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vários exames para verificar o estado geral de saúde do paciente e planejar melhor a
cirurgia. Os exames mais frequentes podem incluir:
Exames de Sangue: Para verificar as taxas sanguíneas, nível de açúcar no
sangue, coagulação, funcionamento do fígado e rins, além de outros exames.
Também pode ser determinado o tipo sanguíneo, caso o paciente precise de
transfusões de sangue durante a cirurgia.
Exame de Urina: para verificar o funcionamento dos rins e se existe alguma
infecção.
Radiografia de Tórax: Para verificar os pulmões.
Eletrocardiograma: Para verificar se não existem alterações cardíacas.
Outros Exames: Também podem ser realizados outros exames, como tomografia
computadorizada, ressonância magnética ou tomografia por emissão de
pósitrons (PET scan) para avaliar o tamanho e a localização do tumor e verificar
se espalhou para os tecidos adjacentes ou a distância.
Preparo da pele: esse procedimento tem como finalidade eliminar ao máximo a flora
bacteriana que normalmente habita a pele do paciente. A área em torno da futura ferida
operatória deve ser limpa de modo completo e feita a tricotomia, que significa a
raspagem dos pelos em uma região do corpo. Em vários hospitais, a tricotomia é
realizada na véspera da cirurgia, à noite, muito embora seja mais indicado fazê-la até
duas horas antes da cirurgia, para evitar a proliferação de germes após o preparo da
pele. A rotina de limpeza da pele depende do procedimento cirúrgico e das normas do
cirurgião ou da instituição. O objetivo é diminuir a quantidade de microrganismos sem
comprometer a integridade cutânea. Para uma cirurgia planejada, pode-se solicitar ao
paciente que limpe a área determinada com um sabão detergente germicida durante
vários dias antes do procedimento. Normalmente, os pelos não são removidos antes da
cirurgia, exceto se puderem interferir na incisão. Neste caso, os pelos são removidos
com tricotomizadores elétricos no momento da cirurgia.
Higiene geral: além do preparo local da pele, um banho completo antes da cirurgia,
ajuda a evitar infecções, principalmente com uso de antissépticos degermantes.
Retirar os esmaltes: no mínimo em uma das unhas, se for o caso, para o anestesista
controlar melhor a oxigenação durante a cirurgia.
Fornecer camisola limpa e ajudar o paciente a vesti-la com a abertura para as costas,
orientando-a para não colocar qualquer roupa de baixo.
Retirar próteses, lentes de contato, joias, adornos em geral. Depois, para evitar que se
percam identificar esses objetos e entregá-los ao responsável ou encaminhar para
guarda-volumes no hospital. A retirada de prótese dentária antes da anestesia para
alguns pacientes em violação da privacidade, onde alguns serviços tem como rotina a
retirada na SO, guardando-as para posterior devolução.
Alguns hospitais usam como protocolo de rotina a SVD no período pré-operatório, neste
caso realizá-la.
Receber o cliente ao chegar no Centro Cirúrgico e encaminhá-lo para a sala cirúrgica.
Para que o cliente esteja familiarizado ao ambiente que estará inserido e para iniciar os
rituais do Centro Cirúrgico. Manter diálogo e orientá-lo a cada passo do procedimento.
Procurando acalmá-lo deixando falar de suas ansiedades. Nivelar a altura da mesa
cirúrgica com a altura da maca e encoste a maca paralelamente à mesa cirúrgica,
lembrando de fixá-la. Para facilitar a transferência do cliente e prevenir quedas,
evitando que a mesa se desloque. Auxiliar o cliente na transferência para a mesa
cirúrgica. Colocar em posição decúbito dorsal (DD) confortável, cuidando sempre para
não descobri-lo. Auxiliar na transferência de soros e sondas quando presentes. Evitar
tracionar sondas e equipos de soro, prevenindo também a perda do acesso venoso.
Puncionar veia calibrosa. Para manter acesso venoso permeável para administração de
medicações.