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1º - O que é a S.O.P (Síndrome do Ovário Policístico)?

Primeiro é preciso entender o que é um cisto, para começarmos  entender o que é SOP –
síndrome dos ovários policísticos.

Poli = muitos e cístico  vem de cistos, por isso a palavra ovário policístico.

Cistos são bolsinhas com conteúdo líquido dentro e que pode aparecer em qualquer
parte do corpo. No caso da mulher essa bolsinha aparece todo mês durante seu ciclo
menstrual, e recebe o nome de folículo e dentro dele está o óvulo.

Na ovulação esse saquinho se rompe e o óvulo sai e segue direto para s trompas onde o
espermatozoide pode ou não fertilizá-lo, caso ocorra uma relação sexual, neste caso aqui
esse saquinho, ou, cisto não é doença, é um cisto normal.

E quando esses saquinhos se tornam doença?

Quando um ou mais cistos se formam fora dessas características.

SOP (síndrome dos ovários policísticos) é um distúrbio que acomete de 5 a 10% das
mulheres na fase reprodutiva, caracterizada pelo hiperandrogenismo que é o aumento de
testosterona (hormônio masculino), androstenediona e hiperinsulinemia com resistência
à insulina que é a principal causa deste distúrbio.

Ou seja, é uma síndrome causada por alterações hormonais e que pode repercutir por
todo o organismo bem como causar vários sintomas.

Dentre esses sintomas verificamos os seguintes:

 Ganho de peso
 Acne e
 Pele oleosa
 Queda de cabelo
 Irritabilidade
 Ansiedade
 Depressão
 Enxaqueca
 Hirsutismo (aumento de pêlo no corpo)
 Desregularão da menstruação ou anovulação
 Infertilidade

Em 2007 a Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia apontaram para uma das


possíveis causas da síndrome do ovário policístico, a resistência insulínica.

Observou-se que por causa da mudança de hábitos alimentares e de atividades físicas, as


mulheres apresentavam ainda maior quantidade de problemas como a diabetes mellitus,
hipertensão, obesidade, desregulação metabólica e dislipidemia.
Diante de testes executados perceberam a ocorrência concomitante de todas estas
alterações, associada a um quadro de resistência insulínica, compondo a chamada
síndrome metabólica, que cursa com importante aumento do risco de desenvolvimento
de doenças cardiovasculares severas.

Diante desta e de várias pesquisas que apontam a resistência insulínica como uma das
causas para obesidade em pacientes com SOP, cabe a nós o seguinte questionamento:

Como tratar a SOP- Síndrome do ovário policístico?

Temos 3 noticias:

1.  Infelizmente hoje em dia, a primeira conduta medica para tratamento é o uso de


anticoncepcionais, que tratam apenas os SINTOMAS deixando de lado a causa
do problema, expondo assim as mulheres a todos os efeitos colaterais desses
medicamentos, deixando de lado o tratamento principal.
2.  Acabar com o quadro de resistência a insulina causada pelo aumento crônico de
insulina no sangue que é estimulada pelo consumo excessivo de carboidratos e
alimentos pró-inflamatórios! Ou seja, é indispensável trabalhar encima da causa,
adequando a dieta e os hábitos de vida incluindo exercício físico.
3.  Modulação hormonal, um tratamento feito com ginecologistas e
endocrinologistas, que em parceria irão trabalhar em cima de vários fatores
ligados a causa da SOP.

Mas fique sabendo que ter síndrome do ovário policístico não te impede de emagrecer.
Como dito antes o alto consumo de carboidrato eleva a insulina no seu organismo e
devido a um processo metabólico falho, leva você a desenvolver a sop e outros
problemas de saúde.

Sabendo disso que tal então começar agora o seu tratamento?

Existem ações que te ajudarão, não só amenizar desde já alguns sintomas da SOP, bem
como outros que vem junto com ela.

Quer saber quais são?

O Dr. Hussein Awada no seu instagam  @drhusseinawada dá algumas dicas:

a. Comece a mudar seus hábitos.


b. Inclua atividade física em sua vida.
c. Comece uma dieta saudável, com baixas quantidades de carboidrato, isenta de
alimentos pró-inflamatórios (glúten, leite de vaca e derivados,
industrializados…)
d. Use o óleo de coco. Ele inibe 5-alfa redutase diminuindo o hiperandrogenismo e
diminui queda de cabelo quando usamos no couro cabeludo!

Com essas quatro dicas é possível você já começar a melhorar sua qualidade de vida
enquanto busca um profissional para te ajudar a cuidar de você.
E parafraseando uma frase do Dr. Hussein Awada:

“_A doença é a ausência de saúde, basta trabalhar com a melhora da saúde que a doença
é curada!”

Todas as informações deste artigo tiveram referências nas fontes aqui abaixo:

Dr. Hussein Awada, instagam @drhusseinawada .

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302004000200005

http://www.ipgo.com.br/sindrome-dos-ovarios-policisticos-sop/
2º - Dieta para a síndrome do ovário
policístico – SOP
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A melhor dieta para a síndrome do ovário policístico


A SOP é uma das doenças hormonais mais comuns no mundo desenvolvido.

Na verdade, pensa-se que afeta quase 7% das mulheres pré-menopáusicas (1)

Mas há informações surpreendentemente limitadas sobre como tratá-lo naturalmente.


Este artigo explora a melhor dieta para SOP , com base em evidências científicas.

O que é SOP  (Síndrome do Ovário Policístico)?


O que é SOP (síndrome dos ovários policísticos) é uma condição caracterizada por
desequilíbrios hormonais nas mulheres.

Especificamente, é um desequilíbrio na quantidade de hormônios masculinos (ou


andrógenos) produzidos pelos ovários.
Enquanto o termo ovário policístico significa “ter múltiplos cistos nos ovários”, o
desenvolvimento de cistos não é realmente necessário para o diagnóstico de SOP.

Infelizmente ainda não existe uma cura conhecida, e a causa é desconhecida. No


entanto, pensa-se que a predisposição genética, juntamente com a dieta inadequada, é
um causador importante (2).

Resumo: A SOP é caracterizada por um desequilíbrio dos hormônios masculinos


nas mulheres. É provável que uma condição genética seja desencadeada pela dieta.

Sintomas de SOP

Uma excelente secreção de andrógenos parece ser responsável pela maioria dos
sintomas de SOP .

A maioria experimentará um ou mais dos seguintes sintomas:

 Irregular ou ausência de períodos menstruais


 Excesso de cabelo facial ou facial, indicativo de aumento dos níveis de
andrógeno
 Cistos em um ou ambos os ovários
 Ganho de peso incontrolável
 Infertilidade
 Apnéia do sono
 Resistência à insulina e problemas metabólicos associados

Resumo: A SOP tem um conjunto de sintomas relacionados ao aumento dos níveis


hormonais masculinos.

