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Check List Pré- Operatória

Admissão
1.0 Nome Completo:
1.1 Idade:
1.2 Estado Civil:
1.3 Escolaridade:
1.4 Ocupação :
1.5 Data de admissão:
1. 6 Hora da admissão:
2. Condições de Chegada :
3. possui presença de Acompanhante ? Se sim
Nome Completo:
Grau de parentesco :
4. Condições de Higiene Pessoal :
5. Queixa relacionadas ao motivo da internação :
6. Procedimentos / Cuidados realizados conforme a prescrição ou rotina :
Banho :
Higiene Oral:
Sinais Vitais:
Exame Físico :
Presença de Próteses:
Presença e local de dispositivos :
7. Faz Uso de Medicamentos ? Se sim Quais?
Informações sobre a Cirurgia
Motivo da Cirurgia:
Fatores de Risco : ( ) Tabagismo ( ) Etilismo ( ) Obesidade ( ) Câncer
( ) Radioterapia ( ) Diabetes ( ) Hipertensão ( ) Outros : Quais?
Já realizou algum procedimento Cirúrgico anteriormente ? Se sim, Qual?

Pré - Operatório
Todo procedimento cirúrgico deve vir acompanhado de uma série de passos a
serem seguidos. Tais passos, entretanto, ultrapassam aqueles respeitados,
obviamente, apenas no trans-operatório, abrangendo também medidas não menos
importantes antes e após o ato. São os chamados cuidados pré e pós-operatórios.
Negligenciá-los poderá trazer graves consequências para o paciente e, certamente,
toda equipe de atendimento.

Cuidados do Pré- Operatório: Compreendem o conjunto de práticas adotadas


previamente à cirurgia, buscando-se, assim, prevenir possíveis intercorrências.
Dentre eles, destacam-se:
1.Ter em mãos todos os exames de sangue, radiografias, tomografias, questionário
de avaliação pré-operatória etc), tanto o anestesista como o cirurgião precisarão
dele tenha sido solicitado pelo profissional
2. Evitar alimentos gordurosos ou de difícil digestão, bem como bebidas alcoólicas
na véspera;
3. Fazer uso de roupas leves e folgadas

4. Não utilizar maquiagem, perfumes, bonés, cremes faciais, jóias ou bijuterias;


Piercing; grampos, presilhas de cabelo, lentes de contato, próteses, jóias (não levar
pertences de valor).
5. Jejum completo (nem mesmo água) desde pelo menos 8 (oito) horas antes da
cirurgia.
6. Comparecer ao hospital rigorosamente no horário marcado para a internação, Em
caso de atraso pode haver, até mesmo, a suspensão do procedimento
7. Levar apenas seus objetos de uso pessoal: chinelos, escova de dentes, creme
dental e pente.
8. Medicamentos: Não tomar quaisquer medicamentos que contenham ácido acetil
salicílico por pelo menos 14 dias antes da cirurgia (aspirina, AAS, melhoral, buferin,
etc...) medicações que alteram coagulação.
Evitar todo e quaisquer medicamentos para emagrecer, que eventualmente esteja
utilizando, por um período de sete dias antes do ato cirúrgico. Se você usa qualquer
tipo de calmante, antidepressivo, remédio para dormir ou até mesmo drogas, seu
medico deve saber disso o quanto antes para que possa tomar as medidas
necessárias.
9. Pacientes portadores de bronquite ou asma devem comunicar com a maior
antecedência possível, pois um preparo cirúrgico especial deve ser feito nestes
casos.
10. Bebidas alcoólicas / Cigarros: Não ingerir bebida alcoólica 3 dias antes. Pare de
fumar de preferência meses antes da cirurgia. A nicotina interfere com a
cicatrização da pele. Se a pele demora a cicatrizar, os microrganismos podem
penetrar na cirurgia e produzir infecção.
11. Sempre estar realizando a aferição dos Sinais vitais do paciente
12. Prontuário junto com paciente munido de todas as informações do paciente da
admissão ao Centro Cirúrgico do que foi realizado durante esse tempo de
internação.
13. Esvaziamento da bexiga
14. Orientação ao paciente /acompanhante sobre a cirurgia
15. Administração do pré- anestésico.

