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MÉDICA
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Capítulo 1
CIRURGIA
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1. TRAUMA ATENDIMENTO INICIAL 7
RESUMO 2. TRAUMA VIAS AÉREAS 9
CIRURGIA 3.
4.
TRAUMA CHOQUE
GRAVE 12
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RESUMO CIRURGIA GERAL | 1. Trauma atendimento inicial Capítulo 1 7
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8 Capítulo 1 RESUMO CIRURGIA GERAL | 1. Trauma atendimento inicial
B - Breathing
C - Circulation
D – Disability
E – Exposure
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RESUMO CIRURGIA GERAL | 2. Trauma vias aéreas Capítulo 1 9
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10 Capítulo 1 RESUMO CIRURGIA GERAL | 2. Trauma vias aéreas
Cricotireoidostomia cirúrgica
Traqueostomia
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RESUMO CIRURGIA GERAL | 3. Trauma choque Capítulo 1 11
3. TRAUMA CHOQUE
Conceitos básicos Se não for possível pegar 2 acessos calibro-
sos periféricos pode ser optado por:
Anormalidade circulatória causando hipoperfusão • Intraósseo
tecidual e orgânica. • Acesso venoso central
No choque o paciente está sangrando até que se • Dissecção venosa
prove o contrário, o principal tipo de choque é o o D Tratar choque neurogênico, se existir
hipovolêmico do tipo hemorrágico. Droga vasoativa
O choque pode ser avaliado através de um
conjunto de sinais e sintomas que requerem pronto Choque – hipovolêmico
tratamento, o tratamento consiste em parar o
sangramento e repor as perdas. Nos pacientes com choque grau III ou IV (perdeu
mais do que 1,5L de sangue, taquicárdico,
Diagnóstico taquipneico, PAM diminuída) além do ringer
lactato devemos pensar em administrar sangue
Dos marcadores de choque temos (sempre avaliar através do protocolo de transfusão maciça.
como um todo): Após administrar o ringer lactato avaliar resposta
o FC, FR e PA ao tratamento, também pode indicar a necessidade
o TEC de utilização do protocolo de transfusão maciça ou
o Nível de consciência não.
o Débito urinário
Resposta ao tratamento
o Déficit de bases e lactato
Temos 4 tipos principais de choque, podendo ter
Após administração de 1L de ringer aquecido:
algumas causas no contexto de trauma:
o Respondeu bem, melhora dos sinais vitais e a
o Hipovolêmico Sangrando tórax, abdome,
perda sanguínea foi pouca Pedir sangue por
pelve, membros ou retroperitônio.
precaução, mas provavelmente o paciente não
o Obstrutivo Pneumotórax hipertensivo ou
vai precisar.
tamponamento cardíaco.
o Teve uma resposta rápida, mas voltou a piorar
o Neurogênico TCE e TRM, atentar para
provavelmente paciente está sangrando,
bradicardia.
achar o sangramento e dar sangue.
o Séptico raro no contexto do atendimento
o Não teve resposta paciente está sangrando
inicial ao politraumatizado
muito, protocolo de transfusão maciça e se
necessário indicar cirurgia.
Tratamento
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12 Capítulo 1 RESUMO CIRURGIA GERAL | 4. Trauma choque hipovolêmico grave
O choque hipovolêmico grave é o choque de grau Sempre utilizar em trauma com suspeita de
III ou IV que NÃO RESPONDE ao tratamento, sangramento, se FC> 110 ou PAS < 90mmHg.
além de ter um foco de sangramento de difícil Uso nas primeiras 3 horas do trauma: 1g EV em
controle. bolus + 1g EV ao longo de 8 horas.
O paciente que está sangrando faz coagulopatia
acidose e hipotermia pioram a coagulopatias Hipotensão permissiva
Tríade letal gera um ciclo vicioso e piora o
sangramento. Medida temporária que permite pressões em volta
Controle do sangramento no trauma de uma PAM 60/50 (PAS 80/90) com o objetivo
de evitar a piora do sangramento. Assim que o
Ressuscitação hemostática sangramento for controlado não está mais indicado.
A hipotensão permissiva não deve atrapalhar o
Todo mundo que sofreu trauma 1L de ringer PTM, uma coisa não tem a ver com a outra.
aquecido para todos Em casos de TCE está contraindicado e em traumas
o Não respondeu? contusos a hipotensão permissiva tem piores
Concentrado de hemácias tipado OU resultados.
Auto-transfusão
o Não respondeu? / Tem indicação? Cirurgia do controle de danos
Protocolo de transfusão maciça
• 10 bolsas de hemácias em 24h ou 4 Evitar cirurgias prolongadas em um primeiro
bolsas em 1h. momento
+ Ressuscitação balanceada 1:1:1 o 1º tempo controlar infecção e parar
+ Tromboelastograma sangramentos
Quando indicar o PTM? o 2º tempo controle da tríade letal em UTI
o Não respondeu ao ringer aquecido +: o 3º tempo cirurgia definitiva
Mecanismo de trauma de alto impacto
Clínica (choque grau III ou IV)
Fonte de sangramento (FAST positivo ou
evidência macroscópica)
ABC score + Shock Index
ABC escore (2 pontos ou mais já é indicativo de
PTM)
o PAS < 90 mmHg
o FC > 120 bpm
o FAST positivo
o Ferimento penetrante no dorso
Shock Index = FC / PAS
o > 1.1 – 1,4 PTM
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RESUMO CIRURGIA GERAL | 5. Trauma toracotomia de reanimação Capítulo 1 13
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14 Capítulo 1 RESUMO CIRURGIA GERAL | 6. Trauma pelve
6. TRAUMA PELVE
Conceitos Ao detectar pelve instável, não movimentar mais.
Ao detectar pelve instável fechar imediatamente
Duas coisas são discutidas no manejo de trauma com lençol, faixa ou cinta na altura do trocanter
de pelve: tamponamento extraperitoneal + fixação maior, comprimindo a região – lembrar de sempre
externa da pelve. avaliar o períneo antes de passar o lençol e deixar o
Trauma de pelve se beneficia muito da hipotensão abdome livre. Após isso, realizar PTM.
permissiva e do protocolo de transfusão maciça. o Se paciente responder Tomografia e tratar
conforme lesões encontradas.
Sangramento o Se paciente instável PTM, REBOA,
hipotensão permissiva e FAST.
O sangramento venoso acontece em 90% dos FAST - trauma pélvico tampona-
traumas de pelve, sangramento arterial só acontece mento pélvico extra-peritoneal
em 10% dos casos. fixação externa da pelve.
O trauma com fraturas laterais sangra menos FAST + trauma pélvico e abdominal
do que as demais. A mais grave é a fratura em laparotomia supra-umbilical
AP, também conhecida como fratura em livro tamponamento pélvico
aberto, sangra muito. As fraturas verticais são mais extra-peritoneal
associadas a quedas e também sangra muito. retomada da laparotomia
fixação externa da pelve.
Manejo Sempre começar a cirurgia pelo pior e mais grave.
Se paciente continuar instável após fixação
arteriografia.
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RESUMO CIRURGIA GERAL | 7. Trauma pelviperineal complexo Capítulo 1 15
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16 Capítulo 1 RESUMO CIRURGIA GERAL | 3. Trauma choque
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