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Anatomia e Fisiologia do

Pâncreas

Profa. Isabella Parente


@profaisabella
Importância do Tema

Pancreatite Crônica Parte I - Profa. Isabella Parente


O que estudaremos agora?!

ANATOMIA DO PÂNCREAS

IRRIGAÇÃO ARTERIAL

DRENAGEM VENOSA

FISIOLOGIA

Anatomia e Fisiologia do Pâncreas - Profa. Isabella Parente


O PÂNCREAS
Retroperitoneal

Glândula Mista

Função Endócrina

Função Exócrina

Fonte: EstratégiaMed

Anatomia e Fisiologia do Pâncreas - Profa. Isabella Parente


Fonte: EstratégiaMed

Anatomia e Fisiologia do Pâncreas - Profa. Isabella Parente


Processo Uncinado

Fonte: EstratégiaMed

Anatomia e Fisiologia do Pâncreas - Profa. Isabella Parente


Fonte: EstratégiaMed

Anatomia e Fisiologia do Pâncreas - Profa. Isabella Parente


SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VOTUPORANGA
Por serem órgãos retroperitoneais e com intensa atividade metabólica, as doenças que acometem o pâncreas e o duodeno
são, frequentemente, de difícil abordagem, em especial as de tratamento cirúrgico, que exigem um profundo conhecimento
da anatomia da região. Sobre a anatomia do duodeno e do pâncreas, é INCORRETO afirmar que:
A) O duodeno está relacionado medialmente com a cabeça do pâncreas (interior da “letra C”).
B) O pâncreas relaciona-se lateralmente, à esquerda, com o duodeno e, à direita, com o baço.
C) O duodeno é vascularizado pelas artérias gastroduodenal e hepática na primeira porção, e as demais porções são
irrigadas por ramos das artérias pancreaticoduodenais anterior e posterior.
D) O pâncreas é vascularizado, na cabeça, pelas artérias duodeno pancreáticas oriundas da hepática e mesentérica
superior, e, nos demais segmentos, pelas artérias pancreáticas dorsal, magna e caudal, oriundas da hepática.

Anatomia e Fisiologia do Pâncreas - Profa. Isabella Parente


SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VOTUPORANGA
Por serem órgãos retroperitoneais e com intensa atividade metabólica, as doenças que acometem o pâncreas e o duodeno
são, frequentemente, de difícil abordagem, em especial as de tratamento cirúrgico, que exigem um profundo conhecimento
da anatomia da região. Sobre a anatomia do duodeno e do pâncreas, é INCORRETO afirmar que:
A) O duodeno está relacionado medialmente com a cabeça do pâncreas (interior da “letra C”).
B) O pâncreas relaciona-se lateralmente, à esquerda, com o duodeno e, à direita, com o baço.
C) O duodeno é vascularizado pelas artérias gastroduodenal e hepática na primeira porção, e as demais porções são
irrigadas por ramos das artérias pancreaticoduodenais anterior e posterior.
D) O pâncreas é vascularizado, na cabeça, pelas artérias duodeno pancreáticas oriundas da hepática e mesentérica
superior, e, nos demais segmentos, pelas artérias pancreáticas dorsal, magna e caudal, oriundas da hepática.

Anatomia e Fisiologia do Pâncreas - Profa. Isabella Parente


O que estudaremos agora?!

ANATOMIA DO PÂNCREAS

IRRIGAÇÃO ARTERIAL

DRENAGEM VENOSA

FISIOLOGIA

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IRRIGAÇÃO ARTERIAL

Tronco celíaco

AMS

Fonte: EstratégiaMed

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IRRIGAÇÃO ARTERIAL
Tronco celíaco AMS

Cabeça e Processo Uncinado: Colo, Corpo e Cauda:


Aa pancreaticoduodenais Aa pancreáticas (superior)
superior e inferior A. pancreática inferior
(inferior)

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O que estudaremos agora?!

ANATOMIA DO PÂNCREAS

IRRIGAÇÃO ARTERIAL

DRENAGEM VENOSA

FISIOLOGIA

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DRENAGEM VENOSA

Acompanha
a irrigação arterial!

Fonte: EstratégiaMed
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DRENAGEM VENOSA

Cabeça e Processo Uncinado:


Vv pancreaticoduodenais Colo, Corpo e Cauda:
superior e inferior VV. Pancreáticas

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O que estudaremos agora?!

ANATOMIA DO PÂNCREAS

IRRIGAÇÃO ARTERIAL

DRENAGEM VENOSA

FISIOLOGIA

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Fisiologia (Pâncreas Exócrino)

Principal papel do pâncreas exócrino:


Produção de enzimas que auxiliam diretamente na digestão
alimentar, como proteases (digerem proteínas), amilases (digerem
amido, ou seja, carboidrato) e lipases (digerem lipídios).