SOP e dieta: insulina e perda de peso são fundamentais


O padrão alimentar mais eficaz para SOP é aquele que promove a perda de peso e reduz
os níveis de insulina hormonal (3, 4).
Isso ocorre porque a SOP, juntamente com o aumento de peso, impulsiona a resistência
à insulina. É por isso que o SOP aumenta dramaticamente o risco de diabetes tipo 2 e
outras condições metabólicas de saúde (5, 6).

Além disso, altos níveis de insulina parecem alterar a regulação dos hormônios sexuais.
Isso piora a SOP em um ciclo viscoso (7, 8).

Qualquer dieta ou padrão alimentar que o ajude a perder peso com sucesso e baixar
insulina terá os melhores resultados possíveis. Assumindo que você não teve sucesso
depois de uma dieta com baixo teor de gordura (que pode funcionar), aqui estão várias
alternativas:

Dietas baixas de carboidratos


A dieta baixa em carboidratos é um padrão alimentar onde os carboidratos compõem
aproximadamente 30% ou menos de sua ingestão de energia.

Em comparação, a dieta média é de cerca de 60 por cento de carboidratos ou mais de


300 gramas por dia. Reduzir os carboidratos tende a igualar uma maior ingestão de
proteína, mostrada mantê-lo cheio por mais tempo e reduzir as calorias totais
consumidas durante o dia (9, 10).

É por isso que as dietas com baixo teor de carboidratos podem funcionar bem para
perda de peso ao não contar calorias. As estratégias para reduzir o apetite são ainda mais
importantes para os pacientes com SOP, uma vez que os estudos indicam que seus
níveis de hormônios da fome são desregulados (11).

As dietas baixas em carboidratos também são muito úteis para o tratamento da


resistência à insulina e diabetes tipo 2. Mas note que aqueles que tomam metformina
precisarão falar com seu médico primeiro.
Dieta cetogênica
Uma dieta cetogênica é um padrão muito baixo de ingestão de carboidratos e gorduras
(em oposição a proteínas mais altas).

Consistentemente comer desta forma produz cetonas, que servem como o principal
fornecimento de energia para o seu corpo em vez de carboidratos. Isso torna
especialmente útil a redução de níveis de insulina e perda de peso.

Em um pequeno estudo de 5 mulheres com SOP, uma dieta cetogênica reduziu o peso
corporal em média 12% após 24 semanas. Houve também melhorias significativas nos
hormônios e redução de 54 por cento nos níveis de insulina em jejum (12).

É promissor, mas incrivelmente difícil de manter com o longo prazo.

Dietas muito baixas em calorias (VLCD) e pílulas dietéticas

Uma dieta muito baixa em calorias é uma ingestão de 800 calorias por dia ou menos.

Um estudo mostrou que provoca perda significativa de peso em mulheres com e sem
síndrome pulmonar transmissível após 12 semanas (13).

O problema é que os VLCDs são projetados para perda de peso rápida no curto prazo e
não são sustentáveis. Além disso, a perda de peso causada por severas restrições de
calorias prejudica seu metabolismo, ironicamente, tornando você a recuperar o peso
mais facilmente.

Um estudo também mostrou que uma pílula de dieta chamada Orlistat ajudou as
mulheres com PCOS a perder peso ao longo de um período de 24 semanas (14). No
entanto, de forma semelhante a VLCDs, uma pílula dietética não é uma solução
sustentável. Infelizmente, não há atalhos.

Resumo: A melhor dieta para SOP deve promover a perda de peso e reduzir os níveis de
insulina. Uma dieta baixa em carboidratos é a melhor solução se a baixa gordura não
tiver funcionado para você, com uma dieta cetogênica a opção mais extrema. VLCD e
pílulas dietéticas não funcionarão a longo prazo.

SOP e produtos lácteos


No lado dos padrões alimentares gerais, há algumas preocupações alimentares comuns
de pacientes com SOP que devem ser esclarecidas. Um dos principais problemas é o
consumo de produtos lácteos.

Alguns estudos observacionais ligaram a ingestão de lácteos com maior risco de SOP ,
especialmente produtos lácteos com baixo teor de gordura (15, 16).

Em contrapartida, lácteos com gordura completa foram associados a um risco reduzido


de infertilidade, o que sugere um efeito protetor sobre a SOP (17). Ainda não está claro
nesta fase, e não podemos tirar conclusões de estudos observacionais.
Pode ser que aqueles que bebem mais produtos lácteos também comem mais fasts food,
razão pela qual essa tendência foi observada. Se os produtos lácteos com baixo teor de
gordura são realmente ruins para SOP , e os produtos lácteos sem gordura não são, é
provável que os produtos lácteos com baixo teor de gordura e outros produtos de “dieta”
tenham significativamente mais açúcar (18).

Em qualquer caso, tentar ficar sem lácteos certamente vale a pena, se outras mudanças
não ajudaram. Com uma dieta saudável, os produtos lácteos não são essenciais.

Resumo: Alguns estudos ligaram o consumo de produtos lácteos com um risco


aumentado de SOP, particularmente lácteos com baixo teor de gordura. No
entanto, ainda não existem provas conclusivas.

SOP  e soja
A soja é rica em fitoestrógenos, um composto tão semelhante ao hormônio estrogênio
humano que pode interromper sua função (19).

Os efeitos da soja em condições sensíveis aos hormônios, como câncer de endométrio e


ovário são incertos, o que também deixa um ponto de interrogação para aqueles com
SOP.

Ambos os estudos observacionais e os ensaios clínicos descobriram que aqueles com


alta ingestão de soja não apresentam maior risco de câncer de endométrio, o que é
encorajador (20, 21).

Houve também um ensaio clínico que mostrou suplementação de fitoestrógeno durante


3 meses não teve efeitos negativos e pode até ter benefícios para pacientes com
SOP (22).

Não há muita evidência a seguir, mas parece que o consumo moderado de soja
provavelmente é seguro em uma dieta para SOP. Ao dizer isso, parece um risco
desnecessário comer muito ou aumentar sua ingestão.

Resumo: O consumo regular de soja provavelmente é seguro para pacientes com SOP,
mas a pesquisa não é completa.

Aumentar o consumo de ácido folato ou ácido fólico

Folato e ácido fólico são ambos uma forma de vitamina B9. A vitamina B9 é essencial
para reduzir a acumulação de um composto no sangue chamado homocisteína.

Níveis elevados são considerados um fator de risco independente para doença cardíaca e
acidente vascular cerebral (23, 24, 25). Infelizmente, aqueles com SOP tendem a ter alta
homocisteína e, portanto, um risco aumentado de problemas de saúde cardiovascular
(26, 27).

A maneira mais eficiente de reduzir os níveis de homocisteína é aumentando a ingestão


de ácido fólico ou ácido fólico. O folato provém de alimentos integrais, enquanto o
ácido fólico é a versão sintética em suplementos (que algumas pessoas não podem
metabolizar) (28, 29).