Cuidados Pré- Operatório - Amputação de Membro


Os cuidados ideais de reabilitação oferecidos ao paciente amputado devem ser
iniciados, sempre que possível, ainda antes do momento da amputação. Na fase
pré-cirúrgica, a menos que exista alguma contraindicação clínica, diversas ações de
reabilitação, incluindo um programa de condicionamento cardiopulmonar, já podem
ser iniciadas.
A abordagem de atenção pré-operatória, em termos gerais, envolve:
- Sinais Vitais
- Exame Físico detalhada do paciente
- os esclarecimentos sobre o prognóstico funcional
- discussões sobre dor fantasma
- metas de reabilitação de curto, médio e longo prazo.
- ser avaliados a amplitude de movimento (ADM) das articulações e a força
muscular, tanto do segmento envolvido como dos membros contralaterais
- o grau de independência do indivíduo para a realização das Atividades de
Vida Diária (AVDs)
- condicionamento físico
- suporte social e a forma de enfrentamento do paciente diante da cirurgia.
- A preparação psicológica prévia do paciente reforça a habilidade do mesmo
em lidar com o processo operatório e em aceitar a prótese, na fase de
reabilitação.
- Abordagens visando ao controle da dor, ao ganho ou à manutenção das
amplitudes de movimento e à força muscular devem ser instituídas, sempre
que possível.
- Avaliação dos Aspectos Cognitivos.
- Momento da Notícia: A notícia da necessidade de uma amputação, as
dúvidas, as incertezas e as inseguranças do paciente e da família são muitas.
Desde a possibilidade de cura com esse tratamento quanto ao seu potencial
de adaptação, de autonomia futura e de qualidade de vida, Uma equipe de
profissionais capacitados para lidar com esse assunto é fundamental para o
ajuste da pessoa e da família à nova situação. Espera-se do profissional que
transmite a notícia uma postura humana e ética, que garanta acolhida e
informação adequada ao paciente e à família, É função da equipe
multiprofissional informar os direitos dos pacientes com deficiência, como a
lei de cotas nas empresas, É importante informar ao paciente sobre o
destino que será dado à parte amputada. No Brasil, esta pode ser sepultada
ou, quando com o consentimento do paciente, ser usada para estudos e
pesquisas. Conhecer qual encaminhamento será dado ao membro amputado
facilita a aceitação do processo por parte do paciente.

Preparo psicológico: muito importante avaliar o impacto psicológico da cirurgia ,


desde sua indicação até depois do procedimento. Pode-se dizer que a cirurgia de
amputação é transformadora. É um novo ponto de partida para o paciente. Na
grande maioria das vezes não é fácil receber a notícia da indicação. É importante
que o paciente receba o máximo de informação para entender o benefício do
procedimento, o motivo de ter sido indicada e como será sua nova realidade após a
cirurgia.
Análise clínica: é importante analisar a saúde geral do paciente, verificar se existe
alguma doença que necessite ser compensada ou tratada para diminuir as chances
de complicações da cirurgia.
Análise do membro: é importante analisar o melhor nível de amputação para cada
caso, verificar as condições locais, para que o membro remanescente seja o mais
saudável possível.
Análise do ambiente domiciliar e de trabalho: deve-se analisar o ambiente que o
paciente frequentará após a cirurgia para ver quais as necessidades de adaptação
que deverão ser tomadas.
Planejamento da cirurgia e reabilitação: o paciente deve se informar de todos os
aspectos relacionadas à cirurgia, internação e reabilitação. Ele deve saber como
será a anestesia, se necessitará de novas cirurgias, como será o controle de dor,
quais exercícios deve fazer e qual o plano de protetização. Quanto mais informado
é o paciente, melhor passará pelos obstáculos que estão por vir.
riscos e complicações
Dor fantasma.
Deiscência de ferida operatória.
Infecção.
Hematomas.
Irregularidade do coto de amputação.
Trombose Venosa profunda.
Necessidade de novas cirurgias.
Necessidade de subir o coto de amputação.