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Fisiologia (Pâncreas Exócrino)

Células Acinares

Enzimas digestivas

Fonte: EstratégiaMed

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Fisiologia (Pâncreas Exócrino)

Células Ductais

Água e Eletrólitos
(Bicarbonato)

Fonte: EstratégiaMed

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Duodeno
Pâncreas
Sistema
Ductal Enteroquinases

Água + eletrólitos
Tripsinogênio Tripsina
Grânulos Zimogênicos Suco Pancreático

Inibidor de Digestão e ativação de


Tripsina outras enzimas

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Fases da secreção pancreática
Cefálica Gástrica Intestinal
20 a 25% do suco pancreático 10% do suco pancreático 65-70% do suco pancreático

Bolo alimentar no Quimo no duodeno


SNC
estômago
Acidificação do Alimento
Nervo vago
lúmen duodenal No duodeno
Reflexos
vasovagais Colecistocinina
Acetilcolina Secretina

Estimula células Estimula células Estimula células


Estimula células ductais acinares |
acinares acinares
Potencializa
secretina | Relaxa
Oddi

Pancreatite Crônica Parte I - Profa. Isabella Parente


GRANDE FINAL: O PÂNCREAS NA TC!

Fonte: Shutterstock

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OBRIGADA
Profa. Isabella Parente
@profaisabella
@profeliocastro
Lesões Císticas do Pâncreas

Profa. Isabella Parente


@profaisabella
Importância do Tema
TEMAS MAIS PREVALENTES DA GASTROENTEROLOGIA

0 100 200 300 400 500 600

HEMORRAGIA DIGESTIVA 524


13.28%

PANCREATITES 482
12.21%

PÓLIPOS INTESTINAIS E CA COLORRETAL 418


10.59%

ÚLCERA PÉPTICA E H. PYLORI 372


9.43%

DRGE E OUTRAS ESOFAGITES 354


8.97%

CA ESTÔMAGO 334
8.46%

DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL 313


7.93%
DISFAGIA, ALTERAÇÕES MOTORAS E ESTRUTURAIS DO 288
ESÔFAGO 7.30%

CA ESÔFAGO 169
4.28%

CA PÂNCREAS 143
3.62%

DIARREIA E SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL 135


3.42%

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O que estudaremos agora?!

CONCEITO

CARACTERÍSTICAS

CONDUTA

SEGUIMENTO

TRATAMENTO

Lesões Císticas do Pâncreas - Profa. Isabella Parente


CONCEITO

SEGUNDA NEOPLASIA PANCREÁTICA EXÓCRINA MAIS


COMUM

ATENÇÃO!
LESÃO CÍSTICA ≠ NEOPLASIA CÍSTICA

ASSINTOMÁTICOS:
ACHADO INCIDENTAL!

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CONCEITO
LESÕES CÍSTICAS DO PÂNCREAS

COLEÇÕES FLUIDAS NEOPLASIAS CISTOS NÃO


INFLAMATÓRIAS CÍSTICAS NEOPLÁSICOS
NEOPLASIA CÍSTICA SEROSA CISTOS DE RETENÇÃO
PSEUDOCISTO NEOPLASIA CÍSTICA MUCINOSA
NEOPLASIA MUCINOSA PAPILAR
CISTOS MUCINOSOS NÃO
INTRADUCTAL NEOPLÁSICOS
NEOPLASIA SÓLIDA CISTOS LINFOEPITELIAIS
PSEUDOPAPILAR

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CONCEITO
LESÕES CÍSTICAS DO PÂNCREAS

COLEÇÕES FLUIDAS NEOPLASIAS CISTOS NÃO


INFLAMATÓRIAS CÍSTICAS NEOPLÁSICOS
NEOPLASIA CÍSTICA SEROSA CISTOS DE RETENÇÃO
PSEUDOCISTO NEOPLASIA CÍSTICA MUCINOSA
CISTOS MUCINOSOS NÃO
NEOPLASIA MUCINOSA PAPILAR
INTRADUCTAL NEOPLÁSICOS
NEOPLASIA SÓLIDA CISTOS LINFOEPITELIAIS
PSEUDOPAPILAR

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O que estudaremos agora?!

CONCEITO

CARACTERÍSTICAS

CONDUTA

SEGUIMENTO

TRATAMENTO

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PSEUDOCISTO
Lesão cística mais comum do pâncreas

Homens e Mulheres, 40-60 anos

História pancreatite ou trauma abdominal

Sempre benigno

Qualquer local do pâncreas

Comunica-se com ducto pancreático principal

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PSEUDOCISTO
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE ABDOME

Imagem Hipodensa
Grandes Dimensões
Parede espessada
Redonda ou oval
Raras septações

Fonte: Prova
. de Residência Médica do Sistema Único de
Saúde (SUS) – São Paulo – Acesso Direto, ano 2019.

