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São Paulo - SP
Novembro/2013
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São Paulo - SP
Novembro/2013
Ficha Catalográfica
Elaborada pela Divisão de Biblioteca e
Documentação do Conjunto das Químicas da USP
615.19015 CDD
Juliana de Almeida Pachioni
Comissão Julgadora
1°Examinador
2° Examinador
São Paulo - SP
Novembro/2013
Resumo
Resumo
Abstract
~
.... Juliana de Almeida Pachio
Usta de figuras
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE ESQUEMAS
LISTA DE ANEXOS
Anexo 10. Espectro de RMN 13C (75 MHz, COCh) - N-metil decilfosfoetanolamina.
Anexo 12. Espectro de RMN 13C (75 MHz, COCI 3) - N-metil octilfosfoetanolamina.
Anexo 14. Espectro de RMN 13C (75 MHz, COCh) - N-metil hexilfosfoetanolamina.
SUMÁRIO
Resumo. ..... .... ... .. .... .. ..... .. .... .. ... ........ ........ ....... .. .... .. ... ... ........ .... ....... ... ............ .. .... I
Abstract .. .. .. ..... ........ .. ... .... .. ... .. .... ..... .... .. ... ...... ... .. ... ............... .............................. ... II
LISTA DE FIGURAS ......... .. ........ .. ... .... .... .... ........ ...... ...... ... ................. ..... .. ...... .. .... . 111
LISTA DE TABELAS ........ ... .... ... ... .......... ... ......... ..... ... .. ... ..... .. .... ... ... ... .......... ..... ... IV
LISTA DE ESQUEMAS .. .. ...... .. ..... .. ... ..... ................ .... .. .. .. .......... ....... ... .. .. ...... .... .. . VI
LISTA DE ANEXOS ...... ... ..... ... ...... ... ........ ..... .. .... .. .... ....... .. ...... .... .. ... ..... ..... .. ... .... ... 10
1. INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA .... .. ... ... ....... ..... ... ... .... ........ ..... .. ..... ......... ... .... 13
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFiCA ...... .... .. ....... ..... ......................... ... .. .. .. ... .......... ... ...... 16
2.1. O ciclo celular ... ...... ... .. ... .. ........ ... .. .. .. .. ... .. .... ..... .. ..... ............. ..... ............. .... .. 18
2.2. Células tumorais benignas ... ......... .... .. .. ... .... .. ... .... ...... ..... ....... ... ... ............. .. . 20
2.3. Células tumorais malignas ..... ... ......................... .. ... ........ .... .... ... ..... ..... ..... ..... 21
2.3.1. Metástase ... ................. .. ... .......... .... .. .... .... .. ... ............. .. .. ......... .... ..... ... ... 21
2.4. Tratamento do câncer .......... ... ...... ..... ......... .... .... ...... ... ..... .. .. ..... ............. .... .. 22
2.4.1. Retirada cirúrgica do tumor ... ............ .. ..... .. ..... .............. .. ..... .. .... ........... .. 23
2.4 .2. Radioterapia ... .. ... ... ...... .... ... ... ........ ....... ............................... ........ ...... ..... 23
2.4.3. Quimioterapia .. ....... .. .. ... ... ......... ... ... ....... ..... .. ... .... .... ...... .. ..... ............. ... .. 24
3. OBJETiVOS .. ....... .. ..... ... .. ................. .. .. ......... .. .... ........ .. .. .... ... ....... ........... ........ .. 38
4. MATERIAL E MÉTODOS ......................... ............ ... .. ... ... .. ... ...... .. ... ... .... .. ... ...... .. 39
4.1. Material ... ............................ ... .... .. .... .. ... ............... .... .. .. .... ... .. ........ ... ... ... .. .... . 39
4.1 .1. Reagentes .. .. .... ... .. ....... ... .. .. ... .... ........ .. ... ... ......... ... ... ...... ....... ...... ..... ...... 39
4.1.2. Material para cromatografia ... .... ... .. ... .. ....... .... .. .... ..... .. ........ ...... .... ....... .. . 40
4.1.3. Equipamentos ............... .. ... ......... .. ........... ............... .. ...... ... .. ..... ... ..... .... .. 40
4.2. Métodos ....... ... .. ...... .. ... .......... .. ... .... .. .... ... ... .... ......... ... .................................. 40