As principais fontes de folato por 100 gramas são:

 Feijão e lentilhas (~ 50% RDA)


 Espinafre cru (49% RDA)
 Espargos (37% RDA)
 Alface Romana (Cos) (34% RDA)
 Brócolis (27% RDA)
 Abacate (20% de RDA)
 Laranjas / Manga (~ 10% RDA)

Resumo: Pacientes com SOP tendem a ter altos níveis de homocisteína, o que parece
aumentar o risco de doença cardíaca. Consumir mais folato é a maneira mais eficaz de
remediar isso.

Limite de lixo e açúcares adicionados

Não preciso dizer que a comida lixo é um pesadelo para o tratamento de SOP. Isso
inclui doces, barras de granola, chocolate com leite, batatas fritas, sorvete, suco de
frutas, refrigerantes e produtos similares.

Eles são tipicamente ricos em calorias e açúcares adicionados, que podem aumentar os
níveis de insulina e perturbar outros hormônios. Não só o consumo regular destes
alimentos leva ao ganho de peso, mas provavelmente é um fator de condução para
problemas de ovulação e infertilidade (30).

Resumo: Os alimentos com alto teor de açúcares devem ser rigorosamente limitados,
especialmente se você tiver PCOS

Uma dieta melhor para SOP é apenas o começo …

Como você pode ver, existem várias considerações dietéticas importantes para SOP .

O tratamento também envolve a redução do estresse crônico, o aumento dos níveis de


atividade física e o sono adequado. Todos esses fatores influenciam muito os nossos
hormônios, e no final, o SOP é um problema hormonal.

Certifique-se de discutir qualquer mudança de dieta com seu médico, especialmente se


você usa metformina e está considerando uma dieta baixa em carboidratos para
melhorar os níveis de insulina.

Síndrome dos ovários policísticos


A síndrome do ovário policístico (SOP) é um problema de saúde que afeta uma em
cada 10 mulheres em idade fértil.  As mulheres com SOP têm um desequilíbrio
hormonal e problemas metabólicos que podem afetar a saúde geral e a aparência. A
SOP é também uma causa comum e tratável de infertilidade.

O que é a síndrome dos ovários policísticos (SOP)?


Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP),  é um problema de saúde comum causado por
um desequilíbrio dos hormônios reprodutivos . O desequilíbrio hormonal cria problemas
nos ovários . Os ovários produzem o óvulo que é liberado a cada mês como parte de um
ciclo menstrual saudável. Com a Síndrome dos Ovários Policísticos, o ovo pode não se
desenvolver como deveria ou pode não ser liberado durante a ovulação como deveria
ser.

Síndrome dos Ovários Policísticos pode causar períodos menstruais perdidos ou


irregulares. Períodos irregulares podem levar a:

 Infertilidade (incapacidade de engravidar). De fato, a SOP é uma das causas


mais comuns de infertilidade feminina.
 Desenvolvimento de cistos (pequenos sacos cheios de líquido) nos ovários

Quem tem mais chances de ter a Síndrome


dos Ovários Policísticos?
Entre 5% e 10% das mulheres em idade fértil (entre 15 e 44 anos) têm SOP. 1 Na
maioria das vezes, as mulheres descobrem que têm SOP aos 20 e 30 anos, quando têm
problemas para engravidar e consultam seu médico. Mas a SOP pode acontecer em
qualquer idade após a puberdade. 2

Mulheres de todas as raças e etnias estão em risco de SOP, mas o risco de SOP pode ser
maior se você for obeso ou se tiver mãe, irmã ou tia com SOP.

Quais são os sintomas da Síndrome


dos Ovários Policísticos?
Alguns dos sintomas da Síndrome dos Ovários Policísticos incluem:

 Ciclo menstrual irregular . Mulheres com SOP podem perder períodos ou ter


menos períodos (menos de oito em um ano). Ou, seus períodos podem vir a cada
21 dias ou mais frequentemente. Algumas mulheres com SOP deixam de ter
períodos menstruais.
 Muito cabelo no rosto, queixo ou partes do corpo onde os homens geralmente
têm cabelo. Isso é chamado de “hirsutismo”. O hirsutismo afeta até 70% das
mulheres com SOP. 3
 Acne no rosto, peito e parte superior das costas
 Queda de cabelo ou perda de cabelo no couro cabeludo; calvície masculina
 Ganho de peso ou dificuldade em perder peso
 Escurecimento da pele , particularmente ao longo dos vincos do pescoço, na
virilha e debaixo dos seios
 Manches de pele , que são pequenos retalhos em excesso de pele nas axilas ou
na área do pescoço

O que causa a Síndrome dos Ovários Policísticos?


A causa exata da SOP não é conhecida. A maioria dos especialistas acredita que vários
fatores, incluindo a genética, desempenham um papel:

 Altos níveis de andrógenos . Os andrógenos são às vezes chamados de


“hormônios masculinos”, embora todas as mulheres produzam pequenas
quantidades de andrógenos. Os andrógenos controlam o desenvolvimento de
características masculinas, como a calvície de padrão masculino. Mulheres com
SOP têm mais andrógenos do que o normal. Os estrogênios também são
chamados de “hormônios femininos”. Os níveis de andrógenos mais altos do que
o normal nas mulheres podem impedir que os ovários liberem um óvulo
(ovulação) durante cada ciclo menstrual e podem causar crescimento extra de
pêlos e acne, dois sinais de SOP.
 Altos níveis de insulina.  A insulina é um hormônio que controla como a
comida que você come é transformada em energia. A resistência à insulina é
quando as células do corpo não respondem normalmente à insulina. Como
resultado, seus níveis sanguíneos de insulina se tornam mais altos que o
normal. Muitas mulheres com SOP têm resistência à insulina, especialmente
aquelas que estão acima do peso ou obesas, têm hábitos alimentares não
saudáveis, não recebem atividade física suficiente e têm um histórico familiar
de diabetes  (geralmente diabetes tipo 2). Com o tempo, a resistência à insulina
pode levar ao diabetes tipo 2.

Ainda posso engravidar se tiver Síndrome


dos Ovários Policísticos?
Sim. Ter a Síndrome dos Ovários Policísticos não significa que você não possa
engravidar. SOP é uma das causas mais comuns, mas tratáveis, de infertilidade em
mulheres. Nas mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos, o desequilíbrio
hormonal interfere no crescimento e liberação de óvulos dos ovários (ovulação). Se
você não ovular, não pode engravidar.

Seu médico pode conversar com você sobre maneiras de ajudá-lo a ovular e aumentar
sua chance de engravidar .

A SOP aumenta o risco de outros problemas de saúde?


