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03/06/2022

FISIOLOGIA
DIGESTIVA

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03/06/2022

ORGANIZAÇÃO DO
SISTEMA DIGESTÓRIO

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ENERGIA
VISÃO GERAL CÉLULAS

DIGESTÃO E
ABSORÇÃO
DE NUTRIENTES

EXCREÇÃO

BOLO FECAL

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ASPECTOS ANATÔMICOS

Canal alimentar Órgãos acessórios

-Cavidade oral:
- Dentes
.Boca
- Língua
.Faringe
- Glândulas salivares/saliva (enzimas)

TORTORA, G. Princípios de Anatomia e Fisiologia 2016

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ASPECTOS ANATÔMICOS

Canal alimentar

- Esôfago (peristalse, músculo esquelético e liso)


- Estômago
Esôfago

TORTORA, G. Princípios de Anatomia e Fisiologia 2016

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ASPECTOS ANATÔMICOS

Canal alimentar

Estômago
- Esôfago (peristalse, músculo esquelético e liso) Esfíncter
- Estômago

Esfíncter

v
TORTORA, G. Princípios de Anatomia e Fisiologia 2016
SILVERTHORN, D. U. Fisiologia Humana, 2017

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ASPECTOS ANATÔMICOS

Canal alimentar

- Intestino Delgado – Duodeno, Jejuno e Íleo Intestino delgado

Esfíncter

TORTORA, G. Princípios de Anatomia e Fisiologia 2016


SILVERTHORN, D. U. Fisiologia Humana, 2017

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ASPECTOS ANATÔMICOS

Órgãos anexos

- Fígado,
Lobo direito
- Vesícula biliar (bile) Lobo esquerdo
- Pâncreas

TORTORA, G. Princípios de Anatomia e Fisiologia 2016


SILVERTHORN, D. U. Fisiologia Humana, 2017

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ASPECTOS ANATÔMICOS
Canal colédoco Pâncreas

Órgãos anexos

- Fígado,
- Vesícula biliar (bile) Corpo Cauda
- Pâncreas exócrino Cabeça

Esfíncter de Oddi Duodeno

TORTORA, G. Princípios de Anatomia e Fisiologia 2016


SILVERTHORN, D. U. Fisiologia Humana, 2017

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ASPECTOS ANATÔMICOS

Canal alimentar

- Intestino Grosso – Colo, ceco e reto. Intestino grosso


- Canal anal/ânus
Colo transverso

Colo ascendente
Colo descendente

Ceco
(válvula íleo cecal) Colo sigmóide
Reto

Esfíncter anal

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FUNÇÕES

1. Ingestão

2. Secreção

3. Motilidade

4. Digestão

5. Absorção

6. Excreção

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ASPECTOS HISTOLÓGICOS

Canal alimentar
Esôfago (parte inferior),
Estômago,
Intestino delgado e
Intestino grosso (Ânus).

Túnica mucosa

4 camadas Tela submucosa


estruturais
Túnica muscular

Túnica serosa
ICB, USP online, Histologia.

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ASPECTOS HISTOLÓGICOS

Túnica mucosa

Tela submucosa

Túnica muscular

Túnica serosa

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SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO

- Plexo Submucoso

- Plexo Mioentérico

- Esôfago até ânus;

- Inervação própria do canal alimentar – “2o cérebro, encéfalo do intestino”;

- Independente – recebe estímulos e atua sobre eles;

- Composição:

. Neurônios intrínsecos
. Neuromoduladores
. Neurotransmissores
.

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SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO

SN Entérico
Reflexos curtos e
integrados

SN Autonômico e Central
Reflexos longos e
integrados

TORTORA, G. Princípios de Anatomia e Fisiologia 2016

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VISÃO GERAL
SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO

Interação com Sistemas Nervosos Autônomo e Central

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FASES DA DIGESTÃO

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FASES DA DIGESTÃO

FASE CEFÁLICA FASE ORAL


Sistema
Boca
Nervoso

FASE ESOFÁGICA FASE GÁSTRICA FASE INTESTINAL

Esôfago Estômago Intestino

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FASE CEFÁLICA

Preparar a boca e o estômago para receber o alimento a ser ingerido e digerido

- Olfato
- Visão
- Pensamento no alimento
- Contato inicial do alimento na boca

Acetilcolina
Centros neurais

Produção de saliva Produção de suco gástrico Outras secreções


(glândulas salivares) (glândulas gástricas) (intestino, pâncreas)
e gastrina

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FASE ORAL

DIGESTÃO QUÍMICA E MECÂNICA

CAVIDADE ORAL

Salivação

Mastigação
BOCA
Propulsão
Deglutição
Bolo alimentar FARINGE

Deglutição

ESÔFAGO

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DEGLUTIÇÃO

Fase oral

- Voluntária,
- Movimentos com a língua,
- Pressão com o bolo alimentar,
- Reflexos neurais para deglutir.

