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HANSENÍASE

FISIOTERAPIA
DERMATOFUNCIONAL
HANSENÍASE
 É uma doença crônica, transmissível, de notificação
compulsória.
 Ela tem cura e seu tratamento é ofertado pelo Sistema
Único de Saúde (SUS).

 A investigação dos contatos domiciliares e sociais das


pessoas acometidas pela doença é a principal estratégia
para a interrupção da cadeia de transmissão.

 Esforço conjunto de todos os níveis de governo,


promovendo o conhecimento da hanseníase, alertando
sobre os sinais e sintomas, bem como a prevenção do
estigma e da discriminação contra as pessoas acometidas
pela doença na comunidade.
Boletim epidemiológico
 Entre os anos de 2020 a 2016, o Brasil apresentou
uma redução de 37,7% na taxa de detecção geral de
casos novos, passando de 18,22 em 2010 para 13,23
por 100 mil habitantes em 2019.

 Prevalência masculina e faixa etária 50-59 anos


 Entre 2015 e 2029 foram diagnosticados 20684 casos
em menores de 15 anos.

 Em 10 anos taxa de detecção reduziu de 55,2%,


passando de 5,34 (2010) para 3,44 em 2019.
Caso de hanseníase

Um caso de hanseníase: uma pessoa que


apresenta uma ou mais de uma das seguintes
características e que requer quimioterapia:
 Lesão(ões) de pele com alteração de
sensibilidade
 Acometimento de nervo(s) com espessamento
neural
 Baciloscopia positiva
Aspectos epidemiológicos

 Hanseníase é doença infectocontagiosa


 Evolução lenta
 Manifesta-se, principalmente, por sinais
e sintomas na derme e neurológicos:
 Lesões na pele e nos nervos periféricos,
principalmente região dos olhos, mãos e
pés;
Hanseníase ou Mal de
Hansen
 É doença curável e quanto mais precoce seu
diagnóstico e tratamento, mais rápida a cura.

 Por comprometer nervos periféricos, é


potencialmente incapacitante, podendo evoluir
para deformidades.

 Causa limitações profissionais, na vida social e


problemas psicológicos, além do estigma e
preconceito da doença.
Agente etiológico

 Mycobacterium leprae ou bacilo de


Hansen.
 Parasita intracelular com afinidade por
células cutâneas e nervos periféricos.
 Instala-se no organismo da pessoa
infectada, podendo se multiplicar.
Agente etiológico

 Tempo de multiplicação lento,11–16 dias


 Tem alta infectividade e baixa
patogenicidade, isto é, infecta muitas
pessoas mas só poucas adoecem
 Homem é a principal fonte de infecção
(reservatório) mas há relatos do bacilo
em animais
Modo de transmissão

 Contágio: através de uma pessoa


doente, portadora do bacilo, não tratada,
que o elimina para o meio exterior,
contagiando pessoas susceptíveis.
 Vias aéreas superiores: principal via de
eliminação do infectado e porta de
entrada para o organismo passível de
infecção.
Modo de transmissão

 Aparecimento da doença e suas formas


clínicas dependem da relação
parasita/hospedeiro e podem ocorrer
após longo período de incubação (de 2 a
7 anos).
 Atinge ambos os sexos, de todas as
idades, mais rara em crianças
  incidência em homens
PESSOAS DOENTES

 PAUCIBACILARES (PB): apresentam


resistência ao bacilo; abrigam pouco nº
de bacilos, insuficientes para infectar
pessoas.
 Portanto, PB não constituem fontes de
transmissão ( carga bacilar)
 Podem curar-se espontaneamente
PESSOAS DOENTES

 MULTIBACILARES (MB): não


apresentam resistência ao bacilo que se
multiplica no organismo e é eliminado
para o meio exterior, infectando outras
pessoas.
 Portanto, são fonte de infecção
 Mantém a cadeia epidemiológica da doença
 Pessoa doente que inicia o tratamento
quimioterápico deixa de ser transmissora
da doença
Aspectos clínicos

 Sinais e sintomas dermatológicos e


neurológicos levam à suspeita da doença.