Sim, estudos descobriram ligações entre a SOP e outros problemas de saúde, incluindo:

 Diabetes.  Mais da metade das mulheres com SOP terá diabetes ou pré-diabetes


(intolerância à glicose) antes dos 40 anos. 4 Aprenda mais sobre diabetes em
nossa página sobre diabetes .
 Pressão alta. Mulheres com SOP correm maior risco de ter pressão alta em
comparação com mulheres da mesma idade sem SOP. A hipertensão arterial é
uma das principais causas de doença cardíaca e acidente vascular cerebral. Saiba
mais sobre doenças cardíacas e derrames.
 Colesterol insalubre. As mulheres com SOP geralmente apresentam níveis
mais altos de colesterol LDL (ruim) e níveis baixos de colesterol HDL
(bom). Colesterol alto aumenta o risco de doença cardíaca e derrame.
 Apnéia do sono. É quando interrupções momentâneas e repetidas na respiração
interrompem o sono. Muitas mulheres com SOP estão acima do peso ou obesas,
o que pode causar apneia do sono. Apnéia do sono aumenta o risco de doenças
cardíacas e diabetes.
 Depressão e ansiedade. Depressão e ansiedade são comuns entre mulheres com
SOP.
 Câncer do endométrio. Problemas com ovulação, obesidade, resistência à
insulina e diabetes (todos comuns em mulheres com SOP) aumentam o risco de
desenvolver câncer do endométrio (revestimento do útero ou útero).

Meus sintomas de SOP desaparecerão na menopausa?


Sim e não. SOP afeta muitos sistemas no corpo. Muitas mulheres com SOP acham que
seus ciclos menstruais se tornam mais regulares à medida que se aproximam
da menopausa . No entanto, seu desequilíbrio hormonal SOP não muda com a idade,
portanto, eles podem continuar a apresentar sintomas de SOP.

Além disso, os riscos de problemas de saúde relacionados à SOP, como diabetes,


derrame e ataque cardíaco, aumentam com a idade. Esses riscos podem ser maiores em
mulheres com SOP do que naqueles sem.

Como é diagnosticada a Síndrome


dos Ovários Policísticos?
Não há teste único para diagnosticar a Síndrome dos Ovários Policísticos. Para ajudar a
diagnosticar a SOP e descartar outras causas de seus sintomas, seu médico pode
conversar com você sobre seu histórico médico e fazer um exame físico e testes
diferentes:

 Exame físico. O seu médico irá medir a sua pressão arterial, índice de massa
corporal (IMC) e tamanho da cintura. Ele ou ela também vai olhar para a sua
pele para o cabelo extra em seu rosto, peito ou costas, acne ou descoloração da
pele. Seu médico pode procurar por qualquer perda de cabelo ou sinais de outras
condições de saúde (como uma glândula tireóide aumentada).
 Exame pélvico. Seu médico pode fazer um exame pélvico para detectar sinais
de hormônios masculinos extras (por exemplo, um clitóris aumentado) e
verificar se os ovários estão aumentados ou inchados.
 Ultrassonografia pélvica (sonograma). Este teste usa ondas sonoras para
examinar seus ovários quanto a cistos e verificar o endométrio (revestimento do
útero ou útero).
 Exames de sangue. Os exames de sangue verificam seus níveis de hormônio
andrógeno, às vezes chamados de “hormônios masculinos”. Seu médico também
irá verificar se há outros hormônios relacionados a outros problemas de saúde
comuns que podem ser confundidos com SOP, como doenças da tireoide . Seu
médico também pode testar seus níveis de colesterol e testá-lo para diabetes.

Depois que outras condições forem descartadas, você poderá ser diagnosticado com
SOP se tiver pelo menos dois dos seguintes sintomas: 5

 Períodos irregulares, incluindo períodos que ocorrem com muita frequência


 Sinais de que você tem altos níveis de andrógenos:
o Crescimento extra de pêlos no rosto, no queixo e no corpo (hirsutismo)
o Acne
o Emagrecimento do cabelo no couro cabeludo
 Níveis sanguíneos mais altos do que os andrógenos
 Vários cistos em um ou ambos os ovários

Como é tratada a Síndrome dos Ovários Policísticos?


Não há cura para a SOP, mas você pode gerenciar os sintomas da SOP. Você e seu
médico trabalharão em um plano de tratamento com base em seus sintomas, seus planos
para crianças e seu risco de problemas de saúde a longo prazo, como diabetes e doenças
cardíacas. Muitas mulheres precisarão de uma combinação de tratamentos, incluindo:

 Tratamentos que você pode fazer em casa  para ajudar a aliviar seus sintomas
 Medicamentos

Que passos posso tomar em casa para melhorar meus


sintomas de SOP?
Você pode tomar medidas em casa para ajudar nos sintomas da SOP, incluindo:

 Perdendo peso. Hábitos alimentares saudáveis e atividade física regular podem


ajudar a aliviar os sintomas relacionados à SOP. Perder peso pode ajudar a
diminuir os níveis de glicose no sangue, melhorar a maneira como o corpo usa a
insulina e ajudar os hormônios a atingir níveis normais. Mesmo uma perda de
10% no peso corporal (por exemplo, uma mulher de 50 quilos perdendo 5
quilos) pode ajudar a tornar seu ciclo menstrual mais regular e melhorar suas
chances de engravidar.
 Removendo o cabelo. Você pode tentar cremes de remoção de pêlos faciais,
depilação a laser ou eletrólise para remover o excesso de pêlos. Você pode
encontrar cremes de depilação e produtos em farmácias. Procedimentos como
depilação a laser ou eletrólise devem ser feitos por um médico e não podem ser
cobertos pelo seguro de saúde.
 Retardando o crescimento do cabelo. Um tratamento de prescrição da pele
(creme de eflornitina HCl) pode ajudar a diminuir a taxa de crescimento de
novos cabelos em lugares indesejáveis.

Que tipos de medicamentos tratam a Síndrome


dos Ovários Policísticos?
Os tipos de medicamentos que tratam SOP e seus sintomas incluem:

 Controle de natalidade hormonal, incluindo a pílula, injeção, anel vaginal e


dispositivo intrauterino hormonal (DIU). Para as mulheres que não querem
engravidar, o controle de natalidade hormonal pode:
o Tornar o seu ciclo menstrual mais regular
o Reduzir o risco de  câncer endometrial
o Ajudar a melhorar a acne e reduzir o excesso de pêlos no rosto e no
corpo (pergunte ao seu médico sobre o controle de natalidade com
estrogênio e progesterona).
 Medicamentos anti-andrógenos. Estes medicamentos bloqueiam o efeito dos
andrógenos e podem ajudar a reduzir a perda de cabelo, o crescimento dos pêlos
faciais e corporais e a acne. Eles não são aprovados pela Food and Drug
Administration (FDA) para tratar os sintomas da SOP. Estes medicamentos
também podem causar problemas durante a gravidez.
 Metformina A metformina é frequentemente usada para tratar diabetes tipo 2 e
pode ajudar algumas mulheres com sintomas de SOP. Não é aprovado pelo FDA
para tratar sintomas de SOP. A metformina melhora a capacidade da insulina de
baixar o açúcar no sangue e pode reduzir os níveis de insulina e
androgênio. Após alguns meses de uso, a metformina pode ajudar a reiniciar a
ovulação, mas geralmente tem pouco efeito sobre a acne e sobre o cabelo extra
no rosto ou no corpo. Pesquisas recentes mostram que a metformina pode ter
outros efeitos positivos, incluindo a redução da massa corporal e a melhora dos
níveis de colesterol.