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PSEUDOCISTO
ULTRASSONOGRAFIA ENDOSCÓPICA

Fonte: EstratégiaMed

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PSEUDOCISTO
ULTRASSONOGRAFIA ENDOSCÓPICA

MICROSCOPIA

MACROSCOPIA Células inflamatórias


Mucina: Negativa
Líquido fino, amarronzado
Amilase: ALTA
CEA: Baixo

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CONCEITO
LESÕES CÍSTICAS DO PÂNCREAS

COLEÇÕES FLUIDAS NEOPLASIAS CISTOS NÃO


INFLAMATÓRIAS CÍSTICAS NEOPLÁSICOS
NEOPLASIA CÍSTICA SEROSA CISTOS DE RETENÇÃO
PSEUDOCISTO NEOPLASIA CÍSTICA MUCINOSA
CISTOS MUCINOSOS NÃO
NEOPLASIA MUCINOSA PAPILAR
INTRADUCTAL NEOPLÁSICOS
NEOPLASIA SÓLIDA CISTOS LINFOEPITELIAIS
PSEUDOPAPILAR

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NEOPLASIAS CÍSTICAS DO PÂNCREAS

Neoplasia Cística Serosa (NCS)

Neoplasia Cística Mucinosa (NCM)

Neoplasia Mucinosa Papilar Intraductal (NMPI)

Neoplasia Sólida Pseudopapilar (NSPP)

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NCS
Protótipo: Cistoadenoma Seroso

Mulheres, 50 anos

Baixo risco de malignização (0,1%)

Qualquer local do pâncreas

Sem comunicação com ducto pancreático principal

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NCS
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE ABDOME

Cistoadenoma Seroso Microcístico


Diversos cistos pequenos
Septações internos
Favo de Mel
Calcificações Estelares Centrais

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NCS
ULTRASSONOGRAFIA ENDOSCÓPICA

MICROSCOPIA

MACROSCOPIA Células cuboidais ricas em


glicogênio
Fluido, baixa viscosidase
Mucina: Negativa
Amilase: Baixa
CEA: Baixo

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NCM
Protótipo: Cistoadenoma Mucinoso

Neoplasia cística mais comum

Mulheres, 40-60 anos


Principalmente CORPO e CAUDA

Taxa de malignização: 10 a 17%

Raramente comunicam-se com ducto pancreático


principal

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NCM
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE ABDOME

Cistoadenoma Mucinoso:

Cisto de grandes dimensões septado


Com ou sem calcificação
Componente sólido  Maligno

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NCM
ULTRASSONOGRAFIA ENDOSCÓPICA

MICROSCOPIA
MACROSCOPIA
Células colunares
Líquido viscoso Grau variável atipia
Estroma ovariano-símile
Mucina: Positiva
Amilase: Baixa
CEA: Alto

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NMPI
Homens e Mulheres, 60-70 anos

Principalmente CABEÇA

Apenas ducto principal: NMPI tipo DP


Ramos laterais: NMPI tipo RL
Ambos: NMPI mista

Taxa de malignização:
DP e M  38-68%
RL  12-47%

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NMPI

DP > 5 MM DP < 5 MM DP > 5 MM

RL ≥ 10 MM RL ≥ 10 MM

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NMPI
TC DE ABDOME / RNM ABDOME

Massa policística lobulada


Mal demarcada
Dilatação DPP, RL ou ambos
Componente sólido  Maligno

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NMPI
ULTRASSONOGRAFIA ENDOSCÓPICA

MICROSCOPIA
MACROSCOPIA
Células colunares altas
Líquido viscoso Mucina: Positiva
Amilase: Alta
CEA: Alto

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NMPI

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NSPP
Tumor de Frantz | Tumor sólido cístico
Componente SÓLIDO e CÍSTICO
Mulheres JOVENS (35 anos)
Principalmente CORPO e CAUDA
Taxa de malignização: 8 a 20%
Raramente comunicam-se com ducto pancreático
principal

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NSPP
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE ABDOME

Lesão grande
Sólida e cística
Calcificações podem existir

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NSPP
ULTRASSONOGRAFIA ENDOSCÓPICA

MICROSCOPIA
MACROSCOPIA
Estroma mixoide
Sanguinolento com debris Mucina: Negativa
necróticos Amilase: Baixa
CEA: ??

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Hospital Santa Maria – Distrito Federal
Um paciente de 30 anos de idade realizou tomografia computadorizada de abdome em razão de dor
abdominal com achado de lesão sólido-cística de 8 cm x 10 cm em região de corpo- cauda de
pâncreas. Quanto a esse caso clínico, é correto afirmar que o diagnóstico mais provável é:
A) Tumor de Frantz.
B) Adenocarcinoma de pâncreas.
C) Tumor neuroendócrino.
D) Pseudocistopancreático.
E) Nesidioblastose.

