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PROCINÉTICOS
OBSTIPAÇÃO
• Estimulantes ou irritantes inespecificos (com efeitos tanto sobre a secreção de líquidos como
sobre a motilidade)
Difenilmetanos (bisacodil)
Antraquinonas (sena e cáscara)
Óleo de rícino
• Procinéticos (atuando primariamente sobre a motilidade)
Agonistas dos receptores 5-HT4
Antagonistas dos receptores opiáceos
Laxantes osmóticos
Laxantes osmóticos
• Glicerina
É utilizada por via retal, como supositório ou em solução (enema), e
frequentemente promove evacuação em menos de 1 hora. Exerce
efeito osmótico importante, amolecendo e lubrificando as fezes, além
de provocar distensão colônica e defecação reflexa. É frequentemente
utilizada como parte do preparo pré-operatório e para a realização de
colonoscopia e de exames radiográficos contrastados do intestino
grosso.
O sorbitol e o manitol também exercem efeito osmótico na luz intestinal e
podem ser administrados pelas vias oral e retal.
• Laxantes estimulantes
• Esse grupo de laxantes estimula diretamente o plexo mioentérico, aumentando a
motilidade intestinal. Podem ser classificados, de acordo com sua natureza química,
em derivados do difenilmetano (fenolftalf ína e bisacodil) e antraquinonas
(dantrona e seus derivados glicosíd cos extraídos de diversas plantas da família das
Liliaceae, como sene cáscara). Além disso, os derivados do difenilmetano inibem a
Na•/K ATPase intestinal, aumentam a síntese de cAMP e prostaglandinas e at
mentam a permeabilidade da mucosa, favorecendo a secreção de águ e eletrólitos
pela mucosa intestinal. Já as antraquinonas são prodrogaf chegam praticamente
intactas ao intestino grosso, onde são digerida pelas bactérias fá presentes,
perdendo um radical glicídico (D-glicos ou L-ramnose), sendo reduzidas e liberando
as formas ativas, que sã· razoavelmente bem absorvidas. Como precisam atingir o
cólon para causar efeito, tanto os deri vados do difenilmetano quanto as
antraquinonas causam evacuaçãc pelo menos 6 horas após a administração oral,
sendo mais utilizado à noite para a obtenção de dejeções na manhã seguinte
LAXANTE ESTIMULANTES
• O óleo mineral é uma mistura de hidrocarbonetos alifáticos obtidos do petróleo.
Como não é digerido nem absorvido no trato gastrointestinal, o óleo mineral
aumenta a secreção de água para a luz intestinal e penetra nas fezes,
amolecendo-as e lubrificando-as. A dose de 15-30 mUdia por via oral costuma
apresentar resultados satisfatórios. O principal efeito colateral é a má absorção
de vitaminas lipossolúveis, o que contraindica o uso crônico do óleo mineral
como laxante.
• O óleo de rícino é extraído da semente da planta Ricinus communis e é composto
principalmente do triglicerídio de ácido ricinoleico
(12-ácido hidroxioleico). No intestino delgado, o óleo é hidrolisado
pelas Iipases pancreáticas a glicerol e ácido ricinoleico, que é um forte
surfactante aniônico, favorecendo o acúmulo de água e eletrólitos na
luz intestinal e estimulando o peristaltismo. A dose usual (15-60 mL em
jejum) provoca dejeções volumosas e semilíquidas em 1-6 horas
LAXANTES ESTIMULANTES
• Derivados do difenilmetano (bisacodil e fenolftaleina).
• O bisacodil e a fenolftaleína possuem características farmacológicas
semelhantes.
• O bisacodil está disponível cm apresentações com revestimento entêrico
administradas 1 x/dia, com uma dose habitual de 10-15 mg para adultos e 5-
10 mg para crianças de 6-12 anos. Os supositórios, no entanto, podem ter
uma ação muito mais rápida, em 30-60 minutos. Devido ao seu perfil de
efeitos colaterais. seu uso nâo deve ultrapassar 10 dias consecutivos
• docusato de sódio
• docusato de potássio
• óleo mineral
O óleo mineral não é digerível, sendo pouco absorvido. Quando tornado durante 2-3
dias, penetra nas fezes amolecendo-as e pode interferir na absorção de água.
Na condução terapêutica da obstipação, existem algumas recomendações essenciais que
devem ser feitas aos pacientes, tais como: