte: https://www.dermatologyadvisor.com/home/decision-support-in-medicine/
dermatology/lichen-simplex-chronicus-neurodermatitis-prurigo/.
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plasma.
Fonte: Shutterstock.
Um termo muito usado (porém muitas vezes de maneira incorreta) é a
INFILTRAÇÃO. Quando dizemos que uma lesão é infiltrada , estamos
nos referindo a uma ALTERAÇÃO da espessura e da CONSISTÊNCIA DA
PELE, devido a presença de infiltrado celular na derme. Esse infiltrado
pode ser tanto de células INFLAMATÓRIAS quanto de células
NEOPLÁSICAS. Essa descrição é muito importante nas neoplasias
cutâneas, pois lesões infiltradas têm maior chance de ser uma lesão
maligna!
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de câncer de mama.
Fonte: https://www.scielo.br/j/abd/a/fqzSGt8CNvzVbJsHCGBPNTs/?lang=en#ModalFigf1.
ESCLEROSE é uma alteração da espessura que também tem aumento
da consistência da pele, mas aqui a mesma se torna coriácea, rígida, de
modo que não é possível realizar o pregueamento da pele! Na
infiltração, a alteração da consistência era por infiltrado celular. Aqui na
fibrose, ocorre por fibrose do colágeno!
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Fonte:
https://sbr-reader.manoleeducacao.com.br/epub_2ed/9786555763379.epub_FILES/OEBPS/
Text/chapter032.xhtml
E por fim temos a ATROFIA, que é a redução da espessura da pele. Aqui
ela fica bem fina, de modo que seu pregueamento fica mais fácil. O
motivo é a redução dos constituintes teciduais, por diferentes motivos,
de modo que a pele fica realmente mais fina:
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Figura 35: Atrofia dermo-epidérmica, com visualização dos vasos da derme devido a
redução dos tecidos acima dos mesmos. Quadro compatível com necrobiose lipoídica.
Fonte: Shutterstock.
E pra fechar com chave de ouro a nossa apostila, vamos falar do sexto e
último grupo de lesões elementares: as perdas e reparações teciduais.
O primeiro conceito que você precisa entender é: ESCAMAS são massas
furfuráceas ou foliáceas que se desprendem da superfície cutânea.
Isso mesmo! É a parte mais superficial da pele se soltando!
Por isso usamos o termo "escamoso" ou "descamativo”, nos referindo a
este aspecto de ”ele se soltando". Ou seja, aqui o que nos chama a
atenção é o processo de "saída" da pele , não a alteração que ficou
embaixo:
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Figura 36: Escamas em couro cabeludo, compatível com dermatite seborreica ("caspa").
Fonte: Shutterstock.
Agora, se além de restos da epiderme houver também outros materiais,
como serosidade, pus ou sangue, chamamos de CROSTA. Geralmente
este acúmulo de vários tipos de materiais formam massas amareladas,
esverdeadas ou vermelho-escuras (conforme o tipo de material que
predominar). Mas não é "sequinho" como as escamas:
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Dermatologia para o interno: o que é preciso saber? None
bacteriana da pele).
Fonte: Shutterstock.
Acima falamos das "perdas" da pele, ou seja, quando a alteração que
nos chama a atenção é o que está saindo! Mas os próximos 5 termos
que iremos abordar são relativos à REPARAÇÃO da pele (ou seja, o que
fica embaixo após a perda).
Se a perda for superficial (apenas da epiderme), chamamos de
EROSÃO (OU EXULCERAÇÃO) a alteração que ficou abaixo. E se esta
perda superficial for por trauma, recebe o nome de ESCORIAÇÃO:
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Fonte: Shutterstock.
Por fim, se a perda for profunda (epiderme, derme ou até mesmo
chegar ao subcutâneo ou outros tecidos mais profundos), chamamos
de ULCERAÇÃO (são as famosas úlceras):
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Fonte: Shutterstock.
Se esta úlcera for linear, chamamos de FISSURA (que geralmente
ocorre ao redor de orificios naturais do corpo, como a regiao anal ou em
locais de pregas e dobras.
E a ESCARA? Você irá escutar muito este termo, principalmente nas
enfermarias, onde os pacientes ficam por longos períodos internados.
Este termo se refere à alteração que acontece na pele devido à necrose
tecidual.
Inicialmente a pele fica com uma coloração lívida, que evoluiu com
escurecimento (percebemos que a lesão fica enegrecida). Por fim, este
material necrótico é eliminado, ficando uma úlcera abaixo:
Figura 40: Escara em região sacral de paciente após longo período de internação.
Fonte: http://www.rbcp.org.br/details/861/pt-BR/tratamento-cirurgico-de-ulceras-por-
pressao--experiencia-de-dois-anos.
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E nosso último termo é a CICATRIZ. Este é fácil! É uma lesão resultante
do processo de cicatrização da pele! Ela geralmente é atrófica (ou seja,
com perda de tecido e ficando mais baixa em relação ao tecido sadio
adjacente!). Mas pode ser elevada também, quando chamamos de
cicatriz HIPERTRÓFICA ou QUELÓIDE (a diferença entre elas será vista
na parte de cirurgia):
Figura 41: Cicatriz atrófica na região anterior da perna, após cirurgia ortopédica.
Fonte: Shutterstock.
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Termos Designativos
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Fonte: Medway
Distribuição e número
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Conclusão
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Bibliografia
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NOSSA MISSÃO
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