4.2.2. Síntese dos análogos Alquilfosfocolínicos (VIII a XII) ...... ........... .... ..... ... . 43
4.2.3. Determinação do potencial hemolítico ............ .. ......... ........ ......... ... .. ... ..... 44
4.2.4. Cálculo da Concentração micelar crítica (CMC) ... .... ... ..... ...... ................. 45
5. RESULTADOS E DiSCUSSÃO .. ... .... ... ... .. .... ...... .. ............ .. ... .. ....... .... .. ........ ... .. . 46
5.1.1. Obtenção do dicloridrato de fosforohexadecila ... .. ........ ... .... ...... ............. . 49
5.1 .3. Obtenção da N-metil hexadecilfosfoetanolamina (111) .. .... .. ....... ... .... ....... . 51
5.1.4. Obtenção da hexadecílfosfocolína (VIII) ... ...... .. .......... .... ... .. .. ....... ... ........ 52
5.2. Síntese dos análogos .. ... .. .. ........ .... ..... .... ... ... .. .. .... ..... ... ......... ... .. ..... ...... ..... .. 53
5.2.1. Síntese das N-metil alquilfosfoetanolaminas .......... ........ ...... ..... .. ..... ....... 54
5.2.2. Síntese das Alquilfosfocolinas ..... .... ... ..... .. .. ..... ....... .... ... ......................... 55
5.3. Ensaios de Potencial Hemolítico ... ... ........... ... ........ .. .. .......... ............ .. .. .... .. ... 57
6. CONCLUSÕES ... ................... ...... ............ ............... ... .. .... .......... ........ .... ............. 63
7. REFERÊNCIAS ........... .............. ... .................................. .. ... ... .. .... .. ... ........ ..... ..... 64
8. ANEXOS ... ... .. ....... .... ... ...................... ....................... .. .... .. .. .. ... .............. ... ...... .. .. 71
8.2. Espectros relativos à série das N-metil alquilfosfoetanolaminas ... .... ... .... ...... 77
8.3. Espectros relativos à série das Alquilfosfocolinas .. .... ... .... ..... ... .... ...... ... ... .. ... 85
1. INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA
2000 ocorreram 5,3 milhões de novos casos de câncer em homens e 4,7 milhões em
50%. Dados do INCA revelam que maiores incidências são observadas em países
como Estados Unidos, Itália, Austrália, Alemanha, Canadá e França o que reforça a
decorrência do estilo de vida cada vez mais sedentário e com péssimos hábitos
alimentares.
Em seu relatório mais atual que projetou dados para o ano de 2012 e 2013, o
mesmo instituto prevê que somente no Brasil, entre os dois anos citados, a
incidência do câncer represente 518.510 novos casos, sendo que destes 257.870
relatório acima citado revela a estimativa de incidência dos principais tipos de câncer
Tabela 1. Distribuição proporcional dos dez tipos de câncer mais incidentes estimados para 2012 por
sexo, exceto pele não melanoma (Extraído de: INCA, 2012) .
Localização primaria casos novos pertenlual Localizaçáo primaria casos IHMIS pen:eafual
Por outro lado, esse dados alarmantes revelam-se como um estímulo para a
busca por novos fármacos antineoplásicos que possam atuar de diferentes maneiras
ano de 2011 , 40% dos fármacos aprovados pela agência de regulação norte-
americana FDA (Food and Drug Adminisfrafion) como novas entidades moleculares
foram fármacos destinados ao tratamento do câncer (FDA, 2012). Pode-se dizer que
que não interagem diretamente com o DNA, seu mecanismo de ação parece estar
ensaios de fase 11. Nesse sentido, evidencia-se a necessidade de estudos com essa
possuam a mesma atividade antitumoral ou até melhor, porém com menos efeitos
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
alguns casos, entretanto, esse processo pode falhar, permitindo que a mutação
sofrida pela célula seja mantida. A célula mutada pode permanecer em latência
apresentando perda do controle sobre o ciclo celular e falta de resposta aos sinais
transformam uma célula normal em câncer, pode ser representado por três estágios
I
N Substâncias quím Icas, vírus 1
irradiação, etc.