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DEGLUTIÇÃO

Fase faríngea

- Involuntária,
- Bolo alimentar descendo,
- Vias aéreas fechadas,
- Abertura do esfíncter esofágico superior

SILVERTHORN, D. U. Fisiologia Humana, 2017

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Esôfago

DEGLUTIÇÃO

Fase esofágica

- Involuntária,
- Motilidade esofágica,
- Movimentos peristálticos,
- Abertura do esfíncter esofágico inferior,
- Chegada do bolo alimentar ao
estômago.
(gravidade)

SILVERTHORN, D. U. Fisiologia Humana, 2017

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ESTÔMAGO

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FUNÇÕES GÁSTRICAS

- Misturar bolo alimentar, saliva, líquidos e secreções: quimo (pastoso),

- Armazenar (quimo, secreções, controle de saída do quimo. Distensão),

- Digerir (química e mecanicamente, secreções e motilidade),

- Defender (proteção dos patógenos externos e de suas próprias secreções).

Armazenamento

Pregas
(↑ superfície de contato) Digestão

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ESTÔMAGO

Promover secreção e motilidade gástricas

Chegada do alimento (quimo) ao estômago:


-Dilatação/distensão física

Respostas neurais Respostas hormonais

Quimorreceptores Gastrina
Mecanorreceptores

↑ Motilidade
Impulsos nervosos Contração do
HCl, peristalse,
esfíncter esofágico
↑ Secreção gástrica mistura do quimo Relaxamento do
esfíncter pilórico

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SECREÇÕES GÁSTRICAS (tipos celulares)

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FATOR INTRÍNSECO

glicoproteína
secretada pelas células parietais
liga-se à Vitamina B12 no duodeno
somente ligada ao FI é que a Vitamina B12 poderá ser
absorvida no íleo terminal.
De todas as secreções gástricas, somente o FI é
essencial à vida.

Síntese de hemácias - Anemia

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Fator
Intrínseco e a
absorção da
Vit. B12

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SECREÇÕES GÁSTRICAS (muco)

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HCl – produção pelas células parietais

TORTORA, G. Princípios de Anatomia e Fisiologia 2016


SILVERTHORN, D. U. Fisiologia Humana, 2017

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HCl – produção pelas células parietais

Ação de fármacos

TORTORA, G. Princípios de Anatomia e Fisiologia 2016


SILVERTHORN, D. U. Fisiologia Humana, 2017

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HCl – produção pelas células parietais

Prostaglandinas
Redução da secreção de H+

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AINES
(drogas antiinflamatórias
não-esteróides)

inibição da
COX 1
(constitucional)
PGE2
( prostaglandinas
são citoprotetoras)
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DIGESTÃO DE PROTEÍNAS - PEPSINA

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INTESTINO DELGADO
• Movimentos;
• Secreção;
• Digestão;
• Absorção.

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INTESTINO DELGADO

 Duodeno, jejuno e íleo

 Função:
Digestão e absorção de nutrientes
Propulsão dos alimentos

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ESTRUTURA DA PAREDE DO TRATO


GASTROINTESTINAL

Plexo submucoso = plexo de Meissner


Plexo mioentérico = plexo de Auerbach

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MOTILIDADE DO SISTEMA DIGESTÓRIO

Levar o alimento Digerir quimicamente (quebrar) o alimento


da boca ao ânus

Peristalse – pra frente Segmentar– mistura

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MÚSCULO LISO

• Células de Cajal – despolarização espontânea (marcapasso do TGI)


• ML Tipo unitário - células conectadas por junções comunicantes – contraem
coordenadamente

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ONDAS LENTAS
• Despolarização e repolarização oscilatória
• Despolarização - abertura de canal de Ca2+ e resulta em contração (tensão)
da musculatura lisa
• Podem ocorrer (ou não) potenciais de ação no platô da onda lenta (se a
despolarização atingir o limiar) – aumentam a intensidade da contração