 Alterações neurológicas não diagnosticadas


e tratadas inadequadamente podem causar
incapacidades físicas que evoluem para
deformidades.
Manifestações clínicas
Dependem da resposta imune do hospedeiro ao
bacilo causador da doença.
Resposta é verificada através do teste de
Mitsuda, que não dá o diagnóstico da doença,
apenas avalia a resistência do indivíduo ao
bacilo.
Mitsuda positivo: boa defesa,
Mitsuda negativo: ausência de defesa
Resultado duvidoso: defesa intermediária.
Hanseníase
Indeterminada
 Forma inicial, evolui espontaneamente
para a cura na maioria dos casos e para
as outras formas da doença em cerca de
25% dos casos.
 Geralmente, apenas uma lesão, de cor
mais clara que a pele normal, com
diminuição da sensibilidade.
 Mais comum em crianças.
Hanseníase Indeterminada
(mancha hipocrômica)
Diagnóstico precoce é importante
para controle da doença
Hanseníase Tuberculoide
 forma mais benigna e localizada, ocorre em
pessoas com alta resistência ao bacilo.
 As lesões são poucas (ou única), de limites
bem definidos e um pouco elevados e com
ausência de sensibilidade (dormência).
 Ocorrem alterações nos nervos próximos à
lesão, podendo causar dor, fraqueza e atrofia
muscular.
Placas tuberculódes
Hanseníase Dimorfa
(Boderline)
 forma intermediária que é resultado de
uma imunidade também intermediária.
 Maior nº de lesões, formando manchas
que podem atingir grandes áreas da
pele, envolvendo partes da pele sadia.
 O acometimento dos nervos é mais
extenso.
Hanseníase Dimorfa ou
Multibacilar (MB) Borderline
Hanseníase
Multibacilar (MB)
Hanseníase Virchowiana
(ou lepromatosa)
 a imunidade é nula, bacilo se multiplica muito e
o quadro é mais grave
 anestesia dos pés e mãos que favorecem os
traumatismos e feridas que podem causar
deformidades, atrofia muscular, edema das
pernas e surgimento de lesões nodulares.
 Surge o eritema nodoso hansênico
 Órgãos internos podem ser acometidos pela
doença.
“Facies leonina” forma
lepromatosa
Sinais e sintomas
dermatológicos
 Lesões de pele com diminuição ou
ausência de sensibilidade (característica
diferencial de outras patologias
dermatógicas)
 Localizações preferenciais:
 Face, orelhas, nádegas, braços, pernas e
coxas, além da mucosa nasal e cavidade
oral.
Lesões dermatológicas

Manchas pigmentares ou discrômicas:


 resultam da ausência, diminuição ou
aumento da melanina ou depósito de
outros pigmentos ou substâncias na
pele.
Lesões dermatológicas

Placa:
 Lesão que se estende em superfície por
vários centímetros.
 Pode ser individual ou aglomerado de
placas
Lesões dermatológicas

Infiltração:
 Aumento de espessura e consistência da
pele, com menor evidência dos sulcos,
limites imprecisos e, às vezes, eritema
discreto
 Resulta de infiltrado celular na derme,
com edema e vasodilatação
Lesões dermatológicas

Nódulo:
 Lesão sólida, circunscrita, elevada ou
não, de 1 a 3 cm
 Localiza-se na epiderme, derme e/ou
hipoderme
 Pode ser mais palpável do que visível
Lesões dermatológicas
Mácula hipocrômica em face posterior de braço
Hanseníase paucibacilar. Lesão Única

Lesão eritematosa em placa, bordas papulosas e


bem delimitadas, com tendência a cura central. Em
geral, essas lesões apresentam dormência e
caracterizam a forma Paucibacilar.

Placas eritematosas e infiltradas em face anterior


de antebraço e braço. Hanseníase multiibacilar.
Infiltração e nódulos em pavilhão auricular
esquerdo. Hanseníase multibacilar.