I ( Fatores inlciantes) ~
C
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A Mutações! dq ulrida. ~ Mutações herdadas
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Célula Saudável
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O proliferação celular normal apoptótlcos
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Proliferação celular descontrolada R
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Desenvolvimentodo tumor
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Benigno S ~MatignO Ã
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câncer. Isso porque, acredita-se que o que diferencia uma célula normal de uma
proliferação (Hanahan, 2011). O ciclo celular pode ser dividido em quatro estágios:
necessárias para a divisão celular são sintetizadas e movidas para seus sítios
apropriados (Porth, 2010). Entre uma fase e outra, mais especificamente entre as
estimulam a entrada das células no ciclo) e por duas séries de proteínas conhecidas
por regular as cdks, que por sua vez, são responsáveis pelo controle de enzimas do
ciclo celular (Porth, 2010). Para cada etapa do ciclo, um complexo ciclina/cdk pode
ser observado e é este grau de especificidade que torna essas proteínas tão estudas
negativas, ou seja, proteínas que se ligam às cdks e inibem sua ação. Essas
proteínas, por sua vez, são induzidas por vários genes que constituem travas no
ciclo celular, por exemplo, o gene p53 e o gene do retinoblastoma (Rb) (Porth,
muitos tipos de câncer são correlacionados a mutações nos genes p53 e Rb,
sobre o ciclo celular. Estatísticas recentes sugerem que 50% dos tumores
superexpressão de RAS e B-RAF. Sabe-se, por exemplo, que 40% dos casos de
apresentam mutações que levam a ativação constitutiva de RAS (Jemal et aI., 2012).
progressivo que pode alcançar um platô ou regredir. Sabe-se que, por razões ainda
normal (Porth, 2010). Essas células, ao contrário das células tumorais malignas, não
compostos por células benignas não provocam a morte, exceto em casos em que
tumorais benignas, pois além das alterações no perfil de proliferação celular, várias
2.3.1. Metástase
(Kumar et aI., 2005; Teicher, 2002; Silva et aI., 2002). Aproximadamente 30% dos
fenótipos mais invasivos. (Evans, 1991; Teicher, 2002). Nesse sentido, a detecção
o tratamento do câncer tem evoluído bastante nos últimos anos, não somente
antes que ocorra o processo de metástase, permite maiores chances de cura com a
pode ainda ser utilizada para diagnóstico do tipo de tumor (maligno ou benigno) ou
realizado nos casos iniciais da maioria dos tumores sólidos. É um tratamento radical ,
2.4.2. Radioterapia
radicais livres (que têm como principal alvo as moléculas de oxigênio) e que por sua
fontes radioativas lacradas internas em locais muito próximos ao tumor. Por fim, tem-
2010).
2.4.3. Quimioterapia
adversas, passível de surgimento de resistência, mas que tem evoluído como uma
(Avi/a, 2010). Essa grande variedade de fármacos, entretanto, ainda não é suficiente
câncer, colocando em risco órgãos não afetados pelo tumor (Meyers, 2008;
este motivo, esses fármacos acabam produzindo efeito negativo obre a produção de
resistência tenham sido identificados e estudados, essa continua sendo uma das
maiores causas de morte em pacientes com câncer (de Visser, 2009). Diversas
terapias.
ação, eficácia contra tumores resistentes aos fármacos disponíveis e, ainda, que
bastante recente disso. O primeiro fármaco dessa classe, rituximabe, foi lançado em
aumentando a expectativa sobre essa classe terapêutica que vem sendo bastante
vias de sinalização que levam à proliferação celular, como a via JAKlSTAT, ativada
pela ação de citocinas, ou ainda a via RAS/RAF, ativada por fatores de crescimento.
oncogenes, podem levar à super expressão das proteínas constituintes dessas vias,
o que por sua vez, resulta em aumento do número de células, devido ao fato das
2002). Devido ao sucesso observado com este fármaco (INCA, 2002), vários novos
sobre proteínas quinases do tipo C, embora seu mecanismo de ação ainda não seja
totalmente conhecido.