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Hospital Santa Maria – Distrito Federal
Um paciente de 30 anos de idade realizou tomografia computadorizada de abdome em razão de dor
abdominal com achado de lesão sólido-cística de 8 cm x 10 cm em região de corpo- cauda de
pâncreas. Quanto a esse caso clínico, é correto afirmar que o diagnóstico mais provável é:
A) Tumor de Frantz.
B) Adenocarcinoma de pâncreas.
C) Tumor neuroendócrino.
D) Pseudocistopancreático.
E) Nesidioblastose.

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Lesões Císticas do Pâncreas - Profa. Isabella Parente
# DICAS DA ISA

“Quem se comunica com o sistema ductal pancreático


tem conteúdo de amilase elevado”

“O nível de CEA acompanha a presença de Mucina”

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“Quem se comunica com o sistema ductal pancreático
tem conteúdo de amilase elevado”

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“O nível de CEA acompanha a presença de Mucina”

Lesões Císticas do Pâncreas - Profa. Isabella Parente


UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO DE JANEIRO
Mulher de 58 anos apresentou quadro de dor abdominal mal definida, com aproximadamente seis meses de
evolução, associada a náuseas e à perda ponderal de três quilos no período. Realizou tomografia computadorizada
de abdome que identificou presença de colelitíase e lesão sólido-cística, heterogênea, com aproximadamente 7cm de
diâmetro junto à cauda do pâncreas. O exame foi complementado com ecoendoscopia com biópsia por agulha fina da
lesão cuja análise mostrou amilase de 1345U/L; CEA 1,1ng/mL; e ausência de mucina. Nesse caso, o diagnóstico mais
provável é:
A) neoplasia pancreática papilar intraductal
B) adenocarcinoma de cólon esquerdo
C) pseudocisto pancreático
D) linfoma não-Hodgkin

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO DE JANEIRO
Mulher de 58 anos apresentou quadro de dor abdominal mal definida, com aproximadamente seis meses de
evolução, associada a náuseas e à perda ponderal de três quilos no período. Realizou tomografia computadorizada
de abdome que identificou presença de colelitíase e lesão sólido-cística, heterogênea, com aproximadamente 7cm de
diâmetro junto à cauda do pâncreas. O exame foi complementado com ecoendoscopia com biópsia por agulha fina da
lesão cuja análise mostrou amilase de 1345U/L; CEA 1,1ng/mL; e ausência de mucina. Nesse caso, o diagnóstico mais
provável é:
A) neoplasia pancreática papilar intraductal
B) adenocarcinoma de cólon esquerdo
C) pseudocisto pancreático
D) linfoma não-Hodgkin

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O que estudaremos agora?!

CONCEITO

CARACTERÍSTICAS

CONDUTA

SEGUIMENTO

TRATAMENTO

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CONDUTA

TC e/ou RNM  Cisto no Pâncreas

Expectante?! Cirurgia?!
E SE FOR MALIGNO?! MORTALIDADE 2%
MORBIDADE 40%

Estimar o risco: maligno x benigno

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BENIGNO X MALIGNO
Vários guidelines

Associação Internacional de Pancreatologia


(2012)
ESTÁ NO SABISTON...

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Associação Internacional de Pancreatologia (2012)
Alto Risco Características Preocupantes
- ICTERÍCIA OBSTRUTIVA - PANCREATITE
- REFORÇO DE NÓDULO MURAL ≥ 5 MM - CISTO ≥ 3 CM
TAMANHO DO DUCTO PANCREÁTICO PRINCIPAL ≥ 10 - REFORÇO DO NÓDULO MURAL < 5 MM
MM - PAREDES DOS CISTOS ESPESSADAS/ REFORÇADAS
- TAMANHO DO DUCTO PRINCIPAL 5-9 MM
- NÓDULO MURAL SEM REFORÇO
- ALTERAÇÃO ABRUPTA DO CALIBRE DO DUCTO PANCREÁTICO
PRINCIPAL COM ATROFIA PANCREÁTICA DISTAL -
LINFADENOPATIA
- AUMENTO DO NÍVEL SÉRICO DE CA 19-9
- VELOCIDADE DE CRESCIMENTO DO CISTO
- ≥ 5MM EM 2 ANOS