Quais são as minhas opções de tratamento para


Síndrome dos Ovários Policísticos se eu quiser
engravidar?
Você tem várias opções para ajudar suas chances de engravidar se você tiver Síndrome
dos Ovários Policísticos:

 Perdendo peso. Se você está com sobrepeso ou obesidade, perder peso através
de uma alimentação saudável, incluindo a quantidade certa de calorias para
você , e atividade física regular pode ajudar a tornar seu ciclo menstrual mais
regular e melhorar sua fertilidade.
 Remédio. Depois de descartar outras causas de infertilidade em você e no seu
parceiro, seu médico pode receitar medicamentos para ajudá-lo a ovular, como o
clomifeno (Clomid).
 Fertilização in vitro (FIV) A fertilização in vitro pode ser uma opção se o
medicamento não funcionar. Na fertilização in vitro, o seu óvulo é fertilizado
com o esperma do seu parceiro em um laboratório e depois colocado no seu
útero para se implantar e se desenvolver. Em comparação com a medicina
sozinha, a fertilização in vitro tem maiores taxas de gravidez e melhor controle
sobre o risco para gêmeos e trigêmeos (permitindo que seu médico transfira um
único óvulo fertilizado para o útero).
 Cirurgia. A cirurgia também é uma opção, geralmente apenas se as outras
opções não funcionarem. A camada externa (chamada de córtex ) dos ovários é
espessada em mulheres com SOP e acredita-se que desempenhe um papel na
prevenção da ovulação espontânea. Perfuração ovariana é uma cirurgia em que o
médico faz alguns furos na superfície do seu ovário usando lasers ou uma agulha
fina aquecida com eletricidade. Cirurgia geralmente restaura a ovulação, mas
apenas por seis a oito meses.

Como a Síndrome dos Ovários Policísticos afeta a


gravidez?
Síndrome dos Ovários Policísticos pode causar problemas durante a gravidez para você
e para o seu bebê. Mulheres com SOP apresentam taxas maiores de: 6

 Aborto espontâneo
 Diabetes gestacional
 Pré-eclâmpsia
 Cesariana (cesariana)

Seu bebê também tem um risco maior de ser pesado (macrossomia) e de passar mais
tempo em uma unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN).

Como posso evitar problemas de Síndrome


dos Ovários Policísticos durante a gravidez?
Você pode reduzir o risco de problemas durante a gravidez:

 Alcançar um peso saudável antes de engravidar.


 Atingir níveis saudáveis de açúcar no sangue antes de engravidar. Você pode
fazer isso através de uma combinação de hábitos alimentares saudáveis,
atividade física regular, perda de peso e medicamentos como a metformina.

Tomando ácido fólico . Converse com seu médico sobre a quantidade de ácido fólico


que você precisa.
3º - Síndrome dos Ovários Policísticos e Acne.
Qual a realção e como tratar? Participação da Dra
Brenda França Queiroz, dermatologista.

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http://www.medfoco.com.br/falta-de-menstruacao-amenorreia/

A síndrome dos ovários policísticos (SOP) acomete de 5% a 10% das mulheres em


idade fértil, sendo a endocrinopatia mais comum. Ou seja, uma em cada 15 mulheres
tem SOP.

Alguns autores acreditam que ela seja de origem genética devido à alta incidência
familiar.

Trata-se de alterações na função do ovário que levam ao aumento da produção de


hormônios masculinos pela mulher. Esse excesso de andrógenos (hormônios
masculinos) vai manifestar com:

- Oligomenorréia ou amenorréia – atrasos menstruais ou até mesmo ausência da


menstração. Esse sintoma está presente em 85% das mulheres que tem SOP.

- Hirsutismo – excesso de pêlos grossos e em regiões onde mulheres não costumam ter
pêlos como buço, abdome, costas e outros.

- Acne – vulgarmente chamada de espinha e que surge geralmente nos adolescentes.

- Alopecia – queda de cabelo.

 
- Obesidade e resistência insulínica – acúmulo de gordura com dificuldade de ação do
hormônio insulínico causando distúrbios metabólicos da glicose. A resistência insulínica
está presente em 50 a 70% das mulheres que tem SOP mesmo que na ausência de
obesidade.

- Infertilidade.

Para ser diagnóstica é preciso que a mulher apresente dois de três dos sinais e sintomas:
anovulação, hiperandrogenismo e ovários policísticos ao ultrassom. Ou seja, há
mulheres que apresentam alterações hormonais e sinais clínicos de síndrome dos
ovários policísticos, mas não apresentam alterações ao ultrassom e mesmo assim devem
ser tratadas como ovário policístico.

http://saude-
on.blogspot.com.br

Ao ultrassom, os ovários vão se mostrar aumentados e com vários folículos, como uma
conta de rosário dispostos em torno do mesmo órgão. Várias bolinhas, uma após a outra,
dispostas ao longo da parede do ovário.

Além disso, devem ser excluídas outras patologias endócrinas como hiperprlactinemia
(elevação do hormônio prolactina), Hipotiroidismo (elevação do TSH) e hiperplasia
adrenal congênita forma não clássica.

 
Essas pacientes também são mais acometidas por aumento da taxa de colesterol, glicose
pós prandial (colhida após almoço), insulina (marcador da resistência insulínica) e
triglicerídeos. 

É importante estar atenta, pois essas alterações da síndrome dos ovários policísticos são
fatores de risco para desenvolvimento de outras doenças como diabetes e doenças
cardiovasculares. Fazendo-se o diagnóstico e o tratamento correto essas patologias
podem ser prevenidas.

http://www.lookfordiagnosis.com

Além disso, pacientes portadoras de SOP tem maior risco de desenvolver câncer de


endométrio (tumor localizado no útero).

Apesar de ser muito comum, a síndrome dos ovários policísticos apresenta-se de forma
diferente em cada paciente e, por isso, deve ter o seu tratamento individualizado.

Os trabalhos e consensos mostram que dieta e atividade física representam o tratamento


de primeira linha, pois melhoram a resistência insulínica (função da insulina) e com isso
a mulher passa a ovular normalmente, mesmo sem a perda de peso. É fundamental a
mudança no estilo de vida para o sucesso terapêutico.