Potenciais de ação

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ONDAS LENTAS E SNA


• O TGI (células de Cajal) possui despolarizações espontâneas (ondas lentas)
em uma frequência determinada
Ex.: Intestino (12 ondas/min) X Estômago (3 ondas/min)
• SNA não influencia na frequência de ondas lentas, mas sim na frequência
de potenciais de ação, que está relacionada com a intensidade da
contração

Potenciais de ação

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INERVAÇÃO DO TRATO GASTROINTESTINAL

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO


 Componente extrínseco (simpático e parassimpático)
 Componente intrínseco (sistema nervoso entérico)

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SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO

• Pode coordenar as funções do TGI,


mesmo sem a inervação extrínseca
(SNS e SNP)
• Recebem informação da mucosa e
respondem diretamente
• Recebem informação aferente e
eferente do SNS e SNP

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SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO

 Nervo vago – TGI superior (esôfago,


estômago, intestino delgado e colo
ascentente)

 Nervo pélvico (colos transverso,


descendente e sigmoide e ânus)

Reflexos vago-vagais - resposta à presença de alimento


• Fibras aferentes – levam informação do TGI para o SNC
• Fibras eferentes – trazem informação do SNC para o TGI

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SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO

 Nervos simpáticos
Todo o trato TGI

• Fibras aferentes – levam informação do TGI para o SNC


• Fibras eferentes – trazem informação do SNC para o TGI

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ONDAS LENTAS - SIMPÁTICO X PARASSIMPÁTICO

Nervos simpáticos Nervos parassimpáticos


• Diminui a • Aumenta a intensidade
intensidade das das contrações do
contrações do músculo da parede do
músculo da parede TGI
do TGI

Músculo liso da parede do TGI – contração leva á propulsão do alimento

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REGULAÇÃO DO SNA

SIMPÁTICO X PARASSIMPÁTICO

Nervos simpáticos Nervos parassimpáticos


• Contrai esfíncter • Relaxa esfíncter
• Relaxa músculo da • Contrai músculo da
parede do TGI parede do TGI

Esfíncteres – regulação da passagem do alimento


Músculo liso da parede do TGI – contração leva á propulsão do alimento

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SIMPÁTICO X PARASSIMPÁTICO - SECREÇÕES

Nervos simpáticos Nervos parassimpáticos


• Reduz as secreções • Aumenta as secreções
intestinais intestinais

secreções

Estimuladas também
pela presença de
alimentos no intestino e
hormônios

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REGULAÇÃO DO SNA

SIMPÁTICO X PARASSIMPÁTICO

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ESTÔMAGO ↔ INTESTINO ↔ ESTÔMAGO

Após chegada do quimo no intestino delgado (duodeno):


- distensão
- acidez
- nutrientes

Respostas neurais Respostas hormonais

Mecanorreceptores CCK Secretina


(colecistoquinina) (acidez)
Ptn e lip
Impulsos nervosos

↓ Motilidade Suco pancreático Suco pancreático


gástrica ↓ Esvaziamento (digestivo) (bicarbonato)
gástrico
↑ Contração do Vesícula biliar ↓Secreção gástrica
esfíncter pilórico

Lentificar saída de quimo do estômago e promover digestão completa

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DIGESTÃO E ABSORÇÃO FÍGADO e


PÂNCREAS
VESÍCULA BILIAR

Canal colédoco
Carboidratos
Pâncreas

Chegam ao intestino
Lipídeos parcialmente Cor Cau
digeridos Cabe po da
ça
Esfíncter de Oddi Duodeno
Proteínas

Vitaminas e minerais
Secreções digestivas

Água e eletrólitos

INTESTINO DELGADO
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ESVAZIAMENTO GÁSTRICO PARA O INTESTINO

LIBERAÇÃO GRADUAL:
• Presença do alimento no intestino inibe o
esvaziamento:
* lipídeos, aa - promove a liberação do
hormônio CCK

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ESVAZIAMENTO GÁSTRICO PARA O INTESTINO

NEUTRALIZAÇÃO
• Presença do alimento leva a secreção de
bicarbonato (HCO3-)
H+ (acidez) do alimento promove a
secreção do hormônio secretina, que estimula a
liberação de HCO3-

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REGULAÇÃO DA SECREÇÃO DO PÂNCREAS


EXÓCRINO

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PÂNCREAS E FÍGADO
DIGESTÃO E ABSORÇÃO

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PÂNCREAS SECREÇÕES

 Glândula de secreção mista;


 Secreção endócrina nas ilhotas de Langerhans - (insulina, somatostatina,
glucagon, polipeptídeo pancreático);
 Secreção exócrina nos ácinos (função digestiva).