Infiltração difusa com lesões pápulo-nodulares.


Hanseníase multibacilar
Sinais e sintomas
neurológicos
 Além das lesões na pele, a hanseníase
manifesta-se por lesão dos nervos
periféricos
 Quando o acometimento neural não é
tratado pode provocar incapacidades e
deformidades devido a alteração de
sensibilidade nas áreas inervadas pelo n.
acometido
Sinais e sintomas
neurológicos
 Decorrentes de processos inflamatórios
dos n. periféricos (neurites) e podem ser
causados:
 Pela ação do bacilo nos nervos ou
 Pela reação do organismo ao bacilo ou
 Por ambas
Manifestações
neurológicas
 Dor e espessamento dos nervos
periféricos
 Perda da sensibilidade nas áreas
inervadas:
 principalmente olhos, mãos e pés
 Perda de força nos mm inervados:
 Principalmente pálpebras, MMSS e MMII
Manifestações
neurológicas
 Neurite: inicialmente o processo agudo causa
dor intensa e edema.
 sem evidência de comprometimento
funcional
 Neurite passa a ser crônica e evidencia-se:
 perda da sudorese causando ressecamento
da pele
 perda de sensibilidade, dormência e perda
de força muscular, levando a paralisia nas
áreas comprometidas pelo nervo
 Alguns casos podem apresentar
alterações motoras e de sensibilidade
sem sintomas agudos de neurite.
(neurite silenciosa)
 Lesões neurais aparecem em qualquer
forma da doença e nos Estados
Reacionais.
Diagnóstico clínico
 Anamnese: história clínica e epidemiológica
 Avaliação dermatológica: lesões de pele com
alteração de sensibilidade
 Avaliação neurológica: identificar neurites,
incapacidades e deformidades
 Diagnóstico dos estados reacionais
 Diagnóstico diferencial
 Verificação da incapacidade física
Anamnese

 Coleta de dados relacionados aos sinais,


sintomas e vínculos epidemiológicos
 Pessoas com hanseníase queixam-se de
manchas dormentes na pele, dores,
câimbras, parestesia, dormência e
fraqueza nas mão e pés
Avaliação dermatológica

 Identificar lesões de pele próprias da


hanseníase, pesquisando sensibilidade.
 Inspeção de toda superfície corporal,
seguimento por seguimento e nas áreas
mais acometidas
 Pesquisar sensibilidade nas lesões:
térmica, dolorosa, tátil
Pesquisa de sensibilidade da
córnea, com uso de fio dental
Pesquisa da sensibilidade térmica
com tubo de ensaio
Pesquisa da sensibilidade tátil
com algodão seco
Pesquisa de sensibilidade
protetora com uso de caneta esferográfica
Alterações sensitivas na
mão
 Distribuição sensitiva dos três nervos:
 n. ulnar
 n. radial
 n. mediano
Distribuição sensitiva da mão
Conjunto de monofilamentos de
Semmes-Weinstein
Avaliação da sensibilidade
com estesiômetro
 Antes de iniciar o teste, retire os
monofilamentos do tubo e encaixe-os
cuidadosamente no furo lateral do cabo.
Disponha-os em ordem crescente do
mais fino para o mais grosso
estesiômetro
Avaliação da sensibilidade
com estesiômetro
 Segure o cabo do instrumento de modo
que o filamento de nylon fique
perpendicular à superfície da pele, a uma
distância de ± 2 cm. A pressão na pele
deve ser feita até obter a curvatura do
filamento sem permitir que o mesmo
deslize sobre a pele
Teste com estesiômetro
Avaliação da sensibilidade
com estesiômetro
 O teste começa com o monofilamento mais
fino 0,05g (verde). Na ausência de resposta,
utilize o monofilamento 0,2g (azul) e assim
sucessivamente.
 Aplique os filamentos de 0,05g (verde) e 0,2
(azul) 3 vezes em seguida em cada ponto
específico, os demais 1 vez.
 Repita o teste, em caso de dúvida.
 Aplique o teste nos pontos específicos dos
nervos, conforme esquema a seguir:
Registre o teste, colorindo os pontos específicos com a cor
correspondente ao primeiro monofilamento que o paciente sente.
Avaliação neurológica