 
A perda de peso em decorrência da mudança de estilo de vida favorecerá a queda dos
androgênios circulantes (hormônios masculinos), melhorando o perfil lipídico e
prevenindo o temido diabetes.

Como tratamento medicamentoso adequado 50 a 80% da mulheres passam a ovular e 40


a 50% engravidam. Para aquelas que não conseguem engravidar com tratamento
medicamentoso a Fertilização in vitro está indicada.

http://projetointegradornutricao.blogspot.com.br

Por ser uma alteração hormonal, os anticoncepcionais orais, principalmente a base de


ciproterona, são indicados com a finalidade de regular o ciclo da mulher, diminuir o
tamanho dos ovários e prevenir o câncer de endométrio. Essas drogas são seguras e
eficazes no tratamento da SOP.

Além dos anticoncepcionais, a metformina pode ser usada com a finalidade de diminuir
a resistência insulínica e ajudar no emagrecimento.

Para o excesso de pêlos que pode não ser controlado com anticoncepcional, a
espironolactona deve ser prescrita. E após 6 meses de tratamento adequado a
depilação a laser com finalidade cosmética também pode ser indicada.
 

O excesso de hormônios masculinos gera ansiedade que geralmente vem associada à


baixa auto estima devido às características físicas como obesidade e excesso pelos. Isso
pode acometer a qualidade de vida da paciente de forma importante e está indicada a
psicoterapia até que todos os sintomas estejam controlados e a perca de peso
conquistada.

A cirurgia em cunha do ovário acometido já não é mais indicada e tem uma aplicação
muito restrita devido à eficácia das drogas em pacientes que seguem corretamente o
tratamento.

Portanto, é de extrema importância a conscientização das mulheres com sintomas


sugestivos de SOP: obesidade, excesso de pelos, irregularidade menstrual, acne,
alopecia e infertilidade. Esses sintomas necessitam investigação detalhada e tratamento
individualizado. Sendo que isso pode melhorar a qualidade de vida da paciente e
prevenir doenças como diabetes e câncer de endométrio.

O tratamento é conjunto: atuação médica com prescrição de remédios adequados e


compromisso com mudanças do estilo de vida.

Para falar sobre Acne dar dicas a respeito desse tratamento convido a Dra Brenda
França Queiroz que é dermatologista:

 
Brenda França Queiroz 
Hospital Med Center.

38395633

  

Como me ver livre da Acne?

 A acne, vulgarmente conhecida como espinha, é uma doença da unidade pilossebácea e


seu tratamento um dos principais motivos das consultas dermatológicas.

Esta doença tem caráter familiar e começa surgir na adolescência porque, é nessa fase
da vida, que o organismo produz os hormônios sexuais (andrógenos) responsáveis pelo
surgimento das espinhas.

Apesar de ser mais freqüente na puberdade, a acne pode persistir na idade adulta e, até
mesmo,  aparecer nesta fase. Esta última condição é mais freqüente nas mulheres e a
denominamos de acne da mulher adulta que tem como uma das causas a SOP.

Os andrógenos elevam a produção de sebo pelas glândulas sebáceas que ficam


localizadas nos poros (folículos pilosebáceos). O excesso de sebo juntamente com o
acúmulo de células mortas, resultantes do processo de renovação celular da pele
(aumentado nas pessoas com acne) obstruem os poros dando origem aos cravos
(comedos).

Quando ocorre proliferação de bactérias dentro destes locais, surgem as espinhas


(pequenas elevações avermelhadas, inflamadas, doloridas ou com pus).

Nosso corpo produz mais sebo quando há aumento da atividade hormonal. É por isso
que a acne é mais frequente em adolescentes e pessoas com distúrbios hormonais, como
nas mulheres com SOP.

 
Os locais mais frequentes para o surgimento de espinhas são onde a quantidade de
glândulas sebáceas é maior (rosto, pescoço, busto, costas e ombros).

A acne deixa marcas e cicatrizes inestéticas e pode causar prejuízo emocional em seus
portadores, diminuindo a auto-estima e prejudicando a socialização e a qualidade de
vida destas pessoas.

Portanto, os pais devem estar atentos a isso e saber que, embora as espinhas possam se
resolver de maneira espontânea, a abordagem adequada e precoce é fundamental para
evitar a evolução e formas mais graves da doença.

O diagnóstico é feito ao se examinar o paciente. O dermatologista irá analisar as lesões


e graduá-las, de acordo com a gravidade, em graus I, II, III, IV ou V, sendo o V, o mais
grave.

http://www.ptmedical.pt/causa-e-tratamento-da-acne/

O tratamento é definido então de acordo com o grau da doença, podendo ser feito com
medicações tópicas ou sistêmicas (antibióticos orais; pílulas anticoncepcionais e outros
medicamentos que regulam os andrógenos podem ser úteis para as mulheres.
Isotretinoína oral, a mais conhecida é o Roacutan®). E, em alguns casos, a associação
destes dois tipos de tratamento.

Ainda sobre a Isotretinoína, este medicamento é reservado para os quadros graves ou


para aqueles resistentes ao tratamento inicial. É uma medicação especial, controlada e
segura. Sendo a mais eficaz no tratamento da acne, com taxas de cura próximas de 90%
dos casos.

No entanto, seu uso requer acompanhamento dermatológico mensal através de consultas


e exames laboratoriais.

As contra-indicações, efeitos adversos e cuidados necessários durante seu uso são


extensivamente esclarecidos durante a consulta, bem como a duração do tratamento, que
em média dura de 6 a 7 meses.

Soma-se ao arsenal terapêutico da acne e suas marcas alguns procedimentos como:


 

o Laser, peelings químicos, dermabrasão, excisões cirúrgicas, subincisão, preenchimento


cutâneo, infiltração intralesional com corticoesteróides, "limpeza de pele”, punção e
drenagem de pústulas, nódulos e pseudocistos.

A maioria destes procedimentos são realizados pelo próprio dermatologista e/ou por
alguma esteticista de sua confiança.

O médico é o profissional capaz de indicar, prescrever e tratar as complicações que por


ventura ocorram. Portanto, é importante que certos tipos de tratamentos estéticos,
principalmente os mais invasivos, sejam realizados por este profissional e em locais
apropriados e em conformidade com as normas sanitárias exigidas.

O tratamento da acne é totalmente individualizado e o que foi prescrito para um amigo,


pode não ter a mesma indicação para você. Além disso, por ser um tratamento
prolongado, é necessário paciência e disciplina para se alcançar resultados satisfatórios.

Não devemos subestimar a acne. Seu tratamento adequado e precoce é importante para
evitar as cicatrizes, além de melhorar a qualidade de vida.

O dermatologista é o profissional indicado para prescrever a terapia mais adequada para


cada caso. Evite a auto-medicação a fim de evitar danos à sua saúde.