2.4.4.1. Alquilfosfocolinas
percursos e até mesmo como modulador de várias vias de sinalização. No final dos
anos 1960, Hansjõrg Eibl, sintetizou a edelfosina, primeira molécula dessa classe,
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1979).
as células tumorais (Runge, 1980; Mollinedo, 1997; Mollinedo, 2010; Ruiter, 1999).
(Mollinedo, 1997; Berdel, 1987; Tarnowski, 1978). No entanto, sua utilização clínica
sua utilização.
fármaco sintetizado com esta alteração, foi quem abriu a porta para novas
várias linhas de células in vitro mostrou que, apesar de ser mais estável que
miltefosina causa hemólise quando administrada por via parentérica e sua aplicação
ensaios clínicos de fase 11, pois a dose diária máxima tolerada (MTD = 200mg/dia)
não permitiu a observação do efeitos anteriormente observados in vitro (Bllitterswijk,
2012).
países com a mesma finalidade. Além disso, a miltefosina tem sido utilizada na India
como único fármaco via oral para o tratamento da Leishmania desde 2000, quando
1997). A inserção deste heterociclo não foi capaz de diminuir os efeitos hemolíticos
modificação aumentou o tempo de meia vida da molécula (cerca de 140h) por evitar
vida.
permitindo assim administração sistêmica, que não era possível com os outro
A redução do potencial hemolítico pode ser explicada pelo fato de que essa
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estudos com eurofosina mostram que o composto tem baixa toxicidade para a
realizadas.
DNA nem interferem diretamente na sua síntese. Acredita-se que o efeito citotóxico
momento, estudos têm mostrado que essa classe de fármacos induz apoptose em
vários modelos de câncer (Fiegl et ai, 2008; Ruiter et ai, 2001; Vink et ai, 2007;
destruição direta das células tumorais e que este efeito está associado com a
ressíntese (Ruiter et aI., 2001; Ruiter et aI., 2003). Devido à sua única cadeia
natureza do grupo polar (Wieder et aI., 1999). Para que este efeito ocorra, é
resistentes demonstram acumular menos fármaco, sendo que esse acúmulo ocorre
et al.,2006; Lindner et aI., 2008; Van der Luit et aI., 2007; Wright et aI., 2004).
aI., 2005). Uma explicação plausível baseia-se na habilidade que estas moléculas
seletiva pode, por sua vez, ser devido às diferenças na organização ou composição
da membrana entre células normais e células cancerosas (Koufaki et aI., 1996), pois
tecidos normais (Berkovic, 1998; Heesbeen et aI., 1994; Koufaki etal., 1996).
crescente (Mravljak et ai, 2005). Desde a aprovação da miltefosina para uso tópico
permitiria o uso dessa classe para o tratamento de outros tipos de câncer, uma vez
modificações tanto na porção polar quanto na cadeia alquílica (Mravljak et aI., 2005;
Unger et aI. , 2010). Inicialmente, a maioria das tentativas foi voltada para o aumento
(Fos et aI., 1995). A porção lipofílica, por sua vez, vem sendo estudada mais
que a maioria dos análogos estudados por estes autores apresentou melhora na
Além disto, estudos realizados com ácidos biliares anfifílicos indicam que
molécula anfifílica formada por uma porção hidrofílica fosfocolina e uma porção
micelas em meio aquoso a uma CMC de 2-10j.JM (Castro et aI., 2001), podemos
3. OBJETIVOS
mesmos.
o o
P -0"/\(~ll::---....