Etapas
O tempo de internação total varia de 2 a 14 dias, dependendo do tamanho da
amputação e do quadro clínico do paciente.
A anestesia poderá ser geral (aquela em que o paciente dorme durante todo o
procedimento) ou raquianestesia (feita por uma punção na coluna, e que deixa o
paciente anestesiado da cintura para baixo). Elas podem ser associadas também.
O cirurgião irá fazer a amputação no nível que foi planejado previamente. Existem
alguns níveis de amputação que são mais favoráveis para a cicatrização do coto e
para posterior uso de prótese.
O objetivo é retirar totalmente a parte do membro que esteja doente e manter um
coto de amputação com tecido saudável.
Após a decisão do nível de amputação, o cirurgião irá realizar a incisão pensando
no posterior fechamento. Ele vai realizar a ligadura de vasos, nervos e de tecidos
musculares. Depois realizará o corte e regularização do osso para que o coto fique
pronto para uma futura protetização. Sempre que possível, os músculos serão
reinseridos no osso para evitar deformidades e melhorar a função do coto
(miodese).
Dependendo do motivo da amputação, o cirurgião poderá optar por fechar a pele
imediatamente ou manter aberta para avaliar se os tecidos estarão saudáveis para
uma boa cicatrização. Isto depende do motivo da amputação e do aspecto
intraoperatório.
No término da cirurgia, são feitos curativos para evitar infecção e podem ser
utilizados drenos para evitar o acúmulo de hematomas.
Após a cirurgia, são utilizados antibióticos para evitar infecção e analgésicos para
controle de “dor fantasma”. A fisioterapia começa imediatamente para que o
paciente já tenha condição de se movimentar e de se cuidar em casa. No caso de
amputação de membro inferior, o paciente irá treinar a marcha com o uso de
andador ou muletas.
Quando houver controle de dor , o curativo tiver um bom aspecto , e o paciente
estiver confiante para realizar seu autocuidado, ele estará pronto para sair do
hospital e ir para casa.

O que é a dor fantasma de amputação?


A maioria dos pacientes ainda terá um sensação do membro que foi amputado. Em
grande parte, esta sensação será dolorosa. A dor fantasma é uma sensação de dor
ou desconforto no membro que foi amputado. Esta dor acontece entre 60 a 80%
casos de amputação.
O aspecto fantasma não é a dor, que é real, mas o local da dor, um membro que foi
amputado. A dor fantasma geralmente começa dentro de dias após a amputação,
mas pode levar meses ou anos para aparecer. A dor fantasma pode ser em
formigamento, aguda, pungente, latejante, em queimação, intensa, em beliscão ou
em aperto.
Quando essa dor é muito importante, são prescritos medicamentos para controle da
dor.utilizamos alguns analgésicos e outros medicamentos para aliviar o desconforto.
Mas reforçamos as medidas alternativas, como enfaixar o membro residual, fazer
estimulação eletromagnética, usar algo para aquecer a região, massagens,
acupuntura, usar prótese, fazer a terapia do espelho.

Principais fatores de risco em pacientes Diabéticos


Polineuropatia periférica (PND)
Deformidades (PND motora/biomecânica – limitação da mobilidade articular)
Trauma
Doença arterial periférica (DAP)
Histórico de úlcera/histórico de amputação
Outros:
Doença renal do diabetes (DRD), Retinopatia diabética (RD)
Condição sócio-econômica
Morar sozinho, inacessibilidade ao sistema de saúde
Essas complicações (PND, DAOP, DRD, RD) estão associadas ao mau controle da
glicose. Segundo o Ministério da Saúde, 70% das cirurgias para amputação de
membros inferiores (pernas, pé, dedos dos pés) no Brasil têm como causa o
diabetes mal controlado: são 55 mil amputações anuais.
Principais fatores de risco em pacientes com Obesidade
dificuldade em manter o peso sob uma perna

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