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Associação Internacional de Pancreatologia (2012)
Alto Risco Características Preocupantes
- ICTERÍCIA OBSTRUTIVA - PANCREATITE
- REFORÇO DECIRURGIA
NÓDULO MURAL ≥ 5 MM ULTRASSONOGRAFIA
- CISTO ≥ 3 CM
TAMANHO DO DUCTO PANCREÁTICO PRINCIPAL ≥ 10 - REFORÇO DO NÓDULO MURAL < 5 MM
MM - PAREDES DOS CISTOS ENDOSCÓPICA
ESPESSADAS/ REFORÇADAS
- TAMANHO DO DUCTO PRINCIPAL 5-9 MM
- NÓDULO MURAL SEM REFORÇO
- ALTERAÇÃO ABRUPTA DO CALIBRE DO DUCTO PANCREÁTICO
PRINCIPAL COM ATROFIA PANCREÁTICA DISTAL -
LINFADENOPATIA
- AUMENTO DO NÍVEL SÉRICO DE CA 19-9
- VELOCIDADE DE CRESCIMENTO DO CISTO
- ≥ 5MM EM 2 ANOS

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"Socorro, Senhor Tire o Cisto Maldito”

Sólido NO INTERIOR DO CISTO


Socorro OU PAREDE

Senhor Subtipo NCM | NMPI-DP | NSPP

Tire Tamanho LESÕES ≥ 3 MM

Cisto Calibre DP > 5/10 MM

Maldito Mudança MUDANÇA NO CALIBRE DO DP


CRESCIMENTO

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O que estudaremos agora?!

CONCEITO

CARACTERÍSTICAS

CONDUTA

SEGUIMENTO

TRATAMENTO

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Alto Risco

Preocupantes
(UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ)
Paciente do sexo feminino, 68 anos de idade, realiza ecografia abdominal de rotina, que mostra lesão cística em região
de corpo/cauda de pâncreas. Ressonância magnética (RM) de abdome mostra lesão cística em corpo/cauda de
pâncreas, medindo 3 cm de diâmetro, com paredes lisas, porém espessadas, e ducto pancreático principal medindo 7
mm. Diante desse quadro, a conduta mais adequada é:
A) ecografia endoscópica para determinação de envolvimento do ducto principal e ressecção cirúrgica caso o
envolvimento esteja presente.
B) ressecção pancreática, sem outra investigação, pelo risco aumentado de carcinoma.
C) acompanhamento com RM a cada 1-2 anos.
D) ecografia endoscópica para realização de biópsia, e indicação de ressecção cirúrgica somente com comprovação
histológica de malignidade.
E) de lesão cística, não existe risco para malignidade, e, portanto, a paciente não necessita de acompanhamento.

Lesões Císticas do Pâncreas - Profa. Isabella Parente


(UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ)
Paciente do sexo feminino, 68 anos de idade, realiza ecografia abdominal de rotina, que mostra lesão cística em região
de corpo/cauda de pâncreas. Ressonância magnética (RM) de abdome mostra lesão cística em corpo/cauda de
pâncreas, medindo 3 cm de diâmetro, com paredes lisas, porém espessadas, e ducto pancreático principal medindo 7
mm. Diante desse quadro, a conduta mais adequada é:
A) ecografia endoscópica para determinação de envolvimento do ducto principal e ressecção cirúrgica caso o
envolvimento esteja presente.
B) ressecção pancreática, sem outra investigação, pelo risco aumentado de carcinoma.
C) acompanhamento com RM a cada 1-2 anos.
D) ecografia endoscópica para realização de biópsia, e indicação de ressecção cirúrgica somente com comprovação
histológica de malignidade.
E) de lesão cística, não existe risco para malignidade, e, portanto, a paciente não necessita de acompanhamento.

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O que estudaremos agora?!

CONCEITO

CARACTERÍSTICAS

CONDUTA

SEGUIMENTO

TRATAMENTO

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TRATAMENTO
PSEUDOCISTO NCS NCM

Expectante Expectante Cirurgia

Drenagem se: Cirurgia se: Corpo/Cauda:


- Sintoma - Sintomas Pancreatectomia
- Crescimento Distal
- Infecção
Cabeça:
Pancreatoduodenectomia com
preservação pilórica

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TRATAMENTO
NMPI NSPP
NMPI- DP ou M NMPI- RL Cirurgia
conforme
Cirurgia Cirurgia se:
localização
- Características
Corpo/Cauda: alto risco
Pancreatectomia
Distal

Cabeça:
Pancreatoduodenectomia com
preservação pilórica
Lesões Císticas do Pâncreas - Profa. Isabella Parente
OBRIGADA
Profa. Isabella Parente
@profaisabella
@profeliocastro
Câncer de Pâncreas