Canal colédoco

Pâncreas

Corpo Cauda
Cabeça

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PÂNCREAS SECREÇÕES

• Células acinares –
secretam enzimas

• Células
centroacinares e
ductais –
secretam
componente
aquoso e
bicarbonato

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PÂNCREAS SECREÇÕES

 Secreção exócrina – suco pancreático:

- Componente enzimático (enzimas digestivas) → Secreção estimulada por

colecistoquinina (CCK - intestinal);

- Componente aquoso (rico em bicarbonato) → Secreção estimulada por

secretina (quimo ácido no intestino: bicarbonato vai tamponar e deixar

levemente alcalino para auxiliar a ativação das enzimas no intestino).

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PÂNCREAS SECREÇÕES

Enzimas digestivas pancreáticas Ativos no intestino

Tripsinogênio Tripsina
(enteroquinase)
Precursores de Proteases:
zimogênios Quimotripsinogênio Quimotripsina
(digestão de proteínas -
Proelastase Elastase
ainda inativos)
Procarboxipeptidase Carboxipeptidase
Digestão de carboidratos Amilase pancreática Amilase pancreática
Lipase pancreática Lipase pancreática
Digestão de Lipídeos Procolipase (cofator) Colipase (cofator)
(alguns precursores - zimogênios)
Profosfolipases Fosfolipases

Enzimas ativas em pH básico.

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DIGESTÃO

Fim da fase intestinal

Carboidratos Monossacarídeos

Lipídeos Colesterol, ácidos graxos e monoglicerídeos

Proteínas Aminoácidos, di e tripeptídeos

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DIGESTÃO E ABSORÇÃO

FÍGADO
Esfíncter de Oddi Duodeno

 Funções hepáticas:
- Regulação do metabolismo (CHO, PTN e LIP);
- Armazenamento de glicogênio, vitaminas (A,D e B12) e ferro;
- Síntese de proteínas, colesterol e outras moléculas;
- Degradação hormonal ou ativação (vitamina D);
- Inativação e metabolização de medicamentos e toxinas;
- Excreção de bilirrubina e
- Produção da bile – auxiliar na digestão dos lipídeos.

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FÍGADO e
ASPECTOS HISTOLÓGICOS
VESÍCULA BILIAR

Ligamento falciforme

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FÍGADO e
SECREÇÃO
VESÍCULA BILIAR

Esfíncter de Oddi Duodeno


BILE

 Composição:
- Água;
- Sais biliares (ácidos biliares esteróides e aminoácidos);
- Colesterol;
- Pigmentos biliares (bilirrubina – resíduo da degradação de hemoglobina).

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DIGESTÃO – SECREÇÃO BILIAR


Bile
• Produzida no fígado
• Armazenada na vesícula biliar
• Liberada no duodeno

CCK – estimula a liberação da bile


• Contração da vesícula biliar
• Relaxamento do esfíncter de Oddi

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FÍGADO e
VESÍCULA BILIAR BILE SECREÇÃO

 Funções:
- Emulsiona as gorduras (hidrofóbicas) para permitir a ação das lipases: Formam
complexos (micelas) com esses lipídeos maiores em pequenos glóbulos lipídicos
(maior superfície de contato);
- Também ajuda na absorção de ácidos graxos, monoglicerídeos, colesterol e
outros lipídeos;
- Não é uma enzima.

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SISTEMA NERVOSO x HORMÔNIOS X PARÁCRINOS

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Além da CCK, secretina...


