Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PROFESSORA: NÚBIA
GRUPO D3 APG – S014 P02
PROBLEMA
OBJETIVOS:
EPIDEMIOLOGIA
FISIOPATOLOGIA
SINAIS E SINTOMAS
Manchas (brancas, avermelhadas, acastanhadas ou amarronzadas) e/ou área (s) da pele com
alteração da sensibilidade térmica (ao calor e frio) e/ou dolorosa (à dor) e/ou tátil (ao tato);
Comprometimento do (s) nervo (s) periférico (s) – geralmente espessamento (engrossamento) –,
associado a alterações sensitivas e/ou motoras e/ou autonômicas;
Áreas com diminuição dos pelos e do suor;
Sensação de formigamento e/ou fisgadas, principalmente em mãos e pés;
Diminuição ou ausência da sensibilidade e/ou da força muscular na face, e/ou nas mãos e/ou
nos pés;
Caroços (nódulos) no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos.
Complicações diretas:
DIAGNÓSTICO
Os casos de hanseníase são diagnosticados por meio do exame físico geral dermatológico
e neurológico para identificar lesões ou áreas de pele com alteração de sensibilidade e/ou
comprometimento de nervos periféricos, com alterações sensitivas e/ou motoras e/ou
autonômicas. Os casos com suspeita de comprometimento neural, sem lesão cutânea (suspeita de
hanseníase neural primária), e aqueles que apresentam área com alteração sensitiva e/ou
autonômica duvidosa e sem lesão cutânea evidente, deverão ser encaminhados para unidades de
saúde de maior complexidade para confirmação diagnóstica.
Recomenda-se que, nessas unidades, tais pacientes sejam submetidos novamente aos
exames dermatológico e neurológico criteriosos, à coleta de material para exames laboratoriais
(baciloscopia ou histopatologia cutânea ou de nervo periférico sensitivo) e a exames
eletrofisiológicos e/ou outros mais complexos, para identificar comprometimento cutâneo ou neural
discreto e realizar diagnóstico diferencial com outras neuropatias periféricas. Em crianças, o
diagnóstico da hanseníase exige avaliação ainda mais criteriosa, diante da dificuldade de aplicação
e interpretação dos testes de sensibilidade.
Casos de hanseníase em crianças podem sinalizar transmissão ativa da doença,
especialmente entre os familiares; por esse motivo, deve-se intensificar a investigação dos
contatos. O diagnóstico de hanseníase deve ser recebido de modo semelhante ao de outras
doenças curáveis. Entretanto, se vier a causar sofrimento psíquico, tanto a quem adoeceu quanto
aos familiares ou pessoas de sua rede social, essa situação requererá uma abordagem apropriada
pela equipe de saúde, para tomadas de decisão que incidam para uma melhor adesão ao
tratamento e enfrentamento aos problemas psicossociais.
Essa atenção qualificada deve ser oferecida desde o diagnóstico, bem como no decorrer
do tratamento da doença e, se necessário, após a alta. A Caderneta de Saúde da Pessoa
Acometida pela Hanseníase é um instrumento para que o paciente acompanhe e registre seu
tratamento e tenha em mãos orientações sobre a doença, direitos e autocuidado. Enquanto uma
ferramenta de registro, ela é muito importante para gestão do cuidado às equipes de saúde,
todavia, é de posse do paciente. A Caderneta deve ser entregue ao paciente no momento do
diagnóstico.
TRATAMENTO
REFERÊNCIAS
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/h/hanseniase