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ÍNDICE

INTRODUÇÃO.....................................................................................................7

HISTORIA.........................................................................................................8

TIPOS DE OBESIDADE................................................................................11

CAUSAS.........................................................................................................11

SINAIS E SINTOMAS...................................................................................12

CONPLICAÇÕES...........................................................................................13

PREVENÇÃO.................................................................................................14

TRATAMENTO..............................................................................................14

CALCULO......................................................................................................14

CONCLUSÃO.....................................................................................................16

BIBLIOGRAFIA.................................................................................................17

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INTRODUÇÃO

Neste trabalho falaremos sobre a obesidade e veremos que a mesma se


caracteriza pelo acúmulo excessivo de gordura no tecido adiposo.

E veremos que ela é classificada como uma patologia crônico-degenerativa e


inflamatória, que pode ocorrer em decorrência de má alimentação, fatores metabólicos,
hormonais, genéticos e psicológicos, além do sedentarismo.

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HISTORIA

A obesidade e veremos que a mesma tem origem do latim obesitas, que significa


gordo ou corpulento

 Os gregos foram a primeira civilização a reconhecer a obesidade enquanto


transtorno de saúde.

Ao longo de grande parte da História, a humanidade lutou continuamente contra


a escassez de alimentos, pelo que a obesidade foi considerada em vários períodos um
sinal de prosperidade e riqueza.

 Muitas culturas viam a obesidade enquanto resultado de defeitos de caráter.

A obesidade foi particularmente comum entre as elites europeias durante a Idade


Média e o Renascimento e nas civilizações do oriente asiático. Durante a revolução
industrial constatou-se que o poder económico e militar dos países está intimamente
relacionado com a força e o tamanho do corpo dos seus trabalhadores e soldados. O
crescimento do IMC médio entre a população, desde o que hoje se considera um peso
inferior ao normal até ao que agora se considera peso normal, contribuiu de forma
significativa para o desenvolvimento das sociedades industrializadas.

 Ao longo de todo o século XIX, a média de altura e de peso entre a população
do mundo ocidental aumentou de forma significativa. No século XX, à medida que a
população ia atingindo o seu potencial genético em termos de altura, o peso começou a
aumentar de forma superior à altura, tendo como consequência o aumento da
prevalência de obesidade. No pós-guerra, o aumento de prosperidade nos países
desenvolvidos fez com que a taxa de mortalidade infantil diminuísse. No entanto, à
medida que o índice de massa corporal aumentou, as doenças renais e cardiovasculares
foram-se tornando cada vez mais comuns.

Na cultura ocidental contemporânea, o excesso de peso é muitas vezes visto


como pouco atrativo e a obesidade está associada a diversos estereótipos negativos. Em
qualquer idade, as pessoas obesas enfrentam estigma social e podem ser alvo
de bullying, preconceito e discriminação. No entanto, em diversas regiões africanas a
obesidade ainda é vista como sinal de riqueza e bem-estar, situação que se tornou ainda
mais comum desde o início da epidemia de VIH.
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A obesidade é definida como excesso de gordura corporal, caracterizando-se
como doença crônica. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a obesidade
também pode ser definida como doença na qual o excesso de gordura corporal se
acumulou a tal ponto que a saúde pode ser afetada.

O IMC (índice de massa corporal) é um dos métodos conhecidos para


determinar o peso ideal de um indivíduo, sendo o parâmetro mais utilizado para
diagnosticar a obesidade em adultos. Sua ampla utilização está relacionada com o fato
de que se trata de um cálculo simples, não é um método invasivo e possui baixo custo.

Uma pessoa é considerada obesa quando o seu índice de massa corporal (IMC) é


superior a 30 kg/m2, e com excesso de peso quando o seu IMC é superior a 25–
30 kg/m2.

 O IMC é calculado dividindo o peso da pessoa pelo quadrado da sua altura. A


obesidade aumenta a probabilidade de ocorrência de várias doenças, em particular
de doenças cardiovasculares, diabetes do tipo 2, apneia do sono obstrutiva, alguns tipos
de cancro, osteoartrite, e depressão.

O IMC é obtido por meio da relação entre peso corporal (kg) e estatura (m)
elevada ao quadrado. O índice é considerado normal quando o resultado está entre 18,5
kg/m2 e 24,9 kg/m2. São considerados obesos os indivíduos que possuem o IMC num
valor igual ou superior a 30 kg/m2.

Apesar de o IMC apresentar-se como uma das principais formas de determinar a


obesidade, esse índice não deve ser analisado isoladamente. Uma pessoa com músculos
desenvolvidos, por exemplo, pode apresentar um IMC muito alto, entretanto, isso não
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indica a obesidade e tampouco que essa pessoa tem problemas de saúde. Sendo assim, o
médico, para a confirmação do diagnóstico, avaliará também outros fatores.

Não há evidências que apoiem um metabolismo lento como causa de obesidade


em pessoas obesas que comem pouco. Em média, as pessoas obesas consomem mais
energia do que as restantes, uma vez que quanto maior a massa corporal, maior a
necessidade de energia.