 Perda da capacidade de suar (anidrose)


 Perda de pelos (alopecia)
 Perda das sensibilidades térmica,
dolorosa e tátil
 Paralisia muscular (Pálpebras, MMSS e
MMII)
 Realizada ao diagnóstico, 6/6 meses e
na alta do tratamento PQP
Inspeção dos olhos

 Perguntar sobre ardor, prurido, vista


embaçada, ressecamento, pálpebras
pesadas, lacrimejamento.
 Inspecionar nódulos, infiltrações,
secreções, hiperemia, ausência de
sobrancelhas (madarose), desabamento
da pálpebra inferior (lagoftalmo),
opacidade córnea.
Úlcera de córnea
Inspeção do nariz

 Congestão nasal, sangramento,


ressecamento
 Condições da pele, da mucosa, do septo
nasal
 Se há perfuração, desabamento da
cartilagem
 úlceras na mucosa
Inspeção dos MMSS

 Comprometimento das mãos


 Questionamentos sobre diminuição de
força, parestesia, dormência
 Ressecamento, calosidades, fissuras,
ferimentos, cicatrizes, atrofias
musculares, reabsorções ósseas (perda
das falanges ou parte delas)
Fissura por ressecamento
Inspeção dos MMII
 Presença de dor, dormência, perda de
força, edema
 Ressecamento, calosidades, fissuras,
ferimentos
 Úlceras, cicatrizes, reabsorções ósseas
 Avaliação da marcha e suas alterações
 Inspeção dos calçados para prevenir
incapacidades
Palpação dos troncos
nervosos periféricos
 Verifica espessamentos para prevenir
lesões neurais e incapacidades
 Examinador sentado de frente para o
paciente e faz palpação com as polpas
digitais do 2º e 3º dedos, deslizando
sobre a superfície óssea, acompanhando
o trajeto do nervo.
 Cuidado: Nervos inflamados sensíveis ou
com dor, palpação suave
Palpação do nervo ulnar
Local: ao nível do cotovelo na goteira epitrocleana
Palpação do nervo radial
Local de palpação: ao nível do braço, dois dedos atrás da inserção do
deltóide
Palpação do nervo mediano
Palpação do nervo fibular
Palpação do nervo tibial posterior
Avaliação da força
muscular
 Objetiva verificar o comprometimento
funcional dos mm inervados pelos nervos
acometidos
 Evidenciado pela diminuição ou perda da
força muscular
Nervo Radial – teste de força
muscular

Movimento: Extensão do Punho


•Apoiar o antebraço com uma das
mãos.

•Solicitar ao paciente estender o punho


o máximo possível.

•O avaliador aplica resistência sobre o


dorso da mão, no sentido contrário ao
movimento feito pelo paciente
Nervo ulnar – teste de força
muscular

• Palma da mão do paciente apoiada


sobre a mão do avaliador;

• Solicitar ao paciente que abra


(afaste) o 5° dedo o máximo possível;

• O avaliador aplica resistência na


falange proximal do 5° dedo, no
sentido contrário ao movimento feito
pelo paciente
Nervo mediano: teste de força
muscular
Abdução do polegar
• Dorso da mão do paciente
apoiada sobre a mão do
avaliador;

• Solicitar ao paciente que


levante o polegar mantendo-o
elevado na direção do 3° dedo;

• O avaliador aplica resistência


na falange proximal do polegar,
no sentido para frente e para
baixo
Prova da força muscular do 1º Prova da força muscular do
interósseo dorsal abdutor do 5º dedo