Profa. Isabella Parente


@profaisabella
Importância do Tema
TEMAS MAIS PREVALENTES DA GASTROENTEROLOGIA

0 100 200 300 400 500 600

HEMORRAGIA DIGESTIVA 524


13.28%

PANCREATITES 482
12.21%

PÓLIPOS INTESTINAIS E CA COLORRETAL 418


10.59%

ÚLCERA PÉPTICA E H. PYLORI 372


9.43%

DRGE E OUTRAS ESOFAGITES 354


8.97%

CA ESTÔMAGO 334
8.46%

DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL 313


7.93%
DISFAGIA, ALTERAÇÕES MOTORAS E ESTRUTURAIS DO 288
ESÔFAGO 7.30%

CA ESÔFAGO 169
4.28%

CA PÂNCREAS 143
3.62%

DIARREIA E SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL 135


3.42%

Câncer de pâncreas - Profa. Isabella Parente


O que estudaremos agora?!
CONCEITO
EPIDEMIOLOGIA
FATORES DE RISCO
PATOGÊNESE
CLÍNICA
DIAGNÓSTICO
ESTADIAMENTO
TRATAMENTO
PALIAÇÃO
Câncer de pâncreas - Profa. Isabella Parente
CONCEITO
Neoplasias Malignas do Pâncreas

95%
Endócrino Exócrino

80%
ADENOCARCINOMA DUCTAL INFILTRANTE
DO PÂNCREAS

Câncer de pâncreas - Profa. Isabella Parente


CONCEITO
Neoplasias Malignas do Pâncreas

95%
Endócrino Exócrino

80%
ADENOCARCINOMA DUCTAL INFILTRANTE
= CÂNCER DE PÂNCREAS
DO PÂNCREAS

Câncer de pâncreas - Profa. Isabella Parente


CONCEITO
Neoplasia maligna bastante ameaçadora à vida.

Maioria já descobre doença com metástase ou localmente


avançada.

15-20% dos pacientes são candidatos à pancreatectomia


ao diagnóstico.

Sem acometimento linfonodo = 30% (5 anos)


Com linfonodo acometido = 10% (5 anos)

Câncer de pâncreas - Profa. Isabella Parente


O que estudaremos agora?!
CONCEITO
EPIDEMIOLOGIA
FATORES DE RISCO
PATOGÊNESE
CLÍNICA
DIAGNÓSTICO
ESTADIAMENTO
TRATAMENTO
PALIAÇÃO
Câncer de pâncreas - Profa. Isabella Parente
EPIDEMIOLOGIA
Homens e idosos (1,3 H: 1 M).

Países Desenvolvidos
Tabagismo

INCA:
2% dos cânceres
4% das mortes por câncer no
Brasil

Câncer de pâncreas - Profa. Isabella Parente


O que estudaremos agora?!
CONCEITO
EPIDEMIOLOGIA
FATORES DE RISCO
PATOGÊNESE
CLÍNICA
DIAGNÓSTICO
ESTADIAMENTO
TRATAMENTO
PALIAÇÃO

Câncer de Pâncreas - Profa. Isabella Parente


FATORES DE RISCO
Tabagismo

Principal fator de risco

30% dos cânceres de pâncreas ocorrem em


tabagistas

Fumar aumenta 1-3x o risco!

Câncer de pâncreas - Profa. Isabella Parente


FATORES DE RISCO
Idade

Risco aumenta após 60 anos

Homens

Negros

Câncer de pâncreas - Profa. Isabella Parente


FATORES DE RISCO

Fatores Dietéticos

Consumo de gordura, carne vermelha e bebidas gaseificadas

Fatores Hereditários

20% apresentam síndrome genética identificável

80% “câncer pancreático familiar”


2 ou + parentes
1º grau com câncer de pâncreas

Câncer de pâncreas - Profa. Isabella Parente


FATORES DE RISCO

Câncer de pâncreas - Profa. Isabella Parente


FATORES DE RISCO

Pancreatite Crônica

Obesidade e Sedentarismo

FATORES DE RISCO CONTROVERSOS


Etilismo

Dentição Precária

Diabetes
Câncer de pâncreas - Profa. Isabella Parente
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO DE JANEIRO/RJ

Na epidemiologia do adenocarcinoma pancreático, considera-se como fator de


risco mais significativo, predispondo ao seu aparecimento, a seguinte
condição:

A) Pancreatite.
B) Alcoolismo.
C) Tabagismo.
D) Asbestose.

Lesões Císticas do Pâncreas - Profa. Isabella Parente


UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO DE JANEIRO/RJ

Na epidemiologia do adenocarcinoma pancreático, considera-se como fator de


risco mais significativo, predispondo ao seu aparecimento, a seguinte
condição:

A) Pancreatite.
B) Alcoolismo.
C) Tabagismo.
D) Asbestose.