CUIDADOS

O que você pode fazer no seu dia-a-dia para amenizar o quadro:

 evitar o contato direto da pele com substâncias oleosas e comedogênicas.

 ao lavar o rosto, dê preferência aos produtos para pele oleosa.

 Lave o rosto com água fria pela manhã e ao deitar. Lavar o rosto muitas vezes ao dia
ou na água quente pode aumentar ainda mais a oleosidade da pele.
 controlar o estresse e a ansiedade. O estresse e a ansiedade liberam hormônios que
aumentam a produção de sebo, piorando a acne.

 evitar alimentos muito gordurosos e calóricos. Estudos sugerem piora das espinhas
com leite, açúcares e frituras.

 evitar exposição solar intensa para evitar manchas nas lesões inflamadas. Neste caso,
os protetores solares mais indicados são os oil-free, gel aquosos, fluidos ou gel-creme,
oil control/toque seco. Os protetores devem ter uma ampla proteção solar (contra os
raios ultra-violeta A e B). FPS de 30 a 45 são suficientes no dia-a-dia.

  não “espremer” as espinhas, pois isso pode causar infecções, manchas e cicatrizes
permanentes.
5º - Hirsutismo: causas
O hirsutismo é, numa primeira análise, uma questão de herança. Existem famílias cujos
membros possuem uma predisposição genética para sofrer do excesso de pelo. Do
mesmo jeito, questões como o peso, o metabolismo ou o grupo étnico podem ter
influência. O hirsutismo é mais comum nas etnias ocidentais do que em mulheres
asiáticas, por exemplo.

O hirsutismo costuma ser manifestado a partir da adolescência, piorando com o passar


do tempo. É habitual que, à medida que a pessoa envelhece, o crescimento piloso vá
aumentando.

Generalizando, o hirsutismo é provocado por um aumento da produção de esteroides


androgênicos, mas o que faz com que isso aconteça? Em seguida, explicamos algumas
condições e doenças que podem provocar hirsutismo:

 Síndrome de ovário policístico: Embora muitos aspetos sobre os ovários


policísticos ainda sejam desconhecidos, sabemos que surge na puberdade e
provoca uma carência no desenvolvimento dos folículos ováricos. Por sua vez,
isso provoca anovulação e uma produção excessiva de andrógenos.
 Hirsutismo idiopático: provocado por uma maior sensibilidade da derme aos
estrógenos e de causa genética, faz com que o número de folículos pilosos seja
muito mais elevado do que o normal. Também surge durante a puberdade mas,
ao contrário de outros casos de hirsutismo, não provoca mudanças nem
alterações na menstruação, fertilidade ou hormônios.
 Hiperplasia suprarrenal congênita: é uma alteração congênita das glândulas
suprarrenais. Nestas glândulas, são criados e segredados hormônios como o
cortisol ou os hormônios sexuais. Nas pessoas que sofrem deste transtorno, não
é criada quantidade suficiente de aldosterona ou cortisol e, ao invés, o andrógeno
é segregado em excesso, provocando assim as características masculinas.
 O hipotiroidismo: o hipotiroidismo também pode provocar hirsutismo. Isso
acontece porque esta alteração da glândula tiroidea diminui a quantidade de
proteínas transportadoras de testosterona no organismo. Este desequilíbrio faz
com que a testosterona aumente, manifestando as características andróginas.
 Síndrome de Cushing: é um transtorno de origem hormonal provocado por uma
exposição ao cortisol alto repetida ao longo do tempo. O cortisol é uma hormona
segregada pelas glândulas suprarrenais, mas também pode ser ingerida através
de medicamentos para tratar problemas inflamatórios. Alguns tumores também
podem provocar um aumento do cortisol.
 Ingestão de medicamentos: como a testosterona, esteroides, glucocorticoides
ou danazol.
Hirsutismo: sintomas
O hirsutismo é provocado por um aumento dos hormônios que marcam as
características androgênicas, sendo que esta elevação pode afetar diferentes tecidos do
corpo. Estas mudanças no corpo provocam os seguintes sintomas:

 Acne.
 Aumento do sebo no cabelo.
 Alterações na menstruação, assim como amenorreia ou ausência da mesma.
 Alopécia ou queda de cabelo com padrões similares aos do homem.

Embora sejam menos frequentes, o hirsutismo pode provocar outros sintomas como:

 Tom de voz mais grave,


 Desenvolvimento muscular excessivo.
 Hipertrofia de clitóris.
 Desfeminização, por exemplo, involução do desenvolvimento do peito.
Hirsutismo: diagnóstico
Existem 4 medidas básicas que o médico deve ter em conta para diagnosticar o
hirsutismo:

 Primeiramente, é conveniente avaliar o historial clínico do paciente para poder


determinar o aparecimento e progresso das alterações com detalhe. É, por
exemplo, imprescindível saber a data em que começou a crescer o pelo, o
momento em que o acne começou a brotar ou o momento em que o cabelo
começou a cair. Do mesmo jeito, é essencial saber, por exemplo, se a
menstruação foi regular e em que períodos desapareceu.
 Depois da exploração, se houver suspeita da presença de hiperplasia suprarrenal,
deve ser feito um exame com Synacthen, um teste de estimulação das
glândulas que serve para determinar qual é o seu funcionamento.

Hirsutismo: tratamento
Existem diferentes medidas físicas, de caráter mais cosmético ou estético, que podem
ser usadas para dissimular os sintomas desta alteração. Embora não evitem nem tratem a
causa principal ou a raiz da doença, em alguns casos em que o tratamento
farmacológico é inviável, podem ser uma boa forma de tratar os sintomas do hirsutismo:

 Eletrólise: Através de uma corrente elétrica, os folículos são eliminados de


forma permanente, fazendo com que o pelo não volte a crescer. No entanto, este
método é bastante caro e, em alguns casos, pode provocar cicatrizes, inflamação
e vermelhidão na derme.
 Depilação laser: através deste método, podem ser eliminados pelos escurecidos
pela melanina, o problema é que não é útil para pelos loiros ou ruivos.
 Lâmina: é uma medida temporária, mas pode criar a ilusão de que o pelo cresce
cada vez mais grosso.
 Depilação: quer seja com químicos ou com cera, a depilação é segura e
econômica, mas pode provocar irritação em alguns casos.

O ideal, nos casos em que é possível, é combinar estas medidas mais estéticas com um
tratamento farmacológico que visa tratar a condiç4ao subjacente que está provocando o
hirsutismo. No entanto, antes de iniciar o tratamento, tem uma série de alterações no
estilo de vida e na saúde que são essenciais para melhorar os sintomas. É essencial
baixar de peso e eliminar o excesso de gorduras de modo a reduzir os fatores que
aumentam o hirsutismo. Uma vez conseguido isso, podem ser iniciados tratamentos
diferentes:

 Em caso de hiperplasia suprarrenal, pode ser iniciado um tratamento com


corticoides.
 Se existe um tumor que produz andrógenos, ele deve ser removido
cirurgicamente.
 Em casos de síndrome de Cushing, é necessário iniciar um tratamento específico
para essa patologia.
 O tratamento farmacológico para o hirsutismo costuma ser baseado em
medicamentos como comprimidos farmacológicos e medicamentos anti-
androgênicos, de acordo com a causa que está provocando. Ele deve ser feito
por, pelo menos, um ano pois apenas se notam as primeiras alterações físicas
após 6 meses de toma. Por sua vez, o tratamento também tem um efeito
anovular, fazendo com que a infertilidade não possa ser tratada desse jeito.