A prevenção da obesidade consiste em alterações sociais e escolhas pessoais. O


tratamento da obesidade baseia-se na dieta e no exercício físico. A qualidade da dieta
pode ser melhorada reduzindo o consumo de alimentos ricos em energia, tais como os
que têm grande quantidade de gordura e açúcar, e aumentando a ingestão de fibra
dietética.

 Para acompanhar a dieta adequada pode ser administrada medicação anti-


obesidade para reduzir o apetite ou diminuir a absorção de gordura pelo corpo. 

Quando a dieta, o exercício e a medicação não demonstram ser eficazes, pode


ser considerada a aplicação de uma banda gástrica ou uma cirurgia bariátrica para
reduzir o volume do estômago ou o comprimento do intestino, o que faz com que a
pessoa se sinta cheia mais cedo e que haja menor capacidade de absorção de nutrientes
dos alimentos.

A obesidade é uma das principais causas de morte evitáveis em todo o mundo,


com taxas de prevalência cada vez maiores em adultos e crianças. 

Em 2015, 600 milhões de adultos (12% do total) e 100 milhões de crianças eram
obesas. A obesidade é mais comum entre mulheres do que entre homens. 

As autoridades de saúde consideram a obesidade um dos mais graves problemas


de saúde pública do século XXI. 

Em grande parte do mundo contemporâneo, particularmente na sociedade


ocidental, a obesidade é alvo de estigma social, embora ao longo da História tenha sido
vista como símbolo de riqueza e fertilidade, perspectiva que ainda se mantém em
algumas partes do mundo

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TIPOS DE OBESIDADE

Além de ser classificada de acordo com o peso, a obesidade também varia de


acordo com a localização e distribuição da gordura pelo corpo:

→ Abdominal: é quando a gordura se deposita principalmente no abdômen e na


região da cintura. Esse tipo de obesidade está associada a um grande risco de adquirir
doenças cardiovasculares como colesterol alto, doenças do coração, infarto, diabetes,
inflamações e trombose.

→ Periférica: mais comum em mulheres, a gordura fica localizada na regiãoi


das coxas, quadris e nádegas. Esse tipo de obesidade está associada a insuficiência
venosa e varizes, e osteoartrite nos joelhos, além de aumentar o risco de doenças
cardíacas e diabetes.

→ Obesidade homogênea: Neste caso, não há uma predominância da gordura


em uma área localizada, pois o excesso de peso está distribuído pelo corpo. Isto pode
ser perigoso, pois a pessoa pode se descuidar por não haver um grande impacto na
aparência física, como nos outros tipos.

Para saber se uma pessoa está ou não obesa, na maior parte das vezes utiliza-se o
método clássico: o IMC, que calcula o peso em relação à altura e traz um resultado que
pode ser analisado das seguintes formas:

Peso normal: 18.0 a 24,9 kg/m2

Sobrepeso: 25.0 a 29,9 kg/m2

Obesidade grau 1: 30.0 – 34.9 kg/m2;

Obesidade grau 2: 35.0 – 39.9 kg/m2;

Obesidade grau 3 ou obesidade mórbida: igual ou superior 40 kg/m2.

CAUSAS

A obesidade pode ocorrer em qualquer idade e, em Angola, a quantidade de


pessoas que passam por esta situação está cada vez maior, devido ao consumo excessivo
de alimentos calóricos, como pão, massas, além do sedentarismo, o que faz com que a

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quantidade de calorias consumidas seja maior do que a quantidade que a pessoa gasta ao
longo do dia.

Além disso, distúrbios hormonais ou problemas emocionais como ansiedade ou


nervosismo também podem aumentar o risco de obesidade e, por isso, estas situações
devem ser tratadas logo que sejam identificadas.

Entre suas causas, estão os fatores genéticos, disfunções endócrinas e o estilo de


vida, o qual inclui a alimentação desbalanceada e a falta de atividades físicas.

Esses últimos fatores estão relacionados diretamente com o modo de vida da


sociedade moderna, o qual nos submete a uma rotina pesada, que faz com que muitas
famílias optem por refeições rápidas, muitas vezes ricas em calorias e pobres em outros
nutrientes. Além disso, nossa sociedade se tornou mais sedentária, sendo comum, por
exemplo, as crianças passarem horas em frente a computadores, videogames e televisão,
praticando pouca ou nenhuma atividade física.

A obesidade infantil também tem sido cada vez mais frequente, pelo excesso de
comidas industrializadas, doces e refrigerante, além de cada vez menos atividades ao ar
livre.

A obesidade é fator de risco para o desenvolvimento de uma série de problemas


graves. A pessoa obesa apresenta chances maiores de desenvolver, por
exemplo, hipertensão, diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, artrose, artrite, refluxo
esofágico e câncer de intestino. Não podemos deixar de citar também os problemas
psicológicos acarretados pela doença, sendo comuns o desenvolvimento de depressão e
uma queda acentuada na autoestima.