Prova da força muscular do abdutor Prova da força muscular dos extensores


curto do polegar do carpo
Prova da força muscular do Prova da força muscular
Prova da força do extensor longo dos
muscular do tibial anterior extensor longo do hálux
dedos

Prova da força muscular dos fibulares


Avaliação da ADM

 Mobilidade articular ativa e passiva das


articulações dos dedos das mãos e dos
pés
 Comprometimento manifestado por
deformidades em garras e articulações
anquilosadas
Atrofias das regiões hipotenar e tenar
(n. ulnar)
Atrofia de região hipotenar com alteração da sensibilidade e
diminuição de força muscular no 5º dedo de mão E.
(Comprometimento de nervo ulnar)
Atrofia do 1º interósseo
(n. ulnar)
Garra ulnar-mediana
Pé eqüino
(n. fibular comum)
Garra de artelho
(n. tibial posterior)
Diagnóstico diferencial
 Principal diferença em relação a doenças
dermatológicas é que lesões hansenianas
sempre apresentam alteração de sensibilidade
 As demais doenças de pele não apresentam
esta alteração
 Diferenciar lesões neurológicas de: síndrome
do túnel do carpo, parestesia, neuropatia
diabética, LER.
Classificação operacional para fins
de tratamento quimioterápico

Paucibacilares (PB):
 casos com até 5 lesões de pele

Multibacilares (MB):
 casos com mais de 5 lesões de pele
Tratamento

 PQT: poliquimioterapia
 Acompanhamento na UNIDADE BÁSICA
DE SAÚDE
 Vistoria periódica pela equipe de saúde
 PQT administrada através do esquema-
padrão conforme classificação em PB ou
MB;
Tratamento

 Duração da PQT:
 6 doses mensais supervisionadas em até
9 meses para PB
 12 doses mensais em até 18 meses para
MB.
 Medicamentos: rifampicina, clofazimina e
dapsona
Intercorrência pós-alta
 Recidiva = aquele caso que completou
com êxito o tratamento e, após curado,
eventualmente desenvolveu novos sinais
e sintomas da doença.
 Reinicia a PQT.
 É diferente do quadro de estado
reacional.
 Neste caso a pessoa recebe tratamento
anti-reacional, sem reiniciar a PQT.
Reações Hansênicas
 São reações do sistema imunológico do
doente ao Mycobacterium leprae
 São processos inflamatórios agudos e
subagudos.
 Acometem tanto os PB como os MB
 Ocorrem nos primeiros meses do
tratamento quimioterápico, mas podem
ocorrer antes ou após a cura do
paciente.
Estados reacionais

Reação reversa (reação tipo 1)


 Quadro clínico de lesões dermatológicas
(manchas ou placas), infiltração,
alterações de cor e edema nas lesões
antigas, espessamento dos nervos e dor
Mão reacional
Estados reacionais
 Reação tipo 2
 Quadro clínico de Eritema Nodoso
Hansênico (ENH)
 Caracterizado por nódulos vermelhos e
dolorosos, febre, dores articulares, dor e
espessamento dos nervos e mal-estar
generalizado
 Lesões antigas sem alterações
Reação tipo 1
Reação tipo 2
Prevenção e tratamento
das incapacidades físicas
 Não devem ser dissociadas da PQT
 Ações simples de prevenção e tratamento
de incapacidades físicas por técnicas
simples são executadas na UBS por
pessoal devidamente treinado
 Cuidados complexos: unidades de
referência com fisioterapeuta, terapeutas
ocupacionais e outros profissionais
capacitados
ALTA DA HANSENÍASE
Considera-se uma pessoa de alta, por cura, aquela
que completa o esquema de tratamento PQT
nos seguintes prazos:
 esquema paucibacilar (PB): 6 doses mensais
supervisionadas de rifampicina, em até 9 meses;
mais a sulfona auto-administrada;
 esquema multibacilar (MB): 12 doses mensais
supervisionadas de rifampicina, em até 18
meses, mais a sulfona auto-administrada e a
clofazimina auto-administrada e supervisionada.

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