Este artigo é meramente informativo, no ONsalus.com.br não temos capacidade para


receitar tratamentos médicos nem realizar nenhum tipo de diagnóstico. Convidamos
você a recorrer a um médico no caso de apresentar qualquer tipo de condição ou mal-
estar.

Se pretende ler mais artigos parecidos a Hirsutismo: tratamento e causas,


recomendamos que entre na nossa categoria de Sistema endocrino.
Espironolactona: o que é e quais são suas
indicações
Esta é uma substância diurética poupadora de potássio
e anti-hipertensiva

Escrito por Tais Romanelli




Foto: Thinkstock

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O nome é comprido e um pouco complicado, mas a Espironolactona faz parte da classe


dos medicamentos diuréticos que é uma das classes mais utilizadas na medicina, sendo
indicada em várias doenças, tais como hipertensão, insuficiência cardíaca, cirrose
hepática etc.
Vale destacar que existem diferentes tipos de diuréticos, mas, apesar dos mecanismos de
ação distintos, todos apresentam uma característica em comum: aumentam a eliminação
de sódio (sal) e água pela urina.

Neste sentido, os diuréticos são indicados especialmente para o tratamento da


hipertensão e de edemas (inchaços) – problemas relacionados ao excesso de sal no
organismo, e que como consequência provocam a retenção de água.

Indicações e particularidades da Espironolactona

A Espironolactona (Aldactone®, Spiroctan®, Diacqua®) é um diurético poupador de


potássio e anti-hipertensivo de administração oral, que reduz o volume de líquido do
corpo e o débito cardíaco.

Vale destacar que um dos efeitos colaterais dos outros diuréticos (tiazídicos e
furosemida) é a diminuição de potássio no sangue por excesso de perda urinária. Já a
Espironolactona, que é um poupador desse mineral, age excretando sódio e diminuindo
a excreção de potássio – muito importante para quem tem potássio baixo e perigoso para
quem o tem alto.

A Espironolactona também age inibindo um hormônio chamado aldosterona, que


quando aumentado, piora a insuficiência cardíaca e a cirrose, por isso, é muito usada no
tratamento dessas duas doenças.

As indicações da Espironolactona, de acordo com a bula do medicamento, são:

 Hipertensão essencial;
 Distúrbios edematosos, tais como edema e ascite da insuficiência cardíaca
congestiva;
 Cirrose hepática;
 Síndrome nefrótica;
 Edema idiopático;
 Como terapia auxiliar na hipertensão maligna;
 Na hipopotassemia quando outras medidas forem consideradas impróprias ou
inadequadas;
 Profilaxia da hipopotassemia em pacientes tomando digitálicos ou quando outras
medidas forem inadequadas ou impróprias.
 Diagnóstico e tratamento do aldosteronismo primário.
 Tratamento pré-operatório de pacientes com hiperaldosteronismo primário.

Contraindicações e advertências
Foto: Thinkstock

Ainda de acordo com informações da bula do medicamento, a Espironolactona é


contraindicada na insuficiência renal aguda, diminuição significativa da função renal,
anúria e hiperpotassemia, doença de Addison ou hipersensibilidade aos componentes da
formulação.

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Uma vez que a Espironolactona é um diurético poupador de potássio, vale destacar que
a administração de suplementos de potássio ou de outros agentes poupadores de
potássio não é recomendável porque pode induzir à hiperpotassemia.

Mulheres devem informar seu médico sobre a ocorrência de gravidez durante o


tratamento ou após o seu término. E ainda, se estão amamentando.

A Espironolactona pode interagir com outros medicamentos, portanto, é fundamental


informar ao médico se você está fazendo uso de algum outro remédio.

Em caso de reações indesejáveis, tais como náusea, sonolência, tontura, cansaço, dor de
cabeça, dor nos seios, mal-estar, urticária, febre, confusão mental, impotência e
distúrbios menstruais, também é fundamental informar ao médico.

Como no caso de qualquer outro medicamento, todas as outras orientações sobre o uso
da Espironolactona devem ser passadas pelo médico e seguidas à risca pelo paciente.

Efeitos colaterais
Os efeitos colaterais mais comuns da Espironolactona são o aumento do potássio,
ginecomastia (Neoplasia benigna ou maligna que leva ao crescimento das mamas nos
homens) e alterações menstruais.

Espironolactona X Fertilidade feminina

Marcello Valle, médico especialista em Reprodução Humana e diretor da clínica Origen


(RJ), destaca que não existem estudos que relacionem a Espironolactona com alterações
da fertilidade na mulher. “O início do uso da Espironolactona pode estar associado a
alterações no padrão menstrual, mas é uma situação temporária e que melhora de forma
rápida e espontânea”, diz.

“Ainda dentro do assunto fertilidade, a Espironolactona vem sendo utilizada como


tratamento do hirsutismo (excesso de pelos no corpo), sintoma muito comum em
pacientes com Síndrome dos Ovários Policísticos e outros distúrbios da ovulação”,
acrescenta o especialista.

Espirinolactona no tratamento da acne

Foto: Thinkstock

Em alguns casos, especialistas utilizam a espironolactona como substância no


tratamento para a acne através de pílulas.

Continua após o anúncio

Vale lembrar que a acne é uma doença do folículo pilossebáceo, que surge geralmente
nas seguintes regiões: rosto, pescoço, costas e colo. E a espirinolactona é usada então
em casos de Síndrome dos Ovários Policísticos – quando os ovários aumentam a
produção hormonal e concentração sanguínea do hormônio masculino, um dos
principais responsáveis pela acne.

A substância traz bons resultados no tratamento contra acne, porém, pode oferecer
alguns efeitos colaterais:

 Mal-estar
 Náuseas
 Tontura
 Câimbras
 Dor de cabeça
 Dor nas mamas

Vale lembrar ainda que o uso desse medicamento pode causar alterações no ciclo
menstrual. Para usá-lo, é preciso de acompanhamento médico.

Agora você tem as principais informações sobre a Espirinolactona, mas lembre-se de


que qualquer dúvida sobre este ou qualquer outro medicamento deve ser sanada com um
médico!

Agradecemos muito sua avaliação.


6. Médicos
Ligar Maria José Claudino De Brito
Marques - Taguatinga Df
Telefone:

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