Câncer de pâncreas - Profa. Isabella Parente


O que estudaremos agora?!
CONCEITO
EPIDEMIOLOGIA
FATORES DE RISCO
PATOGÊNESE
CLÍNICA
DIAGNÓSTICO
ESTADIAMENTO
TRATAMENTO
PALIAÇÃO

Câncer de Pâncreas - Profa. Isabella Parente


PATOGÊNESE
Maioria: Forma esporádica

MUTAÇÕES GENÉTICAS IMPLICADAS:


100%
KRAS
90%
P16/CDKN2A
79%
SMAD4
50%
TP53

Câncer de pâncreas - Profa. Isabella Parente


O que estudaremos agora?!
CONCEITO
EPIDEMIOLOGIA
FATORES DE RISCO
PATOGÊNESE
CLÍNICA
DIAGNÓSTICO
ESTADIAMENTO
TRATAMENTO
PALIAÇÃO

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CLÍNICA

TRÍADE CLÁSSICA

DOR PERDA DE ICTERÍCIA


ABDOMINAL PESO
[CABEÇA]
MESOEPIGÁSTRIA OU ASTENIA, PERDA DE PESO
LOMBAR E ANOREXIA OCORREM PADRÃO
PIORA: NOITE, ALIMENTO E EM 80% DOS DOENTES COLESTÁTICO
DECÚBITO DORSAL

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CLÍNICA

TRÍADE CLÁSSICA

DOR PERDA DE ICTERÍCIA


ABDOMINAL
60-70% Cabeça [CABEÇA]
PESO

20-25% E ANOREXIACorpo e CaudaPADRÃO


MESOEPIGÁSTRIA OU ASTENIA, PERDA DE PESO
LOMBAR OCORREM
PIORA: NOITE, ALIMENTO E EM 80% DOS DOENTES COLESTÁTICO
DECÚBITO DORSAL

Câncer de pâncreas - Profa. Isabella Parente


CLÍNICA

OUTROS SINTOMAS

DM INÍCIO RECENTE SINAL DE SINAL DE TROUSSEAU


COURVOISIER-
EM 25% DOS PACIENTES
TERRIER
COM ACDP TROMBOFLEBITE
SUPERFICIAL
VESÍCULA PALPÁVEL E
MIGRATÓRIA
INDOLOR

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CLÍNICA

OUTROS SINTOMAS

DM INÍCIO RECENTE SINAL DE SINAL DE TROUSSEAU


COURVOISIER-
EM 25% DOS PACIENTES
TERRIER
COM ACDP TROMBOFLEBITE
SUPERFICIAL
VESÍCULA PALPÁVEL E
MIGRATÓRIA
INDOLOR
Fonte: Shutterstock

Câncer de pâncreas - Profa. Isabella Parente


CLÍNICA
Aumento eventos tromboembólicos

Manifestações cutâneas
Penfigoide bolhoso paraneoplásico
Paniculite pancreática

Nódulo Nódulo Irmã Maria José Prateleira de


Virchow Blummer
LFN supraclavicular LFN periumbilicais Envolvimento
esquerdo perirretal

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O que estudaremos agora?!
CONCEITO
EPIDEMIOLOGIA
FATORES DE RISCO
PATOGÊNESE
CLÍNICA
DIAGNÓSTICO
ESTADIAMENTO
TRATAMENTO
PALIAÇÃO

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DIAGNÓSTICO
CA 19-9

Sensibilidade 79-81% Baixo VPP


Especificidade 80-90% RUIM PARA RASTREIO
PACIENTES SINTOMÁTICO

MELHOR: PROGNÓSTICO E SEGUIMENTO


NECESSITA ANTÍGENO DE LEWIS
NEGATIVO 10-15%

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DIAGNÓSTICO
IMAGEM
PACIENTES COM ICTERÍCIA PACIENTES SEM ICTERÍCIA
US DE ABDOME TC DE ABOME
BAIXO CUSTO SENS 89-97%
SENS > 95% PARA
TUMORES > 3 CM

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DIAGNÓSTICO

TC DE ABDOME

Fonte: Shutterstock

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DIAGNÓSTICO
Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – SP
Paciente de 76 anos, masculino, hipertenso controlado em uso de captopril, queixa-
se de dor abdominal em andar superior tipo cólica há 6 meses, com piora progressiva
da dor nos últimos dois meses, associado a perda ponderal de cerca de 6 kg nos
últimos 40 dias. Notou que ficou ictérico e relata presença de fezes esbranquiçadas e
urina mais escurecida. Apresentou, nas últimas semanas, vômitos com restos
alimentares e procura hospital com piora da icterícia e da dor abdominal. Ao exame
físico, encontra-se em regular estado geral, afebril, ictérico 2+/ 4+, descorado,
ausculta pulmonar e cardíaca sem alterações. Abdome globoso, pouco doloroso á
palpação em hipocôndrio direito, ausência de irritação peritoneal e vesícula palpável
abaixo do rebordo costal à direita, com sinal de Murphy negativo.

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DIAGNÓSTICO

Em relação ao caso exposto, o exame para esclarecimento diagnóstico e sua principal


hipótese diagnóstica são:

A) Ultrassom de abdome total e colelitíase.


B) Ultrassom de abdome total e coledocolitíase.
C) Tomografia de abdome total e colangiocarcinoma.
D) Ressonância nuclear magnética de abdome total e coledocolitíase.
E) Tomografia de abdome total e neoplasia de pâncreas.

