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Introdução

Redes de atenção em saúde (RAS) são arranjos organizado de ações e serviços da saúde
de diferentes densidades tecnológicas que se integra por meio de sistema de apoio
técnico, logístico e de gestão buscando garantir a integridade do cuidado com condições
especificas por meio de um ciclo completo de atendimento que implica na continuidade
do cuidado e integridade da atenção em saúde nos diferentes níveis de atenção
primária, secundária e terciária. Foi constituída pela portaria Nº 4.279/2010 com o
objetivo de interligar esses níveis de assistência por diferente ponto de atenção,
melhorando o modelo curativo centrado no medico, considerando a diversidade
regional, melhorar os desafios e o acesso aos bens de consumo, escala, qualidade, custo
e efetividade para o sistema de unificação integrado melhorando os indicadores de
saúde como exemplo da rede cegonha que atende mulheres gestantes e crianças de até
dois anos, reduzindo a mortalidade materna durante a gravidez e após o parto.
As RAS são definidas pela região dentro dos limites geográficos e sua população que
envolver uma regionalização em todos os níveis de atenção. As redes de atenção à saúde
prioritárias estão definidas no site do ministério da saúde como rede cegonha como já
foi descrito anteriormente, atenção urgências e emergências, redes psicossociais com
prioridade para enfrentamento do álcool, crack, e outras drogas, redes de atenção a
doenças crônicas e condições crônicas e pessoas com deficiências.
Baseado na realidade do município de Camaçari-Ba que vem fortalecendo a atenção
básica, assim como, ampliação do atendimento e a melhoria da qualidade da assistência
em saúde do município que estão a cargos aos apoiadores em saúde da secretaria
municipal (SESAU). Entre as funções atribuídas aos apoiadores estão auxiliares
administrativos as equipes de atenção básica e realização de trabalhos educativos e
domiciliar melhorando a comunicação entre trabalhadores dos postos e da comunidade
formada por uma equipe multiprofissional com estratégia para melhora a qualidade e
integridade da saúde no município. Essa e uma realidade que precisa ter uma visão
ampla de toda a equipe e seus governantes para definir melhores estratégias para a
saúde de toda região. O programa saúde da família e a porta de entrada para o sistema
único de saúde e através das unidades de saúde que o município tem acesso ao serviço
básico ou de alta complexidade. O município conta com a atuação nas Unidades de
Saúde da Família (USF’s) e nas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) como elemento
intermediador entre a gestão e o cotidiano das equipes de saúde.
A reformulação do sistema único de saúde no brasil, com a regulamentação do SUS em
1990, suscitou a necessidade de elaborar uma política específica para setor de
medicamentos com o propósito de garantir acesso a assistência farmacêutica integral.
Antes da política de medicamentos ser divulgada os programas e projetos na área da
assistência farmacêutica limitava-se em aquisição e distribuição de medicamentos. A
política evidencia um caráter que engloba o acesso aos medicamentos, a garantia de sua
qualidade, segurança e uso adequado.
A portaria Nº 33.90 Institui a Política nacional de atenção hospitalar (PNHOSP) no âmbito
do sistema único de saúde (SUS), estabelecendo as diretrizes para a organização do
comprometimento hospitalar da rede de saúde a Atenção a saúde (RAS).
Os hospitais são instituição complexas, com densidade tecnológica e especifica, de
caráter multiprofissional e interdisciplinar, responsável pela assistência aos usuários
com condições agudas ou crônicas que apresentam riscos e complicações de estado de
saúde, necessitando de assistência continua em regime de internação e ações a
promoção da saúde prevenção e recuperação. Constituem com conjunto de ações a
atenção cuja missão e perfil assistencial seja definido conforme o perfil demográfico e
epidemiológico da população com bases territoriais com acesso regulado, atendimento
por demanda preferencial e espontânea.
A portaria nº 4283, publicada em 2010, pelo ministério da saúde(MS) tem como objetivo
desenvolver e traçar diretrizes para o fortalecimento da farmácia hospitalar no brasil
tendo como principal propósito da gestão garantir o abastecimento, dispensação,
acesso, controle, rastreabilidade e uso racional dos medicamentos otimizando a relação
do custo e benefício e riscos das tecnologias; principalmente desenvolver ações de
assistência farmacêutica articuladas e sincronizadas com as diretrizes institucionais.
O desenvolvimento de ações inseridas na atenção integrada a saúde, gerenciamento
de tecnologias: distribuição, dispensação e controle de medicamentos e de outros
produtos para a saúde, manipulação magistral e oficinal; preparo de dose unitária e
unitarização de dose de medicamentos, manipulação de nutrição parenteral e
antineoplásicos, radiofármacos e cuidado ao paciente. Para o adequado desempenho
das atividades da farmácia hospitalar que promovam estruturas organizacionais e
infraestrutura que viabilize suas ações com qualidade com reflexo positivo aos usuários
estabelecidos pelo sistema de saúde considerando a relação Nacional de Medicamentos
Essenciais (RENAME) vigente, bem como os protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas
do ministério da saúde com referência para a seleção de medicamentos; a efetiva
participação do farmacêutico, de acordo com a complexidade do estabelecimento, nas
comissões existentes tais como farmácias e terapêuticas, comissão controle de infecção
hospitalar, comissão de gerenciamento de resíduos e de serviços que estejam ligados a
farmácia hospitalar. As ações do farmacêutico hospitalar devem ser registradas de modo
que venham contribuir para a avaliação dessas ações na promoção do uso racional de
medicamentos e de outros produtos da saúde. A assistência hospitalar no SUS será
organizada a partir da população, com a finalidade de garantir o atendimento aos
usuários, baseado em uma equipe multiprofissional na linha de cuidado, na organização
e regulação do acesso.
Leitura do guia farmacoterapêutico do hospital Sírio libanês e comente as seguintes
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