SINAIS E SINTOMAS

O excesso de gordura tem efeitos negativos sobre todo o corpo, causando sinais
e sintomas desconfortáveis, como:

Falta de ar e dificuldades respiratórias, devido à pressão do peso abdominal


sobre os pulmões;

Dores no corpo, principalmente nas costas, pernas, joelhos e ombros, devido ao


excesso de esforço que o corpo faz para suportar o peso;

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Dificuldade para fazer esforços ou caminhadas, devido ao excesso de peso e
descondicionamento do corpo;

Dermatites e infecções fúngicas, devido ao acúmulo de suor e sujeira nas


dobras do corpo;

Manchas escuras na pele, principalmente pescoço, axilas e virilhas, uma reação


causada pela resistência insulínica, ou pré-diabetes, chamada de acantose nigricans;

Impotência e infertilidade, devido a alterações hormonais e dificuldades para o


fluxo sanguíneo nos vasos;

Roncos noturnos e apnéia do sono, pelo acúmulo gordura no pescoço e vias


respiratórias;

Maior tendência a varizes e úlceras venosas, devido a alterações nos vasos e


circulação sanguínea;

Ansiedade e depressão, devido a insatisfações com a imagem corporal e


compulsão alimentar.

CONPLICAÇÕES

A obesidade pode desencadear inúmeros outros problemas de saúde. Dentre eles


podemos destacar:

 Doenças cardiovasculares;
 Doenças pulmonares;
 Diabetes mellitus;
 Acidente Vascular Cerebral;
 Apneia do sono;
 Problemas ortopédicos;
 Alguns tipos de câncer, como o câncer de mama e de próstata, entre outras
enfermidades.

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PREVENÇÃO

A obesidade, apesar de ter diversas causas, pode ser prevenida com


uma alimentação adequada e a realização de atividades físicas. No que diz respeito à
alimentação, o indivíduo deve ter em mente a necessidade de ingerir vegetais, como
frutas e legumes. Além disso, é importante reduzir o consumo de gorduras e açúcares. A
prática de atividades físicas também deve ser adotada, sendo importante conversar com
um médico para que ele avalie a melhor atividade a ser praticada.

É importante também que as pessoas adotem um hábito de vida mais ativo,


como procurar percorrer pequenas distâncias a pé, em vez de utilizar o carro, e dar
preferência às escadas no lugar do elevador. Medidas simples adotadas no dia a dia
podem prevenir doenças e melhorar nossa a qualidade de vida.

TRATAMENTO

O tratamento da obesidade é individualizado e só pode ser estabelecido por um


médico. Ele pode envolver medicamentos, cirurgia e adoção de hábitos de vida mais
saudáveis, com uma melhoria na dieta e a prática de atividades físicas. Apesar dos
benefícios da atividade física serem bastante conhecidos, antes de iniciar qualquer
prática, o indivíduo deve consultar um médico para que este avalie qual a melhor
atividade a ser praticada.

O mesmo vale para a alimentação. Dietas restritivas podem ser prejudiciais,


portanto, é importante que um nutricionista seja consultado antes de iniciá-las. Além de
o nutricionista indicar uma dieta que garantirá que o indivíduo receba todos os
nutrientes necessários para o funcionamento do corpo, esse profissional é capaz de criar
uma rotina de alimentação mais fácil de ser aderida pelo paciente.

CALCULO

A obesidade é determinada pelo Índice de Massa Corporal (IMC) que é


calculado dividindo-se o peso (em kg) pelo quadrado da altura (em metros).

O resultado revela se o peso está dentro da faixa ideal, abaixo ou acima do


desejado.

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Classificação do IMC:

 Menor que 18,5 – Abaixo do peso


 Entre 18,5 e 24,9 – Peso normal
 Entre 25 e 29,9 – Sobrepeso (acima do peso desejado)
 Igual ou acima de 30 – Obesidade

Cálculo do IMC:

 IMC=peso (kg)/altura (m) x altura (m)

Exemplo: João tem 83 kg e sua altura é 1,75 m

Altura x altura = 1,75 x 1,75 = 3.0625

IMC = 83 divididos por 3,0625 = 27,10

O resultado de 27,10 de IMC indica que João está acima do peso desejado
(sobrepeso).

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CONCLUSÃO

Depois de tudo que foi dito, concluímos que a muitos anos temos relacionado a
hipertensão arterial a obesidade, excesso de peso em torno de ¼ dos pacientes com
obesidade central, têm resistência a insulina, o que deve explicar a relação da
hipertensão primaria com tal excesso.

70% dos homens hipertensos e 61% das mulheres também hipertensas, têm
excesso de obesidade, a cada 5kg de aumento na pressão sistólica se eleva a 4,5 mmhg.

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BIBLIOGRAFIA

Sites:

 https://www.biologianet.com/doencas/obesidade.htm
 https://pt.wikipedia.org/wiki/Obesidade
 https://teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39132/tde-07122006-
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IntroduoDesenvolvimentoConclusesBibliografia.pdf
 https://www.endocrino.org.br/obesidade-introducao/
 https://www.sns24.gov.pt/tema/doencas-cronicas/obesidade/
 https://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/obesidade.htm
 http://hospitalsaomatheus.com.br/blog/obesidade-causas-
sintomas-tipos-tratamento-e-como-se-prevenir/
 https://www.minhavida.com.br/saude/temas/obesidade

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