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DIAGNÓSTICO

Em relação ao caso exposto, o exame para esclarecimento diagnóstico e sua principal


hipótese diagnóstica são:

A) Ultrassom de abdome total e colelitíase.


B) Ultrassom de abdome total e coledocolitíase.
C) Tomografia de abdome total e colangiocarcinoma.
D) Ressonância nuclear magnética de abdome total e coledocolitíase.
E) Tomografia de abdome total e neoplasia de pâncreas.

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DIAGNÓSTICO
US ENDOSCÓPICO

Tumores muito pequenos


Guiar biópsia

AAF + USE: Sens 87% | Espec 98%

Pacientes com achados típicos e tumor


potencialmente ressecável podem dispensar
BIÓPSIA

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O que estudaremos agora?!
CONCEITO
EPIDEMIOLOGIA
FATORES DE RISCO
PATOGÊNESE
CLÍNICA
DIAGNÓSTICO
ESTADIAMENTO
TRATAMENTO
PALIAÇÃO

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ESTADIAMENTO
TNM – American Joint Committee on Cancer

Estágios IA a IIB Candidatos a CIRURGIA

Estágios III ou superior Não são candidatos a CIRURGIA


de imediato

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ESTADIAMENTO

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ESTADIAMENTO

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ESTADIAMENTO

PRINCIPAIS SÍTIOS DE METÁSTASE:


FÍGADO | PERITÔNEO | PULMÕES | OSSOS

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ESTADIAMENTO

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O que estudaremos agora?!
CONCEITO
EPIDEMIOLOGIA
FATORES DE RISCO
PATOGÊNESE
CLÍNICA
DIAGNÓSTICO
ESTADIAMENTO
TRATAMENTO
PALIAÇÃO

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TRATAMENTO
Tratamento Cirúrgico = Curativo

Operabilidade Esse paciente tem CONDIÇÕES de ser


operado?

Esse tumor é PASSÍVEL de ser totalmente


Ressecabilidade removido por CIRURGIA?

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TRATAMENTO
Tumores Irressecáveis

Metástases a distância Fígado, peritônio, omento ou qualquer


local extra-abdominal

Linfonodos Patológicos
Nódulo de Virchow
fora da área de ressecção
Nódulo da Irmã Maria José

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TRATAMENTO

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TRATAMENTO

Tratamento Inicial:
Quimioterapia ou
Quimioterapia + Radioterapia

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TRATAMENTO

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TRATAMENTO

Tratamento:
Quimioterapia Neoadjuvante

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TRATAMENTO
Laparoscopia Pré-Operatória

Objetivo: Avaliar doença metastática

Tumores grandes (> 3 cm)

Imagem sugestiva de doença metastática oculta

CA 19-9 elevado na ausência de icterícia

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TRATAMENTO
Tumores Ressecáveis

Cabeça | Processo Uncinado

Duodenopancreatectomia convencional
(Cirurgia de Whipple)

Complexo | Alto risco

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TRATAMENTO

Fonte: EstratégiaMed

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TRATAMENTO
Tumores Ressecáveis

Corpo | Cauda

Pancreatectomia Subtotal Distal +/-


Esplenectomia

5 a 7% passível de ressecção

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TRATAMENTO

Fonte: EstratégiaMed
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TRATAMENTO
Quimioterapia Adjuvante

Para TODOS que não receberam QT Neo

Excelente Status Performance:


FOLFIRINOX
(Oxaliplatina, Irinotecano, Leucovorin e Fluorouracil)

Status Performance comprometido:


Gencitabina + Capecitabina

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TRATAMENTO
Quimioterapia Neoadjuvante

Tem crescido muito nos últimos tempos!

Baixa taxa de ressecções com margem negativa


Maus resultados a longo prazo de cirurgia + QT adjuvante
Morbidade pós-cirúrgica

Melhor regime: indefinido.

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O que estudaremos agora?!
CONCEITO
EPIDEMIOLOGIA
FATORES DE RISCO
PATOGÊNESE
CLÍNICA
DIAGNÓSTICO
ESTADIAMENTO
TRATAMENTO
PALIAÇÃO

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PALIAÇÃO

Doença Quimioterapia Paliativa


Irressecável Tratamento sintomas

Sobrevida em 5 anos:
Linfonodo negativo 30%
Linfonodo positivo 10%

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PALIAÇÃO

Dor Opioides | Bloqueio ou Neurólise do plexo celíaco

Icterícia Stent na área obstruída ou By-pass cirúrgico


(colecistojejunostomia ou coledocojejunostomia)

Obstrução Stent duodenal endoscópico


Gástrica Gastroenteroanastomose

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OBRIGADA
Profa. Isabella Parente
@profaisabella
@profeliocastro

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