11 111 (n=15) H o - 11 VIII (n=15)
HO-P-O~ IV (n=11) IX (n=11)
I n V (n=9) I n X (n=9)
VI (n=7) O XI (n=7)
O~N/ VII (n=5) 4b ~+/
N XII (n=5)
4a H \~
Figura 4. Estrutura química geral das N-metil alquilfosfoetanolaminas (4a) e das alquilfosfocolinas
(4b) sintetizadas.
4. MATERIAL E MÉTODOS
4.1. Material
4.1.1. Reagentes
Tabela 2. Solventes e reagentes empregados.
4.1.3. Equipamentos
DPX300 (BRUKER)
4.2. Métodos
realizada em três etapas, sendo que para cada uma delas, algumas modificações
C' o~ V
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0H °~P",-
I (I)
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P H20 111 (n=15)
.. HO-P-O IV (n=11)
I U n
V (n=9)
VI (n=7)
O~N/ VII (n=5)
H
com a inserção do gás inerte, uma delas para o funil de adição e a outra
clorofórmio/metanol 1: 1(v/v) . Após o término dessa etapa, o produto foi filtrado com
transferido para um novo balão de três bocas e adicionou-se, uma mistura contendo
°
1 mL de tricloetileno, 1750jJL (0,022 moi) de N-metiletanolamina e 12 mL (0,08 moi)
°
de 200 mL de acetona e 1 mL de água em um balão de boca única. Conectou-se
branco, o produto obtido nesta etapa sintética foi centrifugado a 1788 x g por 10
oleosos e transparentes.
o
Ho-~-o4
..
o
Ho-~-o4
VIII (n=15)
IX(n=11)
I + CH 3 -1 X (n=9)
o~/ I XI (n=7)
N
H o~+/ XII (n=5)
I'"
Esquema 2. Rota sintética de obtenção dos análogos alquilfosfocolínicos
(0,020 moi) de NaOH e 28,4 g (0,20 moi) de iodeto de metila. A reação foi mantida
proporções.
de hemólise, conforme a equação (I). Como branco dos ensaios, empregou-se PBS
Aamostra (Eq. I)
%hemólise
Aágua
de 3,5 mM.
Carale, 1992), com a colaboração do aluno de doutorado Matheus Malta de Sá. Para
a série das alquilfosfocolinas, foi considerada uma área transversal da cabeça polar
Para a porção apoiar foi considerado, em ambos os casos, uma distância de 1,65 A
entre as ligações carbono-carbono, 1,5 A de raio para as metilas (CH 3), um volume
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
(75:22:3) (Zaffalon et.al, 2011), que permitiu a identificação dos produtos formados e
observar que em nenhuma das etapas o tempo de reação descrito por MacOonald e
reagentes em produto final, o que pode justificar os rendimentos tão baixos nas
primeiras tentativas de síntese. Por esse motivo optou-se pelo aumento no tempo
observou-se que temperaturas mais amenas, tanto nas etapas reacionais quanto
11. Como pode ser observado nos anexos 1 e 2, poucos são os contaminantes
Porém, o método não foi eficiente pois, ao final do processo, ainda tínhamos o
eluição foi possível somente com o emprego de metanol puro, o que resultou no
maneira muito mais rápida, resultando nos compostos monometilados puros, mas
do ácido acético.
CI
o
'--r-... o~ I ~/0'-l Y
~ " )15
yOH
+
c, I
P~
CI
• P
CI/ \
CI
\ .........)15
agitação, banho de gelo e em atmosfera inerte de argônio. Uma CCO referência foi
aplicada foi uma filtração simples para remoção do cloridrato de trietilamina formado.
O produto obtido nessa etapa foi caracterizado por RMN 1H. Dicloridrato de
4,33 ppm; Õ 1,80 ppm; Õ 1,26 ppm (s, 26H); Õ 0,88 ppm (t, 3H).
