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O que é obesidade?
Pessoas obesas têm maior probabilidade de desenvolver doenças como pressão alta,
diabetes, problemas nas articulações, dificuldades respiratórias, gota, pedras na vesícula e
até algumas formas de câncer.
Além disso, existem os fatores genéticos, em que uma pessoa pode herdar a disposição para
obesidade; ter o metabolismo mais lento, o que facilita o acúmulo de gorduras e dificulta o
emagrecimento, ou ter aumento de peso por conta das oscilações hormonais.
Também existe uma influência dos fatores psicológicos, quando o estresse ou as frustrações
desencadeiam crises de compulsão alimentar.
A obesidade é uma doença que tem crescido no Brasil e no mundo. Traduzindo em números,
aproximadamente 60% dos adultos brasileiros já têm excesso de peso, o que representa
cerca de 96 milhões de pessoas, e 1 em cada 4 tem obesidade, num total de mais de 41
milhões de pessoas, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde PNS/2020. Em 2021 9,1 milhões
de indivíduos adultos atendidos na APS já tinham diagnóstico de excesso de peso e mais de 4
milhões, de obesidade, sendo que 624 mil tinham obesidade grave (grau III).
Como é feito o tratamento?
A melhor forma de tratar a obesidade é adotar mudanças no estilo de vida, com uma dieta
menos calórica aliada a um programa de exercícios físicos, sempre sob a supervisão de um
profissional. Também pode ser feito o uso de medicamentos, desde controladores de apetite
até os que reduzem a absorção de gordura pelo organismo.Para os casos mais graves, pode
ser recomendada também a cirurgia bariátrica, especialmente para quem possui o IMC
acima de 35 e também ter doenças associadas à obesidade, e para os que têm IMC acima de
40 e não conseguem emagrecer com outros tratamentos. Em todos os casos, o
acompanhamento médico regular é fundamental
Como é a prevenção?
A obesidade, apesar de ter diversas causas, pode ser prevenida com uma alimentação
adequada e a realização de atividades físicas. No que diz respeito à alimentação, o indivíduo
deve ter em mente a necessidade de ingerir vegetais, como frutas e legumes. Além disso, é
importante reduzir o consumo de gorduras e açúcares. A prática de atividades físicas
também deve ser adotada, sendo importante conversar com um médico para que ele avalie a
melhor atividade a ser praticada.
É importante também que as pessoas adotem um hábito de vida mais ativo, como procurar
percorrer pequenas distâncias a pé, em vez de utilizar o carro, e dar preferência às escadas no
lugar do elevador. Medidas simples adotadas no dia a dia podem prevenir doenças e
melhorar nossa a qualidade de vida. Comece hoje mesmo a mudar os seus hábitos.
É feito por meio do cálculo do Índice de Massa Corpórea (IMC), que avalia a relação entre o
peso e a altura. Quando o IMC é maior do que 30, a pessoa é considerada obesa. Quanto
maior o índice, mais chances do paciente desenvolver diabetes, problemas cardiovasculares e
nas articulações, hipertensão arterial e depressão, problemas diretamente ligados à pior
qualidade de vida e menor longevidade.
No Brasil, quase 20% da população adulta tem obesidade – essa prevalência teve um salto de
67,8% em 13 anos. Os números globais mais recentes da Organização Mundial de Saúde,
datados de 2016, apontam para a existência de 1.9 bilhão de adultos acima do peso, sendo
650 milhões com obesidade. Problema de saúde pública, que atinge todas as idades, deve
não só ser prevenido, mas diagnosticado e tratado de forma efetiva.
O IMC (índice de massa corporal) é um dos métodos conhecidos para determinar o peso
ideal de um indivíduo, sendo o parâmetro mais utilizado para diagnosticar a obesidade em
adultos. Sua ampla utilização está relacionada com o fato de que se trata de um cálculo
simples, não é um método invasivo e possui baixo custo. O IMC é obtido por meio da relação
entre peso corporal (kg) e estatura (m) elevada ao quadrado. O índice é considerado normal
quando o resultado está entre 18,5 kg/m2 e 24,9 kg/m2. São considerados obesos os
indivíduos que possuem o IMC num valor igual ou superior a 30 kg/m2.