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Nos dias ou semanas que antecedem a cirurgia provavelmente o médico poderá solicitar

vários exames para verificar o estado geral de saúde do paciente e planejar melhor a
cirurgia. Os exames mais frequentes podem incluir:
 Exames de Sangue: Para verificar as taxas sanguíneas, nível de açúcar no
sangue, coagulação, funcionamento do fígado e rins, além de outros exames.
Também pode ser determinado o tipo sanguíneo, caso o paciente precise de
transfusões de sangue durante a cirurgia.
 Exame de Urina: para verificar o funcionamento dos rins e se existe alguma
infecção.
 Radiografia de Tórax: Para verificar os pulmões.
 Eletrocardiograma: Para verificar se não existem alterações cardíacas.
 Outros Exames: Também podem ser realizados outros exames, como tomografia
computadorizada, ressonância magnética ou tomografia por emissão de
pósitrons (PET scan) para avaliar o tamanho e a localização do tumor e verificar
se espalhou para os tecidos adjacentes ou a distância.

Esta fase compreende as 24 horas que antecedem a operação. De um modo geral, o


paciente é admitido no hospital dentro desse período, com o objetivo de ser
devidamente preparado para o ato cirúrgico. Esse procedimento, entretanto, pode variar
de instituição para instituição, ou dependendo tipo de cirurgia ou do estado do paciente.
Há casos em que o paciente se interna com vários dias de antecedência, quando
necessita de um tratamento para habilitá-lo a ser operado. Em outros casos, no entanto,
a admissão se dá no mesmo dia da operação.

Preparo da pele: esse procedimento tem como finalidade eliminar ao máximo a flora
bacteriana que normalmente habita a pele do paciente. A área em torno da futura ferida
operatória deve ser limpa de modo completo e feita a tricotomia, que significa a
raspagem dos pelos em uma região do corpo. Em vários hospitais, a tricotomia é
realizada na véspera da cirurgia, à noite, muito embora seja mais indicado fazê-la até
duas horas antes da cirurgia, para evitar a proliferação de germes após o preparo da
pele. A rotina de limpeza da pele depende do procedimento cirúrgico e das normas do
cirurgião ou da instituição. O objetivo é diminuir a quantidade de microrganismos sem
comprometer a integridade cutânea. Para uma cirurgia planejada, pode-se solicitar ao
paciente que limpe a área determinada com um sabão detergente germicida durante
vários dias antes do procedimento. Normalmente, os pelos não são removidos antes da
cirurgia, exceto se puderem interferir na incisão. Neste caso, os pelos são removidos
com tricotomizadores elétricos no momento da cirurgia.

Preparo intestinal: para a maioria das cirurgias, principalmente as realizadas sob


anestesia geral, é importante o reto estar vazio, evitando, assim, que o paciente evacue
durante o ato cirúrgico. Em função do tipo de cirurgia a ser realizada, o médico irá
prescrever o preparo adequado, que pode variar desde ouso de laxante até a aplicação de
clister ou lavagem intestinal. Uma cirurgia de intestino grosso, por exemplo, exige um
preparo maior, para o órgão ficar o mais vazio e limpo possível. Nesses casos, o laxante
é administrado dias antes, mas o clister e a lavagem são feitos na véspera da operação.
Já em cirurgias de pequeno porte, pode-se dispensar a execução desse preparo, desde
que o paciente tenha evacuado normalmente na manhã do dia da cirurgia. Um intestino
limpo permite a visualização acurada do sitio cirúrgico e previne traumas intestinais ou
contaminação acidental do peritônio por fezes. Um enema evacuador ou um laxante é
prescrito para a noite que antecede a cirurgia, e pode ser repetido na manhã do dia da
cirurgia. Quando uma cirurgia intestinal é programada, antibióticos também podem ser
prescritos para reduzir a microbiota intestinal.

Higiene geral: além do preparo local da pele, um banho completo antes da cirurgia,
ajuda a evitar infecções, principalmente com uso de antissépticos degermantes.

Retirar os esmaltes: no mínimo em uma das unhas, se for o caso, para o anestesista
controlar melhor a oxigenação durante a cirurgia.

Orientar o paciente deambulante para ir ao banheiro, com o objetivo de esvaziar a


bexiga e o intestino, realização da higiene bucal adequada.

Fornecer camisola limpa e ajudar o paciente a vesti-la com a abertura para as costas,
orientando-a para não colocar qualquer roupa de baixo.

Pentear os cabelos do paciente e cobri-lo com gorro.

Retirar próteses, lentes de contato, joias, adornos em geral. Depois, para evitar que se
percam identificar esses objetos e entregá-los ao responsável ou encaminhar para
guarda-volumes no hospital. A retirada de prótese dentária antes da anestesia para
alguns pacientes em violação da privacidade, onde alguns serviços tem como rotina a
retirada na SO, guardando-as para posterior devolução.

Conferir os exames pré-operatórios, a autorização para a operação e as radiografias se


estão junto ao prontuário médico do paciente.

Administrar a medicação pré-anestésica prescrita aproximadamente 30 a 60 minutos


antes de encaminhar ao CC, quando prescrita. Quando o efeito da medicação estiver
iniciando, o paciente deve permanecer sob observação, jamais sendo deixado sozinho,
pois poderá apresentar reações adversas, como depressão respiratória ou mesmo
agitação. A medicação pré-anestésica visa basicamente reduzir a ansiedade, diminuir
secreções do trato respiratório e reduzir as intercorrências alérgicas.

Deixar o paciente deitado, protegido com grades. Verificar, novamente, os SSVV,


anotando-os no prontuário e comunicando qualquer anormalidade observada.

Alguns hospitais usam como protocolo de rotina a SVD no período pré-operatório, neste
caso realizá-la.
Receber o cliente ao chegar no Centro Cirúrgico e encaminhá-lo para a sala cirúrgica.
Para que o cliente esteja familiarizado ao ambiente que estará inserido e para iniciar os
rituais do Centro Cirúrgico. Manter diálogo e orientá-lo a cada passo do procedimento.
Procurando acalmá-lo deixando falar de suas ansiedades. Nivelar a altura da mesa
cirúrgica com a altura da maca e encoste a maca paralelamente à mesa cirúrgica,
lembrando de fixá-la. Para facilitar a transferência do cliente e prevenir quedas,
evitando que a mesa se desloque. Auxiliar o cliente na transferência para a mesa
cirúrgica. Colocar em posição decúbito dorsal (DD) confortável, cuidando sempre para
não descobri-lo. Auxiliar na transferência de soros e sondas quando presentes. Evitar
tracionar sondas e equipos de soro, prevenindo também a perda do acesso venoso.
Puncionar veia calibrosa. Para manter acesso venoso permeável para administração de
medicações.

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