O~/0B:
°~ /0"",- Y
H
/N~OH
_ _ _ _ _----,._ P"
P
CI/ \ \'-/)15 + -----N/ "o
CI
(11) foi realizada em atmosfera inerte de argônio, sob agitação e com resfriamento. O
fósforo pelo grupo hidroxila, seguido de ataque pela amina secundária, com
clorofórmio/metanol (1: 1), para o intermediário (11) foi próximo do valor descrito na
para a purificação dessa etapa sintética que foi reproduzida em nosso laboratório.
C19H4003NP, MM 330. Anexo 2: RMN 1H (CDCh, 300 MHz) Õ 4,01 ppm; Õ 3,84 ppm;
Õ 3,13 ppm (m, 2H); Õ 2,71 ppm (s, 3H); Õ 1,67 ppm (m, 2H); Õ 1,38 (t, 3H); Õ 1,26
°~ 0",-- y
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----NQo
P H20
• HO-P-OU
I 15
O~N/
H
realizadas, sendo que entre cada lavagem o produto precipitado foi coletado por
MHz) Õ 4,20 ppm; Õ 3,87 ppm; Õ 3,12 ppm (m, 2H); Õ 2,68 ppm (s, 3H); Õ 1,62 ppm
(m, 2H); Õ 1,26 ppm (s, 26H); Õ 0,88 ppm (t, 3H).
o
HO-~-O~
..
o
I + CH 3 --1
Ho-~-o4
o~/ I
N
H o~+/
\'"
Esquema 6. Obtenção da hexadecilfosfocolina.
uma carga real que dificultava a eluição da molécula pela forte interação com a
purificação de VIII.
C21H46N04P, MM 407. Anexo 4: RMN 1H (CDCb, 300 MHz) Õ 4,41 ppm (s, 2H); Õ
4,25 ppm (s, 2H); Õ 3,77 ppm (q, 2H); Õ 3,34 ppm (s, 9H); Õ 2,66 ppm (s, 3H); Õ 1,66
ppm (2H); Õ 1,26 ppm (s, 26H); Õ 0,87 ppm (t, 3H). Anexo 5: RMN 13C (CDCb, 300
MHz) Õ 66,23 ppm; Õ 65,67 ppm; Õ 59,21 ppm; Õ 54,30 ppm; Õ 31,92 ppm ; Õ 31,01
MM 407. Anexo 6: RMN 1 H (CDCI 3 , 300 MHz) Õ 4,25 ppm (s, 2H); Õ 4,02 ppm (s,
2H); Õ 3,78 ppm (m, 2H); Õ 3,35 ppm (s, 2H); Õ 1,56 ppm (s, 2H) ; Õ 1,26 ppm (s,
Tabela 3. Comparação entre deslocamentos obtidos por espectrometria de RMN 1 H (CDCI3 , 300
MHz) para a hexadecilfosfocolina (miltefosina) sintetizada neste trabalho, hexadecilfosfocolina padrão
(Cayman Chemical Company) e os deslocamentos previamente descritos na literatura.
Para a síntese dos análogos, todas as alterações realizadas para a rota foram
de maneira pura.
(CDCb, 300 MHz) Õ 4,18 ppm (m, 2H); Õ 3,93 ppm (m, 2H); Õ 3,24 ppm (m, 2H); Õ
2,62 ppm (d, 3H); Õ 1,60 ppm (m, 2H); Õ 1,18 ppm (s, 18H); Õ 0,80 ppm (t, 3H).