Outros hormônios dos órgãos do sistema digestório

Hormônios Estímulo Produção Ação


GIP (peptídeo Glicose, ácidos graxos, Pâncreas ↑ insulina (antecipação)
inibidor gástrico) aa no intestino ↓ HCl e esvaziamento
gástrico
GLP-1 (peptídeo CHO, LIP Pâncreas ↑ insulina (antecipação)
símile ao glucagon) ↓ glucagon
↓ fome
Insulina CHO, PTN, LIP Pâncreas ↑ Captação da glicose sg
↓ fome
Grelina Glucagon (jejum) Estômago ↑ fome
Glucagon Jejum (↓ glicose) Pâncreas ↑ catabolismo

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REGULAÇÃO DE FOME E SACIEDADE

OREXÍGENOS NPY POMC ANOREXÍGENOS


AgRP CART

FOME NÚCLEO ARQUEADO SACIEDADE

+ + - - +

CCK Leptina
GLP1
Grelina

NPY – Neuropeptídeo Y Insulina


AgRP – Proteína relacionado à proteína Agouti
POMC – Pro-opiomelanocortina
CART – Transcrito regulado por cocaína e anfetamina GLP-1 – Peptídeo do tipo 1 similar à insulina
PYY – Petídeo YY

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DIGESTÃO ENZIMÁTICA
AO LONGO TGI...

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DIGESTÃO GLOBAL
Carboidratos
FASE CEFÁLICA

* Polissacarídeos
Amilase salivar

FASE INTESTINAL FASE GÁSTRICA

Lactase Amilase salivar


Digestão
mecânica
α-dextrinase

Maltase Digestão
Monossacarídeos química
serão absorvidos Sacarase

Amilase pancreática

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DIGESTÃO GLOBAL
Lipídeos
FASE CEFÁLICA

Lipase lingual

diacilglicerol

FASE INTESTINAL FASE GÁSTRICA

Lipase pancreática Lipase lingual


Digestão Lipase gástrica
Bile
mecânica
Fosfolipases
Lipase Digestão
fosfolipase química

Colesterol, ácidos graxos e


monoglicerídeos serão absorvidos

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DIGESTÃO GLOBAL
Proteínas
FASE CEFÁLICA

FASE INTESTINAL FASE GÁSTRICA

Aminopeptidase Digestão Pepsina


mecânica
Dipeptidase

Tripsina Digestão
química
Quimotripsina

Elastase

Carboxipeptidase Aminoácidos, di e tripeptídeos


serão absorvidos

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FIM DA DIGESTÃO

Carboidratos Monossacarídeos ABSORÇÃO

Sangue
Lipídeos Colesterol, ácidos graxos e monoglicerídeos

TRANSPORTE
Proteínas Aminoácidos, di e tripeptídeos
Diversos
órgãos

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MICROVILOSIDADES – BORDA EM ESCOVA


Grande superfície para absorção.

Célula absortiva
Enzimas digestivas

Vilosidades

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SILVERTHORN, D. U. Fisiologia Humana, 2017

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ABSORÇÃO

Carboidratos

Monossacarídeos

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ABSORÇÃO

Proteínas

Aminoácidos, di e tripeptídeos

SILVERTHORN, D. U. Fisiologia Humana, 2017

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ABSORÇÃO

Lipídeos Colesterol, ácidos graxos, fosfolipídeos e monoglicerídeos

SILVERTHORN, D. U. Fisiologia Humana, 2017

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03/06/2022

ABSORÇÃO

Lipídeos
Colesterol, ácidos graxos e monoglicerídeos

LINFA

CIRCULAÇÃO

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ABSORÇÃO

Vitaminas e minerais

- Hidrossolúveis: absorção por difusão simples

*B12 – interação com fator intrínseco (estômago): absorção por


Vitaminas transporte ativo - íleo

- Lipossolúveis: hidrofóbicas, absorção junto aos lipídeos (difusão)

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ABSORÇÃO

Vitaminas e minerais

Minerais: absorção por transporte ativo

*Ferro e Cálcio: absorção é controlada de acordo com estado corporal (↓↑)

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ABSORÇÃO

Vitaminas e minerais

Absorção de Ferro

- Ferro Heme: fonte animal (carne)


- Ferro ionizado: fonte vegetal

x
↑ Fe:
↑ Hepcidina
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ABSORÇÃO

Vitaminas e minerais

Absorção de Cálcio

- Maioria: absorção passiva, paracelular


- Restante: Ativo: regulação hormonal

- ↓Calcemia: ↑ PTH, vit D:


↑ absorção intestinal

- ↑ Calcemia: ↑ calcitonina, ↓PTH, ↓vit D:


