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A obesidade é o acúmulo de gordura no corpo causado quase sempre por um consumo excessivo de calorias na
alimentação, superior ao valor usada pelo organismo para sua manutenção e realização das atividades do dia a dia. Ou
seja: a obesidade acontece quando a ingestão alimentar é maior que o gasto energético correspondente.
São muitas as causas da obesidade. O excesso de peso pode estar ligado ao patrimônio genético da pessoa, a maus
hábitos alimentares ou, por exemplo, a disfunções endócrinas. Por isso, na hora de pensar em emagrecer, procure um
especialista.
Quando você ingere mais calorias do que gasta, você ganha peso. O que você come e as atividades que você faz ao
longo do dia influenciam nisso. Se seus familiares são obesos, você tem mais chances de também ser. Além disso, a
família também ajuda na formação dos hábitos alimentares. A vida corrida também torna mais difícil planejar
refeições e fazer alimentações saudáveis. Para muitos, é mais fácil comprar comidas prontas e comer fora. Não há
soluções de curto prazo para a obesidade. O segredo para perder peso é ingerir menos calorias do que você gasta.
O Brasil tem cerca de 18 milhões de pessoas consideradas obesas. Somando o total de indivíduos acima do peso, o
montante chega a 70 milhões, o dobro de há três décadas.
A obesidade é uma das principais causas de morte evitáveis em todo o mundo, com taxas de prevalência cada vez
maiores em adultos e em crianças. É considerada pelas autoridades um dos mais graves problemas de saúde pública do
século XXI. Em grande parte do mundo contemporâneo, particularmente na sociedade ocidental, a obesidade é alvo de
estigma social, embora ao longo da História tenha sido vista como símbolo de riqueza e fertilidade, perspetiva que
ainda se mantém em algumas partes do mundo.
O excesso de gordura pode levar ao desenvolvimento de diabetes tipo 2, doenças do coração, pressão alta, artrite,
apneia do sono e derrame. Por causa do risco envolvido, é bom que você perca peso mesmo que não esteja se sentindo
mal agora. É difícil mudar seus hábitos alimentares e fazer exercícios. Mas, se você planejar, pode conseguir.
Diagnóstico
A obesidade é determinada pelo Índice de Massa Corporal (IMC) que é calculado dividindo-se o peso (em kg) pelo
quadrado da altura (em metros). O resultado revela se o peso está dentro da faixa ideal, abaixo ou acima do desejado -
revelando sobrepeso ou obesidade.
Classificação do IMC:
Tratamento
O tratamento para obesidade pode ser feito com uma dieta para
emagrecer, prática regular de exercícios físicos e com a ingestão de
remédios para obesidade como a Sibutramina. Em alguns casos,
quando a obesidade é mórbida e coloca em risco a vida, uma cirurgia
de redução do estômago ou a colocação de um balão intragástrico pode
ser indicada.
Medicamentos
A utilização de medicamentos contribui de forma modesta e temporária no caso da obesidade, e nunca devem ser
usados como única forma de tratamento. Boa parte das substâncias usadas atuam no cérebro e podem provocar reações
adversas graves, como: nervosismo, insônia, aumento da pressão sanguínea, batimentos cardíacos acelerados, boca
seca e intestino preso. Um dos riscos mais preocupantes dos remédios para obesidade é o de se tornar dependente. Por
isso, o tratamento medicamentoso da obesidade deve ser acompanhado com rigor e restrito a alguns tipos de pacientes.
Cirurgia bariátrica
Pessoas com obesidade mórbida e comorbidades, como diabetes e hipertensão, podem optar por fazer a cirurgia de
redução de estômago para controlar o peso e sair da obesidade. Existem quatro técnicas diferentes de cirurgia
bariátrica para obesidade reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM): Banda Gástrica Ajustável,
Gastrectomia Vertical, Bypass Gástrico e Derivação Bileopancreática. A escolha da cirurgia dependerá do quadro do
paciente, do grau de obesidade e das doenças relacionadas.
Alimentação equilibrada
O total de calorias a ser consumida deve ser reduzido em 500 a 1000 kcal por dia, com base no cálculo de energia
despendida pelo paciente. Recomendações gerais devem incluir aumento na ingestão de fibras, que produzem maior
grau de saciedade, redução no consumo de sacarose, de álcool e de gorduras saturadas. A proporção normal de
nutrientes deve ser mantida apesar da limitação calórica. Proteínas devem perfazer 15 a 20% da quantidade total de
calorias da dieta, carboidratos devem corresponder a 50 – 55 % e as gorduras não devem ultrapassar 30% do conteúdo
calórico total. Para melhorar a aderência do paciente à dieta é
recomendável que esta se adapte aos seus gostos, fornecendo-lhe
variadas opções de cardápio. Ao lado disso, o sucesso da dieta
depende fundamentalmente do processo de reeducação alimentar,
que faz parte da denominada terapia comportamental.
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caminhe sempre que possível e ao ar livre;
troque os elevadores pelas escadas;
ande de bicicleta;
dance em casa ou em clubes;
exercite-se em casa com a ajuda de vídeos;
patinar pelos parques e praças também vale.
Estes números mostram que a prevalência de obesidade infanto-juvenil no Brasil subiu 240% nas últimas duas
décadas. Para o endocrinologista pediátrico, Dr. Luiz Cláudio Castro, é
fundamental investir a reeducação dos hábitos alimentares e de atividade
física na população infantil. “A educação é o instrumento mais valioso e
eficaz para bloquearmos este aumento na incidência da obesidade e suas
complicações, de forma a evitarmos que se realize a previsão de que 35% da
população adulta brasileira estará obesa em duas décadas (2025)”.
De acordo com dados publicados no livro “Pontos para o Gordo” do Dr.
Alfredo Halpern, a criança obesa na puberdade tem 40% de chances de
manter este quadro na vida adulta. No caso de adolescentes, esta chance
aumenta para 70%.
Referencias Bibliográficas
3
1. http://www.minhavida.com.br/saude/temas/obesidade
2. http://www.endocrino.org.br/obesidade/
3. https://www.tuasaude.com/tratamento-para-obesidade/
4. http://www.maisequilibrio.com.br/fitness/atividade-fisica-para-tratar-a-obesidade-3-1-2-528.html