Anexo 8: RMN 13C (CDCb, 75 MHz) Õ 67,89 ppm; Õ 63,79 ppm; Õ 49,23 ppm; Õ
49,22 ppm; Õ 31 ,88 ppm; Õ 31,40 ppm; Õ 29,59 ppm; Õ 29,30 ppm; Õ 25,50 ppm; Õ
(CDCb, 300 MHz) Õ 4,18 ppm (s, 2H); Õ 3,91 ppm (m, 2H); Õ 3,24 ppm (s, 2H); Õ
2,61 ppm (s, 9H); Õ 1,59 ppm (s, 2H); Õ 1,2 ppm (s, 14H); Õ 0,80 ppm (t, 3H). Anexo
10: RMN 13C (CDCI 3, 300 MHz) Õ 67,72 ppm; Õ 63,79 ppm; Õ 49,33 ppm; Õ 49,12
ppm; Õ 31,20 ppm; Õ 30,43 ppm; Õ 30,34 ppm; Õ 29,38 ppm; Õ 25,37 ppm; Õ 22,53
(CDCb, 300 MHz) Õ 4,16 ppm (s, 2H); Õ 3,93 ppm (s, 2H); Õ 3,24 ppm (m, 2H); Õ
2,61 ppm (s, 3H) ; Õ 1,59 ppm (s, 2H); Õ 1,20 ppm (s, 10H); Õ 0,80 ppm (t, 3H). Anexo
12: RMN 13C (CDCh, 300 MHz) Õ 67,63 ppm; Õ 63,77 ppm; Õ 49,33 ppm; Õ 31,75
ppm; Õ 31,20 ppm; Õ 29,53 ppm; Õ 25,48 ppm; Õ 22,53 ppm; Õ 13,55 ppm.
(CDCh, 300 MHz) Õ 4,20 ppm (s, 2H); Õ 3,94 ppm (s, 2H); Õ 3,25 ppm (m, 2H); Õ
2,61 ppm (s, 2H); Õ 1,59 ppm (s, 2H); Õ 1,23 ppm (s, 6H); Õ 0,88 ppm (t, 3H). Anexo
14: RMN 13C (CDCh, 300 MHz) Õ 67,74 ppm; Õ 63,83 ppm; Õ 49,33 ppm; Õ 49,12
ppm; Õ 31,22 ppm; Õ 30,35 ppm; Õ 25,00 ppm; Õ 22,39 ppm; Õ 13,84ppm.
Dodecilfosfocolina: C17 H3S N04 P; MM 351 . Anexo 15: RMN 1H (CDCh, 300
MHz) Õ 4,25 ppm (s, 2H); Õ 3,74 ppm (s, 2H); Õ 3,28 ppm (m, 9H); Õ 1,56 ppm (s,
Õ 4,25 ppm (s, 2H); Õ 3,74 ppm (s, 2H); Õ 3,28 ppm (m, 9H) ; Õ 1,56 ppm (s, 2H); Õ
300 MHz) Õ 4,25 ppm (s, 2H); Õ 3,77 ppm (s, 2H); Õ 3,34 ppm (m, 7H); Õ 1,56 ppm
(s, 2H); Õ 1,26 ppm (s, 10H); Õ 0,88 ppm (t, 3H).
seis carbonos na cadeia alquilíca (hexilfosfocolina - composto XII) não foi obtido em
sintética.
para 3, correspondente aos hidrogênios da N-metila. Este pico não é observado nos
em compostos trimetilados.
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Figura 5. Valores de potencial hemolítico (%) obtidos para os álcoois n-alquílicos a 3,5 mM.
As barras de erro correspondem a um intervalo de confiança de 95%.
para a miltefosina como sendo a concentração a ser testada nos ensaios dos
análogos.
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cadeia alquilíca contribuiu muito pouco para o potencial hemolítico dos compostos
inferir que ensaios com concentrações maiores destes análogos seriam necessários
vantajoso.
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estrutura das moléculas, como demonstrado por Wnetrazak (2013). Sabe-se que
que moléculas que adotam estrutura de cone truncado, como é o caso das N-metil
v (Eq. 11)
s = ah. Ic
estrutura espacial cônica, enquanto que valores entre 0,33 e 0,50 determinam a
Tabela 4. Valores estimados para os parâmetros estruturais da miltefosina e dos análogos N-metil
alquilfosfoetanolamínicos.
tabela 5. Como pode ser observado, os valores de CMC foram sempre superiores no
comprimento da cadeia alquílica, para ambas as séries observa-se que quanto maior
miltefosina) não foram ensaiados com relação ao potencial hemolítico, pois não
resultou em valores de potencial hemolítico baixos e, desta maneira, não foi possível
estabelecer uma relação entre CMC e efeito hemolítico. Não obstante, os resultados
uma vez que estes mostram-se consideravelmente menos hemolíticos, Além disso,
considerando o pKa destas moléculas (em torno de 9,3), o que garante que a
em ambientes tumorais (pH - 5,0), acreditamos que sejam capazes de interagir com
6. CONCLUSÕES
hemolítico das moléculas, o que nos permite concluir que, nesse caso, a molécula
mais ativas.
