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O que é obesidade

A obesidade é uma doença crônica, que se caracteriza principalmente pelo acúmulo


excessivo de gordura corporal. O número de pessoas obesas têm crescido rapidamente,
tornando a doença um problema de saúde pública.
Este comportamento alimentar contínuo faz com que o Índice de Massa Corporal (IMC)
aumente. Para descobrir o IMC basta dividir o peso pela altura ao quadrado de uma pessoa,
e por parâmetro, quando o coeficiente obtido é igual ou superior a 30, já se considera um
caso de obesidade.
As principais consequências atreladas à obesidade são relacionadas à qualidade de vida e
saúde como um todo, podendo interferir tanto no funcionamento das vias respiratórias como
também na pressão arterial.
A relação do excesso de gordura corporal está na quantidade de triglicerídeos e colesterol
LDL presentes na corrente sanguínea, o que compromete a circulação do sangue pelas
artérias e aumenta a pressão arterial, tornando o portador da obesidade hipertenso.
Outra doença associada à obesidade é a reação à leptina, uma proteína produzida
majoritariamente pelos tecidos adiposos e que leva o portador de obesidade a desenvolver
Asma, doença que atinge o sistema respiratório e causa ao enfermo sintomas como
cansaço, falta de ar e chiados no peito, havendo intensificações ao praticar esportes, ao
dormir e ao se deparar com alguma substância alergênica.
A obesidade pode ocasionar também apneias durante o sono, causadas pela obstrução da
passagem de ar nas vias respiratórias, gerando ruídos e interrupções na respiração ao
dormir afetando o período de repouso, diminuindo sua qualidade e levando o portador à
sonolência e cansaço durante o dia, dificultando a concentração e raciocínio, além de
reduzir a oxigenação no sistema nervoso.
O sobrepeso quase sempre está associado a um gasto calórico menor que o consumo,
onde a energia é armazenada em forma de gordura. Portanto o excesso de tecido adiposo
interfere na maneira como funcionam os hormônios que regulam os níveis de açúcar na
corrente sanguínea. Nos casos onde o organismo resiste à insulina, existem maiores
chances de desenvolver diabetes tipo 2, portanto, é outra consequência agravante da
obesidade, pondo em risco também a visão e a cicatrização do indivíduo
Existem diferentes tipos de obesidade, sendo que a obesidade de grau I é considerada
obesidade leve; a obesidade de grau II é a obesidade moderada e a obesidade de grau III, é
a obesidade mórbida
Quais são as causas da obesidade?
Além do consumo excessivo de calorias, a obesidade também pode ser causada por outros
fatores, como doenças diversas. São condições como os desequilíbrios hormonais, que
devem ser observados por um médico endocrinologista. A obesidade também pode ter
causas psicológicas e emocionais, como as compulsões alimentares. Outra causa possível
para a obesidade é o fator genético, que pode fazer com que o indivíduo tenha um
metabolismo mais lento, com maior facilidade para ganhar peso.

Quais são as consequências da obesidade?


O paciente com obesidade pode apresentar problemas e complicações diversas. Quem é
obeso pode apresentar diabetes, pressão alta, apneia do sono, aterosclerose, trombose,
varizes, distúrbios no ciclo menstrual (nos pacientes do sexo feminino), além de problemas
cardiovasculares diversos.
Existem tratamentos para a obesidade?
Quando o paciente obeso passa a apresentar complicações em sua vida cotidiana, por
conta do excesso de peso, o ideal é que ele visite um médico que pode indicá-lo para um
tratamento contra a obesidade.
Um endocrinologista, um nutricionista e um médico da medicina esportiva podem, por
exemplo, ajudá-lo a iniciar um novo estilo de vida, que pode fazê-lo perder peso. Em alguns
casos, há a possibilidade do paciente ser submetido a uma cirurgia bariátrica. Esse tipo de
tratamento costuma ser indicado para pacientes com obesidade mórbida, ou a obesidade
de grau III, e com um IMC (índice de massa corpórea) acima de 35, quando associado a
outras condições médicas como apneia do sono, diabetes, hipertensão arterial e problemas
como gordura excessiva no sangue, ou acima de 40. Para serem indicados a esse tipo de
tratamento, os pacientes devem ter tentado perder peso por pelo menos dois anos, sem
sucesso, mesmo com o auxílio de medicamentos, alimentação regrada e exercícios físicos.

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