↓ absorção intestinal

SILVERTHORN, D. U. Fisiologia Humana, 2017

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ABSORÇÃO

Água e eletrólitos

- Maioria: intestino delgado (restante: grosso)

- Na+: 4 formas
- Cl-: 2 formas
- K+ e H2O: paracelular, passiva

SILVERTHORN, D. U. Fisiologia Humana, 2017

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ABSORÇÃO

Sistema porta-hepático

- O sangue venoso proveniente do trato


digestório não vai diretamente de volta ao
coração

sistema porta-hepático

- Fígado: Metabolização de fármacos,


compostos não nutritivos ou nocivos: retira
da circulação sanguínea antes de eles
alcançarem a circulação sistêmica – veia
hepática.

SILVERTHORN, D. U. Fisiologia Humana, 2017

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INTESTINO GROSSO

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INTESTINO GROSSO

 Cólon:
• Ascendente
• Transverso
• Descendente
• Sigmóide

 Reto

Fonte: Silverthorn – Fisiologia Humana (7ª edição)

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INTESTINO GROSSO
Produção de Serotonina e
CÉLULAS Absorção muco PYY

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INTESTINO GROSSO

* Moléculas secretadas: mucina, peptídeos antimicrobianos e IgA


* Junções oclusivas

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TIPOS DE CONTRAÇÕES E MOVIMENTOS

 Movimentos de Mistura  Movimentos Propulsivos —


— “Haustrações” “Movimentos de Massa”

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RETO E CANAL ANAL

 “Repouso”:
• A maior parte do tempo, reto fica vazio
• Junção reto sigmoide (angulação e
“esfíncter fraco”)
• Tônus dos esfíncteres anais interno e
externo (75% e 25%, respectivamente)
• Interno – músculo liso
• Externo – músculo esquelético

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REFLEXO DA DEFECAÇÃO

 “Movimentos de Massa” propelem


fezes ao reto
• Estiramento da parede (fibras
aferentes);
• Intrínseco e Resposta parassimpática
• Contração da musculatura da
parede em direção ao ânus
• Relaxamento do esfíncter anal
interno

Fonte: Guyton – Tratado de Fisiologia Médica (13ª edição)

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CONTROLE DO REFLEXO DA DEFECAÇÃO

 Resposta cortical consciente


• Contração do esfíncter externo
Músculo esquelético – inervação por
motoneurônio alfa via nervo pudendo

Inibição do
Fonte: Guyton – Tratado de Fisiologia Médica (13ª edição)
reflexo

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FAVORECEM O REFLEXO DA DEFECAÇÃO...

Inspiração
profunda

Fibras e
hidratação

Posição

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REFLEXOS
Estímulos: estiramento ou químico

Reflexos locais (sistema nervoso entérico)


Reflexos longos (medula ou tronco cerebral) – ativa SNA

OUTROS REFLEXOS
 Estimulatórios
Aumento dos “movimentos de massa”
• Gastrocólico/Duodenocólico
• Ortocólico

 Inibitórios
Redução do esvaziamento íleo-cecal
• Volume no ceco
• Lipídeos no íleo terminal e cólon

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FEZES
• Resíduos não digeridos;
• Restos de bactérias mortas;
• Células epiteliais mortas e agonizantes, que descamaram
da superfície do intestino;
• Metabólitos biliares;
• Pequena quantidade de água;
• Pouco ou nenhum nutriente utilizável.

Mais tempo – maior reabsorção


Fezes mais duras

Redução da
motilidade

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CONSTIPAÇÃO x DIARREIA
Alteração da frequência e/ou volume de material fecal excretado.

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03/06/2022

MICROBIOTA
Conjunto de microorganismos, como fungos, parasitas, vírus e principalmente bactérias
presentes na pele e mucosas.

Fonte: Janeway`s - Immunobiologia


1013 bactérias

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MICROBIOTA
Comensalismo X Mutualismo

• Competição com bactérias patogênicas


• Produção de vitaminas (vit. K)
• Digestão de substratos que o homem
não é capaz de digerir

Ácidos Graxos de Cadeia Curta


Acetato Propionato Butirato

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DISBIOSE E OBESIDADE...
... E OUTRAS DOENÇAS...

Arch Med Res. 2017 Dec 29. pii: S0188-


4409(17)30232-1

103
03/06/2022

DÚVIDAS?

104

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