7. REFERÊNCIAS
ALBERTS, B. et aI. Biologia molecular da célulaA ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
HIRT R, BRECHTOLO R. Zur Synthese der Phosphatide. 2. Eine neue Synthes e der
Lecithine. Pharmaceutica Acta Helvetiae, v.33, 349-356, 1958.
MOLlNEDO F et aI. Selective induction of apoptosis in cancer cells by the ether lipid
ET -18-0CH3 (Edelfosine): Molecular structure requirements, cellular uptake, and
protection by BcI-2 and Bcl-X(L). CancerRes, 1997; 57(7) : 1320-1328.
TEICHER B A. Tumor models in cancer research. Totowa: Human Press Inc, p. 277-
278,2002.
VAN DER L AH et aI. A new class of anticancer alkylhospholipids uses lipids rafts as
membrane gateways to induce apoptosis in Iymphoma cells. Molecular Cancer
Therapeutics, v.6, n.8, p.2337-2345, 2007.
8. ANEXOS
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3H); Õ 1,67 ppm (m, 2H); Õ 1,38 ( t, 3H); Õ 1,26 ppm(s, 24H); Õ 0,88 ppm (t, 3H).
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(m, 2H); Õ 1,26 ppm (s, 26H); Õ 0,88 ppm (t, 3H).
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(s, 3H); Õ 1,66 ppm (2H) ; Õ 1,26 ppm (s, 26H); Õ 0,87 ppm (t, 3H) .
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(s, 2H); Õ 1,26 ppm (s, 26H); Õ 0,88 ppm (t, 3H) .
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MHz) Ó 4,18 ppm (m, 2H); Ó 3,93 ppm (m, 2H); Ó 3,24 ppm (m, 2H); Ó 2,62 ppm (d,
3H); Ó 1,60 ppm (m, 2H); Ó 1,18 ppm (s, 18H); Ó 0,80 ppm (t, 3H).
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ppm (s, 2H) ; Õ 1,2 ppm (s, 14H); Õ 0,80 ppm (t, 3H) .
Anexo 10. Espectro de RMN 13C (75 MHz, COCI 3) -N-metil decilfosfoetanolamina
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30,34 ppm; Õ 29,38 ppm; Õ 25,37 ppm; Õ 22,53 ppm; Õ 13,95 ppm.
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ppm (s, 2H); Õ 1,20 ppm (s, 10H); Õ 0,80 ppm (t, 3H) .
Anexo 12. Espectro de RMN 13C (75 MHz, CDCh) -N-metil octilfosfoetanolamina
Caracterização estrutural
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ppm (s, 2H); Õ 1,23 ppm (s, 6H); Õ 0,88 ppm (t, 3H).
Anexo 14. Espectro de RMN 13C (75 MHz, COCh) - N-metil hexilfosfoetanolamina
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Dodecilfosfocolina: C17 H3S N04 P; MM 351.RMN 1H (CDCb, 300 MHz) Õ 4,25 ppm
(s, 2H); Õ 3,74 ppm (s, 2H); Õ 3,28 ppm (m, 9H); Õ 1,56 ppm (s, 2H); Õ 1,26 ppm (s,
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Decilfosfocolina: C15H34N04P; MM 323. RMN 1H (COCb, 300 MHz) Õ 4,25 ppm (s,
2H); Õ 4,02 ppm (s, 2H); Õ 3,78 ppm (m, 2H); Õ 3,35 ppm (s, 2H); Õ 1,56 ppm (s, 2H);
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